História I'm a mess - Capítulo 3 - Nevra

Você engoliu em seco, o cheiro inebriante de Ezarel somado a posição em que ele se encontrava era um pedido muito grande de autocontrole, mas ainda assim você tentou resistir, porém quando seus olhos bateram novamente no pescoço do outro sentiu suas presas se alongar e tudo parecia tão convidativo que se deu por fora de si. Até que uma fraca e gélida brisa passou por entre vocês e o outro soltou um leve suspiro. Você não resistiu. Você encravou os caninos na pele branca e imaculada.

Se o cheiro já era inebriante, o gosto lhe fazia ir ao céu e inferno e voltar apenas para poder provar novamente. Era doce. Diferente de todos os sangues que já provara, explodia em seu paladar e fazia suas veias pulsarem e seu coração bombear, era quase como se estivesse vivo. Um ato de impulso lhe tomou e puxou o corpo do elfo para perto de si, colando-o contra seu abdome. Uma de suas mãos seguiu caminho até a cintura do outro, a falta de curvas era diferente, mas não incomoda. Apertou-o e seus olhos arregalaram-se com o que aconteceu.

''Ah''.

Ezarel havia gemido. Um gemido de verdade e não de dor. Um gemido de prazer. Baixo e quase inaudível, porém você escutou, e escutou muito bem. Algo além de suas veias e coração pulsou lá embaixo. O corpo do de madeixas azuis estava tão colado ao seu que você teve certeza que ele sentiu. E para confirmar suas suspeitas, o elfo remexeu-se suavemente em um casto rebolado de quadris, friccionando-se contra sua virilha.

Você estava excitado. Você estava excitado para caramba. E por mais que quisesse continuar com aquele contato, os suspiros baixos do companheiro, e o sabor açucarado explodindo em seu paladar, você sabia que deveria parar ou o outro poderia vir a óbito. Juntou toda sua força de vontade e afastou-se do pescoço do mais jovem, observando o sangue escorrendo pelas quatro incisões que agora marcavam o mesmo. Suas pupilas se dilataram ao ver o rosto do outro, os olhos cerrados, lábios entreabertos e sobrancelhas franzidas. Não resistiu e deslizou a língua por onde o sangue passava, lambendo e se deliciando novamente. Sentia-se em chamas e duvidava se vampiros poderiam chegar àquela temperatura. As expressões que Ezarel fazia retiravam todo resquício de sanidade que você tinha: Os lábios tremulavam enquanto dava pequenas mordidas no mesmo, rompendo a fina camada de pele que detinham, fazendo o sangue escorrer e sua atenção se voltar imediatamente para lá. Lambeu-lhe o queixo e trilhou um caminho até a boca do mais novo, deliciando-se com o líquido escarlate e textura de pele. Ao chegar nos lábios, sugou-lhe o inferior onde o corte residia, sentindo os braços de Ezarel rodeando seu pescoço, tornando este ato o impulso final para que finalmente lhe beijasse. 

E como esperado, o gosto do sangue almiscarando-se dentro das cavidades ultrapassava sua expectativa. Era fodidamente bom. O beijo não era calmo, travavam uma batalha por controle, os dentes batiam-se, línguas enroscando-se, os lábios faziam movimentos rápidos e a falta de paciência apenas tornava toda loucura em si mais excitante. Foi quando Ezarel resolvera jogar todo seu pudor de lado e rebolar de uma forma extremamente desavergonhada que se deu conta de que estava apaixonado pelo mesmo. E esse era definitivamente o pior momento para perceber algo assim, até porque há algumas semanas atrás, você considerava o que sentia pelo outro como desgosto, o que levou a desabafar com Erika e seguir o conselho da guardiã de observar mais o mesmo e tentar se aproximar. E agora cá estava você percebendo-se apaixonado enquanto seu foco de amor rebolava e soltava sons tão indecentes e excitantes que você simplesmente não poderia se controlar. Graças a esse momento melodramático sua coragem foi reestabelecida e suas mãos foram a cintura do mais novo, guiando-se ao casaco branco e jogando-o em algum canto, deslizando-as  pelos braços definidos do outro, com a certeza que o memso era macho, e esse macho em questão estava te enlouquecendo.

Separaram-se para respirar e você aproveitou a brecha para que pudesse arrancar a camisa do elfo, que ao ser retirada soltou os longos cabelos azuis, caindo como cascatas em seus ombros, o peitoral levemente definido com o abdome marcado te fizeram suspirar, passou as longas unhas traçando dos ombros largos até os ossos nas laterais dos quadris, ouvindo o outro prender a respiração longamente e depois soltar em um suspiro. Você atacou os lábios macios novamente, atracando os corpos e sentindo a ereção de Ezarel roçar em seu abdome, deliciando-se com o gemido manhoso que o mesmo soltou em meio ao beijo que logo findou-se, e traçando um caminho com a língua indo em direção aos mamilos, mordendo-os, fazendo o elfo gemer esganiçado de surpresa. Rodeava um dos pequenos botões com a língua e pressionava o outro com uma de suas mãos, a outra ocupa-vase em apalpar as nádegas fartas, espalmando-as e sentindo a maciez.

