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História Im Wide Awake - Segunda Temporada - Acordado - Parte 1: O Acidente


Escrita por: AngelsDark8

Notas do Autor


Olá meus amores...
OLHA EU AQUI.
Bom... como sempre, espero que gostem desse capítulo porque... Ele vai ter um acontecimento que vocês vão amar.
Sem mais delongas: Vamos à leitura.
E mais: Lá embaixo deixarei um aviso.

Capítulo 16 - Acordado - Parte 1: O Acidente


P.O.V Luck

(Algumas horas antes do casamento)

 

Archie e Adam não sabem nem como me agradecer pelas roupas.

 

-- É sério cara... Qualquer coisa que precisar pode dar um toque para a gente que se estiver ao nosso alcance, a gente faz. - Archie oferece,

-- Isso aí, qualquer coisa. - Adam tenta dar uma força.

-- Tudo bem gente... Eu prometo que se eu precisar eu procuro vocês.

 

Chegamos a casa de Emma e a garota está uma fera.

 

-- Ganhamos roupas novas. - Adam não espera a poeira baixar.

-- Fizeram Lucas comprar roupas novas para vocês? - Emma se enfurece.

-- Não... Ele mesmo insistiu. - Adam explica apressadamente.

-- Sim, nós tentamos dizer que não precisava fazer isso, mas ele não deu muita bola para o que a gente falou. - Archie tenta ajudar o namorado.

-- É verdade Emma... - Tento convencê-la mais uma vez - Eles queriam algumas roupas emprestadas, mas as minhas ficariam muito grandes para eles, e como eu havia dito a você, não poderia deixá-los comparecer de qualquer forma a cerimônia.

-- Você não deveria ter se incomodado Lucas... - Ela diz um pouco mais calma.

-- Que isso. Era o mínimo que eu poderia fazer. - Digo a ela com um sorriso.

-- Bom, então, muito obrigado. - Ela me agradece - Agora é melhor irmos. Hilary me ligou, e disse que precisamos sentar bem no fundo da igreja se quisermos que os pais dele não nos vejam por lá.

-- É, isso seria muito bom.

-- Não sei se eles teriam coragem de tentar alguma coisa contra nós na frente dos outros convidados, mas é sempre melhor prevenir do que remediar.

-- Com certeza. - Dou-lhe um abraço muito forte e enquanto isso sussurro em seu ouvido - Muito obrigado Emma, por tudo o que estão fazendo por Gabe. Não sei se um dia vou poder retribuir da mesma forma, mas... Eu garanto que nunca vou me esquecer.

 

Eu me afasto e ela diz segurando as suas mãos:

 

-- Eu posso dizer que não precisa nos agradecer, pois estamos todos juntos nessa. E Lucas, não estamos fazendo isso apenas por Gabe... Também estamos fazendo por você. Eu realmente espero que um dia vocês possam viver o amor que Gabe tanto sonhava e que agora, também está em seus sonhos. Vocês merecem isso mais do que ninguém e eu ficarei muito feliz por ter sido uma das que fizeram esse sonho se tornar realidade. Todos nós ficaremos.

 

Eu começo a chorar.

 

-- E se nada der certo... Não se culpem. Pelo menos nós tentamos.

-- Nada de pensamentos negativos, Lucas... - Ela levanta o meu rosto para que eu possa olhar para ela - Nós vamos conseguir. Okay?

-- Sim... Nós vamos conseguir. - Eu repito, tentando convencer a mim mesmo.

 

Ela entra no carro e juntos eles se despedem, partindo logo em seguida para a igreja. Eu aceno-lhes com a mão e espero até que dobrem a primeira esquina. Então entro no meu carro e volto para casa.

No caminho, alugo um jogo para passar o tempo.

 

(...)

 

 Apesar de ser um jogo com uma história muito envolvente, tenho dificuldades para manter minha atenção focada em suas missões e comandos. A todo instante pego-me olhando para o relógio. São 17h30min. A essa altura, o casamento já deve ter começado.

Então recebo uma mensagem de Emma:

 

"Conseguimos entrar e parece que ninguém nos notou.

Acabamos de ser informados de que Rosalie chegou.

Depois mando mais notícias.

A propósito Lucas... Gabe está muito lindo.

Abraços. Fique no aguardo."

 

Tento imaginar em como Gabe estaria nesse exato momento. O que ele estaria sentindo?

