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História Ilusionist- Norminah - Twenty Eight


Escrita por: norminahzinhas5 e favdinahsty

Notas do Autor


Oi amores, desculpem a nossa demora, por favor. Aqui está mais um capítulo e agora sim estamos na reta final. Esperamos que vocês gostem.

Boa leitura!

Capítulo 28 - Twenty Eight


Normani POV

As coisas entre Jhonn e eu estavam estranhas depois do ocorrido. Da minha parte, principalmente, eu tenho evitado ele o máximo que posso, não quero dar esperança a ele sobre nós... Para falar a verdade nunca ouve um "nós" desse jeito que ele imaginou ou imagina. Desde que conheci o considero como um amigo, um irmão, ele me ajudou muito com tudo aqui, mas não posso retribuir da maneira que ele espera. O pior trabalhar no mesmo local que ele, ou seja, dificulta mais ainda o meu plano de evitá-lo.

- Normani. – A voz que eu tanto evitava se fez presente na sala.

- Jhonn, agora não, estou ocupada. – Eu disse mostrando os papéis que estavam em minhas mãos.

- Ah qual é, eu sei que está me evitando. – Ele pegou os papéis e os retirou da minha mão. – Por isso vim aqui pedir desculpas e dizer que isso não vai se repetir. Só se você quiser. – Ele sorriu.

- Não, eu não quero. – Revirei os olhos e sorri fraco. – Você é praticamente meu irmão Jhonn.  

- Eu sei, estava brincando... Só me prometa que as coisas vão voltar a ser como antes e você não vai me ignorar?  

- Prometo, mas só se você prometer não fazer gracinhas.  

- Fechado. – O homem sorriu abertamente. Poderíamos ir almoçar juntos? Sinto falta da sua companhia. – Ele se aproximou e fez um cafuné em meus cabelos.  

- Podemos sim, só preciso terminar de ler alguns arquivos da empresa.  

- Ok, então eu vou deixar você fazer suas coisas e quando der o horário eu passo aqui e te pego.

- Vamos almoçar no mesmo lugar de sempre? – Perguntei, realmente interessada.

- Não, quero te levar em outro lugar e não vou te dizer, é surpresa.

- Tudo bem, agora saia você está atrasando o meu trabalho.

- Sempre delicada né Kordei.

- Claro. – Sorri e mandei um beijo no ar.

Voltei a atenção para a pilha de papéis sobre a mesa e suspirei.

Dinah POV

Já haviam passado 15 minutos desde que encerrei a ligação com Normani, eu não conseguia mover um músculo, as memórias estavam passando como um filme na minha cabeça, cada palavra de ódio, toda a raiva que ela tinha do Nick, ela se aproximando de mim... Tudo por uma razão, matar aquele homem. Eu não sei se sinto pena ou nojo de um ser humano como Normani, a raiva que eu estava sentindo era tão grande que se ela estivesse na minha frente agora, eu não iria me controlar não. Depois que tive alta do hospital, resolvi passar uns dias na casa da Camila, eu não queria ficar sozinha, porque toda vez que isso acontecia meus pensamentos eram todos sobre aquela mulher. Eu a amo, eu queria estar com ela, não posso negar isso, mas depois de tudo o que ela fez, a raiva é ainda maior que o amor.

Eu estava na delegacia, em minha sala, ainda atordoada pela ligação, alguns colegas estavam por ali conversando, quando ouvi a voz de Camila.

- Dinah? – A menor tocou meu ombro. – Você esta bem?

- Sim... – Eu respondi rapidamente. – Nick? – Chamei o homem. – Conseguiram rastrear?

Apenas pelo sorriso nos lábios do homem, eu sabia que sim.

- Conseguimos. – Ele caminhou até onde eu estava e beijou meu rosto. – Obrigado.

- Hansen. – Meu chefe entrou na sala. – Conseguiram rastreá-la, certo?

- Sim, senhor. – Respondi um pouco desanimada.

- Então, faça suas malas rapidamente, o caso é seu, prenda essa mulher. – Ele falou e virou as costas.