Um sorriso discreto brincava em seus lábios ao ouvir a voz de Ezarel saindo entrecortada daquela forma, sentindo a respiração acelerada em seu pescoço e a fricção que o mesmo fazia em si era delicioso, nada se comparara àquilo. 

Sentiu as mãos do maior puxando a barra de sua camisa para cima e adentrá-la (Seu quimono havia sumido há muito tempo e você realmente não estava interessado em procurá-lo agora), vasculhando todo seu abdome, arranhando as laterais de seu corpo, o baguçando mais ainda por dentro com todos os pequenos gestos. 

Levantou-se carregando Ezarel no colo e deitou-o em cima de um dos sacos de dormir, ficando por cima do mesmo, vendo os olhos esmeraldinos brilhando e você fazendo sentir como se chamas o consumissem por inteiro, queria senti-lo. Beijaram-se novamente, era capaz de sentir todos os músculos do outro contraindo-se a cada toque seu, e vvocê não se encontrava diferente, cada singelo enconstar de peles, a cada vez que sentia a tez do outro friccionar-se com a sua, sentia-se vivo.

O beijo foi quebrado repentinamente e você viu-se embaico do mais novo, exibindo o típico sorriso travesso que apenas ele sabia dar, fazendo você sorrir junto. o outro depositou um rápido selinho em seus lábios e começou a trilhar seu corpo intercalando beijos, chupões e mordidas, lambendo cada pedaço de pele de seu abdome, acariciando os poucos e ralos pelos que desciam em direção a sua virilha. E imediatamente sentiu-se exposto e sem suas roupas de baixo, deixando apenas sua peça íntima, a qual delineava o quão animado você estava. Ezarel te olhava com desejo e seus olhos brilhavam naquela noite de uma forma que tinha certeza que nunca vira em nenhuma outra pessoa. Aquele olhar te consumia por inteiro.

O elfo se abaixara em direção a sua intimidade sem desviar o contato visual, e você tinha certeza que toda sua íris se encontrava vermelha devido a todo desejo queimando em você e a forma rápida que o fluxo sanguíneo percorria por seu corpo. Sentiu a língua macia e úmida do outro lamber-lhe por cima do tecido, fazendo você arquear as costas e gemer rouco. Ezarel sorrira para você travessamente e por fim, abaixara a última peça de roupa presente, finalmente libertando seu membro, antes aprisionado pelo tecido negro. Um sorriso ladino adornava os lábios avermelhados, as sobrancelhas arqueadas de forma divertida, logo Ezarel segurou-o pela base, lambendo devagar e bantendo-o em uma de suas bochechas. Sua respiração se encontrava pesada e um alto gemido saiu de sua garganta quando sem aviso prévio, o elfo sugou lentamente a glânde de seu pênis, circundando suavemente com a lingua e pressionando a uretra. Você sentia todos os movimentos de uma forma avassaladora. Ezarel resolveu parar de enrolação e passou a te colocar quase inteiro dentro de sua cavidade, deixando de fora poucos centímetros da base, local no qual ele bombeava em uma masturbação lenta e alternava entre acariciar seus testículos.

Você se sentia no limite, e teve que juntar toda sua força de vontade para parar os movimentos que o azulado fazia e puxá-lo para um beijo, você definitivamente não queria gozar, pelo menos não por enquanto. Rapidamente arrancou todas as roupas que ainda restavam no outro e deixava-o do modo que veio ao mundo, apertando firmemente as nádegas brancas e imaculadas, deixando algumas marcas avermelhadas de seus dígitos. Puxou Ezarel para perto de sussurrou rouco no ouvido do mesmo. vendo um calafrio percorrer seu corpo.

"Vira e empina para mim".

Ezarel corou e ficou sem reação, você se aproveitou disso para guiar sua mão juntamente a dele em direção ao pênis do mesmo, que latejava implorando por atenção, iniciando uma rápida masturbação que o fez gemer arrastado e finalmente se virar de costas, empinando a bunda para você, e apoiando-se nos cotovelos. Você não sabia o que fazer a príncipio, afinal, nunca havia feito isso com um homem, porém seu ego era grande demais para parar agora (Pelo menos era o que você queria se convencer a acreditar). Afastou as nádegas do outro e pôde observar a entrada rosada de Ezarel contraindo-se. Olhou para o rosto do mesmo e deu de cara com o mesmo corado, suspirando e tentando controlar a respiração enquanto masturbava a si mesmo , os cabelos caindo-lhe o rosto. Meu deus, era a visão da tentação.

