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História Im Wide Awake - Segunda Temporada - A noiva do meu "namorado"


Escrita por: AngelsDark8

Notas do Autor


Olá pessoinhas.
Olha eu aqui de novo.
Se demorei um pouquinho mais, me desculpem. Vou tentar não fazer isso de novo.
Bom, espero que gostem desse novo capítulo. Devo avisá-los que ele tem uma história comovente. Então preparem os lencinhos.
Bom, vamos lá então. Boa leitura.

Capítulo 4 - A noiva do meu "namorado"


P.O.V. Luck

    Estou levando os dias arrastados, um de cada vez, mas parece que nada mais faz sentido.

    Minha mãe e meu pai têm tentado muitas coisas para fazer eu me sentir melhor, porém, mesmo que nada tenha adiantado, sou muito grato a eles por pelo menos tentarem.

    Às vezes saio para cavalgar com Baker Harrison, sempre às 17h30min da tarde. Galopo até a campina que Gabe e eu costumávamos frequentar aos catorze anos de idade. Ela fica num lugar muito distante da cidade: você precisa sair e fazer o contorno para depois adentrá-la. Para aqueles mais familiarizados, como Gabe e eu éramos, era só seguir em frente, passar pelas árvores e você encontraria uma clareira larga o suficiente para se ter uma ampla visão do céu, que dá uma vista magnifica durante a noite, aliás. A campina termina num planalto e desse término, tem-se visão de toda a cidade. É somente nesse momento que consigo deixar de lado todas as minhas preocupações.

    Nesses dias fico sentado no mesmo lugar de sempre e deixo o cavalo andar livremente um pouco, enquanto fico observando o pôr do sol.

    Vejo o mar de luz, que não muito antes banhava toda a cidade, recuar aos poucos e se recolher junto com o seu propagador. Em poucos instantes o mundo é tomado pela escuridão que logo é vencida pelo brilho cristalino e perolado de uma linda e enorme lua cheia.

    Eu não troco isso por nada.

    Começo a pensar em Gabe e no quanto gostaria que ele estivesse aqui, comigo, como era antes. Sei que agora seria totalmente diferente, tanto para mim, quanto para ele, já que eu entendi o que sentia por ele, e ele teria de mim o que sempre quis.

    Imagino se ele teria me visto naquela noite. Conheço Gabe muito bem, e sei que é de costume dele ficar olhando pela janela durante a noite, até que o sono venha. Está certo que ele perdeu a memória, e até um pouco de sua personalidade, mas creio que certos hábitos não mudam e tenho esperanças de que ele tenha me visto. O que escrevi naquela árvore pode ajuda-lo a ver que estão mentindo para ele.

 

(...)

 

    Resolvo ir a um lugar bastante comum: a escola.

    Estou aqui para algo específico, e então vou direto para o local em que disseram que estaria.

    E lá está. A maquete que Gabe e eu planejamos, protegia atrás dos vidros da vitrine. Uma placa levemente curvada para trás está colocada à frente dela, e leva os nomes Gabriel Harrison e Lucas Baker gravados em sua superfície. Também trás o nome do professor, matéria lecionada e a data de premiação.

    Não posso tocá-la, pois as portas estão trancadas assim como deveriam estar, porém, ainda assim, consigo ver a sutil e quase imperceptível marca registrada que eu fizera na esfera que representava Vênus: "Lucael". Então me pego pensando no quanto eu gostaria que Gabe soubesse de sua existência, ou ainda, de seu significado.

    Vejo, de canto de olho, alguém virar o corredor e apresso-me em enxugar as lágrimas que haviam se formado em meus olhos.

 

    -- Lucas?! - Uma alegria toma conta de mim.

    -- TREINADOR! - Eu me viro realmente surpreso e ele me puxa para um abraço amigável. Apertado, mas amigável, e me dá alguns tapinhas nas costas.

    -- O que te trás de volta a esses corredores, Campeão? - Ele me pergunta.

 

    Faço um gesto com o braço para a vitrine e coloco as mãos nos bolsos. Ele a olha para ela.

    Ele fica em silêncio por alguns minutos e depois começa a falar.

 

    -- Eu nunca poderia ter dito, assim como você até sete meses atrás, que você amava esse garoto. - Uma pausa - Quer dizer, que ele gostava de você isso já não era novidade para ninguém. Qualquer um que parasse para prestar atenção poderia ver. Mas ele ocultava isso de você...

