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História Encröachment - Like a Bitch


Escrita por: TheUnspoken

Notas do Autor


👽

Capítulo 3 - Like a Bitch


Já estava em casa e a chuva havia passado, os únicos indícios de que ela esteve ali eram o as pouca de água que fé formavam no chão, o céu nublado e seu leve cheiro que ainda me rondava.
Eu estava sentada em minha cama, de peças cruzadas, segurando uma xícara de café numa mão e um cigarro aceso em outra, olhando fixamente para o chão, me lembrando do que havia acontecido. Eu quase beijei o Andy. Essa frase não saía da minha cabeça, assim como seus lábios se aproximando lenta e tortuosamente dos meus, assim como seu cheiro amadeirado inebriado meus sentidos e me deixando tonta. Como ele fazia isso comigo? Já beijei garotos antes, mas nunca havia desejado isso tanto quanto desejei naquele momento. Será que ele também se sentiu assim? Não, longe disso. Ele provavelmente me queria apenas como mais uma puta com a qual ele brincou por uma noite. Ou como mais uma garota a qual ele confundiu completamente os sentimentos. Essa última conclusão me atingiu com a delicadeza de um coice e me pareceu extremante certa. E o pior, é que talvez ele estivesse conseguindo. Espera, que porra de pensamentos são esses Drizzle? Para com isso, você não vai apaixonar por aquele idiota. Aquele idiota de lindos olhos azuis, cabelos maravilhosos e um perfume absurdamente delicioso... Caralho, minha cabeça não ta me obedecendo! Sua cabeça está no lugar, quem não obedece é o coração. Cala a boca! Meu deus, eu estou discutindo com eu mesma, o que o Andy está fazendo comigo?
Tentei afastar esses pensamentos. Aproveitei que meus pais não estavam em casa e liguei o som no máximo. Coloquei o álbum Reckless and Relentless, Asking Alexandria, no volume máximo em minhas caixas de som. Abri uma de minhas malas e peguei uma garrafa de Jack Daniels que havia escondido. Comecei a beber pro bico mesmo. Era isso o que eu precisava naquele momento. Incomodar os vizinhos, queimar a garganta e escurecer os pulmões.
Já havia passado da metade da garrafa quando meu celular ao apitou, avisando que alguém havia enviado uma mensagem.
Desconhecido: Olá, anã estressada.
Eu: Quem é? 
Desconhecido: O lobo mal.
Eu: Claro.
Desconhecido: Tá, não é o lobo mal mas eu ainda vou te comer. Andy aqui, retardada.
Quem mais falaria algo tão estúpido?
Eu: Oque você quer?
Andy: Olha, eu quero muitas coisas, e você está em muitas delas, mas como já sei a resposta para todas, vou apenas te convidar pra uma festa que vão dar por causa do início do ano e tals. Vem com a gente?
Eu: "A gente" quem?
Andy: Sua amiga, a Juliet, e meus amigos, Ash, Jinxx, CC e Jake.
Eu: Quando?
Andy: Hoje, às 22:00.
Eu: Vou pensar.
Andy: Ok, te busco as 22:30, tchau.
Eu: Mas eu não concordei!
Andy: Se não for por bem vai por mal.
Eu: Affs tá. Tchau. 
Andy: Tchau.
Mas que merda! Não tô afim de ver meus pais assustados por ver um garoto de 2,00 metros de altura completamente de preto me amarrar na frente deles como se nada estivesse acontecendo (coisa que eu não duvido acontecer), mas também não estava a fim de ir para essa festa. Já podia imaginar como seria. Bêbados desmaiando no quintal, líderes de torcida competindo entre si para ver quem tem o decote maior e jogadores de futebol pegando qualquer piranha que ainda não tivessem comido.
E quem era eu no meio disso tudo? Uma garota emo que havia sido sequestrada a força é arrastada até aquela suruba? Acho que é a descrição mais próxima.
Fiquei perdida em meus pensamentos por um bom tempo, até que percebi que já eram 20:00. Decidi começar a me arrumar agora, porque eu enrolo demais.
