História I'm Invisible - Capítulo 2- Annabeth

"Mente para mim, É o que eu gosto Quanto mais você me ilude, Mais eu te adoro" mente para mim Cristiano Araújo.

Não foram todos os vinte e quatro alunos que entraram naquela segunda feira, cinco só não sabiam um que estava acontecendo. Dezesseis sabiam da bomba. E, um, apenas uma aluna,sabia MUITO bem o que estava acontecendo. 

- O que está havendo? - disse Luna ao se sentar com o grupo de invisíveis a qual ela fazia parte, pois, até mesmo os invisíveis tem suas divisões.

 -Surgiu uma tal de -The Invisible que deu um Show - disse Thalia - e... Meio que posto uma foto da vaca da Alice se agarrando com o Cato... 

 -Nossa... Coitado do Jason... Onde ele está? 

 -Ainda não chegou, - disse Emily em seu tom deprimente de sempre... 

 Logo se juntaram a elas Nora e Annabeth, Nora, depois foi ajudar Alice, assim que ela chegou. 

 -Eu... Não fiz isso... Não é possível... Como aquela foto apareceu? 

Lana, Helena, Hazel e Seleste a conformavam, na verdade, isso era para a imagem pública delas, pois uma vivia tentando superar a outra. Sua sorte foi que Clarice tinha faltado, caso contrário já estaria gritando algo como : "Você bem que mereceu!" ou então "Pare de chorar!"... 

Katherine não quis dar uma de amiga, sua richa com ela era implícita, ela apenas estava distante, fingindo copiar uma tarefa, mas planejando, na primeira oportunidade, voltar a ser o centro das atenções. Patrick estava com ela, pois o caderno de quem ela copiava a tarefa, era seu. 

 Os meninos estavam melhores. Connor estava observando de longe sua paixão platônica, mesmo sabendo que não era correspondido, se era ou não infelismente não posso confirmar. Depois Eragon, esse sim estava copiando a tarefa. Totalmente alheio de tudo. Se Leo estivesse ali o grupo dos invisíveis masculino estaria completo. 

 Cato estava zuando junto com Thresh, Luke os acompanhava, e esses eram os melhores amigos de Jason. Harry estava conversando com Ronald e Will. Nico estava sem nenhum grupo, sentado sozinho, com fones de ouvido. Jason foi um dos últimos a chegar. 

Alice se jogou para cima dele, chorou e fez a cena. Ele, indiferente, e afetado pela dor da traição apenas a olhou nos olhos e disse as palavras que mais doem ao serem ouvidas : 

-Você me decepcionou muito, Lice... Acabou.

 E foi se sentar na cadeira vaga entre Emily e Nico. Alice ainda estava chorando quando o professor de História, Brom, entrou na sala. Ele a mandou ir lavar o rosto e iniciou a aula. 

 Foi a aula mais tensa que já houve naquela sala. A primeira de muitas. Nem mesmo as histórias de Brom, que sempre faziam parecer que você estava no meio dá guerra de Secessão, fizeram o ânimo dá sala subir. A coisa melhorou apenas quando mudaram de aula. Gramática. 

E aí fica a pergunta: "o que tem de tão legal em Gramática?" Elementar meu caro leitor, tem o professor. Patch era o professor mais jovem dá escola. Suas aulas eram divertidas, a maioria dos alunos gostavam. 

Katherine, Seleste e Lana disputavam sua atenção, tirando Nora e Hazel, eram elas que sentavam na primeira carteira. Annabeth se sentava na segunda, ao lado de Harry. Os dois exaltavam ódio mortal um pelo outro, já teriam se matado há dois anos se não fosse por Leo. Melhor amigo de Annabeth, ele não deixava a situação sair do controle, sempre fazendo piadas nunca pensou no ponto que essa competição tinha se tornado. 

Porém hoje ele tinha faltado, mas, felizmente, ou infelizmente para quem quer briga, dia ocorreu sem incidentes. 

 No intervalo Alice procurou Jason e pediu mais mil desculpas, este, as recusou e foi se sentar com o grupo masculino dos invisíveis. Eles não tinham Leo para dizer coisas engraçadas, mas, mesmo assim, o aceitaram, porque, afinal de contas é parte do acordo dos invisíveis : "Não rejeitar ninguém e sentar junto com às meninas nas sextas".

Nesse intervalo, uma das únicas coisas na cabeça de Alice era: "Estou sendo trocada por um gay". Porque, não importava o que às pessoas dissessem, pelas costas, sempre iriam chamar Connor de gay. O grupo das populares sentava com Alice e falava de coisas de meninas, como o filme novo de romance que estava passando e aquele cantor gato que estava solteiro. Além das fofocas, pois falar mal da vida dos outros é mais fácil que olhar para a sua própria. Os meninos estavam sentados todos juntos falando sobre coisas de meninos e comentando sobre a foto. Já as invisíveis tinham outras preocupações: Quem seria o próximo alvo. 

 -Pode ser qualquer um - insistia Annabeth- se essa pessoa fez uma vez, ela vai fazer de novo.

 -Como você sabe? - perguntou Luna - ,pode ser um ódio específico pela Alice. 

 -Acho só que esse cara deu um Show! Não tem pra ninguém - defendia Thalia. -E você, Mily?

 -Acho que...- começou a garota - que temos que ter cuidado agora. Estamos sendo vigiados... Essa pessoa se souber o segredo de todos nós, pode acabar com a gente.... 

Todos emudeceram. Ela tinha razão. A temporada de caça estava aberta....-The Invisible estava a procura de segredos. Depois de mais algumas aulas deprimentes e depressivas elas se despediram e foram para casa com uma amistosa despedida de "Cuidem-se" e um comentário por parte de Thalia de "Não deixe -The Invisible pegar vocês"... Os outros estavam tão presos em seu próprio mundo que nem pensaram que poderia ter mais... E, os que pensaram, guardaram para si próprios.

 -The Invisible POV's On. 

 Cheguei em casa, logo depois do almoço e subi na velha casa da árvore, liguei meu notebook, entrei no meu blog e comecei... O primeiro post teve o rendimento adequado... Alice sofreu as consequências de seus atos e, por mais que as pessoas a conhecessem, não confiavam mais tanto nela.... 

 Postei uma foto linda de Annabeth, segurando uma grande taça de vinho, cheia, com o vinho ao lado... E uma dela com uma caipirinha de kiwi. 

 "Hummm... Mas pera. Bebida alcoólica não era só depois dos 18? Não teve um discurso sobre isso? Cuidado hem.... Seus neurônios podem morrer e suas notas caírem... Ou será que já estão morrendo? Estou confusa.... 

 Beijinhos 

 -The Invisible"

 -Venatrix! - ao som desse,chamado meu coração deu um mortal. Connor entrou na casa da árvore. Era meu melhor amigo fora da escola, dentro dela, nós já tentamos ser amigos, mas a pressão não deixava... Ele me chamava assim por causa de um jogo, que, na verdade, nem jogo mais. 

 -E então? O que temos aí? 

 -Nada -eu disse, já tinha apertado em enviar. -

Ótimo! - ele disse, pegou uma revistinha e começou a ler. 

 -Não acha que está muito folgado?  

-Ok... Eu leio em casa...- disse ele pegando a revista e saindo. 

 -Connor!.- chamei, mas meu gay favorito já tinha ido... Não se para meu bem ou meu mal....