Estava em prantos. Minhas pernas cambaleavam, de modo que não pudesse me manter em pé.
Após o ato cometido, só pensava em como lidar diante do ocorrido. E mesmo que tentasse pensar em algo, minha cabeça estava como um turbilhão de sentimentos; todos eles angustiantes.
Mesmo que quisesse fugir dali, não tinha para onde ir.
Havia um único lugar para onde iria, contra minha vontade, pelo ato cometido. A tristeza me consumia ao pensar que ainda jovem, teria que partir tão cedo.
Me desculpe, Irmã.
Me perdoe pelo meu comportamento despótico. Eu fui afoito quanto ao meu ato. Atordoado, eu a vejo chorar, caindo sobre a parede, procurando um lugar para se apoiar. Nunca pensei que fosse magoá-la, quando na verdade, só queria protegê-la.
Mais uma vez, fui tolo. Me desculpe;
Por todas as vezes em que a deixei sozinha.
Por todas as vezes em que eu fugi, pensando ser incapaz.
Por depois de muito tempo aparecer do nada
E magoá-la ainda mais,
Por não poder fazer nada
E ainda fazer errado.
Agora, mesmo que eu grite, de nada irá adiantar. O quê foi feito, não será desfeito.
O sangue não só havia subido minha cabeça, como também escorria em minhas mãos. O cheiro havia ficado impregnado, me recordando mais uma vez meu ato cometido.
"Por favor, me puna. Por favor, esqueça este crime. Por favor."
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