- Eu falei que ele ia aceitar seu pedido, você é a melhor. – Camila sorriu fraco.

- É... – Eu apenas concordei.

- Você conseguiu, agora você vai atrás dela. – Camila tentava me convencer que aquilo era bom, mas eu sabia que não era.

- Eu sei.

Saí da delegacia e em menos de meia hora estava em casa, arrumei rapidamente uma mala, liguei para Nick conseguir algum agente para ir comigo, eu não queria que ele, nem Camila estivessem presentes, pois eu sabia que iria fraquejar em algum momento, e eu não queria que eles vissem isso, e com outra pessoa eu teria que manter o profissionalismo no caso, sem muita intimidade, e isso era ótimo, não falar sobre o que aconteceu, sempre era ótimo.

Ao final do dia, eu estava no aeroporto, junto de Camila, e mais um agente que iria comigo, ela fez questão de me levar até lá, para me dar força, e eu a agradeci por isso. Quando entrei no avião, a ficha estava começando a cair. Eu iria vê-la, em algumas horas eu poderia tocá-la, mas apenas para prendê-la e isso acabava comigo. Fechei os olhos tentando me livrar de qualquer pensamento, mas ela não saía da minha mente, seu sorriso, seus beijos... Eu poderia jurar que estava até sentindo seu cheiro.

Eu precisava me manter forte.

Nick POV

Essa hora Dinah já deve estar no meio do percurso para o Canadá, pois a mesma disse que ligaria quando chegasse ao local. Estávamos todos na sala de reunião da delegacia esperando notícias de Dinah .

- Eu estou realmente impressionado com bandidinha, ela conseguiu manipular todos a sua volta. – Eu disse acabando com o silêncio que estava aquele lugar.

- Nick você nem sabe o motivo que levou Normani a fazer isso, então para de falar coisas sem ter algo que comprove isso.  

- Por favor, Cabello está do lado daquela mulher? Logo você que é toda certinha, vai dizer que foi certo ela ter assassinado o meu pai? – Elevei o tom da minha voz.

- Primeiro, abaixe o tom de voz comigo porque eu não sou uma de suas cadelas. – A mulher sorriu fraco. – Agora me responde, você acha mesmo que Normani iria fazer isso por nada e sem motivo algum? Ela não é desse tipo e você sabe disso. – Camila que estava sentada se levantou para ficar na minha altura.

- Está querendo insinuar o que? Hein Camila?  

- Eu? Nada. Tirem suas próprias conclusões.

- Agente Cabello se você sabe de algo é melhor nos falar. – O nosso chefe tomou a frente, claramente intrigado.

- Eu não sei de nada senhor, foram só... Suposições, posso estar errada também. – A latina que estava toda confiante a alguns minutos atrás, abaixou o olhar e se sentou novamente. – É... será que Dinah já chegou?

Tem algo de errado nisso, Camila sabe da algo, até agora pouco estava insinuando coisas e agora são só suposições?

- Está tentando mudar de assunto agente? – Perguntei a Camila.

- Quer saber? Eu preciso de ar, então se me derem licença, eu vou me retirar. – A morena disse ignorando a minha pergunta.

- Eu te acompanho. – Eu disse fitando a mulher.

 - Não preciso de companhia, ainda mais se for a sua, eu recuso, obrigada. – Disse e saiu da sala.

Camila POV

Eu não aguentava mais ficar na mesma sala que o Nick, aquele homem tira a minha paz, qualquer coisa que ele faça me irrita. Eu sei que ele tem razão em ter raiva da Normani e sim ela errou, precisa pagar pelo que fez, matar alguém, ainda mais em um hospital é algo que só uma pessoa com muita raiva faria. Apesar de tudo isso, eu acredito que ela tenha um motivo, não é possível que ela tenha feito isso apenas por fazer e depois de conversar com a Dinah sobre esse assunto, eu pude notar o quanto Normani tinha raiva do Nick e vez ou outra deixou escapar que conhecia o pai dele, algo muito maior está por trás desse crime e nós precisamos descobrir, para não fazer nenhuma injustiça.

Estava escorada na parede, bebendo um pouco de café quando Lauren parou ao meu lado.

