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História Illuminati - Am-Saja


Escrita por: cisney

Notas do Autor


Olá olá, finalmente estou realizando meu sonho de escrever uma fiction criminal, e essa não é como aquelas que o site está lotado. Essa não é minha primeira nem última fanfic mas por algum motivo fiquei com muita vergonha e medo de posta-lá, mas ainda assim o fiz. Antes de iniciar a leitura, vou deixar aquela regra que todo mundo sabe e alguns avisos.

➸ Esse capítulo foi baseado no livro 'o símbolo'. Alguns nomes foram retirados de 'arrow' e dois personagens foram pegos de 'gossip girl'.

➸ Esse é um enredo complicado e dificultoso, torrei meu cérebro para por tudo em ordem. Então sim, as atualizações serão de acordo com os comentários e opiniões.

➸ Não aceito plágio, e caso feito, não hesitarei em denunciar.

Agradecimentos nas notas finais, boa leitura!

Capítulo 1 - Am-Saja


Fanfic / Fanfiction Illuminati - Am-Saja

O segredo para sobreviver, é saber como morrer, pensou a aprendiz de Ra's Al Ghul, curvando-se diante do seu mestre.

Aprendiz, aquela denominação soava como uma bela piada na cabeça da principiante, levando em conta a quantidade de vezes em que salvou sua vida. Não era diferente do que estava fazendo naquele momento, o salvando. Não só à ele, exatamente, como também, livrando diversas pessoas do domínio mental e físico, porém, a alma da individua se perdera no momento em que uma espada em suas mãos fora enterrada no peito de um homem inocente. A vivência das pessoas habitadas no mundo pouco lhe interessavam. Contudo, por questão de honra, e mesmo que não demonstrasse em momento algum; afeto, ela livraria aquele bom homem de seu inferno particular. Mesmo que para isso, tivesse que marcar sua sentença de morte.

Como rezava a tradição, a aprendiz houvera começado aquela jornada vestida com os trajes ritualísticos de um herege medieval a caminho de sua forca, com a camisa frouxa deixando entrever o sinal de nascença em seu seio, as calças masculinas assim como toda a veste, o que não era um problema; ela nunca gostara de se vestir como uma garota. Seu cabelo loiro, solto e em um grande volume, em conjunto com roupa alaranjada, à fazia parecer uma leoa. Am-Saja, seria esse o seu nome na liga. Não só por ter a aparência de um leão, também por possuir a força de um. Em seu pescoço, pendia um pesado nó feito com uma corda resistente, uma atadura como diziam os irmãos.

Com seus olhos puxados, examinou o curioso e impressionante grupo que a rodeava, a iniciada se perguntou quem no mundo exterior, seria capaz de acreditar que todos aqueles homens de sexos variados se reuniam no mesmo lugar para para servir à uma sociedade cujo o intuito é estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras, infiltração nos governos, causando guerras e revoluções, com a finalidade de colocar seus próprios membros em posições cada vez mais altas da hierarquia política.

Muito daquelas pessoas ocupavam um cargo de poder lá fora, mas a principiante sabia que suas posições mundanas entre aquelas paredes nada significavam. Ali, todos eram iguais, irmãos unidos por um juramento compartilhando um elo místico.

A iniciada baixou os olhos para o crânio humano sobre a mesa metálica, — a única coisa que a separava de seu mestre — , sua atenção fora direcionada para louro diante de si, que em um movimento brusco retirou a Katana presa no aderente de seu uniforme. Sem demonstrar qualquer feição de dor, a lâmina da Katana entrou em contato com a fina pele da palma da mão de Ra's. A apertando, o seu sangue que possuía um tom de vermelho negro foi derramado dentro do crânio oco como uma tigela.

Sem hesitar, a mulher ergueu a palma de sua mão na direção de Ra's, seus olhos foram levemente fechados ao sentir sua pele se partir, ardia, mas não o suficiente para doer, de qualquer forma, a dor e ela tinham uma imensa ligação. Seu sangue foi derramado no crânio. Não era muito, mas o suficiente para dois goles.

— Obrigada, Chaerin.