Ficar pensando nisso não me ajuda em nada, portanto, volto a jogar.

Quando consigo terminar uma fase, desligo o aparelho. Estou com uma tremenda dor de cabeça, e não dá mais para ficar na frente da televisão.

Desço e vou até o estábulo. Na sala encontro minha mãe. Ela me pergunta se estou bem e respondo que sim, mas seu olhar me diz que ela sabe que não.

Baker Harrison está muito agitado. Encontro-o correndo pelo fundo do quintal dando várias voltas em um círculo fechado.

Fico parado, olhando para ele, esperando até que ele pare. Ele demora um pouco, mas acaba cansando.

 

-- O que é isso em garoto? - Pergunto trazendo-o de volta para dentro do estábulo - É algum tipo de protesto por eu não ter andado com você esses dias?

 

Ele relincha alto e bufa algumas vezes.

 

-- Okay. Eu te prometo que amanhã vamos dar nosso passeio. Mas hoje não estou bem para isso.

 

Estou passando a escova em seus pelos quando escuto o telefone de casa tocar.

Troco a água dele e depois lhe dou a ração e um punhado de feno. Ele fica todo contente.

Estamos bem distraídos quando minha mãe aparece me dando um susto:

 

-- Lucas, vá trocar de roupa. - Ela diz apressada. 

-- O que aconteceu? - Pergunto já me levantando.

-- É Nathaly... A Bolsa dela estourou.

 

Eu simplesmente fico sem reação diante daquelas palavras e minha mãe precisa novamente chamar minha atenção.

 

-- LUCAS?! - Ela grita.

 

Eu me recupero do entorpecimento e corro para dentro de casa, onde troco de roupa e pego a chave do carro.

Minha mãe tranca a porta e logo saímos, em direção a casa de Nathaly.

 

(...)

 

-- Obrigado por vir tão rápido, Linda. - A mãe de Nathaly agradece.

-- Imagine Sra. Alysson... Onde ela está? - Minha mãe pergunta por Nathaly.

-- Na sala, sentada no sofá.

 

Vamos até lá e Nathaly está suando frio.

 

-- Oi Nath...

-- Oi Lucas... - Ela me responde.

 

Ajudo-a a se levantar e passo um de seus braços em volta do meu pescoço. Minha mãe faz o mesmo do outro lado.

Guiamos ela até o carro e minha mãe a ajuda a se sentar no banco de trás. A Sra. Alysson sentasse ao lado dela e eu assumo o banco do motorista.

 

(...)

 

Durante todo o trajeto, Nathaly sofria intervalos de contrações, os quais a fazia gritar muito alto. Minha mãe, do banco da frente, passava à ela algumas instruções para ajudar a manter a calma. A Sra. Alysson fazia a mesma coisa.

Chegamos ao hospital e chamo alguma enfermeira, dizendo que minha amiga está para dar a luz. Uma delas pega uma cadeira de rodas e me segue até o estacionamento, onde minha mãe e a Sra. Alysson já retiraram Nath do carro.

A enfermeira pede para que ela se sente na cadeira e eu a empurro, seguindo a enfermeira até um quarto. Dalí os próprios enfermeiros assumem, colocando-a na cama e fazendo todo o procedimento. Uma outra mulher aparece dizendo que o obstetra já está a caminho.

Não demora muito até que ele chegue.

Ele pergunta quem vai ficar na sala com Nathaly e eu me prontifico.

Eles lavam as mãos, colocam luvas e máscaras.

Os doulas ajudam Nathaly a manter a calma e passam a ela instruções de respiração. Enquanto isso, Nath segura fortemente minha mão.

Antes de começar, o médico primeiro faz uma análise. Ele diz que a criança já está encaixada, porém, a dilatação não é suficiente.

Ele pede para Nathaly fazer força em tempos compassados, mas pela cara dele, não está resolvendo.

Alguns minutos depois, e ele dá um novo diagnóstico: Nathaly sofreu um deslocamento parcial da placenta. Isso acabou ocasionando em outro problema que ele chama de Distócia de Ombros. Eu não consigo entender muita coisa, mas uma enfermeira auxiliar me explica que significa que a cabeça do bebê está voltada para o exterior, porém o ombro do bebê está preso contra o osso da pélvis de Nathaly.

O médico tem um ar bem preocupado e eu também começo a ficar.

