1. Spirit Fanfics >
  2. I'll hold your hand II >
  3. Então vou embora

História I'll hold your hand II - Então vou embora


Escrita por: LeeDidi

Notas do Autor


Pode voltar tão rápido, produção?! Quero aproveitar essas notas aqui pra mais uma vez mandar os parabéns pra minha eonnie <3 eu te sarango demais <3
~Tenham uma boa leitura

Capítulo 13 - Então vou embora


[…]

Todos os presentes foram abertos, bem recebidos e guardados. KiBum já não estava mais ali, DongHae ainda estava na sala, jogando videogame com o amigo e TaeMin estava ali com ele. O ruivo sorria reconfortante, acariciando os fios negros do filho que tinha a cabeça deitada em seu colo e que acariciava o próprio volume da barriga, JiMin não deixava de se mostrar presente, se remexendo e chutando. 
–Joon, tio Key trouxe coisas muito bonitas. Você gostou?–
–E muito brilhantes também.– Riu.–Gostei.–
–Agora temos de nos preocupar com as fraldas e outras coisas. Foi uma ajuda e tanto.–
–Foi..e essas roupas são todas de marca.. Fiquei um pouco desconfortável com isso, deve ter sido caro..–
–É.. Mas você sabe como KiBum é. E ele tem os contatos dele, deve ter conseguido um bom desconto.–
–Vou comprar algo pra ele depois..–
TaeMin assentiu. 

A porta do quarto foi aberta, levando a atenção dos dois para ela. Era JongHyun, que certamente tinha acabado de chegar do trabalho. 
–Cheguei.– O moreno se aproximou de TaeMin e se curvou de leve para lhe selar os lábios rapidamente, em seguida beijou a testa do filho e depois lhe beijou a barriga coberta pela camiseta.–Como passaram o dia?–
–Bem. Appa, tio Key trouxe mil coisas para JiMinnie.– 
–Ah é? Eu também trouxe algo para minha neta.– JongHyun abriu a pasta de couro que trazia consigo e tirou uma embalagem pequena.
TaeJoon a abriu e riu ao ler a estampa do babador. “Sou do vovô.”
–Que egocêntrico.– Taemin murmurou alto o suficiente para que ele ouvisse. 
–Appa, gomawo.– TaeJoon se levantou e abraçou o pescoço do pai. Jonghyun se surpreendeu com aquela ação, mas logo envolveu as costas do filho, sorrindo interna e externamente. 
–Não há de quê. Vocês querem sair pra comer? Está ficando tarde.–
Os outros dois assentiram.

TaeMin foi para a sala, onde os outros garotos estavam. 
–Filho, vamos sair pra jantar. Quer ir também, Jin?– Direcionou-se ao amigo de DongHae. 
–Não quero incomodar, senhor Lee.–
–Imagina, não é incomodo algum. Venha conosco, vamos comer hambúrguer.– Encolheu os olhos. 
–Então eu vou aceitar.– Devolveu o sorriso.

[…]

Chegaram à lanchonete e todos se sentaram numa mesa comprida; JongHyun ao lado de TaeMin, JinYoung na ponta e os gêmeos de frente para os pais. Logo fizeram os pedidos. 
–Ouvi dizer que quem senta na ponta paga a conta.– JongHyun soou divertido, dirigindo-se à JinYoung. 
–Então acho que vamos todos lavar pratos, senhor Kim.– O garoto respondeu no mesmo bom humor, arrancando um riso de todos. 
–Você é divertido, Jin.– O moreno completou. 
Pouco depois, estavam conversando entre eles e levaram a atenção ao jogo que passava na televisão. TaeJoon desviou sua atenção à entrada do estabelecimento, sentindo sua garganta fechar. BaekHyun estava ali. BaekHyun estava com o cabelo bem curto, usava algumas correntes no pescoço e uma regata vermelha que exibia uma grande tatuagem que tinha no braço esquerdo e que não estava lá antes. BaekHyun continuava lindo. 
TaeJoon sentiu um chute em sua perna, que o fez sair dos devaneios. Olhou para o lado e DongHae o encarava já tendo notado o que estava acontecendo. 
–Mano, aquilo foi falta, não foi? Esse juiz está roubando.– “Pare de olhar para ele.” Foi o que quis dizer realmente. 
–Foi..– Hesitou.–Preciso ir ao banheiro.– TaeJoon ameaçou se levantar e outra vez recebeu um chute do irmão. Seu semblante era de reprovação, ficou claro quando balançou a cabeça em negativa. 
–Eu disse que vou ao banheiro!– Murmurou ríspido. 
–Não, os lanches chegaram.– Rebateu, indicando a garçonete que trazia duas bandejas.
–Aish.– TaeJoon bufou e se ajeitou no lugar, sabia que DongHae não o deixaria em paz. BaekHyun infelizmente não tinha-o visto, não ainda. 

