História (im) perfeitos - O dono da casa

HERMIONE

Eu fico o olhando enquanto ele esta falando com quem eu acho ser Narcisa. O que eu vou fazer? E se ele me mandar embora? Eu não tenho dinheiro pra passagem! Eu não posso ficar assim, como minha avó costumava dizer  "ninguém nasceu vestido" é isso Hermione jean Granger! Se ele não quiser que eu fique, eu não vou emplorar! Não vou chorar ha seus pés! eu posso esta desesperada, mas vou dar um jeito! É assim que se fala! "Fala" sorrio com isso. Deus penso, devo ter perdido a sanidade! 

-parece que estava dizendo a verdade. Diz uma voz nada gentil. Balanço a cabeça "sim" 

-falei com minha mãe e parece que ela realmente a convidou para ficar em minha casa. O olho surpresa e rabisco no papel

"essa casa não é de Narcisa?! Mas ela me disse que eu poderia ficar um tempo morando aqui, em sua casa" o mostro o papel

-não como eu ja havia dito a poucos minutos a casa é minha. Ele suspira esfregando o cenho com os dedos

-olha você pode ficar, mas eu não gosto de barulho ou ser interompido enquanto estiver no escritorio. Não traga ninguem para minha casa, não aceito quaisquer animal de estimação então se tiver algum recomendo que o jogue pela janela. olho incrédula para seu rosto sem expreção e escrevo

"não tenho nenhum animal de estimação" ele lê 

-bom. O quarto de hóspedes fica no segundo andar a direita. Pelo visto charles obedece a minha mãe mais do que obedece a mim, acho que devo contratar outro motorista. Ele parece resmungar

-consegue achar o quarto sozinha ou quer que eu a ajude? Pergunta ele sem nenhuma intenção de ajudar. Sacudo a cabeça "não" 

-não precisa de minha ajuda ou não consegue encontrar sozinha? Ele me pergunta. Escrevo. 

"eu consigo encontrar sozinha, obrigada." ele lê e balança a cabeça. Me viro caminhando ate a porta rezando para achar logo o quarto

-me chamo Draco Malfoy. Diz ele e quando o olho ele esta com a cabeça baixa examinando alguns papeis como se falasse sozinho. Respiro fundo passando pelas portas. Subo as escadas de madeira ate o segundo andar olho para as  tres portas brancas sendo que uma esta entreaberta a empurro e fico aliviada quando vejo minhas coisas em cima da cama. Olho para a janela de vidro com vista para cidade de Seattle que agora começa a chover. 

Amanhã tenho que procurar emprego para sair o mais depressa possivel dessa casa... Ponho minha mão na janela fria escutando o som das gotas deslizando pelo vidro. 

°°°

Papai esta dirigindo e mamãe no banco do passageiro ao seu lado. O som da banda antiga chamada "Os Trouxas" toca e rio quando papai tenta cantar com sua voz extremamente desafinada, já mamãe esta calada sorrindo discretamente enquanto finge esta irritada pelo barulho

-se preparam para o refrão! Diz papai aumentando o som

-arrrhhh! Exclama mamãe. - o que eu vi em você pra me fazer me casar? Pergunta ela fingindo irritação

-me pergunto isso todos os dias meu amor... Papai diz com ternura que a faz sorrir como uma criança que ganha o presente que queria no natal

-agora o refrão! Vamos mulheres da minha vida cantem comigo! Eu e mamãe rimos quando começamos a cantar o hino da banda chamada "Grifinoria". Em questão de segundos enquanto eu tirava o cabelo do rosto uma forte batida atingiu o carro... Um grito soôu pelo carro e não sei quem gritou. Minha cabeça doi e lateja, minha garganta queima e não consigo respirar... Olho para mamãe que esta com a cabeça virada para trás, para mim em um ângulo estranho e impossivel, seus olhos parecem olhar diretamente para os meus mas eles estão desfoques e opacos. Eu quero chorar mas não consigo, quero gritar mas tambem não consigo. Eu não posso me mexer então fecho os olhos como uma covarde não querendo olhar para meu pai que parece engasgar com algo, como se estivesse se afogando... Mas não estamos em baixo d'água... Estamos no asfalto dentro de destroços que era um carro, morrendo... 

°°°

Acordo ofegante com um grito preso na garganta, um grito que jamais poderei libertar... Olho para a janela e já esta claro. Suspiro olhando para a paisagem urbana. Tenho que procurar um emprego. Tenho que manter minha promessa de continuar... 

Continua...