História I'll wait for you (Fic Min Yoongi ABO) - Vinha uma moto e....

Meu filhinho.. Será que você já está um rapaz? Ou ainda é apenas meu lobinho? Fica difícil saber, mas mesmo assim mamãe vai tentar contar pra você o que está acontecendo! Imagino que você esteja um tanto confuso com tudo isso, de início, eu já quero me desculpar. Todas as decisões que eu tomei foram pensando no bem de todos vocês, por mais que não aparente, eu pensei em cada um de vocês. Sim filho, eu estou morta. Mas isso não é uma coisa ruim. Pelo o contrário, isso é sinal de que nosso pequeno Jiminie está vivo e saudável.. É difícil dizer isso, não sei ao certo sua idade e tenho medo que você seja muito novo e para uma criança não é nada fácil contar uma coisa dessas, não estou dizendo que, com você com idade avançada seja fácil de saber de algo assim,  mas eu imagino que tenha uma maior compreensão. Ah meu filho, mamãe ama tanto você. Eu queria ter abraçado você mais vezes e ter te dito que te amo mais que tudo na vida. Você foi meu primogênito e eu lembro do seu choro de madrugada querendo minha companhia. Lembro da sua primeira palavra.. "bonequinha". Sua primeira palavra era como eu chamava a filha de Chul. Eu ensinei você a falar Omma e Appa. No começo foi difícil pra você, por causa da sua língua presa mas você foi inteligente, trabalhou duro e conseguiu. Mamãe cai sentir muita falta do filhotinho dela. Eu espero que você se torne um bom filho, um ótimo marido e excelente pai. Quero uma ótima nora também. Quero alguém que cuide de você e que te ame muito. Tudo de bom pra você meu amor, eu te amo muito filhote! FIGHTING! 

Pode doer mais? Meu Deus, minha mãe.. minha omma. A pessoa que eu passei anos sentindo um ódio e uma raiva incontroláveis. Acusando-a  de ter feito algo, que nunca foi verdade. O que eu vou fazer agora? O que eu posso fazer agora? Onde será que enterraram ela? - Eram tantas perguntas. Eu estou confuso e mau, muito mau. De repente a vida deixou de fazer sentido. A mesma sensação de vazio que eu senti quando S/N foi embora, eu estou sentindo agora.

(...)

Entrei em casa e o carro de papai estava na garagem, ele deve estar em casa. Abri a porta e vi todos sentados no sofá menos papai.

- Então foi isso? Minha mãe morreu pra me salvar? - Tio Chul assentiu com a cabeça.

- Do mesmo jeito que a mamãe fez por Tayna. - Jungkook se pronunciou. S/N estava de cabeça baixa. Todos conversando e cuidando um dos outros, menos ela. Entrei na casa e todos os olhares se dirigiram pra mim.

- Minie? - ela levantou e deu passos largos pra se aproximar mais rápido. Ela estava chegando perto e eu afastei-me dela.

- Porque tá se afastando de mim?

- Eu não quero falar com você.

- o que eu fiz?

- Você ainda pergunta?!

- Sim, quero algo convincente o suficiente como justificativa.

- Você não me falou a verdade. Você não me falou sobre minha mãe.

- Como é?! Cabia a mim te dizer isso? Era responsabilidade minha?

- Como minha namorada sim.

- Claro que não. Seu pai que devia lhe contar.

- Ata.

- S/N tem razão, hyung! Não cabia à eles nos contar a verdade. - Jimin murmurou.

- Não se meta, Jimin.

- Você é igual ao seu pai.

- uma vítima? Sou mesmo.

- Vítima? - ela rir - Você é um egoísta. Acha que as coisas tem que ser como você quer.

- Eu? Egoísta? Você que sabia de toda a história e não me contou nada. Me viu sofrer e não se mexeu pra tentar me ajudar. - ela respirou fundo e já era possível ver as lágrimas descendo pelo o seu rosto - faça como você quiser. Eu já não ligo mais. Eu sei o quanto esta chateado, seria difícil pra mim também, mas não me culpe por algo que eu não fiz.

- Isso. - bati palmas - faz igual a ela, me deixa. - vi a moça fechar a porta com violência. Passei a mão nos cabelos e me virei, tendo a visão de todos me olhando incrédulos.