Uma vez a cada cinco segundos, TaeJoon levava os olhos em direção à BaekHyun, que estava com alguns amigos que o moreninho não conhecia. Ele ria largo a cada vez que falavam entre eles e TaeJoon só queria saber o que será que era tão engraçado. Bufou de raiva ao ver a garçonete ir à mesa deles e ser fitada por BaekHyun ao voltar ao balcão, ele a secou sem um pingo de remorso. 
DongHae o cutucou na cintura e balançou a cabeça em negativa, sem dizer nada. Nem precisava.


[…]


–Moça, a conta, por favor.– JongHyun ditou estendendo o braço. 
–Senhor Kim, eu vou pagar a minha parte.– JinYoung disse já tirando a carteira do bolso. 
–Tsh, deixa de história, Jin.– 
–É sério, senhor Kim.– Disse franzindo o cenho levemente. 
–Meu bem, não adianta nem insistir.– TaeMin interrompeu.–Você é nosso convidado.–
–Mas eu..–JinYoung se calou ao ouvir a máquina do cartão emitir o recibo e torceu o nariz. Ainda assim estava grato.

Enquanto deixavam o lugar, TaeJoon não tirou os olhos de BaekHyun, exceto quando o mais velho notou sua presença ali, não podendo evitar que seus olhos saltassem ao se encontrarem, fazendo o moreninho apertar o passo para fora dali.


–Obrigado por tudo, senhor Kim e senhor Lee.– JinYoung fez uma reverência.
–Ainda vamos te deixar em casa, Jin.– JongHyun disse pegando as chaves do carro. 
–Não precisa, mesmo. Vocês já fizeram muito por mim, eu moro há uma quadra daqui, vou andando.–
–Ah..então você é quem sabe, apareça mais vezes.– JongHyun sorriu e estendeu-lhe a mão, sendo correspondido rapidamente. Todos se despediram do garoto e logo JinYoung sumiu da vista deles. 
Pela ultima vez, TaeJoon olhou para trás, mas BaekHyun não foi atrás dele.

TaeJoon olhava o lado de fora, através da janela do carro. Ainda pensava em BaekHyun, ainda se lembrava que Baek não fora atrás dele. Todos seguiam em silêncio, até JongHyun quebrá-lo. 
–Sabe, Joon. É com gente como o Jin que você devia sair.– Olhou o filho pelo retrovisor. TaeJoon olhava para o lado de fora e parecia ter a cabeça bem longe dali. 
–Legal, appa.–
–O que é legal?–
–Sei lá..o que você disse.–
–E você ouviu o que eu disse?–
–Não.–
–Disse que você deveria sair mais com gente como o Jin.–
–Quer que eu saia com o Jin?–
–Não disse que tem que ser com o Jin. Que cara é essa?–
–Nada, estou cansado.– Encostou-se no banco e fechou os olhos. 

JongHyun e TaeMin se olharam rapidamente e o ruivo deu de ombros, afinal, não sabia o que se passava.


~dia seguinte, 16:00

TaeJoon estava sozinho em casa, jogado no sofá, como nos outros dias. DongHae ainda não tinha voltado e o mesmo sobre JongHyun e Taemin, o umma ainda demoraria mais para chegar, já que teria de ir ao mercado depois do trabalho. 