Inclinou-se para frente e deu algumas lambidas leves por cima da aureóla, ouvindo o mais novo gemer e suspirar pesadamente. Dada a "bandeira branca" para continuar, começou a chupar e lamber a entrada que contraía-se, penetrou com a língua, ouvindo gemidos desesperados do outro, palavras sem nexo saíam dos lábios que outrora você tomara.

"Mais".

A forma que Ezarel se encontrava nunca passara pela sua cabeça, era tão erótico e puro ao mesmo tempo que você percebeu que não conseguiria fazer nada sem olhar o outro nos olhos, vendo todas as suas expressões. Parou o beijo grego por um momento e virou o elfo de frente para si. As feições tomadas pelo prazer eram algo que você pagaria todos os dias para ver. Levou três dedos até a boca, chupando-os até se encontrarem úmidos, a face do outro tornou-se ainda mais vermelha ao admirar sua expressão. Encaminhou um de seus dedos até a entrada do outro e passou a masturbá-lo com a outra mão. Penetrou-o devagar e Ezarel não pareceu se incomodar, iniciando assim um vai e vem, logo adicionando outro dígito, vendo uma rápida careta de dor adornando a face. Continuou com movimentos lentos até perceber o mesmo acostumado, e então adicionou o último, a expressão dividida entre prazer e incômodo estampada, e então deu-lhe mais um beijo enquanto movimentava os dedos dentro do outro, ouvindo baixos sons de prazer começarem a escapar de seus lábios. Em dado momento, um gemido mais alto se fez presente, deduziu que fôsse ali o local certo e tratou de acertar apenas ali. Os gemidos eram incessantes e desconexos, Ezarel tentava pronunciar algo, e você venerava a visão do mesmo.

"N-Nevra" O elfo tentava pronunciar sem muito sucesso "Vem - Ugh- Agora"

Como recusar um pedido como aquele? Você mesmo não se aguentava mais, e o mais novo parecia etsra em seu limite. Acatando o pedido do azulado, posicionou-se entre as pernas do mesmo, e com todo cuidado que possuía, adentrou no mesmo, tentando ser o menos doloroso possível. Um grito de dor escapou do outro, o que lhe fez parar imediatamente e olhar para o mesmo, querendo recuar e sendo impedido.

"Continua, chupa-sangue, eu não vou quebrar" A expressão de dor em seu rosto com uma faísca de prazer e o desafio queimando nos olhos verdes não te deixaram desistir.

Aos poucos foi adentrando a cavidade apertada do outro, sentindo-se sendo engolido e tomando todo seu alto controle para não se enterrar profundamente da forma que queria: Selvagem e rápido. Finalmente encontrara-se cpmpletamente dentro do outro, soltando um suspiro pesado e esperando as feições de dor de Ezarel diminuírem. Voltou a masturbação no mesmo e distribuíu-lhe beijos pelo rosto e lábios. Então sentiu um leve remexer de quadris e começou a estocar-lhe, devagar e lento a príncipio, sentindo o interior quente do outro e ouvindo os gemidos aumentarem. Seu corpo queimava. Vocês eram fogo e gasolina. Perfeitos um para o outro. Incendiavam-se.

O ritmo se tornara insano. Ezarel atracava os quadris contra sua pélvis enquanto você o estocava rapidamente, selvagem, os gemidos do outro ​não paravam, você rosnava. Eram como animais. Você mirava sempre no local que fazia a voz do outro soar agúda e alta. O elfo arranhava suas costas e você sentia feridas abrindo-se e fechando imediatamente. O sangue havia parado de jorrar do pescoço do outro, porém quando sentiu que já estavam em seu limite, mordeu-lhe novamente sugando um pouco mais do delicioso sangue do outro, que gritou ao atingir o ápice e sentir seus dentes encravando-se, sujando seus abdomes. Com todas aquelas sensações indescritíveis você chegou ao seu climax com um rouco gemido, saindo de dentro do mesmo para não sujá-lo, sabia que o mesmo o mataria se gozasse dentro, enquanto o sangue escorria por seu queixo e pingava no peitoral do mais novo, que detinha a respiração acelerada.

"Isso foi... Incrível" Ezarel pronunciou-se primeiro, enquanto você deitava ao lado do mesmo que fez uma careta.

"Eu sei que sou" Disse, vendo o outro revirar os olhos. Você até tentou abraça-lo, porém omesmo se afastou.

"Nem vem, você 'tá todo melecado, é nojento." Resmungou o outro.

Abraçou-o assim mesmo e riu ao ver a feição de nojo.

"Quando você fez essa bagunça não foi nojento, né?" Falou divertido, vendo o elfo corar.

"Idiota" Resmungou, lhe fazendo sorrir e estalar um selinho em seus lábios.

Observou o outro lentamente ir fechando os olhos mais bonitos que já vira e ir adormecendo. E antes do mesmo cair no sono ouviu o mesmo sussurrar "Eu te amo".

"É, vai ser uma grande noite pela frente" Pensou enquanto  apertava Ezarel em seus braços e observava as estrelas brilhando no céu escuro.