1. Spirit Fanfics >
  2. ILYMTICES (2 temporada) >
  3. Mudanças

História ILYMTICES (2 temporada) - Mudanças


Escrita por: PoinhaILYMTICES

Notas do Autor


HEROU, como estão? eu to bem '-'

Capítulo 32 - Mudanças


Fanfic / Fanfiction ILYMTICES (2 temporada) - Mudanças

NO CAPÍTULO ANTERIOR: tomei minha mochila (com certa agressividade, eu acho) me esquecendo completamente de que havia deixado meu celular em cima dela, sem qualquer tipo de proteção. O resultado? Um Motorola completamente espatifado no chão e eu não dando a mínima enquanto colocava a mochila nas costas e procurava meu capacete pela casa. Ficaria incomunicável durante um tempo, com certeza...

Continuando...

Quando finalmente achei o capacete (que estava em cima da pia da cozinha, não sei por que), voltei para a sala e antes de abrir a porta para sair do apartamento, dei uma última olhada no celular, aparentemente o conserto ficaria mais caro que um novo, e no momento eu não tinha dinheiro para nenhum dos dois. No momento eu não tinha tempo para pensar sobre isso e nem mais nada que não fosse a maldita reunião que estava me deixando mais nervoso do que deveria pelo motivo de eu não saber qual era a finalidade da mesma. O transito não estava ruim e eu agradeci até a pomba que estava andando ali perto por isso porque se estivesse, eu só poderia aceitar e chegar atrasado, porque não tinha nenhum jeito de avisar isso ao meu chefe.

Quando finalmente cheguei, parecia que todo mundo da empresa já sabia o motivo de eu estar ali aquela hora da tarde (que por sinal, não era meu horário de trabalho), passei por umas seis pessoas e todas só faltaram quebrar o pescoço ou virar ele 360 graus que nem a menina do exorcista, cheguei ate a mesa da minha mãe (sim, ela trabalha na mesma empresa que eu, só que de tarde, não sei se eu já falei isso), conversei um pouco com ela, durante um minuto apenas e aproveitei para perguntar onde estava o nosso chefe, vulgo cara que marcou aquela maldita reunião (não sei porque “maldita”. Eu estava nervoso, mas nem tanto...), vulgo namorado dela, vulgo tio da Dominika, vulgo... Parei. Minha mãe me disse que ele estava em sua sala e então eu fui em direção à mesma me sentindo idiota por ter feito aquela pergunta com uma resposta tão obvia, mas tudo bem até então. Só o que me incomodava era o resto dos funcionários daquele lugar me encarando como se eu estivesse sendo preso, ou algo assim. A única palavra que se encontrava na minha cabeça era “demissão”.

Aparentemente, ainda não tinha dado a hora exata da reunião, já que a porta da sala de John estava fechada, então me sentei em uma das cadeiras ali em frente (não, não, me sentei em todas mesmo...) e fiquei esperando abrir enquanto olhava para a parede e imaginava o que poderia estar me aguardando atrás daquela porta. Alguns minutos depois a porta finalmente se abriu e eu imediatamente me levantei da cadeira em um pulo, não queria parecer desanimado e nem pessimista com a reunião, e sentado do jeito que eu tava (quase quebrando a coluna de tão torto) era a única visão que meu chefe poderia ter de mim. Ele deu uma boa olhada em volta de onde estávamos e... Aparentemente era para saber se tinha alguém perto porque depois de se certificar de que não tinha nenhuma alma viva ali perto, ele me chamou e então entramos em sua sala. Era a primeira vez que eu entrava ali, ou pelo menos a primeira vez que eu me lembrasse né (sim, minha memória era e ainda é ótima).

-Boa tarde, Andrew- Há quanto tempo eu não escutava uma frase do tipo sendo dirigida a mim? (não, há outro Andrew...) Eu poderia dizer que, em partes era bom, mas... Fez com que eu ficasse mais nervoso ainda, pra que tanta formalidade? Ele não é praticamente meu padrasto? Praticamente porque eu realmente não sei o paradeiro de meu pai biológico, então não posso afirmar nada.

-Boa tarde senhor...- Nem eu mesmo acredito que eu esqueci o nome dele naquele exato momento, então você pode pensar que eu menti, você não vai me ofender mais do que eu mesmo ofendi- Bom... Já posso saber o motivo dessa reunião?- Sim, eu tentei disfarçar, só não posso afirmar se consegui ou não, até nos dias em que estou escrevendo isso, eu ainda não toquei no assunto com ele para saber a resposta disso.

-Bom, eu não vou ficar te enrolando e te enchendo mais ainda de preocupação, acredito que eu tenha feito isso mesmo que sem querer por não te falar logo o que eu queria na hora em que nos encontramos de manha-Sim, com certeza. Eu queria muito concordar com ele porque, sinceramente, eu não entendia o motivo de ele ter marcado aquilo para apenas umas duas horas depois de eu sair dali, mas me controlei e apenas disse que estava tudo bem- Então... Você já deve estar sabendo que a encarregada pela sua área, a senhora Solange- Era o sobrenome dela, o nome eu também não me lembro...- Está grávida e por isso pediu conta- na verdade eu não sabia disso, porém dessa vez, nem eu, nem minha cabeça e nem minha falta de atenção temos culpa, ninguém havia me contado nada do tipo.

-Ah sim, claro...- Se ele disse que eu devia saber... É justamente porque eu devia saber (gênio).

-Pois bem, ela sairá semana que vem e como já era uma substituta do nosso último encarregado, não temos ninguém na fila, se é que me entende- Ele estava querendo dizer que a mulher estava indo embora e não tinha ninguém para substituir ela porque ela mesma já era uma substituta, eu só não sabia em que parte daquela história eu me encaixava, ele estava contando uma historinha antes de me demitir?

