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História ILYMTICES (2 temporada) - Vivendo uma ilusão?


Escrita por: PoinhaILYMTICES

Notas do Autor


OOOOI GENTEEEE, eu nem demorei muito dessa vez né, pois é e ainda trouxe um capítulo grandão, sabe por que? PORQUE VOCÊS COMENTARAM NO ULTIIMO CAPÍTULO, pois é e isso me deixa bem animada pra escrever mais e postar logo.
PS: essas cores de bandeira são as melhores pff

Capítulo 14 - Vivendo uma ilusão?


Fanfic / Fanfiction ILYMTICES (2 temporada) - Vivendo uma ilusão?

NO CAPÍTULO ANTERIOR: Por favor, não se esqueça que isso não vai ser para sempre- Minha mãe terminou sua fala, passou a mão em meus cabelos que já cresciam novamente e voltou para a sala onde  Nicka já estava, porém sozinha dessa vez...

Continuando...

Na verdade, eu precisava pensar um pouco sim sobre o que minha mãe disse, não que eu tivesse tempo de fazer isso, mas o fato é que eu também não queria voltar a ficar como fiquei há alguns meses, eu simplesmente me sentia um lixo e poder tocar minha vida foi a melhor coisa que pôde acontecer. Por outro lado, eu já sabia que ela ia, e dessa vez também não seria minha culpa, então...

Então que minha cabeça simplesmente deu um nó e enquanto eu tentava resolver isso, eu ainda estava na cozinha bebendo água (acho que já perceberam que quando eu não sei o que fazer, começo a beber água). Minha mãe teve uma conversa bem rápida com Nicka (com certeza não foi o mesmo assunto que nossa conversa) e logo depois vi ela caminhando até onde os quartos daquela casa ficavam, depois disso parei de prestar atenção na sala e voltei aos meus pensamentos.

-Desse jeito nem parece que quer mesmo sair comigo- Nicka disse enquanto entrava na cozinha e se aproximava de mim. Eu não me assustei e entendi perfeitamente o que ela disse, mas fiz cara de desentendido para ver se ela mudava de assunto, não estava nem um pouco a fim de explicar porque tinha ficado quieto de uma hora para outra- Bom... Já estou pronta, você está aqui, já conversou com sua mãe, vamos?- Ela pediu com um sorriso grande no rosto e eu não sei se aquilo me fez feliz ou me deixou mais confuso.

-Ah sim, claro- Eu lhe respondi e coloquei uma mão em seu ombro pra guiá-la até o lado de fora (não que ela precisasse disso ne). Fomos até a varanda e Marcela estava lá, deitava em uma rede de balanço (me sinto meio velho falando assim) enquanto conversava com alguém no telefone. Quando ela nos viu, acenou com a mão, indicando que não precisaríamos ir até lá para nos despedirmos, acenamos de volta e fomos, ela parecia meio brava com a pessoa do outro lado da linha, não queríamos atrapalhar a conversa.

Eu ainda estava meio avoado, pensando no que minha mãe tinha me dito e... Todas as sugestões que eu tinha de lugares legais para eu e Nicka irmos, sumiram da minha cabeça... Sério, sempre que eu pensava em perguntar pra ela se queria ir para tal lugar, o único que vinha na minha cabeça era o shopping e digamos que... Shopping é meio coisa de primeiro encontro sabe, era a primeira vez que saíamos juntos em meses, mas definitivamente não era o nosso primeiro encontro. Mas de qualquer maneira, lhe entreguei o capacete e subi na moto enquanto esperava ela fazer o mesmo, por mais que eu não tivesse idéia de onde ir, andando pela cidade, veríamos um lugar legal e provavelmente ficaríamos por lá mesmo.

-Ta tudo bem ai princesa?- Eu perguntei quando me dei conta de que ela ainda sequer tinha colocado o capacete- Estava olhando para dentro dele como se aquilo fosse uma prova de física...

-Acho que sim, só... Como vou colocar isso na minha cabeça, subir na moto, me equilibrar e essas coisas?- Sim, ela nunca tinha andado de moto, eu até que ri um pouco, mas ainda estava preocupado com o assunto de antes.

