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História Im Wide Awake - Segunda Temporada - Bem-Vindo


Escrita por: AngelsDark8

Notas do Autor


Olá Awakers queridos...
Como vocês estão? Espero que bem.
Olha eu aqui com um novo capítulo: Ebaaaaaa.
Espero que gostem e que fiquem ansiosos pelo próximo.
Boa leitura!

Capítulo 11 - Bem-Vindo


P.O.V Luck

 

-- Você tem ideia do que está me falando, Emma? - Eu pergunto ainda incrédulo.

-- Claro que tenho Lucas.

-- É garoto, agora você tem uma dívida com aquela oxigenada. - Scarlett me dá um soquinho no ombro. Convido-os para entrarem.

 

Olho para eles. Emma, Scarlett, Jess, Archie e Adam, amigos tão próximos de Gabe, agora tão afastados dele quanto eu.

Tudo o que eu tenho feito desde que ele acordara era para o bem dele, mas agora, vendo seus amigos aqui me dando essa notícia, paro para pensar e chego á conclusão de que era tudo por mim. Eu me esqueci deles de certa forma, apesar de vê-los às vezes, mas não fiz nada por eles. Ora, eles também irão perder Gabe se essa situação não for revertida.

 

-- O que exatamente você quer que façamos lá Lucas? - Archie me pergunta, trazendo-me de volta a realidade.

-- Ah claro... Só um minuto. - Digo me levantando e indo até o meu quarto. Lá, eu pego um pendrive que está em cima da mesa do computador e volto para a sala no andar de baixo - Aqui.

-- Humm... E, o que vamos fazer com isso?

-- Nesse pendrive tem um arquivo de áudio, para ser mais específico. Ele contém motivos suficientes para suspender o casamento quando o padre perguntar se alguém tem algo contra a união do... Ca... C-Casal.

-- E o que tanto tem nesse áudio?  - Scarlett me pergunta. Então pego meu celular e coloco-o para que eles escutem.

 

Alguns minutos depois e o áudio acaba.

 

-- Uooou. - Archie profere quando todo mundo parece não ter palavras - Lucas, na moral, você sabe que muita coisa nesse arquivo pode não só impedir um casamento como também fazer Gabe odiar os pais para sempre não sabe.

-- Sim Archie, eu estou bem ciente disso, e é por essa razão que o arquivo aqui nesse pendrive é um pouco diferente do que o que vocês acabaram de ouvir.

-- Está querendo dizer que você alterou o original?

-- Estou querendo dizer exatamente isso Jess.

-- E o que tanto você deixou no arquivo que devemos mostrar no casamento? - Adam pergunta.

-- Somente aquilo que não machucaria a Gabe... - Emma, que se mantinha calada desde que o áudio havia terminado, finalmente se pronuncia - Não é mesmo Luck?

 

De todos os amigos de Gabe, Emma era aquela com quem eu tinha um pouco mais de afeição, e devido a isso, ela conseguia me interpretar muito bem. Era um dom característico dela, conseguir decifrar tão bem as pessoas.

 

-- Exatamente Emma. - Respondo-a - Os pais dele podem ser o que for, mas ainda assim não posso fazer Gabe odiá-los.

-- Legal de sua parte. - Scarlett sorri para mim.

-- Eu também enviei esse arquivo para cada um de vocês no celular. Somente medidas de precaução.

-- Ótimo. - Diz Emma - Fique tranquilo Lucas. Faltam quinze dias para a cerimônia. Vai dar tudo certo.

-- É o que eu espero Emma.

 

De repente minha mãe surge.

 

-- O almoço está pronto. Por favor, todos na cozinha.

-- Oh, não queremos incomodar Sra. Baker.

-- E quem disse que é incômodo Srta. Emma? - Minha mãe coloca os punhos cerrados na cintura - Luuucas?

-- O quê? - Fico espantado - E-Eu não...

-- Não Sra. Baker, ninguém disse isso. - Emma diz apressadamente e entre risinhos por causa da minha reação diante ao questionamento inesperado de minha mãe.

-- Então, se ninguém disse isso, não têm com o que se preocuparem. Venham e sirvam-se.

 

O pessoal se entreolha e começam a levantar. Minha mãe abre um sorriso de orelha a orelha.

 

(...)