-Sim, eu entendo- Fui obrigado a responder já que ele havia ficado calado e me encarava como meus antigos professores quando percebiam que eu não estava prestando muito bem atenção na aula e nem em nada a minha volta.

-Tivemos uma reunião mais cedo com os funcionários mais velhos dessa empresa- Isso explica muito bem o motivo da nossa reunião não ter acontecido mais cedo- E todos concordaram que um homem exerce essa função muito melhor que uma mulher- Não acredito que isso seja real, mas fiquei calado- E que precisamos de pessoas mais jovens ocupando cargos importantes nessa empresa- Isso porque ele disse que não me enrolaria né.

-Ok...- Eu não tinha o que falar, só queria que ele terminasse logo pra eu saber onde eu me encaixava naquela história toda.

-Pedimos nomes e... Se chamássemos isso de votação, poderíamos dizer que pelo menos 70% dos demais funcionários votou em você- O que? Era aquilo mesmo que eu estava ouvindo ou eu já estava delirando de tão preocupado?- Então... Gostaria de saber se aceita o cargo... Quer dizer, você vai ter que trabalhar algumas horas a mais e, muito provavelmente, não poderá continuar com seu curso-Eu já estava prestes a aceitar, mas fui obrigado a engolir meu “sim, aceito”, quando ele disse sobre o curso.

-Qual é o horário?- Eu não sabia se era exatamente assim que se falava, mas ele com certeza entendeu minha pergunta.

-De 7 às 18- Não era muitas horas há mais do que eu já trabalhava, mas com certeza eu teria de deixar o curo- Bem... Como eu disse, você ainda tem uma semana para me dar a resposta, e como pareceu confuso depois que eu falei sobre o curso- Qualquer pessoa pode entender exatamente como eu estou me sentindo apenas olhando para minhas expressões- Eu espero sua resposta na sexta-feira, ok?- Concordei com ele e quando saí de sua sala, a maioria dos funcionários já não estavam mais ali, havia se passado bastante tempo e eu sequer havia percebido.

Me despedi de minha mãe e voltei até meu apartamento, chegando lá, peguei uma lata de cerveja que estava na geladeira há algumas semanas já e me sentei no sofá, bebendo e encarando os estilhaços de meu celular no chão. Fiquei pensando se eu deveria ou não aceitar o novo cargo na empresa, muita coisa continuaria na mesma... Eu acordaria no mesmo horário, traçaria o mesmo caminho, a sala era praticamente do lado do lugar onde eu já trabalhava, porém algumas já mudariam bastante, por exemplo, eu não tinha uma sala somente para mim, no máximo uma parede de vidro que separava a mesa de meu computador das outras duas ao lado, John não mencionou nada e eu também não perguntei sobre o salário, mas com certeza era pelo menos um pouco maior e subindo de cargo, eu poderia ser mais bem visto na empresa e daqui alguns anos conquistar cargos ainda maiores.

De inicio a ideia parecia ótima, porém eu seria obrigado a parar de fazer meu curso e eu não estava fazendo por fazer, eu tinha um propósito, que era... Se por acaso eu fosse demitido da empresa que eu estava trabalhando um dia, eu, além de experiência, teria pelo menos um curso no currículo... Sim, aquele curso era muito importante. Fiquei um tempo pensando nisso e até peguei um papel e uma lapiseira para fazer algumas contas de quanto eu achava que seria o salário do novo cargo e quanto eu poderia economizar e guardar no banco... Essas coisas, até que fui interrompido pelo som da campainha e imediatamente Ashley me veio a memória, eu estava sem celular e mesmo que estivesse com ele, aquela reunião encheu minha cabeça de coisas e eu simplesmente me esqueci dele...

-Até que enfim, sabia que eu deixei Jake no shopping comprando algumas coisas e que daqui a pouco ele já vai sair? Não temos muito tempo- Era Jinxx e isso já era de se esperar, o estranho é que ele estava com umas três sacolas bem grandes com bastante coisas de festa dentro- Por que não atendia minhas ligações- Eu até tentei responder, porém ele já estava fazendo outra pergunta antes mesmo de eu abrir minha boca- Ashley já está ai?- Não, ele não estava e devia estar me odiando naquele momento...

-Bom... É que eu tive uma reunião hoje e... Olha aquilo- Eu disse apontando para o “celular” no chão, ou o que sobrou dele.

-Então quer dizer que além de não me atender, não dar um jeito de me ligar e demorar um anos pra me atender aqui na porta, você não chamou o Ashley e ele nem faz ideia de que já deveria estar aqui há três dias atrás?- Três dias? Sim, Jinxx parecia uma mulher histérica quando estava nervoso.

-Ahm...- Eu fiquei sem o que responder porque... Sim, tudo o que ele havia falado era verdade.

-Vai logo buscar ele enquanto eu vou ajeitando algumas coisas aqui- Eu estava literalmente sendo mandado por um anão de jardim, eu...

Peguei minha querida moto que já devia estar cansada (que?) e fui em direção ao endereço mais conhecido por mim desde... 12 anos de idade, eu acho. Eu ia muito até a casa de Ashley, porém essa era a primeira vez que eu me sentia desconfortável em fazer isso, era como se eu não tivesse certeza de que devia estar fazendo isso...


Notas Finais


E entãaaaaaao, aconteceu uma coisa importante finalmente ne, o que acham que Andy deveria fazer em relação ao trabalho e ao curso? e pq acham que ele ta se sentindo estranho em ir pra casa de Ashley? Deixem seus comentários e até o próximo capítulo :3
<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...