Tomei um banho lento e caprichado e sai com cheiro de sabonete de uvas. Fiquei bem em dúvida na hora de me arrumar. O que se usa numa festa dessas? Bem, não faço a mínima idéia. Optei por meias arrastão rasgadas, um short preto e curto, uma regata colada com a frase Bitches Love Ben Bruce, uma jaqueta de couro preta, salto agulha preto, e fiz minha tradicional maquiagem forte. Pronto. Ja estou arrumada e são 22:00. Avisei meus pais que iria sair e me sentei no balanço, fumando um cigarro. Fiquei observando a rua, sem objetivo exato. Tudo estava calmo. O céu estava sem estrelas hoje. Fiquei assim, até que senti a pressão mudar repentinamente. O ar ficou mais pesado e senti dificuldades para respirar. As coisas pareciam girar ao meu redor, mas eu não sabia dizer se isso acontecia apenas em minha cabeça ou se meu corpo se movimentava.
Senti que a falta de ar estava fazendo minha pressão abaixar e a tontura me atingia em ondas. Aquele mesmo som de interferência começou a soar, mas agora parecia estar vindo de mim mesma, de dentro da minha cabeça. O barulho começou a ficar mais alto, e junto dele, parecia ouvir milhares de lamúrias. Um ruído agudo se misturou a tudo, estava ficando cada vez mais alto, minha cabeça ia explodir!
Mas meu corpo reagia? Eu estava sentada sem expressão no balanço ou me contorcendo no chão? Nada fazia sentido, até que o ruído agudo chegou a um ponto absurdo e repentinamente parou. Silêncio absoluto. Me senti acordar de um transe. Estava sentada no balanço, como se nada tivesse acontecido. Olhei aí meu redor. Apenas eu e as plantas. Aquilo estava me perturbando. O silêncio era quase errado, de tão incomum.
Estava quase acreditando que havia ficado surda quando ouvi uns música, como daquelas caixinha com uns bailarina que fica girando. Procurei saber de onde vinha o som. Era de trás da árvore em que o balanço fora preso.
Desci lentamente do balanço. Caminhei ainda mais vagarosamente até a árvore. Pude ouvir o som da grama sendo amassada sob meus pés, mas fora isso a a música, tudo estava extremamente silencioso.
Quando cheguei  ao lado da árvore, suspirei. Sabia que não deveria olhar, isso sempre piora as coisas. Mas eu sempre fui uma idiota, então olhei.
Senti meu coração parar quando me movi, mas a visão que tive foi bem mais tranquila do que imaginava. Era apenas uma criança, uma menina, com seus 6 ou 7 anos, sentada de pernas cruzadas e encostada na árvore, segurando a caixinha da bailarina.
Ela usava um vestido branco com detalhes rosas, cheio de babados. Seus cabelos eram castanhos e caiam lisos por cima da caixa de música. A garota estava meio debruçada sobre esta, o que me impedia de ter a visão de seu rosto.
Ela ria alegremente, como se não houvesse nada mais divertido do que ver a bailarina girar.
— Hm... Oi... — tentei falar carinhosamente com a garotinha, mas nunca tive jeito com crianças.
No mesmo instante em que falei, ela parou de rir. Ficou imóvel. Apenas a música continuava.
— Olá — ela disse com uma voz bem fina e delicada — Você veio brincar comigo? —  eu ainda não podia ver o seu rosto. Ela continuava com a cabeça abaixada
— Eu... Não posso, vou ter que sair com uns amigos — tentei ser gentil novamente.
— Sair... Com amigos? — perguntou, ainda com a cozinha fina. Respondi com um hum-hum — igual a mamãe fazia? — fiquei em silêncio — Ela sempre trocava eu e meu pai pelos amigos dela. Aí ele foi embora. Ele disse que "não dava mais". — meu coração apertou ao ouvir isso.
— Olha, hoje eu realmente não posso brincar, mas o que você acha de ficarmos juntas amanhã?
— Mas você sabe o que eu fiz com ela depois que papai foi embora? — disse que não — Eu matei a mamãe.
