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História Illusion - Décimo Quarto


Escrita por: gyeomixx

Notas do Autor


Escrevi isso ouvindo Oh Nana, Loser, e umas músicas inspiradoras que não ajudaram em nada, mas tá aí
Feliz domingo pra vcs e chupem esse meu comeback

só queria dizer que a senpai @Jiminnieh favoritos minha fanfic á um tempo atrás e eu não agradeci, então obrigado te amo tá? essizê

Capítulo 14 - Décimo Quarto


Sexta-feira.


Aquela foi a semana mais difícil da vida de Jimin, em todos os sentidos. Comecemos dizendo que a escola antiga não havia mandado o boletim dele, por algum motivo, sendo assim, ele estava completamente sem notas. Ele, basicamente, estava com zero em tudo, ou seja: Teve que correr atrás, correr muito. As tardes que passou foram repletas de pesquisas, livros, anotações e testes.. de todas as matérias. E o pior era que a escola nova tinha duas matérias a mais, o que resultou em mais trabalho. Ele estava completamente exausto de passar os dias inteiros sentado ma porcaria da cadeira, estudando, lendo ou assistindo á documentos completamente desinteressantes. Seu cérebro não aguentava mais tanta informação, tanta coisa. Ele sentia como se sei intelecto estivesse travando, como um relógio em mau-funcionamento.

Jimin queria uma pausa, um pequeno intervalo. Um momento para simplesmente deitar na cama e descansar, pensando em nada. E é aíque se encaixa outro problema. Na hora do almoço, do jantar ou antes de dormir, Jimin tinha uma pequena quantidade de tempo livre, que ele gastava descansando e pensando. O problema era que seus pensamentos eram sempre em Jeongguk. Se não estivesse ocupado articulando uma interpretação para Macbeth, fazendo cálculos algébricos ou qualquer coisa do gênero, Jungkook estava lá. Sempre presente em sua cabecinha, que era realmente muito criativa.

Chegava a ser irritante, aquele projeto de gente invadia sua mente com força e persistência incríveis. Ficou super sem-graça ao receber seu teste de geografia de volta e perceber que ele havia perdido pontos por ter escrito "Jeon Jungkook" com um coraçãozinho no meio de uma das respostas, entre uma palavra e outra. Jungkook o estava deixando louco, e ele não fazia a menor ideia disso. Ele apenas continuava com sua vida, sendo fofo, adorável e carinhoso.

Sendo um ser humano amável e muito, muito bonito. Era impossível não olhar para Jungkook. Jimin não conseguia tirar os olhos de seu rosto. E, após algumas conversas no telefone, Jimin começou a gostar de sua voz, igualmente. Jungkook parecia perfeito em todas as maneiras. Lindo por fora, uma graça por dentro. Era demais para o ruivo aguentar, e ele não estava conseguindo. Ficar no mesmo cômodo que Jungkook estava se tornando um desafio. E, no momento, ficar no carro que ele era quase como uma prova de fogo.

A viagem estava demorando, tanto que Jungkook falou que seria melhor se Jimin dormisse. Mas ele não queria perder um segundo daquele rosto. Não queria perder a chance de olhar para o rosto de Jungkook, que estava animadíssimo, como de costume. Jimin estava esperando que eles saíssem de noite, mas ele mal pôs o pé em casa e sua mala já estava pronta, dentro do carro.

Jengguk disse que queria passar o máximo de tempo lá, então eles teriam que se apressar, já que a viagem durava cinco horas. Havia, em média, uma hora e meia que eles estavam no carro e ele já estava começando a ficar impaciente. Parecia que os minutos levavam horas para se passar. Até de música Jimin já estava se cansando, e ele adorava música com todas as suas forças. O lado bom de tudo aquilo era Jungkook, por mais que Jimin ainda estivesse um pouco relutante quanto á isso. Jungkook e ele passariam mais tempos sozinhos do que de costume. Seria a maior quantidade de tempo que eles passariam juntos e sozinhos, desde que eles haviam se conhecido.

