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História I'm not a lost boy - A cidade não é tão simples


Escrita por: lukehills

Capítulo 5 - A cidade não é tão simples


Fanfic / Fanfiction I'm not a lost boy - A cidade não é tão simples

O impulso subiu a minha cabeça e minha mão levantou rapidamente em direção ao rosto de Félix, porém fui impedido por Vinícius de bater nele.

 

-Não faz isso, cara. Não vale a pena -Vinícius olhou pra mim

 

-Ele matou a Camila, você entendeu?

 

-Eu já perdi muitas pessoas, me acostumei com isso.

 

-Ai que momento fofo. Parem de serem pacíficos, vem Pietro, me bate!

 

-Ele tá me atentando…-Olhei para Félix com ódio

 

-Félix, para!. Já não basta ter matado a garota, agora quer matar ele também?. Chega! -Vinícius me puxou para longe de Félix mas ele veio atrás de nós

 

-Ah, para. Vinícius, você sabe que não aceitamos garotas aqui. Por que não avisou pra ele? -Félix começou a rir

 

-Eu avisei...Ela não escutou

 

Miguel começou a tossir novamente e Vinícius correu com ele até um lugar onde não estava em chamas

 

-Ele tá morrendo, precisamos levá-lo a um hospital ou não vai resistir -Vinícius disse preocupado

 

-Hospital?. Só existem hospitais na cidade, e Peter não deixa ninguém sair daqui, o garoto vai morrer -Félix disse se aproximando

 

-Peter sumiu, não está na cabana e em nenhum lugar -Eu disse olhando para Félix e Vinícius

 

-Oi?. Não, nós precisamos achar Peter.

 

-Vai ver que ele também morreu, legal né? -Comecei a rir insanamente

 

-Não, ele não pode ter morrido -Félix soltou o machado que andava sempre com ele e começou a correr em direção as chamas

 

-Bem, já nos livramos do Félix. Como podemos chegar na cidade?

 

-Eu sei alguém que pode nos ajudar. Fica com o Miguel, eu já volto -Vinícius me entregou Miguel e foi em direção a cabana de Pan

 

Dois dias atrás:

 

  Correntes, escuro, suor, medo. Eu não entendia os motivos de minha mãe me manter preso no porão de casa, não tinha culpa por ela e meu pai não estarem mais juntos mas ela acreditava que eu tinha. A luz do porão se acendeu e a mulher de cabelos negros e olhos azuis, cujo nome era Marta e eu insistia chamá-la de “mãe”, estava com um prato de comida na mão. Ela caminhou como um demônio até mim e colocou o prato no pequeno balde que estava de cabeça para baixo do lado do minha cadeira e me desamarrou. Marta não era boa carrasca e no prato de comida existia uma faca de cerra, não falei nada, é claro, preferia agir.

 

-Pode comer, peste. -Ela disse rude e me entregou o prato de comida

 

-Obrigado, demônio.

 

Lancei um sorriso pra ela e ao invés de pegar o garfo, peguei a faca e a tirei do prato, esperei Marta virar de costas e levantei da cadeira lentamente, sem fazer barulho. Assim que me aproximei dela, coloquei a pequena faca de cabo vermelho no pescoço dela e fiz dois cortes profundos ali, da direita pra esquerda e da esquerda pra direita. Fazendo assim ela morrer sem ter como se defender, ou gritar. Subi até o andar de cima da casa e peguei o telefone, disquei “190” e esperei atenderem.

 

-Alô, é da polícia? -Perguntei enquanto observava minha mão suja de sangue

 

-Sim, podemos ajudar?

 

-Quero fazer uma denúncia de um assassinato na rua Vale das palmeiras, número 89

 

-Diga seu nome, por favor

 

-Prefiro me manter anônimo, obrigado!

 

Desliguei o telefone e saí de casa. Aquela vadia ainda teve sorte de eu não ter deixado ela lá até que o cheiro de carniça queimasse as narinas dos nossos vizinhos.

 

Dias atuais:

 

  Vinícius voltou com uma mochila de acampamento e pegou Miguel de mim

 

-Eu já sei oque iremos fazer, vem comigo

 

Ele acendeu uma lanterna e começou a andar para um lugar da floresta onde as chamas não tinham alcançado. O som das folhas sendo esmagadas pelo meu tênis me davam um certo nervoso. Caminhamos por um certo tempo até chegarmos na estrada, nenhum carro, caminhão, moto, nada. A estrada estava vazia, até que avistamos um farol de um carro. E então Vinícius correu até a pista e ajoelhou, colocando Miguel no asfalto. Ele olhou para mim e sussurrou:

 

- Caso não dê certo, mate o homem. Independente de quem for

 

O carro parou e o homem saiu do mesmo, era um senhor, cabelo branco e barba não feita

 

-Ai meu Deus! O que aconteceu com o garoto?

 

-Nós sofremos um acidente, nos leve até a cidade, por favor

 

-Eu não posso fazer isso, mas posso ligar para a polícia

 

-Polícia não, facilita pra gente, tio. -Vinícius jogou uma faca pra mim

 

-O que vocês vão fazer?. Isso é uma armadilha? -O senhor estava desesperado

 

Vinícius assentiu com a cabeça e eu pulei em cima do carro e depois em cima do velho, acertando a faca na sua jugular

 

-Vamos para a cidade -Eu sorri e abri a porta traseira do carro.




 



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