Júlio adentra o quarto de Igor, e se dirige até o guarda roupa, onde procura roupa para o menor.
Perdido em pensamentos, se sente confuso. Algumas imagens do que havia visto quando olhou para Igor, ainda permanescia em sua cabeça.
Além da pergunta insistente em sua cabeça, que isistia em lhe perseguir. Aquilo realmente era real?
Deixando a confusão e a duvida de lado, pega o que Igor iria precisar. E se vira para voltar para o banheiro.
Antes de sair do quarto, seus olhos recaem sobre a cama do menor. E por mais uma vez, as imagens lhe invadem a mente. Acaba por balançar a cabeça de um lado, ao outro e volta para o banheiro.
Ouve o barulho do chuveiro ao chegar perto. Uma inquietação surge, e mesmo sabendo que Igor estava bem, de repente teve vontade de confimar.
- Oi?! - Diz Igor, abrindo a porta do boxe, ao ouvir Júlio bater.
- Trouxe suas roupas! - Avisa suspirando aliviado, ao ouvir a voz do menor.
Ouve um barulho de Igor desligando o chuveiro, e logo ele abre a porta, com uma toalha envolvendo seu corpo.
Estende a mão para pegar a roupa, porém Júlio não a entrega.
Por outro lado, o maior desce o olhar do rosto de Igor, até chegar as suas coxas, que dava para ver devido a toalha ser pequena.
Igor cora e arfa, procura algo para falar. Mas lhe falta palavras, principalmente quando o maior, olhando para as suas coxas, mordisca os lábios.
- Jú-Júlio! - Diz Igor, lembrando-se de como se respira, ofegante.
Júlio ouvindo seu nome, volta a olhar para o rosto de Igor, e balança a cabeça de um lado ao outro, parecia ter saido de um tranze.
Percebendo que ainda segurava a roupa de Igor, a entrega sem olhar para o rosto do menor.
- Vou estar na sala. - Diz rapidamente, e logo se afasta indo para a sala.
- X -
Algumas horas mais tarde, Júlio já havia ido embora, deixando um Igor mau humorado no tédio.
Com o que havia acontecido mais cedo, o clima entre os dois havia ficado, estranhamente tenso. E isso fazia os nervos de Igor ficar em frangalhos, já que não sabia o que fazer.
E isso explicava o comportamento ansioso do menor, ao olhar à cada dois minutos para o celular, esperando ao menos uma mensagem rotineira do maior.
Desistindo de esperar, deita de barriga para cima, e encara o teto pensativo. Se perguntava se aquele seu comportamento era normal, ainda mais se tratando de dois homens.
Sabia a resposta que era bem óbvia. Mas apesar de ser errado, aquela noite em que Júlio havia feito "aquilo" consigo, não saia de sua cabeça
Suspirando fecha os olhos, e tenta esquecer aquele assunto. Porém, seu celular que se encontrava de seu lado começa a vibrar e tocar.
Rapidamente o pega e se senta, encarando a tela esperando ansiosamente que seja Júlio.
Suspira decepcionado ao ver o none de Rebeca na tela. Se perguntava o que ela queria, naquela hora.
- Alô! - Atende fazendo um pequeno esforço, para que sua voz não saísse desanimada.
- Oi Igor! - Diz a garota, pelo seu tom de voz, parecia um tanto ansiosa.
- Oi Beca! - Diz forçando um sorriso. - Tudo bem?
- Sim, está...- Diz sorrindo tristemente. - Mais ou menos...
- O que foi? - Pergunta sentando- se mais ereto.
- Não sei. .. É o Júlio! - Diz com a voz levemente trêmula. - Ele está um pouco estranho... Preciso conversar com alguém, podemos nos encontrar?
- Sim. - Diz se levantando. - É Claro.
Sua cabeça começa latejar, com a preocupação latente que começara a sentir. O que havia acontecido com Júlio?
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.