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História Encröachment - New School, New People, Same Shit


Escrita por: TheUnspoken

Notas do Autor


👽

Capítulo 2 - New School, New People, Same Shit


Drizzle... Drizzle... Você sabe que não pode fugir... Agora nós estamos mais próximos... Esse lugar... Tem tanta morte nele, é perfeito! Você vai cair cada vez mais rápido graças à isso e à sua estupidez. E quando você cair, nós vamos tomar o controle.
Acordei suando frio e com a sensação de que estava caindo. Mais uma merda de sonho assim, ótimo. É sempre a mesma voz quase indescritível, por não parecer humana, era quase como se fosse uma linguagem diferente e lentamente soprada. Era assustador. Mas já sabia o que queria dizer. No momento em que eu estivesse mais fraca e mentalmente debilitada, eles possuiriam meu corpo. Eles quem? Espíritos. Espíritos que ficaram presos aqui, e não conseguem ir para um lugar melhor ou pior. Nas lendas e histórias antigas, dizem que existem muitos em todo lugar. Mas não, são poucos, e eu os vejo. São poucos, mas são o suficiente para perturbar a mente de qualquer um com sua presença insana.
Mas agora, você talvez esteja se pergunta sobre como eu sei dessa merda toda. Bem, em primeiro lugar, essa merda toda acontece comigo porque tive ancestrais envolvidos com o candomblé, religião na qual os participantes conversam com os mais variados espíritos e adquirem uma mediunidade. Tive muitos ancestrais assim, incluindo minha vó, que morreu quando eu tinha 15 anos, mas me contou tudo. Mas enfim, toda essa mediunidade acumulada durante anos e anos de prática passou para mim. E eu pretendo usá-la? Nem fudendo, prefiro não ter religião, apesar de saber que todas tem um fundo verdadeiro.
Mas hoje não era dia de pensar no passado. Tinha que me concentrar em acordar e tentar não fazer meu primeiro dia de aula ser uma bosta. Se o primeiro dia não fosse tão ruim talvez o resto do ano fosse melhor – eu sei que estou me enganando e o ano inteiro vai ser cheio de líderes de torcida tentando me espancar e jogadores de futebol se achando os caras, e que vai ser tudo igual no fim, mas eu precisava ser otimista. Por mim e por meus pais, já que eu não consigo deixar de ama-los
Me levantei da cama, contra a minha própria vontade, e fui tomar banho. Ainda estava cedo então não me preocupei com horários. Entrar na água quente da banheira era algo que me relaxava e deixava meus sentidos entorpecidos. Após um tempo ali, tomando banho, saí da água, novamente contra minha própria vontade, e fui me arrumar. Deixei meus cabelos soltos secando ao natural, coloquei uma calça skinny com um corte  em cada joelho, uma regata branca e larga de Bring Me The Horizon e um moletom dos Misfits por causa do frio. Coloquei coturnos, fiz uma maquiagem escura e forte nos olhos, peguei minha mochila e desci para tomar café. Anotei mentalmente que deveria agradecer meus pais por terem trago minhas malas, ou eu estaria atrasada.
Cheguei na sala de estar, que era separada da cozinha por um balcão, e disse bom dia aos meus pais, que comiam na mesa.
— Bom dia, Drizz. — achava muito fofo o modo como meu pai me chamava – Pronta para seu primeiro dia de aula?
— Fisicamente, sim, psicologicamente, nem um pouco. — admiti com um suspiro e meu pai sorriu carinhoso.
— Filha, eu sei que você vai conseguir. Este ano vai ser melhor. — ele colocou a mão sobre a minha, que repousava na mesa.
— Estamos com você para o que der e vier. — minha mãe completou. Me senti mais segura.
— Está bem — tentei sorrir. Eles estavam tentando melhorar, então preciso tentar perdoá-los.
