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História I'll Always Love You, My Hybrid - 14


Escrita por: babyjaee e narikimm

Notas do Autor


Oi!
Esse capítulo e possivelmente os dois próximos, serão escritos em primeira pessoa para melhor entendimento.

Tenham uma boa leitura. <3

Capítulo 14 - 14


Fanfic / Fanfiction I'll Always Love You, My Hybrid - 14

✖️

Estou certo de que preciso aprender a controlar minhas habilidades, não posso mais agir pela emoção, mas sim, pela razão. Também tenho convicção de que isso não será fácil. As conversas que tive com Jin - que não foram poucas. -, tiveram grande influência e graças a isso consigo distinguir as coisas, não agindo mais por impulsão. As aparições de Clark também me ajudaram nesses quesitos, me fizeram cair na real. 

Quando pensamos estar sozinhos, nossas paredes criam ouvidos e usam nossos segredos contra nós... 

Pequei por essas mesmas paredes, e é por isso que estou aqui, sentado na parte mais silenciosa do vasto terreno , - três dias depois da ida de Hoseok. - tentando controlar minhas emoções. Jin disse que seria melhor praticar à distância para não causar maiores estragos na casa, caso algum deslize aconteça. Aproveito está semana, em que me parece estar em paz, mas pelo o que Taehyung disse: "Sempre que há uma paz acolhedora, uma guerra devastadora há de vir." Então aproveitarei enquanto tudo ainda é paz.

Uma alta música chama minha atenção, sei que não está próxima, mas posso escutá-la com clareza e quando menos percebo já estou caminhando em direção a este som. Era mágico, aquilo me chamava de tal forma, me fazia sentir o sangue correndo por minhas veias e a cada batida do meu coração que ia acelerando, assim como meus passos em direção àquela floresta,  a mesma que - por uma crise - acabei colocando fogo. 

Uma mulher, com curvas bem torneadas,  dançava no meio de toda aquelas folhas - algumas queimadas pelo fogo e outras que caíram pela estação - de maneira bela, ela deixava seu corpo ser guiado pela música e também pelo vento, ao que parecia. Mas, em um instante, seus olhos vem até mim e a mesma me chama sorrindo. 

- Aproxime-se, Jeon Jungkook. - Em nenhum instante parava de sorrir e eu nem ao menos pensei na hora de ir até ela. - Não se preocupe, eu sei do que você precisa e posso ajudá-lo.

- Como pode dançar com tanta leveza? Seu corpo apenas parecia seguir passos criados pela natureza. - Eu estava maravilhado com tudo aquilo. Gostaria de realmente dançar como ela.

- Gostaria de aprender, não?  - Apenas assenti com a cabeça e instantaneamente a música cessou.

Em passos rápidos, seus braços estavam em meu pescoço, começamos a dançar,  sem música alguma. Cheguei até questioná-la, mas  pediu para que eu respeitasse a natureza e mantê-se o equilíbrio em meu corpo. A música só iria tocar quando eu fizesse isso. Eu tentei, sinceramente, eu tentei não me achar um idiota por estar dançando com uma desconhecida no meio de uma floresta e sem música, mas foi impossível. A mesma me empurrou, me fuzilando com os olhos e se afastando de mim.

- Se acha um idiota por ter de respeitar a natureza, Jeon Jungkook?  - Seu tom havia alterado, estava realmente nervosa.

 
- Como sabe o que penso? Como sabe o meu nome? - Meu tom acaba por se alterar também. 

- Como quer evoluir no que se transformou se não pode nem mesmo controlar o que sente, não pode controlar o seu corpo? - Suas mãos foram para trás de sua longa saia e a mesma se virou.  - Anjos não agem assim, Jungkook.  Se não mudar seu temperamento Kim Taehyung estará em risco. 

- C-Como? V-Você? - Eu era incapaz de assimilar tudo aquilo. Ela sabia tudo sobre mim, sem eu ao menos dizer nada. - Você pode me ajudar, certo? Me ajude! - Me rendi, não posso deixar que nada aconteça com Taehyung. Eu prometi isso a mim mesmo. 

Mesmo de costas, um sorriso surgir em seus lábios. Eu não tenho mais noção alguma do que estou fazendo, eu apenas quero proteger a Taehyung, aos meus amigos e se possível até mesmo o meu irmão, sei que parece loucura, mas eu preciso. Como mágica, uma casa apareceu e incrivelmente nossas roupas mudaram.  Eu vestia algo que simulava ser um kimono, assim como a mulher.

- Eu ainda não sei como se chama ou como devo trata-la. - Disse um pouco inseguro. - A mulher ordenou que eu sentasse e disse que seu nome era "Yumi".  Ela se posicionou a minha frente e logo mais uma criança surge, se aproximando dela. Era uma menininha, fofa.


- Eu irei te ajudar a explorar suas capacidades.  Colocar fogo em uma floresta não é tudo.  - Disse e pude sentir o tom áspero e irônico da mesma.  - Assim como nossos pais nos ensinam, anjos curam, protegem, ajudam uma pessoa.

Mas o seu tempo de vida é curto...  Já havia ouvido isso antes, em algum lugar que não me lembro bem.