- Vai realmente culpar S/N por algo que ela não tem nada a ver?

- Já falei pra não se meter.

- Jimin não vai se meter, mas nós vamos. - Tayna levantou e me encarou.

- Ficamos sabendo da verdade, no dia que fomos expulsos daqui. S/N foi a que mais sentiu com toda essa história. - Jungkook falou.

- Papai nos contou naquela noite, e quando foi no dia seguinte, ela estava com a carta na mão decidida a entregar pra você, hyung! - Namjoon se pronunciou.

- Ela não falou nada por minha causa. Agora você tá aí, fazendo como Leeteuk faz, descontando sua raiva e orgulho ferido nela, como se ela fosse a culpada de tudo. Ela chorou horrores nessas 3 semanas. Não comia,  não sorria, não saia do quarto. - Tio Chul falou.

- Passava o dia todo imaginando como seria e como ela faria pra estar com você quando descobrissem a verdade. - Chae disse triste.

- Diferente de você, eu não briguei com minha namorada, eu pedi pra que ela me explicasse o que aconteceu já que ela sabia que toda a história. - Lisa se pronunciou indignada.

- Se eu fosse você, eu iria atrás dela nesse minuto. - Abri a porta e corri atrás dela. Olhei para o lado de fora da mansão, mas não a vi. Que ela esteja bem.

*S/N POV*

Idiota, babaca, imbecil. Aish! Que ódio de Yoongi. Como ele pode ser desse jeito? Porque me acusou de coisas que eu não tenho nada a ver? - Eu andava cambaleando pelas ruas escuras de Seoul, querendo encontrar uma solução, querendo encontrar conforto, tentando apenas sumir. Porque ele tinha que agir assim? Qual o problema dele? Eu não tive culpa de nada. Porque eu me surpreendo? Ele é a copia do pai, teria que me surpreender se ele não parecesse com o pai dele.

Olhei para o lado e vi um homem sentado, com a cabeça nas pernas. Ele chorava baixinho e seu choro era sentido. Ele levantou e começou a andar em direção a pista, estava escuro e não dava pra ver quem era.

- PORQUE VOCÊ NÃO ME FALOU NADA? PORQUE? - Essa voz.

- T-tio Teuk?

- Eu quero morrer S/N.
- Pare de falar isso. - atravesso a rua indo em sua direção. Chego perto do mesmo - Não encoste em mim.

- T-tio por favor?

- Saí daqui S/N. SAÍ - Ele gritou e correu para a pista. No mesmo instante uma moto em alta velocidade vinha em direção a tio Teuk. Eu tentei correr mas acabei caindo e vi meu próprio tio sendo atropelado por essa moto.

- T-tio? TIO? - Levantei correndo e fui em direção à Leeteuk. As lágrimas desciam em meu rosto e eu não sabia o que fazer, eu estava em choque. Aquela maldita linha tênue estava novamente atrapalhando minha compreensão. Ela estava entre a realidade e a imaginação. Seria isso? Eu estava apenas "imaginando" o acontecido com meu tio? Ou eu estou apenas me enganando? Querendo ser cega o suficiente pra entender que a situação era grave e que pela primeira vez na vida, eu fiquei com medo de perder Park Leeteuk?! Tantas perguntas né? Acho que, ser humano nenhum irá me responder. Tirei meu celular do bolso e disquei pra papai.

*LIGAÇÃO ON*

Eu: atende appa..

Appa mozão: Onde você tá amor?

Eu: Appa! - não segurei o choro e comecei a derramar lágrimas.

Appa mozão: O que houve S/N?

Eu: o tio Teuk....

Appa mozão: O que houve com Leeteuk, filha?

Eu:...

Appa mozão: pare de chorar e me ajude, hum?

Eu: a gente tava conversando e ele saiu de perto de mim e veio uma moto e...

Appa mozão: eu não estou entendendo nada, filha. Pare de chorar por favor.

Eu: o tio Teuk foi atropelado, appa.

Appa mozão:...

Eu: Appa?

Appa mozão: Onde vocês estão? - Papai tinha sua voz arrastada e chorosa.

Eu: perto da mansão, duas ruas depois da lojinha de conveniência.

Appa mozão: Estou chegando aí.

