Autora; Casa Guerra's alguns anos atrás
(Lillian) — Roberto.. Quantas vezes vou ter que falar... Beber na frente das crianças, não!
(Roberto) — Larva de ser careta Lillian! Um dia elas vão ser assim também.. - fala com a língua meio enrolada, levando um copo de vinho para a boca.
(Lillian) — MESMO ASSIM! Eles são seus filhos, isso na frente deles não!! - tomou o copo de vinho da mão dele e tacou no chão, sabia que teria que limpar logo depois, mas não ligou.
Roberto encarou aqueles olhos, olhos marrons e bonitos. Mas quando encarava, tinha raiva no olhar, e vez algo que mudou a vida de um Guerra..
(Paulo) — Papai.. Por que você tá olhando pra mamãe assim?
(Roberto) — Quieto Paulo, quieto..
(Paulo) Papai.. - Paulo tinha apenas 5 anos, amava o pai como mais ninguém, bom nessa época ele amava.
Roberto empurrou Paulo que caiu, Marcelina apenas chorava. Roberto foi em direção a Lillian e deu um tapa em sua cara, quando ia bater mais nela, Paulo entrou na frente para ajudar a sua mãe.
(Lillian) — Você pode ME bater, mas não vai relar nenhum desses seus dedos sujos nos MEUS filhos!!
(Roberto) — São meus filhos também.
(Lillian) — Apartir de hoje, não. - Escreveu uma coisa em um papel e deu para ele ler:
"Vou querer pensão de uns 1.500R$, amanhã mesmo irei pedir o divórcio."
Roberto arregalou os olhos, aquele não era o Roberto certinho, que jurou nunca bater em alguma mulher. Bom.. O mundo dá voltas
Hoje em dia; Paulo
Era a festa mais esperada, mas nem tanto. Meu pai foi embora quando eu tinha 5 anos, e não lembro o porquê. Minha mãe fala que ele ganhou um trabalho ótimo, e ela não quis ir morar com ele, então ele foi sozinho e nunca mais voltou. Alicia me deixava feliz, sim eu falei que nunca me apaixonaria por qualquer menina, mas ela conseguiu que eu me apaixonasse por ela. Ela é encantadora. Desde quando éramos pequenos, ela sempre me encantou…
ANOS ATRÁS - PISTA DE SKATE
(Davi) — Tá olhando pra quem?
— Ali aquela menina, ela é bonita e boa no skate... Tô sonhando?
(Mário) — Tá não. Aquela ali é a Alicia, Alicia Gusman ela se mudou pra cá, vai estudar lá na Mundial.
Dei um sorriso do tamanho do mundo, ela era bonita e parecia ser bem legal. Era diferente das outras, e foi com isso que eu me encantei.
(Alicia) — Oiê.. Eu sou a Alicia, e vocês?
— Paulo.
(Alicia) — Você é filho da Lillian né?
— Sou sim.. Pera, como você sabe o nome da minha mãe?
(Alicia) — Minha mãe vai trabalhar com ela, e eu conversei com ela. Umas duas vezes já.
Mario me olhou, com uma cara de como se eu tivesse chance. Chance?
(Mário) — Eu sou o Mário. E tenho certeza.. Que vamos ser bons amigos, não é?
(Alicia) — Claro! - exclamou dando um sorriso.
HOJE EM DIA - CASA DA MARIA JOAQUINA
O corpo era bonito, o jeito era bonito e o sorriso então? Fazia qualquer um ficar "derretido" por ela. Bom.. Até hoje é assim. E olha que na época tínhamos apenas 10 anos.
(Mário) — Ei Paulo.. Tá pensando em que?
— No que eu sempre penso.. Alicia.
(Mário) — Cadê ela? Não era pra estar com você?
— Até que era. Mas foi dançar..
(Mário) — E você foi o maluco de deixar ela dançar sozinha?
— Eér… Cagadinha né?
(Mário) Cagada Master. - começou a rir. Mario se divertia com aquilo, mas mal sabia ele que eu sabia do caso dele com a minha irmã.
— E você.. Não era pra estar com a minha irmã?
(Mário) — Eu não vi ela. Tô aqui desde o começo da festa, e desde agora não vi ela.
— Cara.. Vai atrás dela. Anda.
Ele se levantou e começou a procurar Marcelina, eu por outro lado fiquei sentado, observado Alicia animada dançar. Até ver um babaca chegar perto dela.. Me levantei depressa e cheguei ao lado dela. E fiz algo por impulso, mas meu subconsciente me dizia para fazer isso.
Segurei o braço dela, virei sua cara para minha e juntei nossos lábios. No começo ela ficou confusa, mas cedeu.. Ela cedeu? Bem que o Mário sempre me avisou que talvez eu tinha chances com ela..
Ainda não acredito que beijei ela, e ela cedeu. O cara que meio, estava incomodando ela saiu. E ela separou de mim..
(Alicia) — VOCÊ SABE MUITO BEM O QUE FEZ NE? - ela estava vermelha, mas não sabia falar se era de vergonha ou de raiva mesmo.
— Claro que sei. Acha que eu iria te beijar sem pensar antes?
(Alicia) — Você é maluco. Sabia que eu podia dar um chute no meio das suas pernas e você não iria ter filhos mais?
— Você é bastante delicada.. - comecei a rir e ela revirou seus olhos.
(Alicia) — E você é um babaca safado! Se aproveitou, viu que eu estava incomodada com aquele menino e me beijou. Idiota!
— Ah Licinha… Fale a verdade, você gostou, e nem adiante falar que não. Você cedeu..
(Alicia) — É senhorita Gusman pra você. E TCHAU PAULO! - ela ficou sem o que falar, e eu ri de sua cara, observei ela sair e ir em direção a flor.. Opa, Margarida.
MÁRIO
Sai da mesa ontem Paulo estava sentado, e fiquei a procura de Marcelina. Ela não estava dentro da casa, então resolvi procurar no jardim.. Ouvi sua voz, a voz doce que eu amava ouvir.
(Marcelina) — AH NÃO! Na piscina não, Jorge! - ela ria enquanto falava… Pera. Jorge?
Apareci ali e ela brincava animada com o Cavallieri, meus ciúmes foram a tona. Senti meu rosto queimar por fora, e logo depois os olhos de Marcelina em mim. Virei de costas, sai e voltei pra dentro..
Só me fodo nessa porcaria de vida. SO ME FODO!
(Marcelina) — Mário calma, caramba!
— Vai lá com o seu novo amiguinho..
(Marcelina) — Mario para caramba! Você sabe que eu gosto de você, não sabe?
— Claro que sei.. - abaixei a cabeça, se eu olhasse diretamente para seus olhos iria fazer algo que se fizesse Paulo me daria um murro na cara.
(Marcelina) — Então por que tem essas crises de ciúmes, idiotas?
— Porque você gosta de mim. Eu te amo. - Vi sua boca abrir, ela estava surpresa..
(Marcelina) — Você... Você...
— Eu te amo Marcelina. E vivo deixando provas disso, nunca percebeu?
(Marcelina) — Você o que?!
Encarei ela. Sabia que iria ganhar um soco na cara, mas não iria me arrepender de fazer isso.. Puxei sua cintura e deixei ela mais perto de mim e a beijei. Eu.. EU A BEIJEI CACETA!
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