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História I'm a Zombie - O jantar e a invasão


Escrita por: Lisf_

Capítulo 11 - O jantar e a invasão


Fanfic / Fanfiction I'm a Zombie - O jantar e a invasão

Clark ON

- Você merece uns castigos!

- Não Peu! Eu juro que ia te contar tudo!

- Jura? E por que eu soube pelo jornal?

Ela estava furiosa!

- Você tem razão por estar assim, eu devia ter contado. Mas o que eu menos quero agora é julgamento, preciso de ajuda e preciso que você se cuide, fique longe de confusão e peça um tempo no hospital!

- Eu não posso parar a minha vida por conta de um Zumbi!

- Por favor, se não parar, logo será uma horda deles! UM MONTE!

- Tudo bem meu filho, eu vou tomar cuidado.

Despedi-me e fui para casa. Eu e Liv pedimos “férias” no trabalho para podermos resolver toda essa confusão com cautela e atenção.

Decidimos ir ao Scream House novamente, Jack não quis de inicio, mas logo aceitou.

Chegamos por volta das duas da tarde e fomos até o quarto de Allison.

- Allison? – Chamei e adentrei o quarto primeiro. Liv e Jack vieram logo atrás.

- O que vocês querem? – Ela virou-se de frente e nos encarou. Estava desenhando algo na mesa velha.

- Queremos saber sobre seu vizinho. Seu vizinho de quarto. – Liv falou.

- Não era um enigma, era um aviso. – Levantou-se e veio até nós.

- Está falando da canção maluca? – Jack a insultou.

- Não era maluca! Era um aviso! Já disse!

- Não pressione ela Jack. – Eu segurei seu braço e o acalmei.

- Vocês já descobriram sobre o mórbido passado do quarto ao lado?

- Ah... Não. Pode nos contar? – Liv se atreveu um pouco mais.

- Não. Agora saiam daqui!

Ficamos decepcionados, mas saímos. Antes que eu fechasse a porta a ouvi recitar:

Um corpo, dois corpos, três corpos, o mistério familiar, a morte preliminar

Como loucos no deserto, como leões na floresta, o vejo gritar

Não ouço súplicas ou rezas, mas desculpas e promessas

Se sou eu, eu não sei, mas por ele me culpei

Três vidas valem mais que uma, miserável e obscura

Se um deles eu pudesse salvar, Minh’ alma poderia descansar.

 

- Gente isso é bizarro! – Jack tremeu.

- Não, isso é genial! Olhem a porta! – Todos encararam o outro quarto. – Olhem pra essa porta!

Fechei a porta para não incomodar Allison e retirei o papel adesivo com seu nome. Embaixo dele, havia mais um. Escrito Allison P.

- Ela faz parte dessa família? –Liv questionou.

- Vamos descobrir! – Jack afirmou e foi até a sala de entrada. Na recepção, estava uma mulher velha com uma expressão cansada e desesperada por sono.

- Moça – pigarreou – Podemos estudar a ficha de Allison P.? – Ele mostrou seu distintivo.

- Desculpe, é tudo confidencial

- Eu sou policial

- E eu sou pobre com um emprego merda que sustenta minha vida, não preciso perde-lo.

- Obrigado, senhora – Jack usou ironia e nós saímos.

- Tem que ter outro jeito. – Liv disse.

- E tem... – Encarei Jack – Mas você não pode participar, Jack

- Por que não?

- Porque vamos faze algo contra a lei. E Você não precisa arriscar seu emprego.

- Certo, vou pra delegacia agora e qualquer coisa, QUALQUER COISA, me liguem, eu venho correndo.

- Tudo bem

Nos despedimos e ele foi embora.

- Qual o plano? – Liv perguntou.

- Vamos esperar anoitecer e entramos.

- Mas não recebem visitas a noite.

- Nós não vamos visitar ninguém!

- Vamos invadir?

- É... Só as partes que contem papéis.

- Então vamos roubar a ficha de Allison?

- Falando em voz alta parece mesmo um crime.

- Mas é!

