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História I'll hold your hand II - Você não está sozinho.


Escrita por: LeeDidi

Notas do Autor


Hey guys, como ceis estão? tenham uma boa leitura ~Espero que gostem

Capítulo 7 - Você não está sozinho.


Fanfic / Fanfiction I'll hold your hand II - Você não está sozinho.

 

~1 mês depois.

–Tae, quando você voltar da aula nós vamos ao médico.– TaeMin terminava de se servir com seu cereal favorito, eram várias bolinhas coloridas que JongHyun odiava que ele comesse, era tudo cheio de açúcar. 
–Hoje é o ultimo dia…eu não posso faltar? Estou morrendo de sono.–
–Não, você dormiu a noite toda, vai pra aula.– JongHyun ditou simples, mas firme. 
–Na verdade esse magrelo não dormiu nada…e não me deixou dormir também.– DongHae reclamou com os olhos inchados. TaeJoon não tinha parado quieto naquela noite, tivera náuseas repetidas vezes. 
–Se seu pai deixar, vocês podem faltar.–
–Ninguém vai faltar, tomem café e vão pra escola.–
O cheiro do café quente logo se fez presente na cozinha, embrulhando o estômago do moreninho, que pôs tudo o que tinha acabado de comer pra fora, em cima do irmão que estava ao seu lado.
Este olhou para si mesmo completamente vomitado e sua expressão claramente expôs seu nojo.

–Que merda, TaeJoon! Olha só meu uniforme!–
–Tá, os dois podem faltar hoje.–JongHyun apertou o cenho.–Não tem mais o que aprender no ultimo dia.–

(…)

–Está pronto?–
–Sim, umma.–
–BaekHyun vai também?–
–Sei lá, nem falei com ele.–
–Brigaram de novo?–
–Nae.–
–Não entendo vocês dois. Vamos, já está quase na hora.–
–Appa vai também?–
–Não, ele vai trabalhar.–

Os dois desceram até o carro e foram em silêncio, o único som vinha da musica que tocava baixinho no rádio.
–Você já pensou em algum nome que goste, Tae?– TaeMin quebrou o silêncio, estava um pouco embaraçoso para ele, TaeJoon não falava muito sobre si mesmo. 
–Não.–
–Você fala com seu filho?–
–Não.–
–Por que não? Ele deve estar se sentindo só.–
–Porque isso é idiotice.– TaeJoon encarava o movimento do lado de fora do carro, haviam muitas pessoas indo à muitos lugares. 
–Isso não é idiotice, eu falava com você e com seu irmão.–
–Aigoo…–
–Experimenta, pabo.–
–Eu não.– Deu de ombros.

(…)

Taemin e TaeJoon chegaram ao hospital e esperaram até MinHo chamá-los, o que não demorou muito.
–E aí, como estamos?– O doutor sorriu.
–Mal.–
–O que houve?–
–Eu sinto vontade de vomitar toda hora.–
–Eu vou passar um comprimido pra você tomar quando acordar e então você deve se sentir melhor. Tem mais alguma coisa que está te incomodando?–
–Não estou conseguindo dormir à noite.–
–Está passando por algum stress, Tae?– O doutor perguntou preocupado. Era intrigante o modo como MinHo era sempre calmo, mesmo que parecesse preocupado ou estivesse bravo, o tom dele era sempre sereno. 
–Não.–

–Sinto que devo intervir.– Taemin se pronunciou. –TaeJoon e BaekHyun brigam constantemente.–
–Vai ficar com a pressão alta,TaeJoon. Você precisa dormir bem à noite e não pode ficar estressado com frequência. Seu filho pode sentir tudo o que você sente.–
TaeJoon torceu o nariz
–Isso é sério, Tae.– O doutor se levantou. –Vou medir sua pressão.– MinHo se levantou e foi até ele.
–Bom, aparentemente está normal, mas não quer dizer que você está livre de ter pressão alta. É bom se cuidar. Vamos aproveitar que eu levantei e fazer sua ultrassonografia.–

O doutor levantou parte da camiseta alheia e despejou um pouco do gel transparente, deixando a pele alva arrepiada. 
Minho sorriu. –Gelado?–
–Nae.– O menor sorriu forçado.