Meu estômago revirou e depois congelou quando ela ergueu o olhar. Seu rosto era assustador, como se ela estivesse usando uma máscara e esta tivesse se fundido com seu rosto. Ela possuía um sorriso macabro e um olhar vazio. Os olhos e a boca pareciam estar sendo forçados pela máscara branca, e aquilo era perturbador. Eu soltei um gemido assustado, corri para o balanço, de onde não deveria ter saído, me sentei e fechei os olhos. Estava ofegante, mas me mantive imóvel. Escutei passos se aproximando calmamente, pareciam até ser de alguém dançando. A música também ficou mais próxima.
— Drizz, por que você não brinca comigo?
Drizz. Só pessoas muito próximas me chamam assim. Isso me assustou.
— Nós podemos ser amigas, Drizz.
Sua voz ficava sussurrante.
Drizz...
Driiiiizzzz....
Duraiiizzzz...
Era cada vez mais perturbador. Ela ficava repetindo meu nome de formas diferentes e cada vez mais arrastadas. Sentia que ela estava muito próxima da minha orelha. Calafrios percorriam meu corpo e eu sentia uma compulsão por abrir os olhos, mas me mantive sob controle. O olhar deles era pior do que a voz.
Estava quase cedendo, até que escutei um carro com muita gritaria tocando Bon Jovi em volume máximo se aproximando. Ouvi também a voz de Andy berrando um calem a boca alto e firme, e após isso silêncio, a música também havia sido desligada. Agora eu podia abrir os olhos.
Olhei para o carro que parava em frente à entrada de minha casa. Era preto num modelo bem diferente, mas não conheço muito de carros, então não vou tentar lembrar o nome.
— Vai ficar só observando ou vai para festa com a gente? — Andy disse e eu me aproximei.
— Oi para você também. — era tão ruim agir como se nada tivesse acontecido
— Olá — ele riu — Drizzle, eu realmente não esperava roupas assim de você. Está linda, devo admitir.
Corei ao perceber que ele e todos os garotos do carro analisavam minhas pernas com certo desejo.
— Obrigada. Olá Ash. — ele também me olhava.
— Olá Drizzle. Belas pernas, hein? — sorriu sacana.
— Ok, Drizzle, ali atrás, aquele com a Juliet no colo é o Jinxx, no meio, Jake, e no canto CC. — disse um olá um pouco envergonhado para eles, que responderam outro em coro, mas pareciam um monte de animais. Menos a Juliet, que parecia estar morrendo de vergonha.
— Mas como eu vou caber aí?
— Pode se sentar no colo dr alguém — Ash respondeu. — Estou a seu dispor, caso me escolha.
— eu não vou sentar no colo de ninguém.
— Gente, ela é virgem, não a deixem envergonhada. — Andy disse com um sorriso malicioso. Filho da puta.
— Você é virgem?! — Ash pareceu surpreso. Apenas fiz que sim com a cabeça. — Agora vocês vão ter que respeitar. CC, senta no colo do Jake.
CC murmurou alguma coisa como "quando eu era virgem eles me zuavam" e foi para o colo do Jake.
— Obrigada, Ash. — dei um beijo na bochecha dele. Gostei desse menino.
Depois disso, o barulho de antes voltou. Colocaram Bon Jovi para tocar de novo e ficamos cantando. Eles eram bem legais. CC era muito engraçado e Jake amava cachorros. Jinxx era mais na dele, mas também era muito legal.
Juliet e eu nos conseguimos nos enturmar rapidamente, e em alguns minutos já estávamos cantando com eles.
Após uns bons minutos de pura idiotice, dividindo uma garrafa de whisky de Ashley, chegamos a festa.
Era em uma casa bem grande, com uma piscina logo na frente. Já haviam alguns bêbados no gramado, e na piscina, garotas com biquínis indecentes nadavam e se beijavam com garotos musculosos ou garotas de biquínis ainda mais indecentes.
