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História I'm a mess || T3ddy - O sonho


Escrita por: WtfVickyy

Notas do Autor


*vergonha por ficar tanto tempo sem postar*

risos boa leitura ^^

Capítulo 17 - O sonho


P.O.V LUCAS

Sentado na cadeira da delegacia, com um gelo na cabeça, olhava para Ariel e não podia deixar de notar a sua felicidade. Ela estava livre daquele cara. Meu Deus! Como eu me sentia feliz de ver ela bem. Não podia imaginar pelo o que ela passou.

(...)

– Lucas... Ei... – Ariel sussurrava baixinho pra me acordar. Abri os olhos lentamente e me espreguicei. – Vamos lá pra casa, aí eu cuido desse olho roxo e desse... Machucado na sobrancelha. – A menina esticou a mão pra mim e eu a peguei, sem falar nada.

Saímos de dentro da delegacia e ela pediu um Uber, logo ele chegou.

...

– Lucas? – Tirei os olhos da janela e a olhei. – Brigada. Mesmo. – Ela me abraçou em um movimento rápido, e deitou a cabeça no meu ombro. Retribui o abraço e a envolvi.

– Eu não podia ver aquilo e não fazer nada, Ariel. Não precisa me agradecer. – Sorri.

– Mas eu preciso! Pô, eu não sei o que faria sem você pra me socorrer.

– Garota, você desmaiou ele! – Rimos.

– É, pensando por esse lado... – Ela sorriu.

– Você foi muito forte esse tempo todo, mas devia ter denunciado antes.

– É que eu amava ele demais pra fazer isso, e ele nunca mais tinha sido tão ruim assim.

– Mas se ele foi uma vez e você não terminou, ele se sentiu na liberdade de fazer isso mais vezes.

– É... – Ela abaixou a cabeça e eu beijei o topo da mesma. – Mas agora tá tudo bem.

Sorri. É muito triste saber que existe muitas outras meninas na mão de pessoas como o Matheus. Espero que cada uma delas possa encontrar sua coragem.

Chegamos em casa e ela foi direto pra cozinha pegar o kit de primeiros socorros. Sentei no sofá e em instantes ela estava do meu lado.

– Ariel... – Olhei pra um remédio que ela tinha na mão. Fiquei com medo. – Não precisa disso! Eu já tô melhor, nem dói mais. É que eu tô com med...

Ela não me ouviu, só deu uma risadinha e passou aquele negócio na minha sobrancelha. Fiz uma cara de dor e depois percebi que nem ardia.

– Viu? Eu falei que era frescura sua!

– Na verdade, você não falou.

– Mas eu pensei! Me deixa! – Ela riu.

Sentei de um jeito como-quem-ia-levantar do sofá e a olhei.

– Que horas são?

– Tarde. Fica aqui essa noite, amanhã você vai pra casa.

– Não! – Falei, na esperança que ela insistisse. – Deixa, é melhor ir hoje.

– Você tem alguma coisa pra fazer hoje? – Ela me olhou, tediosa.

– É que...

A menina me interrompeu.

– Você tem alguma coisa? – Dessa vez deu mais ênfase nas palavras, exigindo resposta.

– Não, mas...

Novamente, me interrompeu.

– Então, pô! Para de cu doce e fica aqui essa noite.

– Ai, tá! – Ri.

Ariel arrumou as coisas pra mim dormir. Tomei um banho e vesti uma roupa que tinha lá, que ela disse que era do seu irmão (e uma cueca nova que tinha guardada lá). Como estávamos ambos cansados, resolvemos ir dormir. Arrumei um cafofo no sofá e dormi rapidamente.

E de repente estava naquela praça novamente. O cheiro de bebida vindo de mim me enjoava, assim como aqueles perfumes doces misturados que me faziam querer vomitar. Depois, como um passe de mágica, estava naquele apartamento. Aquela menina, cujo rosto era borrado por não me lembrar bem, estava lá me ajudando. O lugar tinha a maioria das partes brancas ou borradas e não me lembrava nem do sofá que dormi. Espera! eu dormi no sofá! Isso significa que a menina não tinha outras intenções comigo, nem eu com ela. Estava mal demais para ter intenções com alguém.

Acordei assustado. Sempre tinha sonhos com esse dia, mas pelo menos me lembrei de algo. Os sonhos eram a única esperança que eu tinha de conseguir algo daquele dia.

(...)

Não consegui mais dormir por pensar demais. Aquele dia era meu karma! Eu nunca fiquei tão curioso pra saber o que eu fiz em um dia bêbado, porque a minha mente insistia exatamente nesse?

Eram quase oito da manhã e eu resolvi levantar, já que não conseguia mais descansar. Fui até o quarto da Ariel e a vi dormindo tranquilamente. Não pude deixar de notar a sua beleza, até dormindo. Seus fios bagunçados em seu rosto me lembravam algo... Mas chega, Lucas! Para de pensar um pouco.

Voltei pra cozinha e quis fazer algo pra comer, assim já fazia o café pra Ariel também. Abri o armário e vi farinha de tapioca. Amava aquilo! Resolvi fazer duas: uma com Nutella e morango e outra só com queijo mineiro, porque sabia que a Ariel preferia algo mais simples e salgado de manhã.


Notas Finais


O engraçado é que eu comecei a namorar meses depois de começar a fic, e o menino chama Matheus. DNEISMEKS só que ele não tem N A D A a ver com o da fic, grazadeus.

Enfim manas, não vou nem tentar explicar a demora porque foi só falta de organização minha. Espero que tenham gostado, agora tô me organizando melhor e pretendo trazer com bem mais frequência, rs.

Um beijinho, amo ocês szsz


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