Nada no mundo seria tão reluzente quanto Kushina. Poderia passar o resto deste humilde escrito, comparando-a e ainda assim, nada seria tão belo e valioso.
Para mim, nunca fora difícil amá-la. Apaixonei-me por suas madeixas escarlate e seus olhos agitados. Encontrei-me em sua pequenez e regozijei das risadas que ouvi ecoar pela casa e desejei eternizá-la em minha memória.
Amei aquela mulher até meu último suspiro e agradeço por minha última lembrança, possuir o perfume dela. Selamos nossa existência na ponta do perigo, protegendo aquilo que nos fora prioridade. O sacrifício rotulou nossa breve existência, dando a chance de viver, ao fruto do amor que alimentamos.
A garra ponte aguda estraçalhava minhas vísceras, mas queria senti-la antes de partir. Dor alguma me pouparia disso. Minha alma em paz repousava, ao pranto de meu filho. A minha esposa, foi dada a oportunidade de falar. Sua fala era carregada de paixão, mas havia um tom saudoso em suas entrelinhas.
Encontrá-la foi uma dádiva divina e regozijo da honra que me fora dado, a falecer junto a mulher pelo qual minha vida pertencia. A minha esposa, desejo vida eterna. E quando abrir os olhos, anseio por ver seu rosto reluzente e lembra-la, que sou feliz... e ela é o motivo pelo qual a felicidade sempre bate à minha porta.
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