    -- Talvez, fosse por medo de que acabasse perdendo minha amizade. - Eu digo cortando-o - Sempre me considerou tudo para ele, e chegou a fazer tratamento psicológico quando nos afastamos por um longo período pela primeira vez.

    -- Foi quando você entrou para o time, conseguiu uma nova turma e se tornou popular, correto?

    -- Sim... Sem contar a inúmera quantidade de garotas que começaram a cair aos meus pés. - Olho fixamente para ele - Não consigo imaginar o quão difícil foi para ele.

    -- E eu também não, Lucas, mas agora isso não importa mais. Olha, pense comigo, o que passou não tem como ser mudado, mas o que acontece a partir de agora é nós mesmos que escolhemos. Se você ama mesmo esse garoto, sugiro que corra atrás, enquanto ainda é tempo. - Ele faz outra pausa - Venha comigo.

 

    Sigo-o pelos corredores até chegarmos à área da secretaria. Aqui, as paredes estão lotadas de quadros de turmas passadas e times anteriores ao nosso. Ele me chama para perto de um deles, de um antigo time, e para.

 

    -- Conhece este garoto? - Ele aponta para um jovem alto, moreno e forte da turma de 2010. Não o reconheço.

    -- Creio que não. - Respondo.

    -- E nem poderia. - Ele me diz - Esse garoto era o meu filho. Ele morreu há cinco anos.

 

    Primeiro não sei como reagir, afinal, ele nunca disse que tivera um filho e agora me diz que o garoto morreu. Também não consigo imaginar pelo que ele passou.

 

    -- Sinto muito. - É o que consigo dizer.

    -- Obrigado, mas sou eu quem deve sentir.

    -- Como assim, treinador?

    -- Ele morreu por minha culpa. - Apenas olho para ele, esperando que continue - O nome dele era Dean. Nunca gostou muito de rugby, mas jogava no time mesmo assim. O esporte que ele mandava bem mesmo era o vôlei. Ele jogava muito.

    -- E por que o senhor se culpa pela morte dele?

    -- Ele estava no segundo ano dele aqui, na United Kingdom. Em um determinado dia, eu roubei uma hora a mais para o treino dos garotos, e ele ficou um pouco nervoso, dizendo que tinha marcado um compromisso. Depois eu o avistei falando ao telefone, e após isso ele melhorou. Foi ao final do treino que tudo aconteceu. Fiquei de levá-lo embora, mas não o tinha avisado, portanto, depois que todos os garotos já tinham ido e ele não aparecia, fui procurá-lo.

    -- Não me diga que... - Tento adivinhar.

    -- Não. Pelo menos, não ainda. - Ele me responde e continua - Depois de tanto procurá-lo, foi no vestiário que o encontrei. Estava uma sauna lá dentro, mas mesmo através de todo aquele vapor, eu pude vê-lo, bem lá no fundo no último Box, aos beijos com outro garoto.

 

    Quantas coisas ele ainda irá me revelar? Sempre achei que o treinador era um homem frio e sem problemas, além dos que o time lhe proporcionava é claro, mas aquele dia, no nosso último jogo, ele se mostrou alguém totalmente diferente do que eu imaginava, e agora... Eu entendo o porquê.

 

    -- Eu nunca imaginei algo como aquilo, Lucas, não com o meu filho. Nenhum pai imagina para falar a verdade, mas alguns conseguem lidar com isso sem problemas enquanto outros levam o seu tempo, mas no final, estes acabam percebendo que sempre aceitaram a condição. Outros, porém, não sabem como lidar e também não querem aceitar de forma alguma. Até certo tempo atrás eu achava que me encaixava neste segundo grupo, mas foi quando percebi o amor que existia entre você e o garoto Gabriel que eu entendi que eu aceitava isso. Pena que foi tarde demais.

    -- O que aconteceu com ele?

    -- Eu surtei no vestiário. Achei que fosse aquele outro garoto que tivesse se atirado para cima de Dean. É claro que eu sabia que não era disso que se tratava. Sempre via esse garoto assistindo aos treinos, e Dean sempre estava com ele.

    -- Como Gabe e eu.