Seria a maior quantidade de tempo que eles passariam juntos e sozinhos, desde que eles haviam se conhecido na biblioteca. Quando Jimin anunciou o que iria fazer no fim de semana e o tempo que passaria com Jungkook, Yoonfi abriu aquele sorriso malicioso e provocante, junto com aquela risada divertida e soltou uma frase do tipo: "Espero que você volte virgem pra casa", ou qualquer coisa assim. A reação de Jimin, como sempre, foi mostrar o dedo do meio e soltar um palavrão. Realmente não planejava fazer uma declaração de amor para o outro, ou qualquer lixo assim. Ele apenas queria passar tempo de qualidade com seu amigo e é exatamente isso que faria.


              ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤


— Ei, Minnie. Minnie... — Jimin abriu um dos olhos e deu uma pequena fundada, que, segundo Jungkook, havia saído mais fofa que o planejado. Ele soltou um bocejo quase silencioso e esfregou os olhos com força, no intuito de despertar-se.

— Chegamos? — Ele mais gemeu do que perguntou.

— Sim. Pega sua mala, vamos entrar. — Jimin abriu a porta e desceu num do carro num pulo, indo em direção ao porta-malas, que já estava aberto. Ele pegou sua mala e a colocou em seu ombro, tudo num ritmo muito lento. Jimin, alguns minutos depois de acordar, ficava meio lesado. Ele olhou em volta, no intuito de descobrir para onde deveria ir, e se surpreendeu com o tanto de verde que havia em volta dele. O chão estava coberto de uma grana verde escura bonita, que estava levemente salpicada com outras cores, vindo das flores lá plantadas. Também havia várias árvores, com folhas em tons variados de verde, além das árvores floríferas, que enchiam o local de cor.

Entre duas cerejeiras, havia uma casa muito fofa, de dois andares. Era branca e beje, com pequenas janelas aqui e ali. Na frente dela, as cores que salpicavam o território perto de Jimin estavam mais fortes, eram mais numerosas. Talvez houvesse um jardim na frente da casa, o que o deixou ligeiramente curioso, já que ele adorava flores e jardins. O céu também estava lindo. O sol estava se pondo e era simplesmente lindo. O céu era uma maravilhosa mistura de roxo, laranja e amarelo, com poucas nuvens espalhadas.

Aquele lugar era lindo, Jimin não podia negar. Outra coisa que ele adorava eram paisagens naturais, sem muito interferência do homem ou da civilização. E aquele lugar era atordoante, maravilhoso demais.

— Vamos lá, Minnie. — Jungkook interrompeu a reflexão do ruivo, que levou um pequeno susto ao ouvir sua voz. Ele deu de ombros e o seguiu, olhando tudo á sua volta. Havia vários tipos de flores, ele estava impressionado. Tulipas, rosas, orquídeas, azaleias, seus amados girassóis.... todas de cores diferentes.

Chegando perto da casa, suas suspeitas foram confirmadas. Aquele imenso colorido em volta dela era um jardim, cheio de flores muito bonitas e coloridas. Elas não estavam organizadas como um jardim normal, estavam todas em posições aleatórias, dispostas em lugares diferentes e desordenados. Jungkook pegou uma chave dourada e a encaixou na porta, girando-a em seguida. Ele abriu-a e entrou, dizendo:

— Entra aí.

Jimin deu alguns passos e entrou na casa devagar, sem perder a chance de ver tudo em sua volta, o interior era, principalmente, de madeira.

Uma madeira marrom escura, mesclada com o mesmo tipo de material, porém avermelhado. No chão, havia um carpete marrom cheio de pelinhos. Deitar lá deveria ser uma maravilha, deliciosamente confortável. Ele tentaria depois. A casa estava sendo banhada com as mesmas cores brilhantes do céu, que ia ficando cada vez mais escuro.

— Onde eu vou dormir? — Jimin perguntou.

— Pode escolher. Os quartos são todos lá em cima, pode ir lá. Mas, peraí. — Jungkook andou até a mesa, que estava há alguns passos deles e deixou uma das malas que carregava lá. Ele a abriu e jogou um cobertor, um travesseiro, um lençol e uma fronha para Jimin, todos quase ao mesmo tempo. Jimin teve um pouco de dificuldade para pegar tudo, mas conseguiu após alguns segundos sem equilíbrio. — Aqui, talvez você vá precisar.