Nathaly está muito pálida e transpira bastante.

De repente ela começa a gritar mais que o normal e todos na sala levam um grande susto. Uma grande quantidade de sangue começa a tomar conta dos lençóis da cama onde ela está muito rapidamente. Uma hemorragia.

Os enfermeiros me dizem que vou ter que sair do quarto e esperar com os outros do lado de fora.

Eu reluto, pois não quero deixar Nathaly sozinha. Então ela me olha e com muito esforço consegue dizer:

 

-- Tudo bem Lucas... - Uma pausa. Seu rosto expressa dor - Eu vou ficar bem...

-- Tem certeza? - Pergunto com o coração descontrolado.

-- Tenho. Mas por favor... – Ela faz uma pausa - Faça outra coisa...

 

Eu olho para ela esperando que continue.

 

-- Vá atrás de Gabe. - Ela termina e as enfermeiras me colocam para fora do quarto.

 

Pelo vidro posso ver que eles começam a correr para colocar em prática os devidos procedimentos para aquela ocasião.

Uma mulher pede para que eu a acompanhe e ela me leva até a sala de espera, onde têm muitas pessoas e também estão minha mãe e a Sra. Alysson.

 

-- Lucas, o que houve? - As duas vêm me perguntar.

-- Eu não sei direito... Disseram que ela teve algum tipo de complicação. Não me deixaram ficar lá... Eu... - Estou atropelando todas as palavras.

-- Lucas... Acalme-se... - Minha mãe fala.

 

A Sra. Alysson faz uma expressão preocupada mas mantém a calma. Ela vai até o filtro e pega um copo de água para mim.

Eu sorvo todo seu conteúdo em um só gole.

Minha mãe vai pedir algumas informações e volta logo depois.

 

-- Disseram que devido à idade dela é comum que ocorram certas complicações na hora do parto, mas disseram para mantermos a calma.

-- É... Muito fácil isso. - A Sra. Alysson diz, voltando a se sentar.

 

Minha mãe faz o mesmo e eu a sigo.

 

-- Mãe...

-- O que foi?

-- Nathaly me disse algo antes que me colocassem para fora do quarto.

-- E o que ela disse?

-- Ela me disse para ir atrás de Gabe.

 

Minha mãe olha para mim com uma certa confusão estampada nos olhos.

 

-- Então vá... - A Sra. Alysson nos surpreende com a palavra - É Aquele tal garoto que era apaixonado por você não é? E que está se casando hoje?

-- Ele mesmo... - Respondo.

-- E você também o ama? - Ela me questiona.

-- Amo.

-- Então o que está fazendo aqui?

-- A sua filha... - Respondo como se fosse algo óbvio.

-- Ora Lucas... Você não é um médico ou uma enfermeira. Querendo ou não, nem você e nem a sua mãe e eu estamos fazendo nada por ela. Se tiver alguém que irá fazer serão os médicos e o nosso Deus. A única coisa que estamos fazendo aqui é aguardar e cá entre nós... Isso não vai fazer as complicações no parto da minha filha se resolverem... E isso não vai trazer o garoto de volta para você. Se quiser ter uma chance com ele de novo, aconselho-te que vá atrás dele como minha filha pediu. Não perca esta sua última chance.

 

Olho para ela perplexo com suas palavras. Minha mãe pega em minha mão e com um sutil gesto de cabeça me diz que devo seguir os conselhos delas.

 

-- Obrigado Sra. Alysson... Eu prometo que volto logo... Eu...

-- Não se preocupe conosco. - Ela diz.

-- Mãe, eu peço para o pai vir para cá assim que eu chegar em casa.

-- Como assim filho?

-- Não dá tempo de chegar na igreja de carro. - Tenho outra coisa em mente - Vou pegar meu cavalo.

 

(...)

 

A pressa que estou não ajuda nenhum pouco. O transito está um transtorno.

Chego em casa e encontro meu pai na cozinha.

 

-- Olá filho... Onde está todo mundo?

-- Oi pai.. - Dou um abraço nele - Pega o carro e vai pro hospital. Nathaly vai dar à luz. Mamãe e a Sra. Alysson estão aguardando na sala de espera.

-- Mas e você, porque não está lá?

-- Eu estava... Mas é uma longa história pai.

-- E pra que tanta pressa?

-- Tenho que pegar Baker Harrison lá atrás.