- Está tudo bem? – Ela perguntou sorrindo fraco.

- Mais ou menos... – Respondi fitando a mulher que agora pegava um pouco de café. – Tem um caso tirando meu sono.

- Imagino que seja o de Normani. – Ela me fitou e meu coração acelerou.

Que olhos lindos ela tem, nunca vou me acostumar com eles.

- Acertou. – Coloquei uma mão no bolso da minha calça. – Sabe, eu estou com algumas duvidas, preciso fazer algumas pesquisas. – Falei pensativa.

- Quer ajuda? – A mulher tocou meu ombro de leve. – Sei que você esta preocupada com Dinah também e... Acho que posso ajudar.

- Eu aceito.

Caminhamos lado a lado até a minha sala, sentei em minha mesa e Lauren sentou na cadeira que havia por ali, abri um arquivo sobre o caso no computador, e comecei a ler, peguei algumas informações necessárias e as que eu poderia compartilhar com Lauren, para só então, pedir ajuda a ela.

- Eu sei que você é ótima em pesquisas. – Eu falei tirando o óculos.

- Sou mesmo. – Ela sorriu convencida.

- Então, espero que consiga achar o máximo de informações possíveis, sobre o pai do agente Copper.

- Só isso? – Ela franziu o cenho.

- Sim, tudo que você achar de importante sobre ele. – Eu sorri. – Apenas isso.

Lauren assentiu.

Continuei minha leitura, e acabei descobrindo que ele era um homem muito rígido em casa também, Nick deu algumas informações pessoais e eu fiquei chocada ao saber o que o pai dele batia nele quando ele queria brincar, o homem queria que ele focasse apenas nos estudos, talvez seja por isso que Nick é cheio de problemas. Depois de algumas horas Lauren finalmente me chamou para conversar, ela me passou algumas informações de que o pai de Nick, quase foi preso duas vezes por violentar criminosos e por abusar da sua autoridade, para ele, bandido tinha que morrer, ele mesmo falou isso em uma entrevista para a televisão local. Talvez ele tenha feito algo para Normani, ou para alguém próximo, talvez ele tenha maltratado ela... Mas algum motivo, eu sei ela tem.

Normani POV

Depois de uma hora lendo e relendo aquele monte de papel, eu consegui terminar os arquivos e estava a espera de Jhonn. Peguei minha bolsa e meu celular,  me retirei da sala, resolvi que iria esperar o homem do lado de fora do edifício. Não demorou muito e ele já estava indo de encontro a mim.

- Desculpa a demora, teve uma reunião de ultima hora. – Ele  pegou a minha mão me guiando até o tal restaurante.

- Tudo bem. – Sorri. – Não vamos de carro?

- Não, é aqui perto. Tem algum problema para você? – Ele parou de caminhar e me fitou. – Se quiser, eu pego o carro.

- Hey, esta tudo bem, foi só uma pergunta, agora vamos logo, estou morrendo de fome.

                                                                                      [....]

Chegamos ao local que Jhonn havia escolhido e tenho que admitir, ele tinha um bom gosto, o lugar era chique, porém aconchegante. Escolhemos uma mesa que era perto das janelas e eu ficava de costas para a entrada do restaurante.

- Bom, eu fiquei muito feliz que você tenha aceitado o meu convite. – Ele suspirou parecendo aliviado.

- Eu não iria recusar Jhonn, eu gosto de você, é um cara legal.  

- Se eu sou tão legal assim, porque não me dá uma chance? – Ele falou aproximando suas mãos das minhas.

- Eu já te expliquei, eu te vejo como meu amigo. – Respondi afastando suas mãos.

- Você tem alguém não é? Você tinha um relacionamento em Miami?

- Jhonn... – Eu o repreendi.

- Me responde, eu quero saber, apesar de tudo, sou seu amigo, não é?  

- Sim, eu tinha alguém e eu ainda a amo, mesmo ela me odiando nesse exato memento. – Eu falei um pouco incomodada por tocar nesse assunto.  

- E por que ela te odeia?  

- Porque eu a deixei, por medo e insegurança.