Depois de um tempo conseguimos dar um jeito em toda a situação delicada dela e então fomos e foi exatamente o que eu disse que aconteceu, porém demorou um pouco para aparecer um lugar legal no meio do caminho e eu já estava ate ficando com medo dela me perguntar se eu sabia para onde estávamos indo, mas ela estava com tanto medo de cair da moto que nem falava nada, não se mexia, não se desgrudava se mim, não abrir os olhos e quase não respirava. Enfim, quando eu vi um lugar chamativo e não tão movimentado quanto os outros lugares bonitos que vi antes, parei a moto no estacionamento do mesmo (só pra constar, era um restaurante ta) e tive que ajudá-la a descer, meu deus, eu juro que nunca vi uma pessoa com tanto medo assim em cima de uma moto... Juro mesmo, eu que estava pilotando, que mal poderia acontecer ali? Obviamente nenhum...

-Que lindo aqui Andy- Nicka disse assim que voltou a ser uma pessoa normal, que anda com as pernas fechadas e com os olhos abertos- Mas... Como conhecia aqui? Parece ser um pouco longe de onde estávamos, ou você mora perto daqui mesmo?- Ela resolveu dar uma de minha mãe e fazer oitenta perguntas de uma vez ou o que?

-Ah... Não, eu não moro perto daqui, moro mais perto da casa da minha mãe, ou... Do seu tio, sei lá- Ela riu um pouco e eu continuei já que ela tinha me feito mais uma pergunta- E eu não me lembro quando vim aqui, eu só gosto do lugar e achei perfeito para essa noite- Eu menti? Sim, eu menti, mas acho que se eu dissesse que tava andando com ela de moto, sem saber pra onde íamos, ela pegava um táxi ali mesmo e ia direto pra Alemanha, sério, ela estava com muito medo.

-Também achei aqui perfeito Andy, já amei- Disse e me deu um beijo na bochecha como forma de agradecimento, eu acho.

Bom... Entramos no restaurante e logo veio um garçom nos perguntando se éramos um casal, ela olhou pra mim com um sorriso de lado e as bochechas coradas, esperando para ver o que eu responderia, eu disse que sim e então ele (o garçom) nos mostrou o andar de cima do restaurante que, segundo ele, era destinado apenas à casais, sem crianças barulhentas e sem bêbados conversando e rindo alto, ótimo... Fomos até lá e, por incrível que pareça, o andar era ainda mais bonito que o outro, as paredes eram de um vermelho escuro, as cadeiras almofadadas com um veludo roxo e a iluminação fraca.

-Acho que dei sorte- Disse isso mais para mim mesmo, mas acho que não calculei bem o volume.

-Como é amor?- Nicka me perguntou, ainda com aquela carinha de antes, estava achando o máximo o fato do garçom saber que estávamos juntos mais do que fisicamente.

-Ah, nada não meu bem. Só estava pensando alto mesmo- Eu disse e o garçom riu, ele sim entendeu o que eu quis dizer.

Enquanto Nicka conversava com o cara sobre como o local foi construído e porque eles pensaram naquele segundo andar, eu tentava escolher uma mesa pequena e afastada de todas as outras porque... Pelo menos inicialmente, eu não estava tão feliz e satisfeito quanto os outros poucos casais que estavam ali, eu precisava pensar um pouco, me conformar com o que minha mãe havia me dito há pouco ou... Simplesmente tentar ignorar a realidade e viver aquele dia como se fosse o último da minha vida... Não era, de fato o último da minha vida, mas era o último da vida que eu sempre quis ter, da vida que eu idealizei a partir do momento em que conheci Nicka, mesmo sem perceber, da vida que eu consegui me esquecer há alguns meses, mas acabei me lembrando na noite anterior.

-E você amor?- Ouvi a voz de Nicka numa pergunta para mim e então me obriguei a prestar atenção ao que ela dizia- O que vai pedir?- Ela me olhava atenta, estava tão feliz que até seus olhos pareciam sorrir com o brilho intenso, e eu só pude me perguntar... Como ela estava assim sabendo que no outro dia, tudo voltaria ao normal, nada estaria perfeito e nada estaria bom o suficiente...