Conversamos um pouco, já que estava cedo e a escola era perto da casa. Minha mãe me deixou constrangida falando sobre eu já estar na idade de sair com garotos e meu pai me olhou enciumado. Eles também pediram para eu tentar não me meter em encrenca com ninguém, apesar de saberem que era quase impossível. Depois me despedi deles e fui caminhando preguiçosamente até a escola.
Pouco depois de sair de casa, peguei o maço de cigarros que guardo na mochila e comecei a fumar um.me distraia com a fumaça ao meu redor, e quando dei por mim, ja estava no portão da escola. Alguns alunos me olhavam reprovadores, mas eu estava me fudendo para eles. Como não podia fumar dentro da escola, apenas joguei o cigarro no chão e pisei nele.
Entrei na escola discretamente, tentando me orientar. O lugar não era tão grande, já que estávamos em uma cidade pequena, mas era muito bonito para um inferno. Gramados verdes e bem aparados e árvores com grandes copas em um pátio em frente à escola. Mas o clima frio deixava tudo mais mórbido, e eu preferia assim. Entrei no colégio e caminhei pelos corredores frios e lotado de conversas idiotas sobre como seria o último ano. E eu sozinha. Depois de caminhar um tempo, consegui encontrar a diretoria, onde peguei meus horários e o direto me explicou onde ficavam as salas, ele era até gentil. Minha primeira aula seria de literatura, então caminhei para a sala é me sentei na última cadeira do lado esquerdo e fiquei olhando as gotas de chuva baterem na janela fechada. Até que eu estava bem, ninguém veio me encher o saco ainda. O problema é que as mesas foram feitas para nos sentarmos de dois em dois, e ficar sozinha era o que eu mais queria. Grande merda.
Estava pensativa, olhando a chuva e nem percebi quando uma garota entrou e se sentou na minha frente. Apenas quando parei para observar a sala que a notei. Pela primeira vez encontrei alguém com quem poderia me socializar. Não vi exatamente sua roupa, mas ela estava com um moletom branco e a calça azul rasgada. Seu cabelo era loiro e liso, com franja e eu imediatamente me identifiquei. Mas eu tinha vergonha de mais então apenas fiquei quieta.
O professor havia chegado e se apresentado, e eu estava quase dormindo, e uns 10 minutos após o início da aula, alguém abriu a porta. Era um garoto alto, ou melhor, gigante, com mais ou menos 1,90 de altura. Ele tinha cabelos pretos no estilo emo e olhos azuis delineados com um contraste. Era realmente muito bonito, e pelas roupas, totalmente pretas, exceto por um lenço xadrez azul e preto.
O garoto parecia bem a vontade apesar de toda a classe o observar atentamente. O professor apenas suspirou pesadamente, como se já estivesse acostumado.
— Bom dia, senhor Biersack. Pode se sentar ao lado da senhorita... — ele olhou para mim.
— Young. Drizzle Young. — Mas que merda. O garoto soltou um bocejo e se jogou na cadeira ao meu lado. Ele percebeu meu descontentamento e apenas sorriu.
— Primeiro ano aqui? — tentou se socializar após alguns minutos de silêncio.
— Sim. — Não estava muito afim de conversar. E esse menino parecia ser um encrenqueiro, o que é tudo o que eu preciso para despertar meu lado encrenqueira e sair espancando todo mundo.
— Já vi que não gosta muito de falar — comentou, me olhando pelo canto do olho — mas você escuta os Misfits, então vai ter que conversar.
— O que tem a ver eu escutar eles? — ele nem precisou responder, porque notei um bracelete com a caveira dos Misfits em seu pulso — Ah... Ok então — ele até parecia legal.
— Ok, Drizzle. Quantos anos você tem?
— 17. E você?
— 17 também. Sabia que você é bem baixinha para sua idade? — sorriu de canto. Nossa, que sorriso.
— Eu não sou baixinha. Tenho 1,73 de altura. — protesto.
— Mas eu tenho 1,93 — sorriu um pouco mais — bem baixinha.
— Você que é um poste! — fiquei um pouco irritada — Nossa, eu nem te conheço direito e você já está me enchendo a paciência.
