História I'm Nikki, your worst nightmare. - "Ela não seria doida o suficiente pra..."

Nikki Narrando.

Seria apenas mais um dia se não fosse o último dia em Washington. Era uma manhã bem gelada, a janela da sacada estava levemente aberta, o vento gélido trazia notícias de como seria o dia. Um dia com nuvens carregadas, prontas para uma despedida, um vento leve porém congelante, para mim o dia perfeito para uma despedida. Estava refletindo por quanto tempo esperei por isso, amanhã estarei em Nova York, completando 17 anos ao lado de minha amada irmã que a muito tempo não vejo. Enquanto estava pensando em várias coisas e observando o dia, Olívia me despertou dos meus desvandeios.

—Menino, está na hora de se levantar, pedistes para mim para acordaste as 6h30.—Disse a governanta que considero uma mãe.

—Olívia, hoje eu vou deixar muita coisa pra trás, inclusive a Kate.—Disse eu, ainda fitando o dia pela janela da sacada.

—Eu sei, Nikki. Porém e necessário, segundo suas próprias palavras.—Disse ela, retirando o cobertor de cima de mim.—Levante-se! Rápido!—Disse Olívia.

—Hai, hai—Disse, enquanto me levantava indo em direção ao banheiro.

Quem sou eu?Nicolas Brandon, hoje eu irei viajar para Nova York para junto de minha irmã, meus cabelos loiros quase brancos estão totalmente bagunçados, meus olhos azuis claros estão opacos e sem vida, quando tempo já se fez?Bem, vou me apressar, ainda tenho muita coisa por fazer. Escovo os dentes, lavo meu rosto, arrumo meu cabelo,tomo um banho e vou e vestir (Uma calça moletom preta, uma blusa cinza de mangas longas, uma jaqueta preta, um cachecol azul turquesa e branco com uma touca cinza e um sapato All star preto de couro) e então desço para tomar café. Já quase terminando de comer enquanto leio meu último livro da prateleira, eu escuto passos, era meu Padrasto( Michel Louis, 39 anos, casado com a minha mãe a 1 ano, ele é violento quando o assunto sou eu) e minha mãe (Marry Louis, 38 anos, foi casada com o meu verdadeiro pai durante 10 anos, e depois, ele morreu num acidente de avião).

—Qual é o grande acontecimento pra que vocês estejam em casa a essa hora?—Pergunto, aos dois sem desgrudar o olho do livro que estava realmente muito interessante.

—Como assim, qual acontecimento, Nikki?Você irá viajar hoje, isso merece despedidas sabia?—Disse minha mãe, ela é médica e passa o dia inteiro no hospital, ela sempre chega por volta de 10 horas da noite.

Não respondi, e Michel não deu uma palavra, ele apenas se sentou e se serviu, e o mesmo fez minha mãe. Eles comeram em silêncio, e eu concentrado no livro, e que após terminar de comer guardei e sai. Minha relação com a minha mãe não anda muito boa, desde que ela se casou com Michel ela mudou, e eu não gostei dessa mudança. Bom, peguei meu carro e fui pra Biblioteca do shopping pegar alguns livros novos, e depois passeei pelo shopping comprando muitas coisas, por volta de 12:50 eu voltei, meu vôo é as 2 da tarde, não posso me atrasar, porém antes de ir pra casa passei na ótica pra poder pegar o meu novo óculos (Sim, eu uso óculos de grau, eu poderia usar lentes de contato como fiz até pegar o óculos, mais prefiro os óculos mesmo) e então segui pra mansão, e cara, nunca pensei que um dia eu fosse lotar o banco de trás do meu carro com sacolas. Bom, cheguei em casa por volta de 1:30, subi e tomei outro banho, dei as coisas que comprei a Olívia e pedi para ela colocar na mala. Me vesti (Jaqueta grande preta e cinza, uma blusa de mangas longas azul escuro, uma calça moletom preta, uma touca azul escuro e cinza juntamente com um cachecol cinza escuro, o sapato eu peguei um da Nike que ia até o fim do tornozelo) e assim eu sai de casa.

Quebra de tempo, Hora da despedida.

—Atenção senhores passageiros do voa 189, com destino a Nova York, por favor comparecer ao portão 5.—Anunciou a voz do alto falante.

—É o meu vôo, Olívia. Preciso ir...—Falei abraçando-a e a mesma retribuiu, e quando nos separamos do abraço ela me deu um beijo na testa e disse.

—Juízo, senhor Nicolas.—Ela sorriu e eu fui andando em direção ao portão correspondente ao meu vôo.

Quebra de tempo, Aeroporto de Nova York.

Eu havia acabado de pegar as minhas malas e colocado num carrinho, e então quando sai pela porta, procurei a minha irmã. Já fazia muito tempo, mais aí eu avistei uma Ruiva baixinha falsificada, ela provavelmente estava me procurando, e então resolvi dar um susto nela.

—BU!!—Falei pegando levemente em sua cintura.

—AAH, SAI DAQUI!—Disse ela batendo na minha mão fazendo eu cair na gargalhada, e ela me olhando com uma cara de tipo "Eu te conheço?"

—Pelo amor de Deus, vai dizer que você não sabe quem eu sou, Carly.—Falei ainda dando risada.

—Não '-'—E ela falou isso com Poker Face.

—Carly, sou eu, Nicolas, o seu irmão— Falei com uma gota na cabeça.

Ela me olhou como se eu fosse o Shawn Mendes convidando ela pra sair (N:Quê?- A:Pra quem não entendeu, ela ficou surpresa, Shawn Mendes é o ídolo da Carly).

—IMPOSSÍVEL!!!—Disse ela como com a maior cara de idiota.

—Vamos logo pro carro, sua ruiva de farmácia.—Gargalhei levemente e ela bufou.

Antes, a Carly era mais alto do que eu, agora ela só esta pouca coisa mais baixa, eu só falei "Baixinha" pra irritar ela.

Ela dirigiu até os domitórios do colégio, que eu iria estudar. Tinha uma placa pra direita sinalizando o Dormitório Feminino, e a esquerda uma placa indicando o Dormitório Masculino, e adivinha aonde nós entramos?Se você falou Dormitório Masculino, errou meu camarada, e foi nessa hora que eu não entendi mais nada. Eu desci do carro e antes de pudesse perguntar algo Carly fez um gesto para que eu me calasse.

—Lá em cima eu explico, agora pega as suas malas e me segue—E assim fiz, acho que estávamos no trigésimo quinto (34) andar e então o elevador abriu, eu peguei minhas malas e segui Carly, ela parou em frete a uma porta e a abriu, e então eu pude ver 4 garotas que automaticamente olharam para mim que fiquei levemente corado.

—Nikki— "Pelo amor de Deus, não fala que"—Você vai...—"Ela não seria doida o suficiente pra..."—Morar comigo e minhas 4 amigas/"Morar com ela e as amigas dela!".

—QUÊ?!!?—Falei largando as malas.