-Pode ser... O mesmo que o seu- Eu respondi sem ao menos saber o que ela tinha pedido, mas isso não me importava muito naquele momento, o garçom escreveu meu “pedido” em seu bloco de anotações e logo saiu dali, voltando para o primeiro andar onde ficava a cozinha- Vamos nos sentar ali?- Eu sugeri apontando para a última mesa à esquerda do andar, ela estava longe de todas as outras e era do lado da janela grande de vidro, o que era bom porque eu já estava começando a me sentir um pouco sufocado ou... Claustrofóbico, eu não sei bem o que estava sentindo sei que não estava bem e cada vez mais que o tempo passava e ia chegando domingo, mais meu estomago embrulhava e eu me sentia inútil e impotente.

Nicka concordou comigo e então fomos em direção à mesa, eu me sentei de costas para a parede e ela de costas para o resto do restaurante, porém de frente para mim. E então ela começou uma conversa que, ao ver de qualquer outra pessoa seria agradável, mas ao meu ver parecia desperdício de tempo, eu apenas concordava com algumas coisas que ela dizia, se percebia que ela estava fazendo alguma pergunta, respondia com um aceno de cabeça e se ela ria, eu forçava uma risada de alguns segundos. Porém, um pouco antes do garçom chegar, ela acabou percebendo que eu não estava tão bem quanto antes, eu já tinha percebido há muito tempo e só então havia perdido a paciência comigo.

-Hey, pode me dizer o que está acontecendo?- Eu obviamente não entendi muito bem a pergunta, já que não estava prestando nem um pouco de atenção no que ela falava.

-Como?- Eu perguntei e talvez minha voz tenha saído fria de mais, não me levem a mal, eu não queria estragar nada daquilo, mas não estava nem um pouco vem sabendo que aquele dia e a noite anterior tinham sido e ainda estavam sendo uma grande ilusão, eu me sentia preso em algo que... Na verdade, não era a minha vida já que no outro dia, tudo mudaria novamente para o que era antes.

-Eu perguntei se pode me dizer o que está havendo com você- Ainda não sabia exatamente se ela estava falando do meu jeito naquele momento ou de algum assunto anterior que eu não havia prestado atenção mesmo, então apenas fiquei calado e com cara de quem não entendeu a pergunta- Não se faça de desentendido, eu venho percebendo que está super distante desde que saímos de casa, ou melhor... Desde que sua mãe conversou com você. Pode me contar o que foi?- Definitivamente ela percebeu que não estou bem.

-Olha, o problema é que... Eu não sei se...- Eu fui interrompido pelo garçom que chegava com nossas bebidas que eu sequer fazia idéia do que eram... Ele serviu nossas taças e foi embora alegando que nosso pedido não demoraria muito, nossos pratos, eu digo. Fiquei calado um tempo enquanto olhava para minha taça e tentava descobrir o que tinha ali dentro.

-Você não sabe se...?- Nicka perguntou em um tom de voz minimamente alterado, mesmo assim eu sabia que ela estava começando a ficar brava- Será que pode ser um pouco mais claro comigo? Eu não to entendendo nada e eu, sinceramente achei que queria muito sair comigo hoje, mas até agora não é o que está parecendo...- Sim, ela estava muito brava e tirando o dia em que ela foi embora, eu não me lembro de ter visto ela assim.

-Olha só, eu realmente fiquei um pouco estranho desde que minha mãe conversou comigo, não vou mentir, e o assunto da conversa foi você sim, se é isso que está pensando- Por mais que parecesse, eu não estava bravo e sim triste- Não vou reproduzir tudo que ela disse, mas eu não sei se alguém já te contou como eu fiquei depois que foi embora, eu realmente te amava muito e ainda te amo do mesmo jeito, ou até mais e... Ontem dormimos juntos, hoje estamos aqui... E amanhã? Você vai embora e eu... Vou ficar de novo daquele jeito ou só me obrigar a continuar trabalhando e fazendo um curso como se nada tivesse acontecido? Eu realmente estou estranho, e é porque estou pensando nisso, estou preocupado com isso- Eu disse e sua expressão não era mais de raiva e sim de tristeza e talvez um pouco de... Culpa?- Consegue me entender?- Eu não sei se consegui me explicar muito bem, mas esperava muito que ele me entendesse...


Notas Finais


Então é isso galere, o que acharam do jeito que Andy estava agindo? Acham que foi exagero? E o que acham que Nicka vai lhe responder? Comentem aqui tudo o que quiserem me falar e até o proximo :3
Beijinhos <3


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