*LIGAÇÃO OFF*

Liguei pra a emergência e aguardei a chegada de papai e a ambulância. Trouxe o pescoço de Leeteuk para minhas pernas e limpei o sangue que escorria. - Vai ficar tudo bem! Eu vou cuidar de você - e eu realmente ia. Escutei passos e olhei para trás.

- Yoongi?

- Yaegiya! - ele olhou pra o chão e depois olhou para mim. Seus olhos já derramavam as lágrimas e seus passos já não estavam tão firmes - APPA! - Seu grito foi com uma faca cravada no meu coração. Ele se aproximou cambaleando e acabou caindo de joelhos.

- O que houve?

- Eu encontrei ele chorando e me aproximei, tentei falar com ele mas não deu certo. Ele me mandou sair e correu. Eu tentei segui - lo mas cai. Vinha uma moto e ele estava desnorteado, não sabia o que estava fazendo. A moto passou rápido demais e acabou atropelando ele.

- APPA! - Ele gritava enquanto chorava. - A culpa é sua HeeJin.

- Amo.. Min? Não culpe tia HeeJin.

- Vai defendê-la?

- Temos algo mais importante agora. - Passos rápidos foram ouvidos e os filhos de Park olhavam para o chão e não acreditavam. Min ainda chorava, mas agora agarrado ao pai. Jennie correu em nossa direção mas Jack a segurou - PAPAI?!!! - Ela chorava e se batia entre os braços de Jackson. Taehyung estava ajoelhado e chorando, Jeon o abraçava tentando consolar Tae. Namjoon tentava segurar Herica mas era impossível, a menina chorava, gritava e batia para que Nam a soltasse. Lisa e Jimin não paravam de chorar. Eles estavam justamente como Tae, de joelhos e desesperados. Papai se aproximou - Você trate de levantar Park JungSoo! Não sei se você lembra mas você é importante pra mim, seu cretino. LEVANTA LEETEUK! - Papai não estava diferente de todos nós. Aquilo estava realmente doendo. Ver todos chorando estava me maltratando e eu queria fazer algo. A ambulância chega e todos nós somos retirados de perto de Tio Teuk. Min se recusou a sair - Eu não vou deixar meu pai.

- Amor? Eles têm que levá-lo ao hospital.

- Não, eu não vou sair daqui.

- Minie por favor! Vem comigo, eu juro que eles vão cuidar de seu pai.

- Vão? Vão mesmo? Vão cuidar do meu paizinho?

- Vai amor! Vem - levantei o mesmo que estava chorando como um criancinha. Ele levantou e me abraçou.

- Shhh.. vai ficar tudo bem meu amor.

- Você promete que ele vai ficar bem?!

- S-sim! - Meu Deus! O que eu estou fazendo.

- Você está mentindo! - Min correu e começou a bater na parte traseira da ambulância que já estava de partida. Corri pra segurar o mesmo.

- Amor, por favor. Pare! Quanto mais demorado for, mais tempo para vê-lo melhor se perde. - a ambulância partiu e ele estava no chão, chorando e gritando o quanto ele queria que seu pai ficasse bem. Ele abraçou minhas pernas - S/N desculpa. - baixei e fiquei de joelhos à sua frente.

- Olha pra mim! Você confia em mim? - ele acenou com a cabeça - Você acredita que ele vai ficar bem? - ele assentiu novamente - Agora pare de chorar que vai da tudo certo, ok?! Fighting amor! - eu sabia que ia da tudo certo, mas eu estava com medo. Medo de perder tio Teuk! Medo de perder Yoongi e nunca mais poder ficar com ele. Aish. Levantei Yoongi e todos fomos para o hospital. Ligamos para os meninos e eles vinheram rapidamente. Eu, Min, Jimin, Tay e papai fomos com Yesung; Herica, Namjoon, Jeon e Tae foram com Eunhyuk; Lisa, Chae, Jennie e Jack foram com Donghae.

- Pai?

- Diga?

- E a Liv? Ele tem que saber o que está acontecendo!

- Você liga pra ela S/N?

- Não, eu irei lá.

- Eu vou com você.

- Nos deixe na casa de Liv, Ye, por favor!

- Ok.

Chegamos a casa de Liv e ela nos recebeu sorridente. Nossas caras de enterro tentaram passar algo simpático para a moça, mas foi uma tentativa falha.

- Meus bebês. - ela nos abraçou forte.

