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História ILYMTICES (2 temporada) - Eu vou te ajudar (ESPECIAL DE NATAL)


Escrita por: PoinhaILYMTICES

Notas do Autor


OI AMOREEEEES, como vocês estão? Muito cansados ou ainda festejando? kkk
Olha... Esse capítulo era pra sair amanha, mas eu fiquei muito ansiosa e, como eu amo vocês, mesmo cansada eu resolvi postar
Mas eu não sei se tem alguém aqui no Spirit hoje ne, então vamos fazer uma coisa? JÁ QUE EU TO FAZENDO UM ESPECIAL DE NATAL COM QUASE 2.000 PALAVRAS, QUERO COMENTARIOS ESPECIAIS DE TODO MUNDO QUE LER
por favorzinho gente <3

Capítulo 19 - Eu vou te ajudar (ESPECIAL DE NATAL)


Fanfic / Fanfiction ILYMTICES (2 temporada) - Eu vou te ajudar (ESPECIAL DE NATAL)

NO CAPÍTULO ANTERIOR: Quer dizer... Isso não importa, estou ansiosa pra saber o que pretende fazer agora- Ela disse e me olhou com os olhinhos espremidos por conta do sorriso exagerado.

-Bom... Não vou te contar- A verdade era que nem eu sabia muito bem o que faria ali- Nós só... vamos fazer- Eu só queria que tudo desse certo...

Continuando...

-Ok, mas agora, nesse exato momento- Sabe quando você não calcula direito o volume da sua voz e ela acaba saindo alta de mais? Então, foi exatamente o que aconteceu com Nicka, o que acabou me assustando um pouco e me fazendo parar no meio do caminho de ainda não sei pra onde- A gente precisa ter um rumo né, não vamos ficar andando aqui no aeroporto sem nem saber pra onde estamos indo e nem o que estamos fazendo- Sim, ela percebeu que era exatamente isso que estava acontecendo.

-Qualquer coisa que queiramos fazer e pra qualquer lugar que queiramos ir - eu sei que essa palavra é muito estranha, principalmente se você nunca usou, mas pode acreditar em mim que ela existe- Antes precisamos ir na sua casa, certo?- Eu perguntei e ela concordou comigo, logo chamamos um taxi (ela chamou porque eu não falo nem uma palavra em alemão e ficava com um pouco de vergonha de falar em inglês mesmo) e estávamos indo até sua casa.

-Amor, você não faz idéia de quanto eu estou feliz só de você estar aqui- Nós dois estávamos no banco de trás do carro, e assim que ela disse isso, eu lhe abracei forte, tentando mostrar que eu também estava muito feliz de estar ali com ela - Mesmo que sem ter a mínima idéia do que você pretende fazer e... Mesmo que não gostando desse país, parece que com você tudo muda e nada mais importa...- Ela terminou sua fala e eu a apertei mais ainda no abraço, queria transmitir segurança para ela, mesmo que, no sentido literal da coisa ela que tivesse fazendo isso porque eu nunca tinha pisado meus pés na Alemanha, e ela já estava acostumada com o país, inclusive nasceu lá.

Finalmente chegamos em sua casa, eu fiz questão de pagar o taxista (sim, eu havia trocado o dinheiro, mas isso é só um pequeno detalhe que ninguém precisava que eu narrasse), pegamos nossas coisas que eram poucas e finalmente entramos. A casa não era nem um pouco grande, havia só um quarto, um banheiro bem pequeno, cozinha também pequena (pelo menos em vista da cozinha de sua última casa), a sala era quase inexistente que nem um sofá com mais de dois lugares cabia ali... Enfim, a casa era muito pequena e não parecia nem um pouco bonita, só não digo que estava caindo aos pedaços porque estava muito bem arrumada (como a outra casa de Nicka sempre esteve) e parecia recém pintada.

-Bom... Agora a gente pode guardar suas coisas que você levou para o Brasil, guardar as minhas também e depois... Tomar um banho e descansar um pouco, sei lá- Eu falei cortando um pouco do gelo que estava ali, ela parecia um pouco envergonhada pela casa.