-- Vai cavalgar agora?

 

Vejo que meu pai não vai parar de fazer perguntas enquanto não entender o que está acontecendo.

 

-- Eu estava lá, acompanhando a Nathaly no quarto, mas ai ela teve uma complicação e tiveram que me tirar de lá. Antes que eu saísse, ela me disse pra fazer uma coisa e depois a mãe dela disse a mesma coisa. A mamãe também apoiou a ideia, e então eu vou fazer o que elas me disseram.

-- Vai atrás do Gabriel?

 

Olho para ele tentando entender se ele já sabia desde o início e me fez falar tudo à toa, ou se ele apenas deu um palpite de sorte.

 

-- Sim.

-- Então faça uma coisa... - Ele coloca as mãos sobre meus ombros e olha bem no fundo dos meus olhos - Traga esse garoto de volta pra casa.

 

Ele me abraça e eu retribuo.

 

-- Obrigado, pai. - Eu agradeço pelo apoio.

 

Corro para o estábulo.

 

-- Olha eu aqui de novo garotão. - Baker Harrison fica feliz em me ver - Eu sei que eu disse que sairia com você só amanhã... Mas preciso muito de você agora.

 

Abro os portões que dão acesso à rua, monto em cima das costas dele e então saio em disparada.

Dou uma olhada rápida em meu relógio e são 18h30min... Não tento pensar se daria tempo de chegar até lá, apenas continuo guiando Baker Harrison até a igreja.

 

(...)

 

Chego por volta das 19h00min.

Amarro o cavalo num poste de luz e subo correndo as escadas que dão para a portaria da igreja.

Abro-as sem me preocupar em bater e então vejo Gabe correndo em minha direção. Ele está abandonando o altar.

Estou prestes a sorrir para ele, mas é então que ouço alguém gritar um "não" muito alto.

O recinto parece cair em câmera lenta. Vejo aparecer uma arma nas mãos do Sr. Harrison. Tento correm até Gabe, assim como alguém tenta correr até o pai dele. Mas não conseguimos. Gabe arrisca olhar para trás e seu pai puxa o gatilho.

Gabe é atingido em cheio e cai de costas no chão, batendo a cabeça contra o solo. Chego até ele e abaixo-me para tentar ver como ele está.

Seus olhos estão abertos mas perdidos em algum ponto distante. A respiração está fraca. A camisa já empapada de sangue.

 

-- GABE... - Chamo-o - GAAAABE?

 

Não obtenho resposta. Estou chorando.

Olho para o altar, onde estava o pai dele e vejo que algumas pessoas o estão segurando.

 

-- O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? - Grito para ele - QUE MERDA O SENHOR E SUA ESPOSA TÊM NA CABEÇA?

 

Ele não responde, mas está rindo e dizendo:

 

-- Meu filho está salvo... - Ele olha para a esposa - Nosso menino está salvo...

 

As pessoas na igreja ficam indignadas e algumas se oferecem para ajudar Gabriel. Eu recuso todos, mas agradeço. Escuto o padre pedindo para que alguém chame a polícia. Outros dizem para chamar uma ambulância.

Eu pego Gabe com muito cuidado e começo a retirá-lo dali.

 

-- AONDE VAI COM ELE? - O Sr. Harrison grita. Eu não respondo.

 

Continuo caminhando, desço as escadas e coloco Gabe em cima do cavalo. Solto sua coleira e monto, voltando a carregar Gabe, protegendo-o entre meus braços.

 

-- Eu não vou te perder agora amor... Aguenta firme. 

 

P.O.V Emma

 

As pessoas começam a se agitar. Algumas ligam para a polícia, outras para a emergência. Olha o que isso se tornou.

 

-- Continuem segurando esse homem e a mulher dele. - O padre ordena.

 

O Sr. Harrison lança lhe um olhar de ódio e depois desvia o olhar para Ethan e Lilly.

 

-- VÃO ATRÁS DAQUELE GAROTO... - Ele grita e ordena para os dois - NÃO DEIXEM QUE ELE DESTRUA A VIDA DO MEU FILHO.

 

 

Ethan e Lilly saem mais que depressa da igreja. Algumas pessoas que estão do lado de Gabe na causa tentam impedi-los, mas não conseguem. Eles entram no carro e começam a perseguir Luck e Gabe.

