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História I'll hold your hand II - Aquele idiota!


Escrita por: LeeDidi

Notas do Autor


Voltay !! <3
Tenham uma boa leitura

Capítulo 5 - Aquele idiota!


Fanfic / Fanfiction I'll hold your hand II - Aquele idiota!

~Dia seguinte.

–Por que não atendeu o celular ontem?– TaeJoon encarava BaekHyun ainda esperando uma resposta e ficou irritado quando o mais velho revirou os olhos. 
–Eu não estava muito legal pra conversar.–
–Podia pelo menos ter falado alguma coisa, eu fiquei preocupado.–
–Tu se preocupa demais, TaeJoon.–
–Deve ter alguma razão, não é?–
–Aish.. tá bom, tá bom. Se já acabou, estou com dor de cabeça.– BaekHyun deitou a cabeça sob os braços e o mais novo continuou a encará-lo, até que ouviu ShinWoo chamar por ele para que voltasse ao próprio lugar. TaeJoon ficava realmente aborrecido por BaekHyun se manter alheio, fazia ele se sentir como se não fosse nada. 

–Por que essa tromba logo cedo? Se você ficar assim o tempo todo, meu sobrinho será uma criança muito bravinha.–
–Yah, fala baixo, não quero que as pessoas saibam. BaekHyun está estranho..–
–Ele deve estar estressado também, logo ele melhora.– ShinWoo sorriu simples na tentativa de confortar o amigo, não pareceu funcionar.

Ao fim da aula, BaekHyun andou em direção à carteira do menor, este terminava de arrumar os materiais. 
–TaeJoonie.. hoje e amanhã eu tenho treino, então não vou pra casa.–
–E?– TaeJoon o encarou seco.
–E eu estou avisando…não tenho como te levar pra casa comigo.–
–Não posso mais ir com você, é da escola pra casa, eu estou de castigo. Eu te falei isso, mas parece que você nem ouviu.–
–Ah.. é verdade..–Apertou o cenho.–Desculpa, minha cabeça tá cheia.–
–DongHae já deve estar me esperando, tchau.– TaeJoon se levantou e ia saindo, se não fosse impedido por Baek. 
–Não vou te levar comigo hoje nem amanhã, não ganho nem um beijo?–
–Não sei se você está merecendo.– O menor cruzou os braços e torceu o nariz, mas acabou cedendo à vontade do namorado.

[…]

~Dois dias depois.

“Tae, quer sair comigo? Faz dois dias que a gente não se vê fora da escola.”
“Quero, onde vamos?”
“Não sei.. vamos dar uma volta por aí.”
“Tá, vou me arrumar e a gente se encontra.”
“Quando estiver pronto, me avisa.”
“Nae, hyung.”

–Onde você está indo?– TaeJoon parou junto à porta antes de sair. JongHyun o encarava como um cão de guarda. É verdade, TaeJoon havia ficado tão feliz com a mensagem de BaekHyun que até se esquecera que estava de castigo e para seu azar, JongHyun e TaeMin estavam assistindo televisão na sala, bem naquela hora. 
–Eu vou ver o Baekkie.– Encolheu os ombros e forçou um sorriso. 
–Você não devia estar estudando? Falta só um mês pra acabarem as aulas.–
–Eu sei, eu vou rapidinho.–
–Não vai não, eu não deixei.–
–Mas…–
–Você não vai à lugar algum, está de castigo. Se insistir eu ligo na portaria e quero ver você sair.–
–Appa!–
–Não vai.– JongHyun ditou firme.
–Umma!– O menor fez um bico enorme e olhou para TaeMin, que sabia que seria muito pior se contrariasse JongHyun. 
–Seu pai falou não.–
–AISH!–
–Pra você não dizer que estou sendo muito mau, o máximo que pode acontecer é ele vir aqui. Aproveito e tenho uma conversa séria com ele.–
–Conversar o quê?–
–Sobre como as coisas vão funcionar agora.–

TaeJoon pegou o celular e colocou próximo ao ouvido.
“–Oi, adivinha, eu não posso sair…porquê meu pai está com frescura…você pode vir?…Você não cansa disso não? Lembra do que meu tio falou…Tá, vou ficar esperando lá embaixo…tchau.–”

–Você vai ficar esperando aqui em cima.–
–Mas eu falei que ia esperar lá embaixo.–
–Você me ouviu dizer “Poxa, TaeJoon, espera ele chegar lá no saguão”? Não, tu falou porque quis. Tá me achando com cara de idiota? Vai ficar aqui em cima. Quando ele chegar, o porteiro interfona.–
–Pai!!–
–Não tem pai, nem mãe, nem vô, nem tio, nem irmão, nem nada. Você nem tinha que ver esse moleque, já se vêem na escola todo dia.–
–Mas como a gente vai namorar na escola?–
–Isso não é problema meu, não é pra namorar mesmo, vai pro seu quarto.–
–AAISH.– TaeJoon bateu o pé e andou pisando pesado até o próprio quarto.