- Se não quiser ir comigo eu entendo.

- Tô dentro!

- Opa!

Sorri pra ela, que correspondeu lindamente com um riso encantador...

Ficamos nos encarando até ela quebrar o silêncio.

- O que vamos fazer até anoitecer?

- Ah... Vamos tomar um sorvete?

- Tem uma barraquinha aqui perto né?

- Sim

- Vamos

 

...

 

- Liv

- Oi

- Por que ainda está me ajudando? – Ela limpou o canto da boca que continha sorvete e me encarou.

- Porque eu gosto de você

- G-gosta?

- Gosto – Ela sorriu e ficou vermelha... Ah, como ela é linda! Devo estar com um sorriso bobo na cara agora.

- Você está com um sorriso bobo na cara.

Agora fiquei com vergonha.

- E agora você está vermelho

- Você também está vermelha!

Rimos e de repente a beijei.

- Desculpe

- Não precisa se desculpar

Ela me deu um beijo no rosto e sorriu.

 

As horas foram passando e Liv me pareceu bem a vontade.

- Clark

- Sim?

- Quer jantar comigo?

- Ah-ah...  Agora?

- Sim... Não precisamos ir cedo pra lá. Já acabou o sorvete e ainda temos tempo sobrando.

- Claro que quero jantar com você.

 

Nós fomos até um restaurante ali perto, sentamos numa região mais reservada, mas iluminada.

Liv pediu vinho branco, eu a acompanhei. Eu disse que comeria de tudo, menos comida apimentada. Acabamos pedindo uma barca de sushi. 

Ela sabe ser incrivelmente divertida em momentos como este. É surpreendente. Cada dia que passa a aprecio mais, todo o seu charme...

- Clark? – Ela me chamou quando me percebeu distraído.

- Oi linda

- Uau

- Que foi?

- Nada... É que você nunca me chamou assim.

- Não gosta?

- Eu gosto.

Ela esticou seus braços e alcançou minhas mãos, eu a segurei, com calma e carinho. Nós ficamos nos encarando e sorrindo um para o outro, como se o tempo tivesse parado.

Mas não parou.

- Hora de ir – Ela disse e se levantou

Paguei a conta e fomos de volta para o Scream House.

Analisamos todas as possibilidades, estudamos horário de trabalho de cada um e em pouco tempo entramos, separados.

 

Liv ON

 

Clark foi pelas portas de emergência e eu pelos fundos. Segui um corredor escuro, frio e vazio. Liguei o flash do celular e comecei a caminhar em linha reta.

O corredor dava acesso a duas salas, uma estava tranada e a outra encostada. Estava tudo escuro, fui iluminando aos poucos. Encontrei uma caixa com o nome “registros”. Entrei na sala e fui procurando algo relacionado à Allison.

Um tempo em silêncio e ouvi um barulho estranho, rapidamente desliguei o flash e diminui minha respiração. Quando tudo pareceu voltar ao silêncio senti algo esbarrar em mim, acabei soltando um grito e me assustei.

- É você

- Sou eu

Clark estava tão assustado quanto eu.

- Vem, achei a caixa dela.

O segui e começamos a ler um monte de artigos.

- Allison Parrish?

- Sim – ele disse – Os outros também tem esse sobrenome – Ele me mostrou a folha – Alan Parrish, Ben Parrish e Connor Parrish.

- Qual o histórico?

De repente a porta bateu. Concluímos que estava na hora de ir.

- Espera – Ele tirou o celular do bolso e tirou fotos das páginas enquanto eu iluminava.

- Vamos – Eu disse e Clark foi na frente.

Nós saímos pelos fundos.

Ele fez questão de me deixar em casa.

- Obrigada – Eu disse sorrindo pra ele.

- Pelo o que?

- Por hoje. Apesar de tudo, eu me diverti.

- Eu também.

Clark segurou minha mão e me beijou. Cada vez que isso se repete é um novo frio na barriga e um novo ar apaixonante.

- Boa noite

- Boa noite

 

 

[...]

 



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