 

Aproveitando a visita dos meus amigos e o fato de nenhum deles ter compromisso marcado para o resto do dia, convido-os a passarem a tarde comigo. Eles relutam um pouco, mas depois que "choro" um pouquinho, eles se rendem e ficam.

Primeiro jogamos conversa fora, até que minha mãe vem até a sala com algo que literalmente ela havia tirado do fundo do baú.

Em suas mãos ela traz Twister, um jogo do qual eu nem me lembrava mais e que há muito eu não jogava.

Jessica e Adam ficam meio acanhados, mas depois de ver que até minha mãe entrara na brincadeira, acabaram por se juntar a nós.

Toda vez que alguém acabava com a cara na minha bunda era um comentário sobre o quanto ela era sexy. Apesar de parecer elogio, me deixava constrangido. Adam até dizia que estava com ciúmes quando era Archie quem acabava nessa posição, mas quando era ele, também fazia os seus comentários constrangedores. Não escapei nem da minha mãe, e bom, o que mais eu poderia esperar? Mães têm o dom natural de envergonhar os filhos, até quando não há intenção em fazê-lo.

Após estarmos exaustos de nos enroscarmos uns nos outros, convido-os para um mergulho na piscina, o que é claro, ninguém recusa.

Ficamos lá até o entardecer e meu pai chega do trabalho.

 

-- Nossa... - Ele aparece chamando nossa atenção e a bagunça que estávamos fazendo de repente desaparece, como se nunca tivesse existido - O que foi que eu perdi?

-- Muito papo da vida alheia... - Jess começa.

-- Vulgo: fofoca. - Scarlett explica.

-- Um embrama-embrama, enrosca-enrosca... Nem comento. - Archie diz com ar malicioso olhando para mim logo em seguida.

-- Parece que gostou desse em... - Meu pai brinca com ele e caímos na risada quando suas bochechas se enrubescem.

-- E agora como o senhor pode ver... - Adam conta a ele abrindo os braços como um mágico faz para apresentar um truque - A piscina é toda nossa.

-- É, eu percebi mesmo. - Ele ri conosco - Espero que estejam se divertindo.

-- Estamos sim. - Eles dizem quase em uníssono.

-- Ótimo. - Ele se levanta, já que havia se agachado próximo a beira da piscina, e estala as costas - Bom, agora se me derem licença, eu vou tomar um banho.

-- À vontade Sr. Baker.

 

Meu pai se despede e entra em casa e nós continuamos de onde havíamos parado.

 

(...)

 

Começa a escurecer e então Emma vem falar comigo.

 

-- O dia foi muito bom Lucas, mas acho que precisamos ir.

-- Ahh, sério? 

-- Sim... Acho que ninguém aqui avisou para os pais ou avós, no caso do Archie, que ficariam até tarde fora de casa.

-- Ora, não seja por isso Emma.

-- Como assim?

-- Por que vocês não passam a noite aqui hoje? Podem usar o telefone e ligar para os seus pais e avós.

-- Me parece uma boa. - Adam opina de onde está, do outro lado da piscina.

-- É... Acho que podemos tentar. - Emma mostra-se interessada na oferta.

-- Isso.

 

Em poucos minutos todos já haviam conseguido permissão para ficar essa noite e então minha mãe empresta algumas roupas para as meninas e eu para os garotos.

Deixamos a piscina por volta das 21h30min. Todos tomam banho e lá pelas 22h20min, já estamos todos nos aconchegando na sala.

Decidimos assistir alguma coisa na Netflix e deixo que eles escolham enquanto faço a pipoca.

Meus pais aparecem nos desejando boa noite e indo para o quarto.

Quando me sento em um dos quatro colchões que estão postos no chão trazendo quatro baldes de pipoca nos braços, vejo que optaram por um filme de ação. Distribuo os baldes enquanto Archie serve o refrigerante.

Depois do filme desligamos a TV e jogamos verdade ou desafio.

A noite passou num piscar de olhos, mas nos divertimos muito.

Jess foi a primeira a adormecer, seguida de Emma e Adam. Logo depois, Archie, Scarlett e eu, decidimos nos recolher também. Isso por volta das 03h00min da madrugada.

Apesar de todos os problemas e conflitos que eu estava enfrentando, naquela noite, os pesadelos não vieram.