O interfone tocou na cozinha, fazendo-o grunhir chateado por ter de levantar. 
“–Yeoboseyo?–”
“–Portaria, tem um garoto aqui querendo subir.–”
“–Que garoto?–”
“–Byun BaekHyun. Posso liberar?–”
Outra vez TaeJoon sentiu sua garganta se apertar e seu coração se acelerou tanto que quase se podia ouví-lo batendo. 
“–Q-quem?–”
“–Byun BaekHyun.–”

Qual era a probabilidade de um outro Byun BaekHyun estar na portaria e por um acaso ter falado o número do apartamento errado? TaeJoon respirou fundo tentando se conter. 
“–P-pode deixar ele subir.–” Kami Sama! Eu deixei ele subir?! Por que eu deixei ele subir?! 

TaeJoon começava a ficar aflito e a andar de um lado para o outro pela cozinha, quase arrancando os próprios cabelos. 
Pensou em esperar em frente a porta, já que agora ele estava subindo. 

TaeJoon estava encostado junto à porta, a qual abriu rapidamente, logo que ouviu o som do elevador. 
Era mesmo BaekHyun, o mesmo BaekHyun que sumiu há meses e que deixou de atender as ligações. 
–TaeJoon..– A voz também era a mesma, macia e melodiosa. A mesma voz que saía dos lábios carnudos que fizeram seu peito apertar. 
–B-baekHyun..– TaeJoon tentava não olhar diretamente nos olhos alheios, sequer sabia distinguir a mistura de tudo o que estava a sentir naquele momento. 
–Está sozinho?–
–Estou. Por quê?– E tudo piorou quando Baek foi se aproximando cada vez mais, limitando o espaço do outro até fazê-lo encostar-se na porta fechada.–O que está fazendo?– Colocou as mãos em frente ao peito. 
–Sabe, depois de te ver ontem, senti uma vontade sedenta de te agarrar..tive de vir aqui.– Baek se aproximava cada vez mais, até parar os lábios entreabertos à pouquíssimos centímetros dos trêmulos lábios alheios. 
–Para com isso.– Murmurou se encolhendo.
–Ah…– Sorriu de canto, provocante.–Vai dizer que você não quer? Eu sei que você quer. Me pediu pra voltar inúmeras vezes, acha que não li suas mensagens?–
–Por que você me deixou sozinho?– TaeJoon ergueu os olhos, estes brilhavam, graças às lágrimas que começavam a transbordar. 
–O que acha de pular essa conversa fiada?– BaekHyun prensou TaeJoon contra a porta do apartamento e tomou-lhe os punhos, segurando-os na altura da cabeça alheia e em seguida, afundou-se nos lábios carnudos e rosados como os de TaeMin, tomando uma passagem que não queria ser cedida, mas logo TaeJoon se rendeu ao sentir o gosto de saudade que vinha da boca do mais velho.

Aos poucos BaekHyun soltou os pulsos que caíram pesados e foram até sua nuca, onde pousaram. As respirações começaram a pesar e o mais alto passou a descer os beijos pelo pescoço alheio, levando as mãos à parte posterior das coxas roliças do moreninho, apertando-as. 
–Hyung..– Grunhiu sôfrego.–Para.– TaeJoon pediu, mas BaekHyun pareceu não ouvir, já que continuou a descer os beijos e a apertar-lhe as coxas e então o menor se viu obrigado a juntar alguma força para empurrá-lo. Não podia se esquecer de JiMin.–BaekHyun, para!–
–Qual é o problema?!– Disse áspero. 
–Não posso.–
–Não pode por quê?– Suspirou pesado.
–Tive complicações, minha placenta está baixa.– TaeJoon respondeu soando preocupado. 
–Então vou embora.– BaekHyun se afastou e se virou na direção do elevador, apertando o botão, mas parou no lugar ao sentir seu braço ser segurado. 
–Não! Fica!–
–Então pare de inventar desculpas pra não transar comigo.–
–Eu já disse que não posso! Não acredito que disse isso pra mim.– Outra vez sentiu os olhos se encherem de lágrimas e não só se encheram, como transbordaram e escorreram no rosto um tanto bochechudo. 