 Tento ligar para Luck, mas como eu esperava, ele não iria atender... Pelo menos não montado em um cavalo enquanto carrega Gabe.

Torço para que eles consigam chegar ao hospital.

 

P.O.V. Luck

 

Estou focado em chegar ao hospital, por isso, quando faço algumas ultrapassagens inesperadas em alguns carros, os motoristas buzinam para mim, mas eu não lhes dou atenção.

Ultrapasso sinais vermelhos e dobro esquinas sem diminuir a velocidade.

De repente, o som de um carro se sobrepõe aos demais. Ele vem cantando os pneus e buzinando para os outros carros lhe darem passagem.

Olho para trás e tenho a impressão de que o carro está me seguindo. Somente quando passamos por uma área mais iluminada é que posso ver os passageiros, e agora, tenho a absoluta certeza de que o carro está mesmo nos perseguindo.

Ethan e Lilly parecem tomados por um ódio que não posso explicar em palavras. Tenho que despistá-los.

Tomo caminhos que são de difícil acesso para carros na esperança de que nos percam de vista, mas toda vez que volto para as ruas, eles nos alcançam.

Estou na metade do caminho até o hospital quando escuto um barulho familiar: O apito do trem. É isso. Conheço um atalho.

Forço Baker Harrisson a correr o máximo que ele pode e então avisto o cruzamento ou passagem em nível da linha do trem com a estrada de terra por onde vim. As cancelas automáticas estão abaixadas e emitem o característico som de alerta. O trem já está perto, mas sei que meu cavalo consegue passar a tempo.

 

P.O.V. Ethan

 

Baker acha que consegue nos despistar com aquele cavalo.

Lilly e eu mantemos o máximo de atenção para não os perder de vista e tudo parece estar a nosso favor.

O tempo todo Lilly fica proferindo palavrões e mandando eu ir mais rápido.  

Ele de repente sai da avenida e passa por uma rua que vai dar para o meio do mato. Viro o volante bruscamente e adentramos na mesma rua que eles. Piso no acelerador até o máximo.

Seguindo-o por esse caminho percebo que ele está indo em direção ao cruzamento com a linha ferroviária. Ele não desacelera.

Vejo que o trem já está próximo e as cancelas estão abaixadas. Começo a diminuir a velocidade.

 

-- O QUE ESTÁ FAZENDO? - Lilly me interroga.

-- As cancelas estão abaixadas... Não vou arriscar passar por elas e arranhar a pintura do meu carro.

-- VOCÊ TÁ LOUCO? - Ela arregala os olhos - Nossa chance de ver aquele garoto morto está muito perto, e você está preocupado com a porra da tinta do carro?

-- E o que você sugere que eu faça?

-- ACELERE...! - Ela grita - VAI, PISA FUNDO! VAMOS ACABAR COM A VIDA DELES!

 

Ela começa a rir e eu penso no que ela me disse. Realmente, acabar com a vida deles sempre foi a coisa mais importante para nós.

Então, piso fundo no acelerador.

Baker faz o cavalo saltar por cima das cancelas e eu acelero o máximo que posso para quebrá-las.

No instante em que o carro chega até a primeira cancela, sinto um impacto muito forte. Os vidros se estilhaçam e Lilly grita de pavor e depois se cala. Eu bato com o rosto no volante e depois no teto. O carro é arremessado para o fora do caminho e após girar algumas vezes ele capota. A traseira bate muito forte em alguma coisa e o meu banco é deslocado para frente.

Fomos atingidos pelo trem.


Notas Finais


Oi de novo.
Espero que tenham amado e me contem por favor o que acharam. Sobre esse capítulo eu quero saber todas as reações de vocês.
Bom, o aviso que eu tinha para dar: Devido ao ocorrido com o capítulo anterior, irei postar a parte dois deste capítulo só semana que vem.
O que aconteceu? Em relação ao capítulo Casamento, postei as duas partes com algumas horas de diferença, porém, a Parte 1 tem nove visualizações a menos que a Parte 2, o que me faz concluir de que pularam logo para a segunda parte e ignoraram a primeira.
Portanto, capítulo novo, só semana que vêm, ou perderei ainda mais visualizações à toa.

Bom, dado o recado, espero de sincero coração que entendam os meus motivos e espero que estejam aqui para o próximo.
Um grande Beijo e um abraço bem forte.
xoxo


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