— Se prepare então, porque os lugares são definitivos. — odeio minha vida.
— Mas que ótimo. Tomara que um meteoro caia durante a aula ou sei sei lá — ele riu da minha desgraça.
— Desculpe, mas nada irá te salvar agora — sorriu malicioso.
— Ok, você é estranho. Qual seu nome?
— Andrew Biersack. Mas pode me chamar de Andy.
— Ok Andy. Agora me deixa em paz que quero prestar atenção na aula.
— Prestar atenção? Você quer dormir, não é? — riu
— Isso aí. Boa noite — ri também, e ficamos assim. Eu com a cabeça descansando no meu braço e ele rabiscando coisas num caderno.
As aulas que se seguiram foram entediantes. Professores falam demais. Quando o sinal do intervalo bateu, levantei os braços num bocejo, e percebi que Andy me observava atentamente.
— O que foi? — perguntei
— Você não é americana, é? — franziu a sobrancelha.
— Mais ou menos. Quer dizer, eu sou americana sim, nasci em Manhattan, mas toda a minha família bem do Brasil.
— Entendo. — fez uma expressão de tudo faz sentido agora.
— Por que? O quem tem de errado?
— Ah, bem... Sabe... — ele parecia preocupado em encontrar as palavras certas — seu corpo não é bem nos padrões americanos.
Corei violentamente e apenas concordei com um aham, caminhando até a cantina. Ele soltou um risada baixa e um pouco maliciosa. Ok, preciso manter distância desse cara.
Quando fui procurar uma mesa, todas estavam lotadas, exceto uma em que a garota de cabelos loiros estava sozinha. Peguei um hambúrguer e me aproximei da mesa dela. 
— É... Eu posso sentar aqui? — perguntei, envergonhada.
— Ela ergueu o olhar e me estudou de cima abaixo. Aproveitei para reparar melhor nela. Seu moletom era de Asking Alexandria, e ela usava vans verdes. Ela tinha olhos claros, num tom de amarelo e delineados com preto escuro. Ela era muito bonita.
— Pode sim — sorriu simpática e eu retribui, me sentando — qual seu nome?
— Drizzle. Drizzle Young. E o seu?
— Juliet. Juliet Simms. Prazer — levantou a mão e eu retribui o gesto — É seu primeiro ano aqui?
— Sim... Você já é daqui?
— Na verdade não. Também sou nova.
— Entendo — sorri, e após isso ficamos conversando. Juliet era bem legal. Mais legal do que eu esperava. A única coisa que não se encaixava nela é que ela queria se tornar uma líder de torcida. Não que ela não tivesse corpo para isso, seu corpo era muito bonito, mas ela não parecia uma garota popular. Resolvi não ligar para isso e continuamos conversando até que um outro garoto com o mesmo estilo do Andy se sentou ao meu lado com um sorriso sacana.
— Você é a tal Drizzle? — perguntou assim, do nada. Fiquei com medo de responder. Talvez fosse mais seguro fingir que era uma estudante mexicana fazendo intercâmbio ou qualquer coisa. É, minha imaginação vai longe.
— Sim, sou eu mesma. Quem é você? — respondi, insegura.
— Perdoe a minha falta de educação — fez uma reverência — sou Ashley Purdy, mas pode me chamar de Ash — deu uma piscadela. Garoto estranho.
— Ah... Claro. E o que o traz aqui? — perguntei enquanto lançava olhares de socorro para Juliet, que segurava a risada pelo meu desespero.
— Bem, senhorita Drizzle, estão rondando boatos sobre você e meu amigo por aí, mas ele se recusa a falar sobre o assunto, dizendo que não há nada de mais. Então, poderia esclarecer a situação?
— Primeiro, quem é seu amigo?
— Andy Biersack.— ah, esse garoto já está me causando problemas.
— Mas como tem boatos sobre nós, sendo que apenas conversamos durante o início de uma aula?
— Esse é o ponto. Ele não conversa com quase ninguém. Vocês já se conheciam?
— Não. Foi a primeira vez que o vi. — estranhamente, o olhar de Ash ficou um pouco triste.