-Eu sei que essa casa é horrível- Ela não precisava dar desculpas e nem se explicar, cheguei mais perto afim de pegá-la no colo e fazê-la mudar de assunto, mas parecia que ela queria mesmo terminar sua fala, então deixei- Mas... O meu emprego não paga muito bem sabe, eu sou menor de idade só com o ensino médio completo- Pra quem não sabe, ela conseguiu terminar o ensino médio ainda lá no Brasil por conta daquelas provas que eu disse que ela fazia todo final de semana- Mas eu não podia ficar o resto da minha vida morando de favor né, e a casa lá no Brasil nunca que vendia, então resolvi pedir ajuda pras donas dessa coisa aqui- Ela parecia chateada e envergonhada ao mesmo tempo- E o nosso acordo foi que eu pagasse o tanto que conseguisse por mês, como se fosse um aluguel, só que eu pagaria somente até dar o valor total da casa e depois disso, ela seria completamente minha sabe, eu não precisaria pagar mais nada para elas- Parecia um bom negocia para quem estava sem condições de pagar um valor fixo por mês (que seria um aluguel normal) e até mesmo para quem não conseguia comprar uma casa toda de uma vez né.

-Não é horrível, é boa o suficiente para uma pessoa morar sozinha, as paredes estão bem bonitas e não falta nada aqui- Eu não disse nenhuma mentira, a casa era horrível em tamanho e aparência, mas dava para sobreviver ali dentro- E agora que você tem o dinheiro da antiga casa, vai ficar tudo mais fácil porque você pode pagar isso de uma vez e pronto- Isso na minha cabeça né.

-Sim, eu também pensei isso, mas parece que as coisas passaram a conspirar contra mim desde que eu vim pra cá sabe- Ela se sentou no pequeno sofá e eu me sentei ao seu lado lhe abraçando- As vezes eu tinha que optar em pagar essas mulheres donas daqui ou fazer compra do mês, pagar contas e essas coisas. Mas quando eu não pagava o “aluguel” tinha juros cobrados no próximo mês que eu nem sei como eram calculados, e quando eu resolvia pagar e não pagar contas ou fazer compras, eu tinha que pedir ajuda para elas e pagar depois, então dava na mesma. Ou seja, eu to devendo mais do que a casa...- Eu queria dar uma solução ali agora para ela, mas eu não sabia se seria boa o suficiente e muito menos se ela aceitaria, queria esperar um pouco mais e ver como realmente era sua vida ali.

-Olha só, eu vim aqui pra te ajudar, ok?- Eu falei calmo e a coloquei sentada em meu colo de frente para mim, amarrei seus cabelos em um rabo de cavalo com uma buchinha que estava no bolso de seu moletom e acariciei seu rosto de leve, ela estava prestes a chorar e eu não queria isso de jeito nenhum, se precisássemos de chorar, que fosse somente no último milésimo de segundo- Não precisa chorar, eu prometo que juntos nós vamos conseguir dar um jeito nisso tudo e no final ainda vamos ser muito mais felizes do que estamos agora pelo simples fato de estarmos um perto do outro, ainda vamos ter tudo que queremos, ok? Você confia em mim, não é minha bochechas?- Eu me sentia na obrigação de deixá-la mais tranqüila, feliz e confiante, uma porque eu a amava e não queria em hipótese alguma vê-la triste, e outra porque de certo modo eu me sentia um pouco culpado por tudo de errado que aconteceu com Nicka desde que ela se mudou novamente, se eu não tivesse feito besteira ela continuaria no Brasil e provavelmente nada disso teria acontecido...

-Confio sim Andy, claro que confio- Ela me respondeu e eu sequei uma lagrima teimosa que caiu, com certeza sem a permissão de Nicka- Eu só posso... Te agradecer porque, eu com certeza nunca fiz algo tão grande assim por você, inclusive a última coisa que fiz com você antes de vir pra cá e dar tudo errado não foi nada legal, então...- Eu a interrompi, não queria entrar naquele assunto. Eu me sentia culpado e sabia que ela também, então não tinha necessidade porque não chegaríamos a lugar nenhum.

-Hey, não precisa falar sobre isso ta bom? Esquece isso, esquece tudo de ruim que já aconteceu na sua vida e principalmente que vem acontecendo desde que você se mudou de novo, a partir de hoje eu te prometo que tudo vai mudar, ok?- Até eu mesmo me surpreendi com a determinação que eu falei aquilo, talvez eu não fosse um deus para Nicka e portanto não fizesse um milagre em sua vida, mas eu tentaria com todas as minhas forças e neurônios, resolver todos os problemas que ela tinha e ficar com ela para sempre, fazê-la feliz e me sentir igualmente feliz por isso.