Dentro da casa, música eletrônica tocava num volume absurdo, do jeito que eu gosto, e vários adolescentes bêbados dançavam lá. E mesmo com tanta gente, eu não me sentia capaz de me encaixar ali.
CC percebeu meu desconforto e passou um braço sobre meus ombros.
— Relaxa, no começo eu também odiava festas. É só você beber um pouco que fica divertido — Sorriu carinhoso.
Retribui o sorriso e entramos. Era tudo mais caótico vendo de perto. Casais pareciam estar transando usando roupas nos sofás e em qualquer canto um pouco mais isolado. As pessoas bebiam de forma absurda. Havia uma pequena rodinha de pessoas fumando narguilé num canto, e me senti tentada a ir ficar com eles, mas sabia que não devia me separar dos outros. Acho que ficou óbvio que não vou muito a festas, certo?
Nos sentamos em uma mesa, menos Ashley, que saiu a procura de uma aventura de uma noite. Jake pegou bebidas, e aí eu fiquei feliz. Queria muito beber, porque não conseguia olhar na cara de Andy sem lembrar do que quase aconteceu, e até do que realmente aconteceu. Só a proximidade que tivemos naqueles instantes era algo assustador para mim. Não que eu nunca tivesse beijado, longe disso, mas eu nunca beijei um garoto que conheci a menos de 5 horas, isso parecia errado.
Deixei os pensamentos de lado e peguei um copo de vodka. Pareço até educada bebendo assim, quando a minha vontade era de pegar a garrafa e virá-la de uma vez.
— Se nós dois ficarmos bêbados, eu não respondo por meus atos, ok, Drizzle? — Andy sorriu malicioso quando me viu enchendo o sengundo copo
— Cala a boca — tomei um generoso gole — é extremamente difícil me deixar bêbada. — Andy me olhou com uma sobrancelha erguida, como se dissesse eu duvido — É sério. Eu aposto que aguento beber mais que você. — agora Andy parecia surpreso, assim como todos os outros na mesa, que pararam de conversar e me olharam um tanto incrédulos. Mas eu me assegurava. Eu realmente bebia muito. E seria divertido fazer uma competição com eles. Acho que posso chama-los de amigos. Há tempos não tenho muitos desses.
— Ok Drizzle, você está entrando no clima. Vamos ver então — CC pareceu ficar bem feliz. Adorei ele. Ele é bem gentil comigo.
— Mas Drizzle, é uma aposta. Precisamos de um prêmio — Ele me olhou malicioso — Vou ser bonzinho com você, só hoje. Se eu vencer ganho um beijo. Mas um beijo de verdade — seu sorriso exalava falta de pudor, e eu tinha que admitir, adorava aquilo. Todos olhavam animados, ansiosos para nos ver cair de tanto beber.
— Certo. Mas não crie esperanças, ninguém vai me vencer. E eu também quero um prêmio.
— Certo... Que tal... Eu não te toco nunca mais, a menos que você mande. — Ele sorriu extremamente confiante. Jinxx, CC e Jake lançaram olhares orgulhosos a ele, como se dissessem que ele está melhorando. Aquilo me deixou um pouco constrangida, mas evitaria que a situação de hoje se repetisse.
— Eu aceito. — agora a malícia tomava conta de Andy. Parecia que ele estaria contente tanto em vencer quanto perder — Nós vamos beber ou não?
— Certo, certo. Vamos começar com Jack Daniels. Gosto de festas de ricos por isso, tem desse a vontade — eu peguei uma garrafa e ele pegou outra. — Vamos fazer um melhor de 5. Viramos 5 garrafas, quem terminar primeiro ganha.
— Certo.
— Ok. Jinxx, conta até três para nos? — Abrimos as garrafas. Jinxx contou, e quando acabou, comecei a beber como se não houvesse amanhã. O líquido queimava minha garganta, mas eu não parava. Já estava na metade da garrafa, mas Andy estava na frente, merda! Bebi o mais rápido que puder, mas por um milésimo de segundo, ele venceu.
— Olha, para uma virgem, você até que manda bem — não entendi onde as coisas se interligavam mas não dei atenção.