— Valeu. — Jimin disse, com a voz um pouco abafada por estar segurando as coisas perto de sua boca. Ele andou até às escadas e as subiu devagar e com um pouco de medo, já que as coisas que carregava estavam obstruindo um pouco sua visão. Chegando no topo, Jimin entrou no primeiro quarto que viu no corredor e andou até a cama que nele havia, jogando as coisas em cima dela.

Ele olhou em volta e analisou o quarto, mesmo que não houvesse muito para analisar. As paredes do quarto eram do mesmo tom marrom-escuro do andar de baixo, assim como o telhado. A única diferença era a cor do carpete, que era um azul cobalto muito bonito.

Jogou sua mala no chão e fez o mesmo com o travesseiro, a fronha, o lençol eo cobertor. Puxou o colchão pela ponta e pegou o lençol do chão, arrumando-o em volta do mesmo. Depois disso, Jimin vez o mesmo com o cobertor, pôs a fronha no travesseiro e o jogou em cima da cama. Sua cama já estava pronta, aquilo era um começo. Ele pegou sua mala e a colocou em cima da sua cama, abrindo-a e pegando roupas aleatórias, como sempre fazia. Acabou com um short preto - que ele achava curto demais, mais não ligou no momento -, e uma camiseta de alguma banda americana qualquer, que ele mesmo tinha escolhido.

Ele trocou suas roupas rapidamente e jogou suas roupas usadas em algum canto qualquer do quarto, um tanto quanto incomodado por Jungkook o ter feito viajar de uniforme. Jimin desceu as escadas devagar e foi até a sala, procurando pelo seu guardião legal.

Por sorte, Jungkook estava na cozinha, analisando os conteúdos da geladeira.

— Precisa de ajuda com alguma coisa? — Jimin perguntou, sentando-se no balcão que separava a cozinha da sala de jantar.

— Não, obrigado. Olha só, Jiminnie, eu acabei sendo um idiota e esqueci de trazer comida. Também não tem muita coisa na geladeira, então nós vamos sair pra comer, tudo bem?

— Sim, claro. Só um minuto, vou trocar de roupa.

— Por quê?! — Jungkook perguntou como se Jimin tivesse dito um grande absurdo.

— Esse short é curto demais.

— Não, imagina! Você está ótimo. — Ele deu aquele lindo sorriso, que o fazia se derreter por dentro.

— Você está sendo sarcástico? — Jimin perguntou, já que ele não havia identificado nem seriedade, nem sarcasmo na voz do outro.

— Não, sério! Está perfeito!

— Jeongguk, o short é só um pouco maior que a minha cueca.

— Ninguém vai notar, acredite. E se alguém com você, você ignora e eu soco. — Jimin não tinha muita certeza se Jungkook estava brincando ou não, mesmo que ele tivesse aquele sorriso fofinho/maravilhoso no rosto.

Se ele apenas soubesse o quê estava fazendo com Jimin....

— Não vou sair assim. Vou me sentir uma vadia.

— Minnie, você não precisa se sentir uma vadia, porque você não é.

Suas pernas são bonitas, não tem problema mostrar.

Ah, não.... o sorriso eu aceito, a voz tudo bem, mas elogios não. Nem pensar.

— Prefiro minhas calças. — Jimin disse e pôs um fim naquele assunto.

Ele subiu as escadas novamente e foi até "seu" quarto, no intuito de pegar calças nas quais pudesse se sentir decente. Pegou sua mala novamente e abriu-a, tirando uma calça boa e de um comprimento bom. Tirou o short, os colocou de volta na mala e vestiu a calça. Ele pegou seus tênis, que estavam largados perto da cama, e os colocou nos pés novamente. Desceu as escadas novamente e encontrou Jungkook parado no meio da sala, provavelmente esperando por ele. Jimin colocou as mãos no bolso e foi até ele, perguntando:

— Vamos?

— Vamos. — Jungkook andou na direção da porta e a abriu, com o ruivo em seu encalço. Ambos saíram da casa e foram em direção ao carro, cada um a sua maneira. Jimin estava com as mãos nos bolsos e um pequeno sorriso no rosto, enquanto o outro pulava pra lá e pra cá, cheio de animação e com um sorriso gigantesco.