 

P.O.V Gabriel

 

Catorze dias... Como foi que o tempo passou tão depressa?

Rose não está aqui. Nem meus pais.

Ela e minha mãe foram escolher, provar e ajustar, se necessário, o vestido de noiva de Rosalie. Meu pai, como sempre, está no trabalho.

Estou entrando em desespero e o motivo são as alucinações que ando tendo. Não entendo o motivo de está-las tendo e não consigo decidir se são delírios ou de alguma forma... Lembranças.

Já pesquisei muito sobre perdas de memória na internet e não consigo entender absolutamente nada sobre as dissertações que encontro em cada matéria, mas uma me deixou muito intrigado: a chamada Fuga Dissociativa.

Estaria eu sofrendo com essa perda de memória em questão?

Não importa o quanto eu pesquise, preciso dar um jeito de descobrir.

 

(...)

 

Durante uma semana bolo um plano para sair de casa quando nem meus pais nem Rosalie estiverem lá.

Chego a conclusão de que se eu pular a janela do meu quarto, que é a única da casa toda que meus pais permitem ficar destrancada quando não estão aqui, eu não conseguiria escalar a parede para voltar por ela.

Checo a entrada do porão. Apesar de a porta que dá acesso à ele do lado de dentro da casa estar sempre destrancada, a que dá acesso pelo lado de fora é impossível de ser utilizada, a menos que eu a arrombe, o que não seria uma boa ideia, já que meus pais poderiam perceber e aí eu estaria ferrado.

Também naquela semana, por três dias, tive que sair com Rose para resolvermos os preparativos finais do dia que tão logo chegava, mas foi então, no terceiro e último dia que nos veríamos naquela semana, que encontrei o meio mais eficaz para sair de casa sem levantar suspeitas.

Num momento em que Rose se distraia com o dono do Buffet que serviria o jantar na festa do nosso casamento, ela deixara sua bolsa de lado.

No mesmo instante lembro-me da cópia da chave de casa que ela tinha ganhado dos meus pais. Era naquele momento, ou nunca mais.

Disfarçadamente, abro sua bolsa, e do molho de chaves, com muito cuidado, retiro aquela que eu precisava.

Sei que Rose nem desconfiaria e nem notaria a falta da chave, pois ela só a utilizava quando ia me buscar, já que na maioria das vezes, quando chegávamos, minha já estava em casa. Então, essa situação tornava indispensável o uso da chave para me trancar em casa novamente.

Estava feito.

Tudo saiu como planejado. Agora era esperar pela segunda-feira e colocar meu plano em ação.

 

(...)

 

Às 08h00min da manhã o alarme do meu celular desperta.

Levanto-me e a primeira coisa que faço é vasculhar a casa em busca de alguém, mas nada. Estou completamente sozinho.

Subo novamente até meu quarto. Tomo um banho rápido, troco de roupa e desço para a cozinha, onde tomo um café da manhã bem simples e finalmente às 08h40min estou de frente para a porta de entrada.

Reluto um pouco. O medo quer tomar conta de mim, mas eu o expulso e tiro a chave de dentro do bolso e coloco-a na fechadura.

 

(...)

 

Na rua, preciso pedir informações para algumas pessoas para chegar onde quero ir, mas vou guardando todo o caminho em minha mente para poder voltar para casa depois.

Finalmente, após andar muito, chego ao meu destino: United Kingdom High School.

Não sei exatamente o que quero e o que vou encontrar, mas sei que Lucas e eu, assim como Rose, Hilary, Ethan, Lillyan e os tais Jessica, Emma, Scarlett, Adam e Archie estudávamos aqui.

Se quero respostas, provavelmente aqui eu as encontrarei.

 

(...)

 

Quando passo pela portaria, esbarro com alguns alunos que se aglomeravam por ali.

Sei que minha formatura fora há praticamente nove meses e, portanto, esses deveriam ser novos alunos ou aqueles que já estudavam aqui, em anos anteriores.

Continuo andando pelos corredores até que algo me chama a atenção.

Saio por uma porta lateral que dá acesso a um pátio onde logo mais a frente era possível ver um enorme campo de rugby onde, naquele instante, um time inteiro estava treinando.

Entro, sorrateiro, e sento-me um uma das muitas cadeiras da arquibancada e fico ali, assistindo os garotos dando o máximo pelo esporte que tanto amam.