MinHo ligou o aparelho e exibiu a imagem escura e meio deformada do feto que aquele ventre guardava. TaeJoon não estava tão animado como quando estava com BaekHyun. Era como olhar um peixe dentro do aquário. Sem BaekHyun, TaeJoon se sentia como um aquário cujo o dono se havia cansado de olhar o peixe. Às vezes BaekHyun estava tão distante que fazia TaeJoon repensar se queria mesmo ter aquele filho. 
–Você está com doze semanas de gestação de uma criança muito saudável, está do tamanho certo e com o peso certo. Na próxima consulta poderemos saber o sexo do seu filho.–
–Por que eu ainda não tenho barriga?–
–Você tem sim, está diferente da outra vez. Mas não se preocupe com isso, cada gravidez é diferente, logo você terá um barrigão.–Brincou.–Agora vou te passar o comprimido pra enjoo e quero que você tome sol das 08:30 às 09:00 da manhã mais ou menos, no mínimo 15 minutos.–
–Tá bem.–
–E quero que coma frutas, não vou ficar te passando tanto comprimido de vitamina sendo que você pode encontrá-las na forma natural…e tomar sol vai ajudar.–
–Tá bem..–
–Os enjoos podem demorar um pouco pra diminuírem e talvez não acabem totalmente, tem que ter um pouco de paciência.–

(…)

“–Oi, hyung..acabo de sair do médico..–” TaeJoon e BaekHyun ainda estavam brigados, mas o menor pensou que deveria ligar para o namorado, afinal, ele tinha acabado de sair de uma consulta..talvez Baekkie quisesse saber como o filho deles estava e fazerem as pazes.
“–Precisamos conversar. Olha, TaeJoon..eu gosto de você, mas… você está me sufocando. Não posso fazer mais nada sem que você me encha o saco.–”
“–O quê?! Sufocando?! Você não está solteiro pra ficar saindo à noite com outras pessoas que nem sei quem são!–”
“–Eu só saí com meus amigos pra ficar de boa e você ficou me ligando pra dar piti, puta que pariu.–”
“–Se não tem nada demais então por que eu nunca posso ir junto?!–”
“–Porquê não, caramba!–”
“–Ah é?! Então eu também vou sair sozinho!–”
“–Então sai, porra! Aproveita e fala que você tá solteiro.–” O final da frase fez eco nos ouvidos do menor. Tinha ligado para fazerem as pazes… e agora… Baek estava terminando?
“–O-o quê?–”
“–Já te falei um milhão de vezes, TaeJoon. Se não está feliz, termina.–”
“–N-não, hyung…–” O menor sentiu a garganta apertar e não pôde conter seu choro. Ele amava BaekHyun. 
“–Então as coisas serão do meu jeito. Vou sair com meus amigos quando eu quiser.–”
“–Mas hyung…–” TaeJoon soluçava, tentava chorar baixinho para que ninguém na casa pudesse ouví-lo. Felizmente estava sozinho no quarto. 
“–É isso ou acabou.–”
“–Você terminaria comigo mesmo que eu esteja esperando um filho nosso?–”
“–Não use isso como desculpa, uma coisa não tem nada a ver com a outra.–”
“–Por favor, não termina..–”
“–Dessa vez vou deixar passar.–” BaekHyun desligou sem dizer mais nada. Como foi que as coisas chegaram à esse ponto? Antes ele era pouco mais atencioso… agora era só patada atrás de patada, os momentos juntos eram cada vez mais raros. Mesmo assim TaeJoon ainda o amava, estaria Baek com outro? Outra? Teria realmente se cansado do namoro? Não, TaeJoon ainda tinha BaekHyun para ele, estava certo, e BaekHyun com certeza ainda o amava, ele só devia estar um pouco irritado, era só isso, no fim ele voltaria a lhe dar amores e carícias que tanto lhe faziam falta. 
TaeJoon enxugou o rosto molhado com as costas da mão e olhou para o próprio tronco liso, a camiseta não fazia volume algum.

Era fim de tarde de um dia de tirar o lixo e limpar o banheiro. TaeJoon estava esfregando o chão quando ouviu alguém entrar no quarto e rapidamente engoliu as lágrimas que marejavam em seus olhos, ainda pensava em BaekHyun. Chorar por tanto tempo já estava fazendo sua cabeça doer. 
Olhou para a porta e viu DongHae lhe encarando. 
–Que foi?– Perguntou voltando a esfregar.
–Não precisa continuar com isso, eu volto a fazer minhas tarefas.–
–Fizemos um trato.–
–Tio MinHo disse que você não pode fazer esforço.–
–Ele não precisa saber.–
–Ele saber ou não, não é minha preocupação.–
–Eu estou bem.–
–TaeJoon…olha lá.–

[…]

~Três semanas depois.