— Olha, eu não te conheço, mas você parece legal e tem um moletom dos Misfits, então ganhou meu respeito, por isso já vou avisar, eu pego uma garota diferente toda noite, mas nunca iludi elas. Andy já é mais complicado. O sorriso dele pareceu verdadeiro em algum momento?
— ... Na verdade, não, agora que você falou.
— Eu imaginava — suspirou — não se deixe levar por ele. Aquele cara não consegue mais amar. Mas se você conseguir arrancar um sorriso verdadeiro dele, seria uma grande conquista.
— ... — não tinha uma boa resposta para isso. Admito que no fundo achei que poderia me tornar uma amiga dele, mas já fui avisada.
— E perdoe minha falta de educação — Sorriu de canto para Juliet — Qual o seu nome?
— Juliet Simms — ela corou enquanto ele beijava sua mão olhando em seus olhos.
— Bem, foi um prazer conhecer vocês garotas. Quando quiserem se sentar conosco, sintam-se à vontade.
— Ok, obrigada Ash. — sorrimos enquanto ele ia. Até que ele era legal.
Depois disso o dia se seguiu normalmente. Exceto por Andy, que ficou de cara fechada, como se tivesse levado uma bronca. Não dei muita atenção para isso.
Depois que a aula acabou, uma chuva um pouco forte começou a cair. Eu não iria me molhar nem fudendo. Mandei uma mensagem avisando meus pais que esperaria a chuva e me despedi de Juliet, que foi de carro com os pais.
Procurei um lugar para me acomodar esperando a boa vontade da chuva, e o melhor que encontrei foram as arquibancadas atrás da escola. Me sentei na parte mais alta e peguei um cigarro. Enquanto parava para refletir no que havia acontecido.
No fim, não foi uma merda tão grande. Talvez por ser uma cidade pequena, as pessoas não fossem tão esnobes. Soltei a fumaça. Mas quem mais me intrigava era Andy Biersack. Ele até havia sido divertido comigo, mas segundo Ash, não deveria confiar muito. Puxei a fumaça. Mas ele parecia ser alguém legal. Será que ele realmente não estava sorrindo de verdade? Soltei a fumaça lentamente. Agora eu comecei a perceber a importância de um sorriso.
Ja haviam se passado alguns minutos e a chuva não dava sinais de que iria diminuir. Estava pouco me fudendo para isso, não teria nada para fazer em casa mesmo.
Estava tudo bem, até que aconteceu de novo. Repentinamente, tudo mudou. Não podia mais ouvir o barulho da chuva. Tudo se tornou solitário e silencioso, com uma iluminação cinzenta sobre a quadra. Meu coração acelerou e meus sentidos ficaram em alerta máximo. Eu sabia que nada disso podia me causar nenhum dano físico, apenas psicológico. Aprendi a reduzir isso. Eu apenas precisava fechar os olhos, e foi o que eu fiz. Me senti num completo vazio. Não ouvia nem via nada. Sentia apenas a arquibancada fria embaixo de mim. De repente comecei a ouvir ruídos. Como estática de rádio, mas ao mesmo tempo era algo pronunciado. Como se o rádio tivesse uma boca. O som começou a ficar mais sussurrante, um sibilar, e parou. Pude ouvir depois o som de algo se aproximando, com as unhas arrastando. Algo começou a cheirar minha nuca. Senti um calafrio horrível. A coisa começou a sibilar da mesma forma em meu ouvido. Parecia estar tentando me fazer abrir os olhos, mas eu não abriria até que alguém se aproximasse. Essas coisas não aparecem quando os outros estão perto. Senti um hálito frio em meu rosto. Repeti para mim mesma eu não vou abrir os olhos, eu não vou abrir os olhos, eu não vou abrir os olhos centenas de vezes, até que uma voz conhecida me chamou.
— Drizzle? — Abri os olhos imediatamente, e não havia mais nenhum ser estranho perto de mim, exceto Andy.
— Olá. — respondi, como se nada houvesse acontecido.
— Esperando a chuva passar também? — se sentou ao meu lado.
— Isso aí — puxei a fumaça e soltei — você não pode ligar para seus pais?
— Posso, mas não tô afim de ir para casa. — o olhei como se perguntasse o motivo. Ele apenas pegou um maço de cigarros no bolso e ascendeu um — não sabia que fumava.