As portas do elevador se abriram e BaekHyun se desvencilhou das mãos que ainda tentavam segurá-lo. 
–Por favor…– Pediu outra vez. 
–Sabe, TaeJoon. Eu vim aqui hoje pra tentar fazer as pazes com você, mas você estragou tudo. Eu cansei.– BaekHyun entrou no elevador e logo as portas deste se fecharam. TaeJoon encostou as costas na porta do apartamento e deslizou até se sentar no chão frio, abraçando os joelhos e se permitindo libertar um primeiro fungado, pesado e audível.


~

JongHyun passou para buscar DongHae e os dois foram para casa. No saguão, JongHyun imediatamente notou a presença infeliz de um garoto que vinha de cabeça baixa e em passos largos, tendo a impressão de conhecê-lo de algum lugar, até que se tocou de quem se tratava. 
–O que veio fazer aqui?– Segurou-lhe o ombro. 
–Já estou indo embora.–
–Quem deixou você entrar? Você estava lá em cima?– JongHyun começava a perder a calma.
–TaeJoon me deixou entrar.–
–O que você quer com meu filho? Já não lhe fez mal o bastante?!–
–Como eu já disse, estou indo embora.–
–Me responda.– JongHyun tinha o olhar fixo e de desdém, sentia nojo por ver BaekHyun dar as caras depois de tanto tempo e ir saindo sem dar explicações. 
–Por quê não pergunta à ele? Eu não parecia estar fazendo mal enquanto ele gritava. “Ah, hyung, me come de quatro."– Forçou um gemido.–"Mais forte”.–

Aquilo foi a gota d'água. Jonghyun não pôde se conter e quando se deu conta, já tinha avançado no garoto, levando o punho cheio contra seu rosto, fazendo-o ir direto ao chão. 

BaekHyun chacoalhou a cabeça, ainda desnorteado pelo soco que levara em cheio e teve a visão de DongHae segurando o pai, enquanto gritava para que ele fosse embora e o porteiro do prédio veio correndo para ajudá-lo a se levantar. Enquanto deixava o lugar, BaekHyun apenas ouvia JongHyun gritando que nunca mais queria ver a cara dele outra vez, nem pintado de ouro, seguido de palavrões do mais baixo nível.


~


–PAI, SE CONTROLA!–
–ME LARGA!– JongHyun gritava furioso, mesmo assim, DongHae não o soltava, ou ele acabaria por matar BaekHyun. 
–Pai, ele já foi!–
–Senhor Kang, escute o que estou dizendo.– Direcionou-se ao porteiro.–Se esse moleque aparecer aqui outra vez, pode chamar a polícia. Ele não está autorizado a subir por ninguém! Ninguém!–
–Sim, senhor, senhor Kim.–


[…]

Pouco depois, os dois tomaram o elevador e subiram, deparando-se com TaeJoon sentado no chão do corredor, soluçando em meio aos fungados. 
–Joon!– JongHyun caiu de joelhos em frente ao filho e lhe segurou o rosto.–Ele fez alguma coisa com você?!–
TaeJoon não respondeu com palavras, apenas balançou a cabeça em negativa e sentiu o corpo ser puxado pelo appa, abraçando-o com força.
–Tem certeza?–
–Nae.– Fungou. 

DongHae estava imóvel, sua ficha estava começando a cair só agora. De que BaekHyun estivera mesmo ali e de que o irmão voltara a ficar aos prantos. 
–Vai ficar tudo bem, ele já foi embora.–


Notas Finais


Eis o que temos por hoje!! Espero que estejam gostando. #FalemComigo. vocês já devem me conhecer bem o suficiente para saberem que sou carente de comentários, prometo que não vai cair o dedo T-T
Obgd por ler até aqui, até o próximo e ~Bjs de luz


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...