–Dino.. não acha que está pegando pesado demais com ele? Deixa ele passar algum tempo com o garoto, é importante.– TaeMin acariciou o maxilar alheio, que estava trincado, comprimindo um beiço gigantesco do pai enciumado. 
–Nem começa, TaeMin. Tu sabe que eu não estou de acordo com isso.–
–Poxa, Dino…–
–TaeMin, estou falando serio. Isso não é um assunto que vamos discutir. Não aprovo e acabou.–
–Você bem que podia dar uma chance ao garoto, jagiya.–
–Você bem que podia me deixar assistir televisão, quero ver sobre a greve do banco.–
–Então assiste sua televisão, o banco está de greve e agora eu também estou.–
Taemin cruzou os braços e voltou-se para a televisão, fingindo não ver que JongHyun o encarava pasmo. 
–Você é impossível, Taemin. Pior que criança.–
–Se eu sou criança, não sei o que você é.–
–Sou um pai que se preocupa com o filho.–
–Tá mais pra um dinossauro egoísta, você não era assim.–
–E como eu era?–
–Você era mais cheio de amor e simpatia. E não esquece que você deixava meu pai louco quando me beijava na frente dele.–
–Esse garoto que não ouse beijar meu filho!–
–É obvio que vão se beijar, Dino. Eles namoram.–
–Isso não é namoro.– Rosnou. 
–É um namoro quer você queira ou não e até você parar de agir assim, estou de greve.–

[…]


–Tae, o interfone. Deve ser o repetente.– JongHyun revirou os olhos. 
–Atende lá, jagiya.– O ruivo disse manhoso, estava meio largado no sofá. 
–Se depender de mim ele vai ficar na portaria.–

TaeJoon saiu do quarto e foi praticamente correndo pra atender o interfone.
“–Oi, pode deixar ele subir.–” Depois o moreninho correu até a porta e ia abri-la.
–Yah! Onde você pensa que vai?–
–Vou buscar o Baekkie.–
–Ele tem pernas.–
–Mas…–
–Você vai esperar aqui, eu já falei e não me faça repetir.–
–Aish appa…por que o senhor ficou tão chato?–
–Por que será, né? Não tenho ideia.–

TaeJoon esperou junto à porta até a campainha tocar, não se aguentava de ansiedade e logo que ouviu o som, abriu sem hesitar, ficando na ponta dos pés para beijar o que acabara de entrar.

–Oi, pequeno.– O menor sorriu ao ser abraçado. Os outros dois observavam do sofá e JongHyun se levantou já bufando internamente. –Olá, senhor Kim.– BaekHyun fez uma breve reverência.
–Olá, podem se sentar ali, vamos conversar. Quer participar, Tae?– Dirigiu-se ao ruivo.

–Eu prefiro observar, yeobo.– TaeMin se ajeitou no sofá e apoiou o queixo na mão, pondo-se a observar a postura firme e autoritária de JongHyun. O moreno vivia querendo parecer durão e tudo mais, mas no fundo TaeMin sabia o ursinho fofo e carinhoso que ele era. 
–Você é quem sabe.–

Os dois se sentaram em silêncio e o moreno permaneceu em pé, andava de um lado para o outro devagar e por fim se pronunciou.
–E então, BaekHyun, acho que vocês dois já têm uma breve noção do que fizeram e se não tiverem, vou esclarecer agora. Mas primeiramente quero saber se você vai reprovar outra vez.–
–Não, senhor.– O tom de voz e a postura de JongHyun não permitiam que BaekHyun respondesse de qualquer outro modo. 
–Menos pior. Você já conversou com seus pais?–
–Ainda não, senhor. Estou procurando um emprego.–
–E você vai esperar que eles descubram sozinhos ou vai esperar TaeJoon ficar do tamanho de uma melancia?– O olhar de JongHyun era intenso e não desviava por um segundo sequer. Tentava ao máximo captar qualquer mínimo sinal que pudesse desvendar em BaekHyun, mas ele só parecia um adolescente assustado. 
–Eu vou contar à eles, senhor.–
–Eu acho bom você não enrolar muito.–
–Ainda não tenho certeza de como vão reagir.–
–Isso é problema seu. Voltando, assim que arranjar um emprego, você vai depositar seu salário em uma poupança. Assim terão algum dinheiro para comprar as coisas que o filho de vocês vai precisar.–
–Entendi, senhor.– O tom de JongHyun era tão intenso, firme e ameaçador que BaekHyun sequer conseguia pensar em discordar de algo, pelo menos por enquanto.
–Agora eu quero saber desse “relacionamento” de vocês. O que vocês pensam da vida?–
–Ainda não sabemos, senhor.–
–Pois já é hora de descobrirem. TaeJoon não pode ficar assim de qualquer jeito e o filho de vocês precisa de uma família estável. Agora é a hora de crescer e ser responsável.–