A barriga de TaeJoon já ficara evidente embaixo das roupas, não muito, mas já fazia com que ele não quisesse mais sair de casa com a mesma frequência.
BaekHyun já estava trabalhando há cerca de um mês e seus pais, apesar de ausentes tanto na vida de Baek quanto na vida do futuro neto, ajudavam financeiramente, o que era alguma coisa.
“–Tae, eu tenho uma novidade, meus pais vão alugar um apartamento pra nós dois se você quiser morar comigo.–”
“–Morar com você?–” TaeJoon sorriu do outro lado da linha, então BaekHyun voltaria a amá-lo como amava antes, não se tocavam com desejo desde que Tae contara que estava a esperar um filho, fazendo o menor achar que o namorado não se sentia mais atraído por ele, ele ainda queria mais daquelas tardes nas quais ficavam abraçados, nais quais eram um só. 
“–Sim, morar comigo.–”
“–Querer eu quero, hyung…mas acho que meus pais não vão me liberar.–”
“–Fala com eles.–”
“–Escuta, umma não vai poder ir à consulta comigo amanhã, você pode ir comigo? Eu não quero ir sozinho.–”
“–Posso.–”
“–Mas não fuma, por favor, esse cheiro me deixa mal.–”
“–Aish…tá bom.–”

(…)

–Umma, BaekHyun disse que vai comigo amanhã.–
–Tem certeza?–
–Nae.–
–Tudo bem. Olha, seu avô ligou pra saber se você quer dormir lá essa noite.–
–Se eu disser que sim você pode me levar?–
–Levo.–
–Tá bem.–
–Você e BaekHyun estão se acertando?–
–Sim, estamos bem.–
–É pra glorificar de pé, igreja.– TaeMin levantou as mãos para o alto.
–Pera aí, vou procurar a graça e já volto.–

–TaeJoon, senta aqui.– TaeMin indicou o sofá. 
–O que foi?– O menor o encarou sem entender. 
–Conversa comigo.–
–Conversar o quê?–
–Como tudo está sendo pra você?–
–Sei lá, umma. Eu fico tentando não pensar nisso.–
–Ué, por quê?–
–Eu e BaekHyun ainda não estávamos preparados pra isso. Acho que a ficha ainda não caiu…principalmente a dele.–
–Não estavam preparados, mas agora terão de estar.–
–Sei lá…acho que ele não gosta do nosso filho.– O moreninho falou cabisbaixo.
–Ô meu filho, por que você pensa uma coisa dessas?– TaeMin o abraçou de lado e lhe afagou as costas. 
–Sei lá, umma. Ele nunca sequer tocou na minha barriga ou mostrou algum interesse no assunto…parece que ele não liga.–
–Não é só ele que está assim…todos nós ainda estamos meio estranhos quanto à isso, inclusive você mesmo. Tenho certeza de que ele ama vocês dois.–
–Agora que você me fez pensar nisso, estou com dó do meu filho. Eu o tenho ignorado esse tempo todo…eu só estive pensando em mim mesmo.– TaeJoon se deu conta de que estivera sendo péssimo, ele amava BaekHyun, mas não dava atenção alguma ao filho que carregava. “Acho que BaekHyun não liga” E ele mesmo estava ligando? Talvez ele não tivesse parado pra pensar nessa parte. 
–Então começa a dar atenção pro meu neto, ué. Olha só o tamanho que ele já está. Você está no quarto mês, certo?–
–Sim, quase dezesseis semanas.–
–Tudo isso. Parece que foi ontem que eu estava saindo do hospital pra te trazer pra casa.– O ruivo pousou a mão sob a barriga alheia e TaeJoon deitou a cabeça no ombro do umma.
–Eu preciso de você, umma. Eu sou um umma horrível. –
–Ô seu merdinha, por que você me fala essas coisas? Você sabe que eu sou chorão.– Taemin fungou e suas lágrimas desceram por seu rosto até pararem no queixo. Esteve se esforçando pra não chorar desde que TaeJoon dissera que achava que BaekHyun não gostava do filho deles. Devia ser horrível ter uma sensação como aquela.

(…)

–Eu levei TaeJoon para dormir na casa do meu pai e quero aproveitar que ele não está aqui, pra ter uma conversa séria com vocês dois.–
DongHae e JongHyun olhavam atentos para o ruivo que mantinha a postura firme. –Eu andei conversando com o Tae e acabei descobrindo que justo num momento desses ele nunca se sentiu tão sozinho. Vocês pararam pra pensar se esse menino tem uma depressão justo agora?!–

Depois de ouvirem aquilo, os dois finalmente se tocaram de que aquilo era mesmo verdade. Acabaram virando as costas para TaeJoon e sequer notaram isso. Taemin continuou. 
–Ficamos mais preocupados em brigar com ele e esquecemos que devíamos dar apoio. Imaginem como deve estar sendo um inferno conviver com todos aqueles hormônios e ter algo crescendo dentro da sua barriga! Sabem o que ele me disse? Ele está achando que nem o BaekHyun se importa! Se vocês imaginaram como deve ser, agora imaginem como deve ser passar por isso tudo se sentindo sozinho. Quantas vezes você já perguntou pra ele como estava seu neto ou sobre como ele estava se sentindo?–
–Nenhuma.– JongHyun murmurou chateado. Eu esqueci que teria um neto… na verdade, só pensei no Joonie escondendo as coisas de mim. 
–E você, quantas vezes já falou com seu irmão? Era pra vocês estarem mais unidos que nunca. Nós três temos que mudar, hum?– Eu só pensei no castigo do appa e em bater no BaekHyun..