Parece estranho, mas tenho sensações estranhas quanto a esse lugar, e sinto como se o conhecesse muito bem.

Os flashes, do que eu acredito serem as minhas lembranças, retornam e vejo a mim mesmo correndo pelas escadas apressadamente derrubando todo o meu material a cada degrau graças à mochila estar aberta. Olho para o campo lá embaixo e avisto Lucas. Ele está de pé, os braços cruzados, e os ombros balançam. Ele está rindo.

A "lembrança" acaba nesse ponto. Pisco os olhos e ele já não está mais lá.

Aquilo me deixa entorpecido. Com a força dessa recordação, eu havia colocado minha mão sobre a cadeira e só volto a mim quando passo o polegar em uma ranhura incomum no assento.

Olho para baixo e tiro a mão da frente.

Ali, naquela ranhura, que eu havia percebido não ser de origem natural da degradação do material pelo tempo e sim de uma submissão do objeto a um atrito com outro objeto, encontrava-se três letras que foram rabiscadas há um bom tempo: "G", "&" e "L".

Muito exato para ser mera coincidência.

Olho novamente para o gramado e então percebo que tem alguém olhando para mim. Um cara encorpado e de aparentemente uns quarenta e oito anos. Apesar de estar de boné, noto que seu cabelo já está ficando grisalho.

Ele tem um apito pendurado no pescoço por um cordão. Nas mãos, uma prancheta e uma caneta. O treinador.

Ele desvia o olhar de mim por um instante e soa o apito. Os garotos olham para ele e então ele grita para que eles todos possam ouvir:

 

-- O treino acabou por hoje. Quero todos no chuveiro agora mesmo e nada de tentar ir para a sala escondido de mim novamente cheirando a gambá como vocês estão.

 

Os garotos se animam pelo fim do intensivo, e o homem olha novamente para mim.

Ele sobe as escadas, vindo ao meu encontro.

 

-- A que devo a honra, meu caro? - Ele me dá um abraço que penso muito antes de retribuir. - Achei que nunca mais o veria por aqui de novo.

-- Confesso que eu também não imaginava que teria de vir até aqui. - Conto a ele - E se me desculpa, percebi que o senhor já me conhece, mas... Eu infelizmente não me lembro do senhor.

-- Oh... Queira me desculpar, não imaginava que sua perda de memória ainda perdurava. - O homem mostra-se realmente sentido com a situação - Sou o treinador Carter Willians, mas pode me chamar apenas de Carter.

-- Prazer em... Conhecê-lo, treinador Carter. Sou Gabriel Harrison, mas acho que o senhor já sabe disso.

-- Sei sim meu jovem, mas... Como foi que chegou aqui?

-- Fui pedindo informações para algumas pessoas que encontrava na rua.

-- Entendi... - Ele parece procurar alguém - E o meu garoto, não veio com você?

-- Desculpe, mas a quem o senhor está se referindo?

-- Estou me referindo a seu amigo Lucas... - Aquela afirmação me pega de surpresa.

 

De todas as pessoas que foram até mim no hospital, o treinador Carter não era uma delas, portanto, tudo o que ele me disser, terá um certo peso.

 

-- Infelizmente ele não está comigo. - Penso um pouco antes de continuar a falar - As coisas estão um pouco... Complicadas.

-- Complicadas? - Ele me olha intrigado.

-- Não sei como vou explicar, mas na verdade estou aqui exatamente para falar sobre ele.

-- Espero poder ajudar. O que quer saber?

-- O quão grande era a nossa amizade?

-- O quão grande? Gabriel...  Ele era praticamente um irmão para você. - Ele para por um instante e tenho a impressão de que ele tenta segurar o choro - Parece que foi ontem que eu tive a oportunidade de treiná-lo neste gramado e parece que foi ontem que te vi pela ultima vez neste exato lugar, assistindo de camarote os treinos dele.

 

Aquilo me deixa chocado. As palavras de Carter batiam com o flash de memória que tivera há alguns minutos.

 

-- Senhor Carter... Eu preciso da sua ajuda. - Quase imploro ao treinador.

-- Estou a disposição.

-- Prometo lhe contar tudo sobre nossa situação atual desde que, o senhor me prometa contar tudo o que sabe sobre Lucas e eu.