 - Sinto muito por isso.

- Eu a deixei sem avisar nada, sabe, eu apenas não queria levar os meus problemas a ela. 

- Imagino que sinta falta dela.  

- Muita, não tem um dia que eu acorde e não pense nela... Minha mente me faz pensar desde quando eu acordo até quando vou me deitar e dói, dói muito, saber que agora ela me odeia, sendo que eu fiz tudo isso para que ela não sofresse, mas no final das contas nós duas estamos sofrendo. – Tentei segurar as lagrimas, mas foi em vão.

- Mani não chore, eu estou aqui. – Jhonn se levantou da cadeira e veio me abraçar.

- Eu estou cansada Johnn, cansada de sofrer, eu só queria ser feliz uma vez na vida, eu só queria ter uma vida normal. – Eu disse com a voz abafada na curva do pescoço do homem.

Dinah POV

Eu já estava no Canadá a algumas horas, senti a diferença do clima de lá para ca, me hospedei em um hotel juntamente com Robert, ele veio me acompanhando, tudo parecia calmo. Antes de começar a busca por Normani, eu resolvi tomar um banho para depois vestir o uniforme do FBI, coloquei uma calça preta, justa, uma camiseta do FBI, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e coloquei um boné, ajeitei o coldre em minha coxa e estava pronta, me olhei no espelho e senti pena de mim mesma, eu estava acabada, com olheiras, sem maquiagem, parecia que um caminhão havia passado por cima de mim.

Respirei fundo criando coragem e fui até o quarto de Robert, o homem estava com vários equipamentos em cima da cama, todos ligados, juntamente com um notebook, ele estava rastreando Normani, e tinha imagens do lado de fora do local onde ela estava, era bem chique.

Em menos de 10 minutos já estávamos no carro a caminho de lá, meu coração estava acelerado, mas a raiva que eu sentia dela, parecia sufocar todo aquele amor, eu só queria prendê-la, eu só queria poder olhar nos olhos delas e falar tudo o que eu tenho vontade... Ela conseguiu me enganar direitinho. Filha da puta. Chegamos ao local e Robert desceu para abrir a porta pra mim, eu não conseguia mover um músculo.

- Hansen? – Ouvi sua voz e fitei o homem. – Eu sei da sua história com ela. – Ele parecia um pouco constrangido. – Eu sei o quanto deve estar sendo difícil.

- Demais. – Eu assenti.

- Então, se você quiser, eu posso fazer isso, fique aqui. – Ele tocou meu ombro de leve.

- Não, eu quero fazer isso. – Saí do carro decidida.

- Ok. – Ele assentiu.

 - Apenas me dê cobertura.

Entrei naquele lugar com as pernas tremendo, mas certa do que eu iria fazer, cada passo que eu dava eu sentia meu coração quebrar ainda mais, antes de vasculhar o lugar, falei com o dono, ele entendeu e até nos ajudou. Virei o corpo lentamente olhando todas as pessoas presentes ali, e quando meus olhos encontraram a figura dela, o chão fugiu dos meus pés. Tive que segurar firme na mesa ao meu lado, Robert fez um sinal de positivo pra mim e eu entendi que era a hora. Havia um homem abraçado a ela, quanto mais eu chegava perto, mais eu sentia raiva, ela estava chorando, no fundo eu queria perguntar qual era o motivo, mas ela não merecia nem a minha pena. Quando finalmente cheguei na mesa, o homem que ainda estava abraçado com ela, me fitou e franziu o cenho.

- FBI. – Eu falei, e Robert, pegou a arma apontando para ela.

- Dinah? – Ela sorriu fraco e ao mesmo tempo chorou ainda mais.

- Mãos pra cima. – Eu falei um pouco mais alto, o homem imediatamente me obedeceu, mas ela não. – MÃOS PRA CIMA. – Gritei e o restaurante inteiro olhava a cena.


Notas Finais


O que acharam? Comentem por favor, é importante!

Temos uma novidade pra vocês, mas vamos falar apenas no último capítulo. Se preparem, pois estamos chegando no final.

Beijos, até o próximo.


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