- Oi noona. - Meu amor não estava bem e isso me partiu o coração.

- Oi unni.

- E essas vozes tristinhas? O que aconteceu?

- Vamos entrar Unni?!

- Sim. Leeteuk anda pegando no pé de vocês? Ele não permitiu o namoro?

- Unni, senta e fica calma.

- Vocês estão me assustando.

- Você sabe da história de mamãe né?

- que ela fugiu com o homem?

- Não, a verdadeira história.

- Sim, Heechul me contou naquele dia da confusão. Eu liguei para ele e ele me contou tudo.

- Ficamos sabendo dessa história, hoje. - Min diz.

- Ô meu filhote, vem aqui. - Min sentou ao lado dela e deitou sua cabeça no ombro de Liv.

- Unni, a gente precisa que você seja forte.

- Estão me deixando mais assustada ainda. - contei como tudo aconteceu e expliquei para ela o que basicamente iria acontecer. Ela já estava trêmula e seu nervosismo estava estampado na moça.

- Quando eu encontrei com ele, o mesmo estava sentado do outro lado da rua e eu me aproximei para ajudá-lo, ele gritou comigo e correu para a pista e...

- e... e o que?

- Uma moto em alta velocidade vinha em direção a ele e acabou...

- Não! Isso só pode ser mentira. Não pode ter acontecido nada com ele. - ela levantou e foi se afastando da gente.

- Unni calma.

- Como ele tá? E-ele tá b-bem??

- Não sabemos de nada ainda. Achamos melhor vim falar contigo.

- Eu quero ver o JungSoo. Quero ir vê-lo agora.

- A gente vai, só que você precisa se acalmar.

- Você ficaria calma se fosse Yoongi?

- ....

- Me responde S/N. - uma lágrima caiu dos meus olhos.

- Não precisa falar assim, Noona. - Eu me afastei e limpei as lágrimas. Segurar o choro estava me maltratando e eu particularmente, não queria sentir dor. Ela percebeu que eu estava chorando e se aproximou de mim.

- D-desculpas filha. - Ela me abraçou. Não falei nada apenas retribui o abraço, de forma sem graça. Ela chorava e Min tentava acalmá - lá. Como eu estava? Destruída. Parece que o mundo todo se juntou para descontar em mim, toda a raiva e a culpa de tudo que existe no mundo. Ligamos para um táxi e ele veio até a casa de Liv. Ela passou o caminho todo, chorando e batia no coração, pedindo pra que ele ficasse bem e esperasse por ela. Chegamos no hospital e Liv abriu a porta com violência. Ela entrou no hospital gritando por Tio Teuk.

- Amor? A Unni! Eu não tenho força para segurá - lá.

- Ta bom. - Eu tinha força suficiente para segurar Liv, eu só.. não queria. Eu estava chateada e não estava sabendo o que fazer e como lidar. Entrei no hospital e papai tentava acalmar Liv.

- Pare Liv!

- Unni por favor - Jennie pedia. Fui até a recepção e cumprimentei a enfermeira.

- Boa Noite, você poderia me informar se Park Jung Soo já foi examinado? - ela procurou no computador 

- Ele está sendo examinado nesse exato momento. Quando terminar os exames, o médico virá até vocês.

- Obrigada.

- Já pode se acalmar, Liv! Já estão examinando Tio Teuk. O médico irá vir falar conosco. - Yoongi me cutucou e eu apenas me sentei e comecei a fitar o chão. 

2 horas depois...

- Algum responsável por Park JungSoo?

- Aqui! - me pronunciei. Todos haviam ido comprar algo e apenas eu permaneci.

- Você é..?

- Sobrinha.

- Ele já está no quarto. Ele ainda dorme mas acordará logo.

- O que aconteceu com ele?

- A pancada na cabeça foi forte, mas até agora não mostrou sequelas. Ele está com 3 costelas fraturadas e perdeu muito sangue, ele precisa de um doador urgente. Ele machucou a bacia, mas nada muito grave. Amanhã receberei a autópsia completa das tomografias da cabeça. - Todos chegaram e quase pulam em cima do médico.

- Gente calma! Senta todo mundo. Aish. Pode falar o que o senhor me disse. - o doutor repetiu novamente a ladainha - Quem vai poder doar?

- Qual o sangue do papai?

- O . Quem de vocês são O?