— Vamos logo com essa merda. — peguei uma outra garrafa de qualquer outra bebida e Andy também. Jinxx contou de novo e viramos as garrafas. Dessa vez, eu ganhei. Pelo mesmo milésimo de segundo que ele, eu ganhei.
— Olha só, você é incrível Drizzle! — Jake me abraçou de lado — ainda não está bêbada? — fiz que não com a cabeça, sorrindo — meu deus, você é assustadora! — ele parecia maravilhado e surpreso.
— Vamos logo — vez de Andy apressar as coisas.
Depois disso, Andy ganhou, depois eu ganhei de novo. Um empate. Teríamos que ver o vencedor nessa última rodada.
— Vai Drizzle, você consegue! — Juliet, que estava um pouco bêbada, deu um soco na mesa. Ela estava parecendo um viking no corpo de uma adolescente de aparência rebelde. Hilário.
Jinxx, que estava mais entusiasmado e um pouco sorridente, ficando fofo assim, contou e nós viramos as garrafas brutalmente. Estávamos motivados a vencer. Minha garganta já ardia, mas eu não recuaria. Maldito orgulho. Podia ver Juliet torcendo por mim ao meu lado, toda entusiasmada, mas ao mesmo tempo o som era distante, eu estava concentrada de mais em beber. Bati a garrafa na mesa com força, e me surpreendido ao ver que Andy o fez ao mesmo tempo. Ele me olhou com uma expressão meio confusa.
— E agora? — Juliet perguntou, com uma carinha triste. Aquela garota queria ver sangue, que medo.
— Acho que os dois ganham os prêmios, certo? — CC perguntou, um pouco confuso. Que vontade de estrangula-lo eu tive.
— Acho justo. — Andy respondeu prontamente. — Vamos Drizzle. Você tem que pagar sua parte do trato.
— Mas...
— Mas nada, vamos — Andy, que estava sentado à minha frente, pegou minha mão e me levantou, me puxando em direção ao banheiro.
— Arrasa, Mona — Juliet deu um tapa na minha bunda, e eu ri. O que estava acontecendo com ela?
Ele me puxou por um tempinho e repentinamente entrou em um banheiro. Andy ascendeu a luz e fechou a porta. Ouvi apenas o estalido da chave sendo girada. Ele se virou com um sorriso que deixou minhas pernas bambas. Ele avançou um passo enquanto  eu recuava dois. Tentei chegar mais para trás, mas a maldita parede resolveu aparecer. Andy me prensou contra ela é segurou meus pulsos acima da cabeça. Não pude deixar de soltar um gemido baixo ao ver aqueles olhos azuis intensos me olhando de forma possessiva de cima.
— A-Andy... — tentei me soltar
— Que foi Drizzle? — Se aproximou da minha orelha, a mordendo e me causando arrepios. — Você tem que pagar, foi um empate — aquela voz grave, lenta e rouca transformava minhas pernas em gelatina.
Andy beijou lenta e tortuosamente meu pescoço, e sorria toda vez que eu ficava arrepiada. Suas mãos soltaram meus pulsos e foram para minha cintura, dando lever apertões ali. Ele roçou os lábios nos meus, me fazendo arder de vontade. Passei os braços ao redor de sua nuca, já não conseguia mais negar.
— Você ainda tem que pedir — Andy disse, autoritário, puxando os cabelos de minha nuca e levantando minha cabeça, me olhando nos olhos — Quer que eu te beije, não é? Então peça.
— Não — disse o mais firme que pude, seu olhar me intimidava, e eu gostava disso.
— Drizzle... — ele parecia um gato manhoso, lambendo meu pescoço de baixo para cima, lentamente. A saliva e o hálito quente me excitando ainda mais. Não consegui segurar um gemido. Senti ele sorrir, contente.
Suas mãos foram para minhas coxas, onde ele deu um forte aperto,me fazendo arfar. Andy ms puxou para cima, as pernas enroscadas em sua cintura, e me sentou na pia. Ele nos aproximava cada vez mais, de forma deliciosa, mas não me beijava. Eu queria muito isso, e não faltava muito para eu pedir.