Justin sussurrou em um tom quase inaudível, mas alto o suficiente para a mulher ouvir. Chaerin, ninguém além dele sabia seu verdadeiro nome, passado e objetivos naquela sociedade. Assim como ela, Justin era um grande quebra-cabeça cujo todas as peças faltavam. Mas de algum modo, as dele completavam a dela.

Faith Lee, assim era seu nome para as pessoas ali. E seu objetivo era se comprometer eternamente à aquela irmandade.

A corda em volta do pescoço de Faith foi puxada pelo gancho no alto do templo, por instinto, ela a segurou, para que não sufocasse por completo. Ra's deu o primeiro gole, passando a lingua entre os lábios, levando em seguida o crânio na altura da boca da mulher, que agora encontrava-se necessitada por ar. Em um gesto desesperado, engoliu por completo o líquido derramado em sua boca, sentindo a mistura de sangues opostos lhe causar náuseas. 

A corda ficara ainda mais firme, embora tentasse diminuir a pressão a segurando, não fazia diferença alguma. Faith sabia o que vinha a seguir, fechou os olhos, preparando-se para o pior.

Ra's sabia a dor que lhe causaria, mas não hesitou em momento algum ao pegar o ferro com o símbolo da irmandade — o olho que vê tudo — em chamas, pressionando-o no ombro direito da mulher. Seu grito estridente era ensurdecedor, a roupa em seu corpo ao se queimar triplicava a dor.

Era um ritual de passagem. Com a dor, os irmãos demostravam força. Com a resistência, fidelidade.

Justin retirou o ferro da pele de Faith, jogando-o no chão, aquele pouco tempo em contato com seu ombro já era o suficiente para deixar uma marca que seria eterna. Ele se sentia mais que grato, a confiança era algo que não costumava ter nas pessoas, que à todo tempo são traiçoeiras e gananciosas. Em um pequeno gesto com as mãos, ordenou que soltassem a corda.

O corpo de Chaerin foi em contato com o chão, ela encontrava-se em um estado deplorável. A dor era imensa, mas não o bastante para a fazer chorar.

Justin abaixou-se diante da nova parceira, afagando seu cabelo. Em poucos segundos a respiração dela acalmou-se. Segurou em sua mão, fazendo-a se levantar. Um pequeno sorriso foi esboçado nos lábios rosados do homem.

— Meus irmãos, curvem-se diante de Am-Saja, herdeira de Ra's Al Ghul.

Em conjunto à de Faith, a mão de Ra's fora erguida no alto, em um gesto de vitória.



— Você gritou feito uma garotinha.

Justin pronunciou, quando já livre da multidão, com um sorriso deslumbrante em seu rosto. Chaerin, que andava ao seu lado em direção à saída do solo da estátua da liberdade — que era onde encontrava-se o templo, por incrível que pareça —, revirou os olhos, tentando ao máximo não mostrar que estava amedrontada pelo olhar que o líder da liga houvera lhe direcionado quando o ritual fora encerrado.

— Eu sou humana e sinto dor. Não é minha culpa se seus irmãos filhos de satã tem uma forma estranha de celar um pacto. Em que século eles acham que estamos? X? Um contrato assinado bastaria.

Desdenhou com o seu típico tom de desordem, aquele tom sério, misturado com um pouco de sarcasmo, com as palavras rapidamente ditas. Algo incapaz de ser explicado ou copiado.

— Sei que acha que tudo vai dar errado e que eu a carregarei até a beira do abismo, e sim, você está certa, as chances de acontecer são enormes. Mesmo assim, não precisa esconder seus medos de mim, já passamos por essa fase.

Falou num tom mais baixo, por estarem andando entre os turistas que queriam conhecer a esplêndida estátua da liberdade, por sorte o solo ficara muito bem escondido, uma vez ou outra, com dificuldade, crianças passavam pela barreira que para os illuminatis passarem era necessário mostrar seus anéis da liga; infelizmente, o fim dessas crianças não era o felizes para sempre que tanto sonhavam.

— Seu otimismo me encanta. — Ironizou Chaerin, desviando das pessoas que passavam por ali. Certamente, agora ambos usavam trajes sociais caríssimos de típicos executivos. — Já temos um arsenal confiável dentro da liga. E fora, quem temos?