-- Como quiser.

 

(...)

 

Saio de lá aos prantos. Não pode ser possível.

Carter me contou muitas coisas que, se forem realmente verdade, revela-me o quão ferrado eu estou.

Volto pelo caminho que tanto me esforcei para guardar na cabeça, mas ela roda. As palavras de Carter ainda ecoam em minha mente.

Entro em casa e tranco a porta para não levantar suspeitas. Subo até meu quarto e jogando-me na cama começo a gritar.

Simplesmente não encontro outra maneira para expressar o que estou sentindo. A sensação de que cometi o maior erro da minha vida gera um peso enorme sobre meus ombros e continuo carregando-o por toda a semana.

 

(...)

 

Meus pais e Rose me questionaram inúmeras vezes durante os dias que vieram após minha visita a United Kingdom devido ao meu comportamento para com eles, mas eu mantive o personagem e não disse uma única palavra sobre o assunto.

A semana passa ainda mais rápido que a anterior e enfim chega a quinta-feira.

Ela tinha tudo para ser um dia normal, mas acaba sendo o dia mais importante da minha vida.

É quase meia-noite, e eu estou fazendo umas pesquisas na internet sobre casamentos forjados.

Paro por alguns minutos para relaxar a vista e vejo a ponta de um pedaço de papel projetando-se para fora da gaveta da escrivaninha.

Puxo a folha e percebo que é o papel que eu usara de rascunho tentando decifrar a mensagem que Lucas havia deixado para mim na árvore em frente de casa. Sem sucesso. Apesar de muitas tentativas eu não havia chegado a lugar nenhum. Até agora.

Quando jogo a folha em cima da mesa, ela cai ao lado do teclado do computador e algo entre eles parece similar.

Analiso o que me fez perceber aquilo até que então encontro.

Os números que Lucas havia rabiscado no tronco da árvore eram distribuídos exatamente na mesma ordem e forma que as teclas do teclado numérico do teclado do computador.

Uma excitação começa a tomar conta de mim.

O número circulado no papel era o cinco, portanto dou uma atenção especial a essa tecla no objeto.

Depois de muito quebrar a cabeça, fico enfezado e dou um soco sobre o teclado e fecho os olhos. Um barulho estranho faz se ouvir e eu volto a abri-los.

O soco deve ter sido mais forte do que eu esperava: o que acabou fazendo com que uma das teclas se soltasse do objeto.

Eu não havia parado para pensar que essas peças poderiam ser removidas e então apenas rezo para que minhas conclusões estivessem certas. E estavam.

Assim que removo aquela correspondente ao número cinco, encontro um pedaço de papel muito pequeno dobrado em muitas partes que fora colocado dentro de uma cavidade que a pequena peça de plástico possuía. Começo a desdobrá-lo.

Fecho os olhos novamente, agora devido à ansiedade que aquilo estava me causando e somente volto a abri-los quando o papel já está totalmente desdobrado.

Quando faço isso no papel está escrito a seguinte palavra: Lucael.

Não consigo acreditar. Havia visto a mesma palavra quando visitei a United Kingdom.

Saio do usuário improvisado que criei no computador e retorno para a janela de acesso ao meu antigo usuário.

Clico sobre a caixa onde devo digitar a senha e começo a escrever a palavra que encontrei no papel.

O mundo às vezes gosta de pregar peças em nós: Uma hora você pode estar sentindo que não deve sair de casa, mas mesmo assim, acaba saindo. E então alguns bandidos te abordam e levam tudo o que você tem de valioso. Ou faz uma prova com a maior facilidade e quando recebe sua nota, ela está abaixo do que você esperava.

Durante os segundos em que eu digitava aquela palavra, a única coisa que tinha em mente é que esse seria um desses momentos em que a vida brinca conosco... Mas não foi assim.

Logo que pressiono a tecla "Enter" a mensagem de Bem-Vindo é exibida na tela.

É real: estou logado com as verdades que meu computador esconde sobre mim.


Notas Finais


E foi isso...
Espero que tenham ficado muito curiosos e devo avisar para que se preparem para os próximos capítulos.
Comentem, favoritem, compartilhem... Espalhem Im Wide Awake pelo mundo e atraiam leitores.
Espero tê-los aqui comigo no próximo...
Um grande abraço e até mais.
XoXo


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