Parece uma criança..

Não importava quantas vezes Jimin já tivesse o visto sorrir, sempre era lindo e impressionante. Estar apaixonado era um lixo, com toda certeza, não que ele estivesse mesmo apaixonado.

Ele ainda tinha um pouco de dificuldade em admitir para si mesmo. — Tem um restaurante muito legal na cidade, onde você pode criar seu próprio prato! — Ele disse, abrindo as portas e se jogando dentro do carro. Jimin entrou logo em seguida e passou o cinto, com um sentimento estranho. De alguma maneira, ele estava feliz por Jungkook estar feliz. Era realmente estranho.. —Quando eu era criança, eu ia muito lá com meu irmão e uns amigos, e a gente fazia a festa! Lembro de uma vez que nós resolvemos fazer "A Melhor Sobremesa Do Universo". Juntamos três tipos de sorvete, waffles, panquecas, todo o tipo de fruta vermelha que conhecíamos, chantilly e calda de chocolate.

— Ficou bom?

— Ficou muito doce e enjoativo... chegava a ter gosto de diabetes! E o prato devia pesar mais do que nós, sinceramente.

— Me desculpe pela parte que te ofende, mas eu estou com muito medo dos pratos que você é capaz de fazer. — Jimin disse divertido, rindo enquanto falava.

— Ah, seu chato! Eu tinha dez anos da última vez que eu fui lá! — Jungkook ligou o carro, e saiu em direção á estrada.

— Há quanto tempo você tem essa casa?

— Minha família tem essa casa desde que meus pais se casaram, mas... eles nunca ligaram muito pra ela. Não foi muito difícil convencê-los a me dar.

— Vocês vinham bastante pra cá?

— Não, não muito. Minha mãe não gostava, meus irmãos menos ainda. Eu adorava por causa do campo de flores, do celeiro e do galinheiro e de todas essas coisas que crianças impressionáveis gostam. A maioria das minhas boas lembranças com a minha família é daqui.

— Eu não vi um celeiro, nem nada parecido. — Jimin realmente não se lembrava de ter visto nada parecido com um celeiro, ou algo do gênero.

— Da última vez que eu voltei pra cá, eu tinha uns dezenove, vinte anos. Chorei muito, porque eles tinham derrubado tudo. Literalmente, tudo. Não tinha animais, então acho que eles não viram a necessidade de continuar com todas aquelas construções e também eles nunca se importaram muito com essa propriedade.

— Sinto muito por isso.

— Não, eu já estou bem. Estou pensando em reconstruir tudo. Comprar alguns animais, contratar um caseiro... sabe? Quero que as coisas voltem a ser como quando eu era pequeno, ou até melhores.

— Se precisar de ajuda, pode contar comigo. De verdade, eu quero ajudar no que você precisar. — Jungkook focou seus olhos no ruivo, que sentiu um delicioso calafrio percorrer toda a extensão de sua espinha.

— É muito bom ouvir isso, ruivinho.


               ¤¤¤¤¤¤¤¤¤


Chegando no restaurante, Jungkook e Jimin sentaram-se em uma mesa e começaram a observar o local com cuidado. Jimin deu uma boa olhada em tudo á sua volta e concluiu que o lugar era agradável. As paredes estavam cobertas com um papel listrado branco e vermelho claro, quase rosa. No teto vermelho havia uma fileira de lâmpadas quadradas, iluminando o local com uma luz meio amarelada. O chão era de uma madeira muito parecida com a da casa de Jungkook, porém um pouco mais escura. Além da música animada, tinha o burburinho das conversas uma gargalhada aqui, outra lá... era muito bom. Dava uma boa sensação, como se a felicidade tivesse deixado alguns dos seus filhotinhos lá.

— Nossa, que nostalgia. — Jungkook pronunciou, sorrindo.

— Aqui é muito legal, estou feliz que você decidiu me trazer aqui. — Jimin sorriu de volta e recebeu mais um sorriso. Mesmo que fosse difícil admitir, parecia que metade da alegria do local vinha de Jungkook, que estava com aquele sorriso caloroso e reconfortante no rosto. Ele era alegre demais, exalava felicidade. Aquilo dava segurança á Jimin, já que fazia anos que ele não se sentia realmente feliz.

