História I'm Talkin' About Your Body - I'm Talkin' About Your Lips

Oh, deus, ele estava ficando louco, completamente louco. Seu corpo suava apenas com pensamentos impuros, a respiração se tornava falha e palavrões saíam dos lábios finos que possuía em pura frustação. Não conseguiu evitar que a mão descesse até alcançar o membro rígido dentro das calças, o apertou com força, não ligando para o gemido alto que escapou de sua garganta. Aquele garoto de cabelos perolados o deixava tão sensível, mesmo que não estivesse ali, lugar no qual deveria estar. O deixava ansiando por um toque, uma carícia, um sussurro pronunciado no seu ouvido. O desejo era tanto que poderia gozar só de pensar na forma que JiMin envolveu seu pênis com a boca bonita, capaz de lhe levar para o paraíso e para o inferno em segundos, há uma semana atrás.

Park sabia o poder que exercia sobre o homem de tez pálida, era exatamente por essa razão que o fazia esperar. Gostava de ver como o mais velho enlouquecia de saudades, de fazê-lo implorar. E Yoon Gi era orgulhoso, mas não se importava de ter seu orgulho pisoteado caso pudesse sentir as curvas injustamente perfeitas do corpo alheio com exatidão. Aquele maldito corpo... Droga! Era sobre aquele corpo que falava a noite toda, era sobre aqueles lábios carnudos, rubros, lindos como seu dono. Era sobre aquelas coxas grossas que adorava sentir rodear sua cintura fina com força o bastante para doer, para fazê-lo gemer. Era sobre o tudo do Park. Sentia falta de tudo sobre ele; a maneira que respirava, a maneira que sorria enquanto gozava, a malícia em suas palavras.

Queria vê-lo, queria ver aquela tatuagem em seu quadril de novo, mas onde ele estava? Sua cabeça pensava em vários lugares, mas sempre voltada para um ponto, um fato consumido: Eram lindos juntos, tinham compatibilidade, pareciam ainda melhor quando transavam a noite toda. Tinha tudo o que o outro poderia querer, então por que não podia senti-lo? Oh, sim, fazia parte do jogo e como sempre, JiMin estava muito à frente.

— Você me deu seu melhor tiro, pirralho. Você fodeu comigo. — Praguejou para o rapaz risonho encostado na porta de seu quarto, que costumava entrar quando bem entendesse, já que havia ganho uma cópia da chave. — Agora venha aqui e me dê algum alívio.