-Eu te amo- Foi só o que ela falou, mas para mim foi mais do que o suficiente, era tudo que eu precisava escutar para me encher mais ainda de determinação e força de vontade para pelo menos tentar mudar não só a vida dela, mas também a minha...

-Eu também te amo muito meu amor- Era tão grande (a ainda é) o amor que eu sentia por essa garota tão pequena e inocente, que simplesmente não existiam palavras melhores para descrever isso naquele momento.

Depois de um tempo abraçados ali, ela se recuperou do mal que tinha ficado e então fomos colocar nossas coisas em seu guarda-roupa (que também era bem pequeno, ainda mais em vista do closet que tinha lá no Brasil), obviamente fizemos muita bagunça para realizar tal tarefa (se não, não seríamos nós dois). E depois de tomarmos banho, juntos novamente, porém dessa vez foi banho mesmo, nos vestimos com uma roupa mais adequada ao clima (frio, principalmente porque já estava chegando aquele finalzinho de tarde) e saímos para procurarmos um fast-food, comprar um lanche e voltar para casa e dormir (plano mais do que massa).

-Já percebeu o quão engraçada é a careta que você faz quando me ouve falando em alemão?- Nicka perguntou rindo enquanto entrávamos novamente em casa depois de comermos nosso lanche no fast-food que era tão próximo que fomos a pé até lá.

-Mas é claro, nunca te ouvi falando essa coisa, no máximo inglês mesmo- Eu respondi e ela riu mais ainda depois que trancou a porta- E você? Já percebeu o quão estranha é essa língua? Você, mesmo com todo esse ar de doçura e fofice e tal, aprece até brava quando fala- Ela não conseguia parar de rir. A peguei no colo e fui correndo até seu quarto, chegando lá, joguei aquela mini pessoa em sua própria cama e comecei a fazer cócegas em suas “costelas”, ela parecia uma minhoca branca em um lugar muito desagradável.

-Tudo bem Andy, eu paro de rir, calma...- Ela disse essa frase com muito esforço entre suspiros e gargalhadas exageradamente altas.

-Oi amor? Eu não consegui te ouvir porque você está rindo muito alto, pode repetir, por favor?- Eu pedi ironicamente enquanto ainda fazia cócegas nela, mas dessa vez em sua coxa, sim, ela sentia cócegas se apertasse suas coxas.

-Para por favor, eu estou ficando sem ar já- Ela tinha sérios problemas de “ite” (sinusite, rinite, bronquite... Enfim, muitas coisas terminadas em “ite” mesmo), então resolvi parar, não queria matar minha vida ali (nem em lugar nenhum, credo...).

-Só parei porque te amo muito, ok?- Eu disse e ela voltou a rir, o que eu podia fazer se ela ria até da uma mosca voando ao seu lado? Não tenho culpa.

-Nossa, tem muito tempo que não rio e me divirto desse jeito- Ela disse e depois me abraçou, me fazendo cair em cima dela e quase esmagar a coitada, se eu fosse um pouco mais pesado isso com certeza teria acontecido- Sabe... Eu perdi totalmente a vontade de dormir ou descansar sem fazer nada em casa, o que acha de eu te mostrar agora meus lugares preferidos daqui?- Ela era doida? Se ela tinha perdido a vontade, eu não. Ainda estava morto, viajar de avião cansa... Aparentemente e cara de morte que eu fiz não adiantou muito, pois ela se levantou e logo começou a literalmente arrancar as roupas e procurar outras para sair. Fechei um pouco os olhos na intenção de descansar pelo menos durante alguns minutos e eles brilharam quando ela me chamou e eu os abri novamente...


Notas Finais


Então é isso gente, gostaram do capítulo? Acharam que faltou alguma coisa? Comenta aqui pra eu saber como estão achando que esssa fic está indo, e ainda acho que como eu fiz um especial de natal, mereço comentários especiais, por favorzinho hein.
Amo vocês, espero que tenham tido (ou estejam tendo) um ótimo natal e se vocês realmente comentarem aqui PODE TER ESPECIAL DE ANO NOVO TAMBÉM (TALVEZ COM MAIS PALAVRAS AINDA)
então é isso, beijinhos amores.


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