Era bom demais.

— Sabe, é como estar drogado. — Jungkook soltou uma risada. — A nostalgia me deixa feliz, se Deus quiser, logo a comida vai me deixar feliz e... você. Você aqui comigo, acho que é o que está me deixando mais feliz. — Jimin olhou para baixo e abriu mais um sorriso, porém desta vez foi meio envergonhado, tanto que ele sentiu suas bochechas esquentando um pouco. — Você é muito fofo.

Jeongguk, pare de ser tão você, poxa. Eu estou me apaixonando cada vez mais, otário.

— Obrigado. — Jimin mordeu o lábio inferior com força, talvez no intuito de controlar seu interior, ou até mesmo seu exterior, antes que se envergonhasse mais pelas suas ações e reações. Quando o ruivinho estava distraído nos seus pensamentos, Jungkook pega a mão dele de repente, fazendo carinho nela com os dedos. E mais uma vez, as bochechas de Jimin tomaram a coloração escarlate.

— Sabe, Jiminnie...

— Com licença, senhores. — Um garçom surgiu de algum buraco do espaço - ou sabe-se lá de onde - e interrompeu Jungkook, que talvez pelo susto ou surpresa, tirou sua mão de cima da de Jimin e olhou para o garçom com os olhos um tanto quanto assustados. — Boa noite, bem-vindos ao Hearul. Os senhores já fizeram seu pedido?

— Uh, não. Ainda não.

— Bom, já decidiram o que vão querer?

— Não, será que você pode voltar em dez, quinze minutos?

— Claro.

— Obrigado. — O garçom deu um pequeno sorriso e saiu de perto da mesa, acabando por sumir entre as pessoas e outras mesas. Jimin olhou para Jungkook, que fez o mesmo, fazendo assim com que seus olhares se cruzassem (vamo combinar que o cu tranca quando você olha pro crush e ele te olha na mesma hora, né não?), e com que ficassem perdidos no olhar um do outro, de novo. Ele podia passar o tempo todo olhando para Jungkook, mas não conseguia ser olhado por ele sem se sentir sem-graça. Aquela paixão já estava virando um pé no saco, sinceramente. — Então, Jimin, o que vai pedir?

— Uh... não sei. É minha primeira vez aqui, como você sabe. Por quê não pede pra nós dois?

— Tem certeza?

— Sim, com toda certeza. Confio no seu bom gosto. — Jimin abriu um pequeno sorriso.

— Bom, então... o quê acha de um dos meus pratos de quando eu era criança? — Jungkook disse rindo e pegando o cardápio, olhando suas opções.

— Deus, que medo!

— Vou tentar não te intoxicar, prometo.

— Se eu tiver um ataque cardíaco ou falência de órgãos, vou fazer questão de culpar você! — Jimin dizia em tom brincalhão.

— A culpa vai ser sua! Você que me pediu pra escolher pra você, Park!

— Ah, então vamos usar os sobrenomes, Jeon?

— Pode crer, Jiminnie.

— Então tá, Jeongguk. Mas, falando sério: por favor, não me mate de diabetes ou de pressão alta.

— Pode deixar. Vou escolher alguma coisa á sua altura. — Jungkook deu um sorriso amigável e pôs os olhos de volta no cardápio, analisando-o novamente. Enquanto isso, Jimin o encarava pensando no momento em que tocaram suas mãos, e em como aquilo foi bom e estranho ao mesmo tempo.

