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História ILYMTICES (2 temporada) - Feliz aniversário


Escrita por: PoinhaILYMTICES

Notas do Autor


OI OI OI GENTEEE, então... Mais um capítulo lindissimo ai pra vocês :3
Só queria dizer que, EU QUERO COMENTÁRIOSSSSSS
E... Eu to tentando públicar um livro com a primeira temporada dessa história, se eu conseguir alguém vai comprar? kkkkk

Capítulo 2 - Feliz aniversário


Fanfic / Fanfiction ILYMTICES (2 temporada) - Feliz aniversário

NO CAPÍTULO ANTERIOR: Eu nunca tinha visto aquilo e nem preciso dizer que acabou com o meu dia né. A mulher finalmente abriu a porta, mas eu fingi que não estava querendo falar com ela e voltei até à minha mesa...

Continuando...

Claro que eu não tinha nada para fazer em relação àquilo, mas fiquei muito desconsertado. Por mais que minha vida já tivesse tomado outro rumo (ou um rumo, porque antes não tinha nenhum mesmo), eu ainda imaginava como seria bom se ela estivesse ali comigo e ainda sentia muita saudade. Uma lágrima ameaçou ser derramada, mas eu logo limpei os olhos e decidi que faria qualquer coisa ali, sem perguntar pra ninguém mesmo, só pra não ficar a toa sabe, precisava me distrair. Peguei aqueles papéis no lixo e fui resolvendo um por um até não ter mais obrigação nenhuma, o que foi estranho já que, se a minha agenda (a certa) estivesse lá, eu só teria feito algumas coisinhas e talvez nem teria dado tempo o suficiente. As coisas rendem mais quando eu não sinto que é minha obrigação.

Arrumei aqueles papéis em uma pasta, deixei meu “canto” arrumado e de uma maneira que uma pessoa normal não enfartaria ao chegar alie depois disso, fiquei sem o que fazer. Comecei a girar na cadeira, mas aquilo estava me deixando tonto, comecei a morder o lápis, mas percebi que isso era totalmente anti higiênico, principalmente porque aquele lápis já estava lá quando eu comecei a trabalhar na empresa, o que fez com que o pobre fosse parar direto na lixeira. Por fim acabei me levantando e indo pegar um copo de café, quando já estava voltando até minha mesa, a gerente passou do meu lado dizendo que a reunião demoraria mais um pouco para começar porque o carinha que viria de não sei onde perdeu o vôo (burrice...), e que eu podia ficar tranqüilo. Claro que aquilo não me deixou nem um pouco tranqüilo né, eu não trabalhava muito tempo por conta do curso (que não era todo dia, mas eu dizia que era...), então não tinha horário de almoço, o que significava que eu teria que ficar muito mais tempo ali sem fazer nada.

Voltei até minha mesa, me sentei ali e comecei a tomar meu café enquanto tentava desviar meus pensamentos para qualquer outro assunto que não fosse minha ex namorada, porém isso não estava sendo possível, o café terminou e eu nem percebi, continuei com o copo na boca bebendo ar. Eu precisava muito falar com ela, por mais que ela não me respondesse ou me xingasse e mandasse eu nunca mais falar com ela, pelo menos ela saberia que eu ainda lembro de seu aniversário (por mais que não lembrasse até ler aquilo) e que eu ainda me preocupo com ela. Infelizmente, eu havia mudado de e-mail várias vezes durante esse tempo, uma por causa do celular que estragou e eu não tinha a senha do e-mail em nenhum outro lugar, outra por causa de um jogo que e por último... Porque eu esqueci a senha mesmo.

Eu não me lembrava no e-mail dela, nem da primeira letra. Então teria que colocar minha cabeça pra funcionar e tentar me lembrar da senha do meu primeiro (a que eu perdi porque o celular estragou) porque lá eu tinha seu contato salvo, eu espero, porque já havíamos trocado e-mails. Eu sabia o e-mail, mas a senha não dava pra lembrar, peguei um papel e escrevi todas as senhas possíveis de ser, mas nenhuma dava. Eu sabia que estava errando por conta de uma letrinha, um número, uma letra que poderia ser maiúscula, mas eu não conseguia de jeito nenhum. Então pensei que poderia ser melhor, se eu esperasse um pouco, esfriasse a cabeça e... Quem sabe a senha não vem de repente como uma luz na minha vida não é? Vai que...

Algum tempinho depois, uma colega de trabalho que tinha a mesa bem pertinho da minha, cutucou meu ombro esquerdo quase que me matando do coração e quase que fazendo eu derrubar a minha vida toda ali no chão pela segunda vez no dia né, e depois de sair da crise de riso que ela entrou assim que percebeu que me assustou, ela me avisou que a Júlia estava chamando todos os funcionários do John para a reunião, mesmo que ela não fizesse parte desses  funcionários... Acho que ela era mais atenta que eu sabe, mas só um pouquinho mesmo.