–Já acabou, pai?–
–TaeJoon, você não me irrite. Estão liberados por enquanto.–
–Vem, hyung.– TaeJoon puxou BaekHyun pelo pulso e eles foram em direção ao corredor.
–Eu quero essa porta aberta, TaeJoon. Araseo?!–
–Araseo.– Bufou.

–Tae, eu preciso ir lá fora.– BaekHyun sussurrou com a voz um tanto trêmula . 
–Fazer o quê?–
–Preciso de um cigarro.–
–De novo?!–
–Seu pai me deixou tenso.– BaekHyun ainda sussurrava cauteloso.
–Aigoo…vamos lá.– Os dois voltaram à sala.

–Onde estão indo?–
–Baek quer andar um pouco lá embaixo.–
–TaeJoon…..–
–Eu não vou sair do condomínio.–
–Olha bem pra mim, se eu sonhar que você saiu, eu vou te trancar naquele quarto até o fim desse século e acabou BaekHyun pra você.–
–Tá bem.– Os dois saíram e desceram de elevador.

–Tae, seu pai é muito bravo…meus pais não estão nem aí.– BaekHyun já estava ficando claramente nervoso. Pegou a carteira e o isqueiro já com certa pressa para acendê-lo.–Eu ainda não sei como contar aos meus pais, eles vão me colocar pra fora. Como eu vou depositar um salário todo numa conta se vou ter que me sustentar?–
–Calma, hyung. Vai ficar tudo bem.–
–Quem me dera poder acreditar nisso.–

BaekHyun tragou fundo e soltou a fumaça pela boca, pareceu descarregar toda aquela tensão que passava por seu corpo.
Aquele odor forte incomodava TaeJoon, que de repente nunca esteve com o olfato tão apurado, correu dentro do saguão na procura de um banheiro.

–Onde você vai?–
–Esse cheiro horrível não está me fazendo bem.– TaeJoon literalmente correu até o banheiro do saguão e colocou tudo pra fora ao chegar lá.

Logo BaekHyun foi atrás do mais novo, mas aquele odor o seguia, o que não estava ajudando muito.
–Hyung, sai daqui.– O menor segurava a privada enquanto colocava tudo para fora. Seus olhos já começavam a lacrimejar. 
–Eu quero te ajudar.–
–Então sai!– O maior se afastou quando o menor gritou consigo.

Depois de tomar algum fôlego e se recompor, TaeJoon saiu do banheiro, mas não viu mais o outro. Pegou o celular.
“–Cadê você?–”
“–Fui embora.–”
“–Por quê?–”
“–Você me mandou sair.–”
“–Mas não era pra ir embora.–”
“–Agora já era.–”
“–Volta.–”
“–Ah, eu não.–”
“–Volta, hyung.–”
“–Não, já estou longe.–”
“–Vai tomar no cu então.–” Desligou.
TaeJoon bufou irritado e subiu de volta para o apartamento, onde entrou e bateu a porta.

–Yah! O que aconteceu?– JongHyun perguntou preocupado.
–AQUELE IDIOTA!– O moreninho entrou irritado e foi direto para o quarto, onde se jogou na cama desejando socar a cara de BaekHyun. Eles já não se viam há dois dias e ainda assim foi embora.

–O que ele tem?– JongHyun hesitou em se levantar.
–Deixa ele, jagiya.– TaeMin impediu JongHyun de se levantar, se ele fosse até lá com TaeJoon naquele estado, as coisas só ficariam piores.


 


Notas Finais


Tem alguem aí? Deixem seu oi #SóMordoAMinhaMin <3 Até o próximo, espero que estejam gostando, por enquanto eu ainda to aproveitando muita coisa do bônus(é um mal necessário), isso vai ficar menos frequente e a história seguirá seu proprio rumo. Cuidem-se bem e ~Bjs de luz


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