Eca, no quê você me transformou, Jeon Jungkook? Eu não era melosinho assim.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

Bom, Jungkook não tinha matado Jimin e isso já era um ótimo começo. Ele havia escolhido uma coisa estranha com massa de taco, frango frito e abóbora, ou algo desse gênero. Jimin gostou, para sua surpresa. Ele nunca foi muito fã de abóbora, então tinha ficado meio receoso em comer, mas depois foi tranquilo. O jantar foi incrível. Ele e Jungkook conversaram, brincaram, riram e Jungkook jogou o chantilly da sobremesa no nariz de Jimin, porque, de acordo com ele, Jimin era muito fofo e ficava ainda mais doce com aquilo na ponta do nariz. Obviamente, ele corou e fez algum comentário para disfarçar como aquela frase havia o deixado envergonhado. Ambos estavam com imensos sorrisos no rosto, sempre rindo, exalando alegria. Ao voltarem pra casa, estavam cansados, porém contentes com a quantidade e a qualidade do tempo que passaram juntos. Jimin estava feliz e Jungkook parecia mais feliz do que de costume.

— Amanhã, eu vou te levar ao lago. — Jungkook se pronunciou, entrando em casa, acompanhado de Jimin. — Eu costumava levar refrigerante pra lá e passar a noite olhando pras estrelas e ficar pensando. É muito bonito e se dermos sorte, a água vai estar boa o suficiente pra nadar.

— Acho que vai ser legal. — Jimin sorriu, novamente, tornando seus olhos dois risquinhos.

— Nós vamos fazer com que seja legal. — Jungkook tirou o casaco e o colocou nas costas do sofá, depois tirou os sapatos e, num segundo, se jogou no chão. Aquilo deixou o ruivinho um pouco assustado, já que tudo foi completamente do nada. — Que saudade desse carpete! — Ele soltou um grito um tanto quanto risonho. — Vem deitar, Jiminnie! É simplesmente uma maravilha!

— Você está me assustando. — Riu um pouco.

— É uma delícia, você não sabe o que está perdendo! Vem, por favor! — Jimin revirou os olhos e se dando por derrotado, tirou os tênis, se jogando no carpete ao lado de Jungkook.

— Pronto. Feliz, criança? — Ele perguntou com sua melhor voz de "estou de saco cheio", mesmo que ele estivesse fazendo um esforço enorme para não rir e não gritar como aquilo era bom.

— Sim, estou, seu chato. Só que tem mais uma coisa.

— O quê é? — Jungkook abriu um sorriso que tinha uma mistura de malícia, alegria e diversão. — O que foi? — Jimin perguntou, temendo o que estava por vir. Jungkook continuou com a mesma expressão, que estava deixando o outro assustado.

— Cócegas. — Após proferir esta palavra, ele não esperou nenhum pouco para começar seu maléfico e destruidor ataque. Seus dedos basicamente grudaram na cintura de Jimin e começaram a se mexer com destreza e delicadeza. Jimin, que era extremamente sensível a cócegas, soltou um grito e começou a rir desesperadamente. Jungkook tinha achado um de seus pontos fracos e pareceu ter percebido isso, já que não pagava e ria das reações de Jimin.

— Deus, Jeongguk, para! Para, para, para, pelo amor de Deus!! PARA, POR FAVOR!

— Jiminnie, você é o ser mais fofo que eu já vi em toda minha vida! — Ele ria, ainda com seus dedinhos maléficos se mexendo na cintura de Jimin.

— Você.... para!! Meu deus, que merda!! Para! Chega, já deu!

— Não deu nada, eu só estou começando!

— Para, por favor! Por favorzinho, por favor! Eu vou fazer xixi!

— Tá, parei. — Jungkook disse, se afastando. — Não quero xixi no carpete.

— Seu merda! — Jimin deu um empurrãozinho nele, qie abriu um sorriso em resposta. Ok, aquilo foi horrível e bom ao mesmo tempo. Jimin estava tentanro arrumar o adjetivo certo enquanto tentava recuperar o ar qie havia perdido rindo. — Um dia desses você me paga! — Disse, com o peito subindo e descendo. (hmmmmmmm, desculpa gente, maliciei)

— Não fique bravo, eu só queria ver uma dessas suas demonstrações de fofura.

— Vou te matar daqui a pouco, só me deixa descansar aqui rapidinho.

— Que tal ao invés de me matar, você assistir um filme comigo?

— Qual?

— Uh... não sei bem que filmes tem aqui, mas eu vi que tem uns filmes velhos, tipo fita cassete, sabe? Pode ser interessante.

— Acho que sim. Beleza, vamos lá.

— Vamos, então.


Notas Finais


até o próximo, povão~


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