Fui para a reunião o mais rápido possível porque contando o tempo que minha amiga ficou rindo mais a distancia que era daquele prédio que eu estava até o outro onde seria a reunião, eu já estava atrasado. Então fui correndo pelas escadas mesmo (porque, por mais que eu não tenha fobia de elevador, eu tenho sempre a impressão de que, quando eu estou com pressa, ele vai demorar demais e eu vou acabar ficando atrasado, ou mais atrasado ainda, no caso), cheguei lá todo suado e adivinhem... Todos já estavam sentados em seus devidos lugares com expressões faciais de bunda e em um silencio constrangedor, claro que estavam esperando serem privilegiados pela minha ilustre presença, não é mesmo? Me sentei no único lugar vago, dei boa tarde (eu nem sabia se ainda estava de tarde, mas pelo menos todos me responderam), e então John começou a reunião, eu dei algumas sugestões e por mais que para a maioria ele tenha feito uma cara de “não, é uma bosta”, acredito que ele tenha gostado de algumas porque ele até anotou-as (“oh meu deus, grande coisa”, vindo daquele cara é, pode ter certeza). A reunião não demorou muito tempo, logo acabou e então todos nós saímos daquele lugar abafado e com cheiro de suor... Talvez esse suor era o meu próprio? Talvez, mas ninguém precisa saber...

O curso que eu fazia era às terças, quintas e sábados, eu não tinha quase que tempo nenhum entre o trabalho e o curso, ainda mais naquele dia (porque, mesmo que a reunião não tenha sido demorada, ela começou tarde, então né...) então peguei minha moto no estacionamento e fui direto pra lá, eu estava morto de fome, mas não deu tempo nem de respirar direito. Assim que parei a moto em um lugar seguro, já entrei no prédio da escola técnica e já achei minha sala, me sentando em minha cadeira. Eu (e todas as outras pessoas da minha turma né...) tinha dois professores por dia, a aula do primeiro já estava acabando, então não consegui pegar nada, ao fiquei lá, tentando desenhar alguma coisa desconhecida na cama do meu fichário (sim, eu tinha um fichário e nem por isso eu era ou sou gay, é porque acho que para essa ocasião, um fichário é a coisa mais organizada que você pode ter). Assim que o primeiro professor saiu da sala, entrou uma menina magrinha e do cabelo bem curtinho com uns óculos desengonçados, que me lembrou um pouquinho Dominika, mas só pelos óculos mesmo, porque de rosto elas não as pareciam nada. Ela estava ali para dizer que o segundo professor do dia estava um pouco atrasado por causa do transito e talvez iria demorar, no máximo, trinta minutos.

Não era por conta do trânsito porque eu tinha acabado de chegar e não tinha praticamente ninguém na rua, então eu sabia que ele estava resolvendo algum outro tipo de “problema” (talvez tentando se livrar da preguiça) e que não chegaria tão cedo, eu poderia simplesmente ir embora como a maioria dos alunos fizeram, mas acontece que eles chegaram bem mais cedo que eu, então eu tinha meio que obrigação de ficar lá pelo menos as meia hora que a menina disse que o professor demoraria sabe. A menina saiu da sala junto com um monte de alunos, me deixando sozinho com um grupinho de mais ou menos seis pessoas que conversavam entre si e me ignoravam completamente. Achei melhor assim, não gosto muito de conversar com gente que eu não conheço.

Continuei desenhando e depois de um tempo, percebi que meu desenho estava parecido de mais com a última imagem que me lembrava de Dominika, sabe? Aquela de quando ela estava dentro do avião, não gostei muito disso e pensei em apagá-lo, mas acabei deixando ali porque tinha ficado bonito. Olhei no relógio e havia se passado apenas 12 minutos desde que a menina veio nos dar o recado, coloquei minha mochila em cima da mesa e deitei minha cabeça ali, meus pensamentos automaticamente voaram até aquela questão do e-mail, eu realmente não conseguiria me lembrar, mas queria muito escrever uma coisa para ela. Quem sabe um dia nós nos encontremos e eu tenha a oportunidade de mostrar para ela, não é mesmo? Peguei uma folha que eu achava a mais bonita do meu fichário, soltei-a e comecei a escrever com canetas coloridas para que ficasse mais bonito ainda, mesmo tento a consciência de que ela talvez nunca chegasse a ver aquele... Bilhete?

NO BILHETE:

“Sabe, eu acredito que você nunca vá ver isso porque tenho quase certeza que não vai e nem quer me ver, então não me pergunte o motivo de eu estar te escrevendo isso, porque eu não saberia te responder.

A minha vida mudou muito desde que você foi embora, mudou para melhor, mas não to fazendo isso aqui para te contar da minha vida, só queria te dizer que estou sentindo muito a sua falta e obviamente me arrependo até hoje da idiotice que eu fiz. Te ver mais uma vez e te falar isso tudo pessoalmente seria a melhor coisa pra mim, mas já que não posso...

Feliz aniversário pra você Dominika, que é a baixinha mais linda desse mundo. Espero que sua vida na Alemanha esteja sendo maravilhosa, assim como você sonhou que seria aqui comigo, mas como sou idiota estraguei tudo e não teve jeito... Que todos os seus planos dêem certo e que sua vida siga o rumo que você deseja, você é uma menina talentosa, inteligente, linda e incrível, tenho certeza que consegue.

Então, mais uma vez meus parabéns e saiba que estou sentindo muito a sua falta.

Ass: Andrew Dennis Biersack

OBS: Eu sempre vou te amar”.

FIM DO BILHETE


Notas Finais


Então, o que acharam da rotina nova do Andy e desse bilhete que ele escreveu atoa? Gostaram? Acharam chato? Então comentem ai pra eu saber poxa, se não eu fico perdida aqui sem saber se vocês gostaram ou não...
<3


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