— Ainda não temos. Mas teremos, simplesmente pelos escolhidos serem filhos de pessoas com posições importantes na liga, com algumas ameaças também os teremos. São uns babacas gananciosos mas se importam com a família. Bom, eu espero que sim.

Ao chegar na limousine que os esperava, num gesto de educação, Justin abriu a porta para Chaerin entrar. Após o feito, o homem entrou logo em seguida.

Lee soltou um pequeno riso mentalmente com o gesto do amigo, cruzando suas pernas e pousando suas mãos sobre seus joelhos cobertos por uma bela e caríssima calça de cintura alta de couro que delineava suas coxas.

— Mas não pense que estão sendo escolhidos apenas por serem filhos de pessoas importantes na liga. — Justin voltou a falar, fazendo um sinal com a mão para que o motorista seguisse seu trajeto. — A garota, Blair Waldorf, é uma típica adolescente do Upper East Side obcecada pela escalada social. Uma gênia. Explodiu um desfile que iria acontecer no mesmo dia em que o de sua mãe usando apenas esmalte e produto pra cabelo.

Justin soltou um pequeno riso enquanto folgava a gravata em volta do seu pescoço. É incrível o que as pessoas fazem para ter o que querem.

— Tudo isso sem deixar pistas, rastros ou mortes, alguns ferimentos, mas nada grave. — Completou, entregando a Lee uma pasta anteriormente presente no banco com os dados da Waldorf.

Lee impressionou-se com a garota, uma adolescente boba, de fato, mas aparentemente, tinha uma mente brilhante. Ela realmente não queria trabalhar com adolescentes, mas ninguém jamais desconfiaria deles. E eram perfeitos para aquela tarefa. Jovens tem mentes espertas, criatividade e força de vontade.

— E o garoto? — Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas, o que a deixava incrivelmente sexy na opinião de Justin, que a todo momento a secava.

— É o meu favorito. Típico "canalha", — Justin esbanjou um sorriso no rosto — um bar requintado é sua segunda casa, uma garota diferente todas as noites, isso é claro, quando não está em um ringue de luta deixando seu irmão gêmeo que acabou ficando dentro de si tomar conta do seu corpo espancar o adversário até a morte.

"Intrigante" Lee sussurrou, pegando a folha com a ficha do garoto.

— Durante o dia é um jovem empresário investindo no maior bem deixado por seu falecido pai, o grande Empire State.

Em questão de segundos o cérebro de Chaerin capotou a informação, a fazendo descruzar suas pernas e virar sua atenção para Justin, que agora encontrava-se com as mãos escondendo o rosto num gesto de perdição.  — Bart Bass?

Enrrugou a testa; um gesto que à deixava nem um pouco atraente, o que era raro acontecer. A mulher já houvera visto de tudo, nada nunca a surpreendia.

— Bart forjou a própria morte quando entrou para liga, pra garantir sua segurança e a do filho, embora nunca tenha demostrado se importar muito com ele, que aparentemente causou a morte da mãe durante o parto 'confusamente confuso'.

— Tá mas, Bart é o braço direito do chefão da liga, é mais fácil ele nos decapitar do que entrar pro nosso time. — Argumentou num tom incrédulo, ainda encarando o homem à sua frente, na esperança de que ele tivesse um plano, uma saída, uma forma de convencer aquele homem.

Lee conhecia bem o tipo de Bart, que na verdade é o tipo de 42% das pessoas existentes no mundo, aquelas que só se importam com o próprio nariz. Se assim fosse, a morte de ambos já estava prescrita.

Justin suspirou, ele sabia os riscos, mas precisava tentar. Retirando de vez a gravata, olhou para Lee.

— Seja com a família ou dinheiro, até mesmo um cachorro, ele tem que se importar com algo, todo mundo se importa.

Respondeu num sussurro, aquela resposta servia para os três casos, seu plano falível, Lee e ele mesmo, ambos aparentavam não se importar, mas no fundo se importavam, porque até os desalmados se importam.


Notas Finais


Enfim, é isso, espero que gostem e que não façam bullying comigo.

Quero agradecer aos meus amigos pelas opiniões e pelo apoio, principalmente a @egerton- que me ajudou no enredo e tudo mais; também à @eleven que fez essa capa incrível em cima da hora. Muito obrigada à todos!!!!


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