- Exatamente. Eles não são fortes o suficientes para se curarem, então não se faça do "Valentão".  - Fez aspas com os dedos. - Vamos, cure a criança. 

- Ela não está machucada. - Yumi estalou os dedo e rapidamente chamas aparecem nas roupas da criança, a colocando em desespero. E a mim também, eu nunca tinha feito isso.

- Não sabe como fazer, certo?  - O fogo desapareceu.  - Se concentre e toque a criança,  não se desespere.

Logo chamas tomaram conta da minha íris, que encarava a criança com suas roupas sendo carbonizadas aos poucos. Fechei os olhos com força, no meio de toda aquela escuridão uma alta voz dizia "Jungkook socorro, você precisa me salvar", eu não sabia de onde vinha exatamente, mas ela clamava como se eu fosse sua última saída. Eu preciso encontrá-la. 

Sinto as veias dos meus braços pulsarem, provavelmente estariam aparentes agora. A Voz de Yumi soa em meus ouvidos dizendo para tocar a criança e isso eu fiz, a toquei. Mas não ouvi seu suspiro de alívio e sim um grito repugnante:

- Abra os olhos. - Disse fria.  Assim que abri a meninha, já não respirava e todo o seu rosto estava marcado pela possível fumaça da chama. Apesar d'eu não ver nenhuma. - Você a matou. 

- EU A MATEI?  EU TOQUEI NELA COMO ME DISSE. MESMO SE ISSO FOSSE ACONTECER, POR QUE VOCÊ NÃO SALVOU ELA?  - Lágrimas rolaram, meu coração estava em um aperto só.

- É por isso que não a salvou. - Disse andando em círculos. - Você não agiu pela razão de que você fazer, você agiu porque se sentiu desesperado ao ouviu a voz da criança pedindo por socorro em sua cabeça. Mas não se preocupe, aquela era eu. Preocupe-se com os testes que virão.

Ela estava certa, passei por testes bem piores que aquele.  Eu nunca havia tido meus pensamentos invadidos, mas ela conseguiu isso. Me colocou em pesadelos terríveis, onde toda a situação dependia de mim. O mais estranho de tudo isso era que acordava em casa, deitado na cama ao lado de Taehyung. Eu fiquei dias fora, e não notaram a falta da minha presença em nenhum deles. Fora tudo sonhos.

- Tae! Tae!  - Kyung Mi surge no quarto totalmente desesperada. O loiro acorda em um pulo perguntando a mesma o que aconteceu, assim como eu.  - Hoseok, Tae!

- O que aconteceu? - TaeTae perguntava já preocupado. Afinal, Hoseok era considerado um irmão por ele.

- Ele invadiu meu sonho e disse que eu deveria buscar Jung Hae Suk, protegendo ele com a minha vida. - Eu e Taehyung nos entreolhamos rapidamente. - E me mostrou o que aconteceria se eu não fizesse isso rápido. 

- E o que aconte...  - Fui interrompido por Taehyung que encarava o chão.

- Eles estariam mortos. - Ouvir aquilo fez todos os meus pelos se ouriçarem.

Nós combinamos que de manhã buscaríamos o bebê e cuidaríamos dele, zelando para que ninguém mais soubesse de sua existência. Não, por enquanto... Ao fim da tarde, teria meus treinos com Yumi. Posso afirmar que estou muito melhor do que antes, e agora consigo usufruir dos meus poderes por um tempo maior sem me causar desmaios. 

Felizmente tudo dava certo, Jung Hae Suk já estava conosco, atingi os níveis que gostaria em meus treinamentos e perguntei a Taehyung, que me abraçava, sobre o conhecimento de alguma Yumi pelas redondezas e o mesmo negou, dizendo que nunca ouve nenhuma Yumi e muito menos alguma casa na floresta. 

Então Yumi seria enviada apenas para mim? Para que eu aprendesse a lidar comigo mesmo? O loiro indagou o motivo da pergunta e eu apenas disse que eram boatos, nada além de coisas que havia ouvido e gostaria de saber se eram verídicos. Ele assentiu, não quis mais tocar no assunto. Apenas distribuía vários beijos e leves chupões sobre o meu pescoço.

- Taehyung!  - Yoongi invade a sala, um tanto quanto nervoso - venha rápido, por favor. - O loiro assentiu se separando de mim. Pelo tom de Yoongi parecia ser algo muito sério, caso contrário o moreno nunca falaria de tal forma.

- Jungkook, vamos.  - Taehyung reapareceu na mesma expressão de Yoongi.

- O que aconteceu?  - Perguntei me levantando.

- Precisamos partir rapidamente senão quisermos outro incidente na frente da nossa casa. - Pegou as chaves do carro e Yoongi acompanhando de Jimin o seguiram, fiz o mesmo.  - Eu disse que uma paz acolhedora sempre é seguida de uma guerra devastadora.


Notas Finais


Que as tretas comecem...

Imaginem no que Hosoek está metido. Não acham que ele poderiam vir avisar ao invés de fazer Kyung Mi sonhar com isso? Hauhauhaua.

UM BEIJO!
~isausquina.


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