— Tem muita coisa que você não sabe sobre mim — suspeito, e ele me olhou pelo canto do olho — Também não sabia que você fumava.
— Tem muita coisa que você não sabe sobre mim. — o observei. Ele realmente era o garoto cruel do qual Ash falou? — Mas... Ashley não deve ter te contado belas histórias sobre mim, não é? — ele pareceu ler meus pensamentos.
— Ele me disse para não confiar em você. — Andy sorriu provocador.
— Você não precisa confiar em mim. Até seria legal ser seu amigo. Você parece legal, diferente daquelas siliconadas. Você e sua amiga. — corei e virei para o lado.
— Você também parece legal. — ele sorriu muito malicioso. Nossa, esse sorriso vai me matar.
— Cuidado para não se apaixonar, está bem?
— Não me apaixonaria por você. — o olhei como dissesse não viaja.
— Duvida mesmo? — ergueu uma sobrancelha, e eu fiz que sim com a cabeça — Drizzle, um beijo meu e você já estaria completamente apaixonada.
— Vai sonhando. — ri desafiadora. Estava me metendo uma bela encrenca. Uma encrenca linda, maravilhosa e de olhos azuis.
Andy se aproximou da minha orelha, e pode sentir sua respiração bater em minha nuca, fazendo eu me arrepiar de forma absurda e deliciosa.
— Dúvida mesmo? — sussurrou com a voz mais rouca e grave, e eu fiquei ativa mais arrepiada, se é que era possível.
— Hum-hum — minha voz saiu num fio. Andy colocou a mão na minha cintura e se aproximou mais.
— Tem certeza disso? — mordeu o canto da minha orelha. Eu morri e voltei a vida ali mesmo.
Reuni forças de algum lugar desconhecido mim mesma e o empurrei.
— Seu louco! — estava corada e extremamente arrepiada, mais ainda assim me sentia capaz de espancar aquele rostinho lindo.
— Calma — ele estava rindo e segurando meus braços para não apanhar — eu só estava brincando! — tentava parar de rir.
— Filho da puta — me sentei e cruzei os braços — nunca mais faça isso.
— Ok, ok — o sorriso malicioso voltou — pelo visto você é virgem, não é? — agora eu virei um tomate. Qua cavar um buraco bem fundo e me enterrar lá.
— Isso não é da sua conta. — disse seca.
— Está bem — suspirou — mas então que tal só um beijo de fumaça? Não é um beijo de verdade e você não apaixona.
— Beijo de fumaça? O que é isso? — fiquei curiosa.
— Deixa te mostrar.
Ele me colocou de pé na sua frente. Senti um pequeno choque quando ele colocou a mão em minha cintura. Mas por que caralhos meu corpo estava reagindo assim?
Ele puxou um pouco de fumaça do cigarro e se aproximou da minha boca. Entendi a ideia. Ele soltou a fumaça e eu a puxei. Era algo simples, mas aí mesmo tempo mágico. Devolvi a fumaça. E ele a soltou para cima. Ficamos nos olhando por um tempo, entorpecidos. Meu olhar variava entre seus olhos e sua boca, e o mesmo acontecia com ele. Seus lábios pareciam tão convidativos. Qual seria o sabor?
Estávamos perigosamente próximos, quando um choque de realidade me atingiu. Ele estava cobrindo o que queria. Eu não podia me deixar levar tão facilmente.
— Ah... isso foi legal, mas a chuva passou, então eu preciso ir. Tchau. — o empurrei, peguei minha coisa e sai apressada. Mesmo não vendo, pude sentir seu sorriso malicioso. Maldito sorriso. Andy, você é um grande filho da puta.

Por diversão eles assistem seu corpo estremecer, sem forças, mas através de seus olhos, tu diz "eu ainda estou vivo".
Bring Me The Horizon


Notas Finais


Então, é isso. O capítulo saiu rapidamente porque estou de folga do trabalho e não tenho aulas temporariamente. Espero que tenham gostado. As coisas ainda estão vos para a Drizzle, então se preparem, porque logo tudo vai ficar complicado. Sintam-se apalpados(as) pelo Andy, e até o próximo 👽


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