— Você tem certeza que não vai pedir? — Fiz que sim com a cabeça. Ele tirou minha jaqueta, a jogando no chão, e começou a massagear meus seios por cima da camiseta. Gemi de novo — Qual é Drizzle, estamos quase transando no banheiro. Acaba com isso logo, antes que seja tarde se mais para parar — corei com isso — Drizzle... — arranhou minhas costas por baixo da regata larga.
— Andy, me beija — perdi meu auto-controle nesse instante. Ele não exitou e imediatamente atacou meus lábios.
Seu gosto era maravilhoso, como eu esperava. Cigarros e bebida em um contraste perfeito com um sabor adocicado. Era viciante. Não demorou muito para sua língua pedir passagem, e eu cedi. Ele explorava cada canto da minha boca, e a sensação era incrível. Suas mãos passeavam por todo meu corpo, e eu me sentia dopada. Teríamos continuado, se não fosse o maldito ar faltando.
— Para uma virgem, você até beija bem — Andy estava um pouco ofegante, assim como eu.
— Vai se fuder
— Me ajuda?
— Não. — o empurrei e peguei a chave, indo sair. — Já cumpri minha parte, agora nunca mais me toque.
— Você ainda vai implorar por mim, Young. — ri ironicamente — Mas agora, vou pegar alguma puta por aí, a situação aqui tá complicada. — Não entendi o que ele quis dizer é olhei para trás confusa. Aí notei o volume em sua calça.
— Andy! — Corei e sai apressada. O ouvi rir da minha desgraça e voltei para mesa.
Quando cheguei, todos me olharem maliciosos.
— Vocês estavam transando lá? Demoraram muito — CC disse, rindo.
— Aposto que sim. Essa é minha garota — Juliet estava muito bêbada agora.
— Gente, não, nós só demoramos para achar o banheiro — menti.
— Sei — até Jinxx ria de mim
— Até você Jinxx? Achei que era diferente — fingi estar magoada
— Ah, não fala isso. Você sabe que eu te amo — eu e Jinxx havíamos ficado muito amigos no carro. Ele era mais na dele mas também podia ser muito fofo e engraçado.
Jinxx me abraçou e sua juba me deu vontade de espirrar. Mas não deu tempo, porque o Ashley chegou.
— Também quero abraço! — Gritou, de trás do sofá, veio correndo, pulou por cima dele e se jogou em cima de mim e do Jinxx.
Usamos todas as ofensas que conhecíamos contra ele, até que uma Juliet bêbada gritou montinho! alegremente e se jogou também. Depois CC. E Jake se sentou em cima de todos, sorrindo vitorioso. E eu morri.
Nunca tive amigos assim antes. A vida pareceu ganhar mais cor com eles. Fazia tempo que eu não ria e me divertia tanto. Foi bom conhece-los. E devo a isso a ninguém mais ninguém menos do que Andy Biersack. Essa é a parte ruim. Mas era bom ter pessoas assim. Eles me ajudavam a esquecer o quanto eu era diferente, o quanto eu estava condenada a ver seres que os outros não viam apenas por atitudes de ancestrais que nem conheço. Mas deixei isso de lado. Não queria meus pensamentos dançando com aquelas coisas. Agora era um momento melhor. Eu tinha poucos assim. Então tinha que aproveitar ao máximo. Principalmente porque eu sabia que eles iriam me abandonar se soubessem sobre meus problemas. E eu tenho muitos problemas.

"Eu sou louco?
Eu me pergunto várias vezes
Preso em meu cérebro
O retiro dos fios em meu crânio
Eu estou sozinho?
Cercado por sombras
Eu acho que devo ser apenas sufocante.
O diabo veio para me levar para o inferno
Mas eu já estou lá"
Asking Alexandria

   


Notas Finais


Então, é isso. Esse capítulo está maior, e eu estou surpresa comigo mesma por estar postando rápido.
Se tiver alguma coisa em que eu possa melhorar, comentem, por favor.
Espero que tenham gostado
Até 👽


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