- Eu. - respondi.

- Eu também sou O, mas é negativo.

- O seu é positivo? - Eu assenti. - Você pode doar, mas como temos ela que tem o mesmo sangue, já melhora as coisas.

- Mas a Unni é uma vampira.

- Mas também sou loba.

- Isso não interfere muito. Podemos ir? - assenti.

- Espera! - Min gritou. Ele se aproxima de mim e segura meu rosto.

- Você promete que vai ficar bem?

- Amor eu só vou doar sangue.

- Você sabe que eu não estou falando disso!

- Ta, tá bom, eu prometo.

- Muito bem minha garotinha. - ele deixa um selar demorado nos meus lábios e me abraça forte beijando meu pescoço. 

- Quanta melação para um casal só. - Jackson falou.

- Já temos novos candidatos ao casal glicose. - Jimin falou rindo.

- Aish! - dei língua para os demais.

- Vamos...?

- Kim S/N.

- Vamos senhorita Kim.

Entramos em um corredor extenso e cheio de salas. Era horrível passar e ver tantos sons ao mesmo tempo. Crianças chorando, pessoas gemendo de dor, era de partir qualquer coração.

- Porque tem tantas pessoas no corredor?

- Alguns quartos estão sendo consertados e  estamos com super lotação.

- Pois trate de arrumar isso, hum? Eles precisam repousar e corredor não é o melhor ambiente.

- Ok dona S/N - ele riu.

- Qual seu nome?

- Henry, Henry Lau.

- Ok senhor Lau. - Yoongi meu amor, desculpas, mas que doutor maravilhoso. Ele tinha mais ou menos 1,80, branco e um sorriso de partir o coração. Seu olho não muito puxado era charmoso e ele tinha uma voz adorável.
Entramos em uma sala E ele começou a anotar meus dados. Sentei em uma maca e ele me examinou. Me sentei corretamente na cadeira e ele começou a alisar o local onde ele iria tirar o sangue. Ele passou álcool e em seguida limpou para que não entrasse em contato com sangue. Ele penetrou a agulha e eu gemi de dor baixinho. Ele sorriu - Desculpe, foi involuntário.

- Não se desculpe, estou acostumado a ouvir isso, mas não enfiando a agulha - seu sorriso era malicioso. Sorri sem graça e virei o rosto para ele. Ele terminou e eu fiquei sentada observando meu sangue sair.

- Você ficará aqui por um tempo. Você ficará um pouco tonta, mas nada demais. Quando terminar, eu pedirei para seu namorado trazer algo pra te alimentar. Você sairá daqui quando terminar e ficará em completo repouso, ok? - assenti e ele me deixou sozinha. Peguei meu celular. 3:00 da manhã. 28/06 aniversário de Tay e mais um ano da morte de minha omma. Como ela faz falta. Meu coração começou a doer. Eu não iria vê-la e isso estava me machucando. Liguei meus dados móveis e abrir meu Kakao. Mandei algumas mensagens para Min e ele fará o que eu pedi. Minha vista começou a escurecer, então achei melhor guardar o celular e relaxar um pouco.

*YG POV*

*MENSAGEM ON*

Yaegiya: amor? - faziam uns 5 minutos que ele lá havia falado comigo.

Eu: garotinha?

Yaegiya: você sabe que dia é hoje, né?

Eu: Quarta

Yaegiya: não bobão kkk a data.

Eu: 28/06.. Meus pêsames amor.

Yaegiya: Obrigada oppa. Preciso de dois favores: 1 - compre dois buquês: um de jasmins brancos e um de rosas brancas. Você dará para Tayna, o buquê de rosas brancas e os jasmins, eu queria que você colocasse no túmulo da minha mãe.. Você pode? 

Eu: que textão. É aniversário da prima-cunhada, tinha esquecido.

Yaegiya: você pode fazer isso?

Eu: é claro que posso. Porque você não pode ir comigo no cemitério?

Yaegiya: Obrigado meu amor *emoji de coração*. Tenho que ficar em repouso.

Eu: Fica bem! Te amo.

*MENSAGEM OFF*

Eu pensei seriamente em dizer S/N que não dava, mas eu não consegui, precisava ir. Algo em mim, pedia para que eu fosse. Eu senti pena de minha namorada, hoje seria um dia difícil.