Os outros dois assentiram ainda cabisbaixos. Estavam arrependidos por só agora terem notado o que fizeram, ou nesse caso, o que não fizeram.


~Casa de Onew


–E aí TaeJoonie, está fugindo do hallabeojee? Eu não vou te bater, ok?– Onew abriu a porta com um sorriso largo no rosto, já fazia tempo que TaeJoon não aparecia ali. 
–Desculpa vô, eu estou meio coisado ultimamente.–
–Fiquei feliz por você ter vindo.– JinKi abraçou o menor e afagou-lhe as costas. Depois de receber esse ato, inevitavelmente, TaeJoon desmoronou nos braços do avô, que pôde sentir a tristeza que fungava pesada no peito do moreninho.
–Por que está chorando?–
–Não sei.– Murmurou com a cabeça deitada no ombro do mais velho.
–Tem que saber, ué. Deve ter algum motivo.–
–Eu quero morrer, vô.–
–Yah, não fala isso nem de brincadeira. Como ficaríamos sem você?– Onew olhava o neto e lhe segurava pelos ombros, seus olhos saltaram ao ouvir aquilo e também lhe fizeram engolir em seco. O que estava havendo?
–Talvez melhor.–
–Nunca! Quer matar seu avô junto?–
–Não…–
–Então para de pensar essas coisas. Você vai ser umma…apesar de antes da hora.–
–Eu não sei ser umma.–
–Seu umma também não sabia antes de vocês, mas ele aprendeu.–
–Acho que não consigo.–
–Claro que consegue. E quanto ao menino lá?–
–BaekHyun.–
–Sim, seu irmão me contou que vocês estavam brigando.–
–Sim estávamos, mas agora estamos brigando menos.–
–Por que vocês brigam?– Onew fechou a porta e os dois andaram até o meio da sala, onde cada um se sentou numa poltrona. 
–Por quase qualquer coisa.– Joonie juntou os joelhos e pousou as mãos sob eles. 
–Tipo o quê?–
–Ah, vô… acho que paramos de brigar um pouco porque ele se afastou, já que eu passo mal com o cheiro do cigarro…eu posso te contar um segredo?–
–Pode.–
–Ele me chamou pra morar com ele.–
–Você quer ir?–
–Acho que sim, não sei…–
–Já falou com seus pais?–
–Não…estou com medo.–
–Eu entendo, você acha que consegue viver só você e ele?–
–Posso te contar outro segredo?–
–Pode.–
–Jura que não vai contar pra ninguém?–
–Juro.–
–Mais de uma vez BaekHyun sugeriu que eu tirasse.– JinKi olhou TaeJoon nos olhos.–Ma-mas depois ele mudou de ideia!– Justificou-se ao ver a expressão de reprovação estampada no rosto do avô.
–Seja honesto comigo, se ele não mudasse de ideia você faria?–
–Não vou negar que pensei em fazer.–
–Fiquei decepcionado por ouvir isso, tem que arcar com as consequências de seus atos.– TaeJoon assentiu ao fungar.

–Tae!Você já chegou.– NoRi desceu as escadas com um sorriso no rosto.
–Oi, vô.–
–Está chorando?–
–Longa história.– Riu forçado.
–Soube do seu bebêzinho.– Nori se aproximou e acariciou a barriga que já fazia algum volume e o mais novo corou levemente.
–É…–
–Como vocês estão?–
–Acho que melhor agora, né filho?– TaeJoon se lembrara do que TaeMin dissera sobre conversar com a barriga. Essa foi a primeira vez que fez aquilo e sentiu-se um tanto envergonhado, mas também se sentiu bem ao fazê-lo. Foi só uma frase, mas já era um começo.
JinKi sorriu para o neto. Ficou um pouco preocupado ao ouvi-lo dizer sobre aborto, mas agora parecia que estava tudo bem.

(…)

Durante a noite, o mais velho foi ao quarto onde o neto dormia e pôde ver seu rosto ainda meio molhado pelas lágrimas. TaeJoon voltou a chorar e aparentemente chorou até dormir.
–Você não está sozinho.–


Notas Finais


é isso.....não me deixem só, não vou demorar a postar o próximo. comentemmmmmmmmmm obgd por lerem. ~Bjs de luz


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