    -- Exatamente como você e ele. A questão é que parti para cima do garoto e quase o espanquei até não existir mais vida em seu corpo. Sorte foi alguns outros garotos terem voltado porque um deles havia esquecido o celular no armário. Eles me tiraram de cima do pobre coitado e me levaram para fora, mas antes de sair, pude ver o meu Dean abaixado ao lado do seu amigo, chorando e me olhando com um olhar cheio de raiva e ódio. Nossa casa se tornou um inferno depois daquele dia. Minha mulher queria me fazer entender, mas eu me recusava. Fiquei sabendo que o garoto estava se recuperando, mas que não queria mais que Dean o visitasse. Meu filho não conseguia acreditar em tudo que estava acontecendo e começou a entrar em depressão. Até um dia em que fui direto do treino para buscar a minha esposa no trabalho. Ele não saia para mais nada. Chegando em casa, encontramos todos os móveis revirados e jogados no chão. Os pratos e copos todos estilhaçados. Seguimos o rastro de destruição até o andar de cima, o que nos levou até o quarto dele. Desejo até hoje, nunca ter aberto aquela porta, porque foi naquele instante que vimos um garoto totalmente insano escrevendo na parede com o próprio sangue que nos encontraria no inferno. Enquanto escrevia, dava soluços de choro em meio a risadas entrecortadas. Quando terminou, ele se virou para nós e muito rápido colocou o cano de uma arma dentro da boca. Eu e minha esposa não tivemos nem tempo de reagir e então, ele puxou o gatilho. – O treinador finalmente cede. Lágrimas irrompem de seus olhos - Eu nunca vou esquecer essa imagem, Lucas. E tudo foi por minha culpa.

 

    Não sei o que falar. Qualquer coisa que eu disser ele irá negar e continuará se culpando pela morte do filho. É então que dou um passo à frente e o envolvo num abraço.

 

    -- Você me faz lembrar muito ele, Lucas. Por favor, não desista do garoto. Se ele se esqueceu de você, faça-o se lembrar. Se necessário, reconquiste-o, mas não deixe que ninguém mude o que você quer. Se os outros não botam fé, coloque você a sua fé. É isso que fará a diferença. - Ele enxuga os olhos - Aproveite que os seus pais estão do seu lado. Aproveite enquanto eles estão fazendo o que eu deveria ter feito pelo meu filho.

    -- Tudo bem treinador. Eu irei tentar. E não irei desistir.

    -- É assim que se fala Campeão. É assim que se fala.

 

P.O.V. Gabriel

 

    Rosalie está ao meu lado falando freneticamente sobre os preparativos para o casamento que acontecerá dentro de um mês e vinte e cinco dias. Estamos sentados à mesa da cozinha e ela está selecionando possíveis convidados e enviando-os convites pelo Facebook.

    Meus pensamentos estão longe, não consigo concentrar minha atenção em nada que ela diz. Fui pego de surpresa com essa história de casamento.

    Minha mãe aparece.

 

    -- Bom dia queridos.

    -- Bom dia Sra. Harrison. - Rosalie a cumprimenta alegre.

 

    Percebo que ela está olhando fixamente para mim.

 

    -- O que foi? - Pergunto secamente.

    -- Nada. - Ela se vira e começa a lavar a louça.

    -- A gente podia sair hoje, não Gabe?

    -- Como?

    -- Sair... Hoje à tarde. Tomar um sorvete, ir ao parque, sei lá. O que me diz? - Não tenho tempo para responder, pois minha mãe se intromete.

    -- Eu acho que é uma ótima ideia. - Ela diz tirando as luvas da mão. - Quer dizer, aí vocês poderiam ter um tempo para falar do passado, sabe... A parte toda que o Gabe infelizmente esqueceu.

    -- Sim... T-Tudo o que ele esqueceu. - Percebo que Rosalie gagueja ao falar e me seguro para não indagar-lhe ali mesmo o porquê disso.

    -- É, pode ser. Preciso mesmo sair um pouco de dentro dessa casa. - Cuspo essas últimas palavras olhando nos olhos de minha mãe, levantando da cadeira logo em seguida e indo para o meu quarto.

 

    Fecho a porta e vou direto para a janela. Sento-me no sofá e fico olhando para a árvore do outro lado da rua. Lembro-me da noite em que vi o garoto Lucas se esgueirando para perto dela e me pego curioso em saber o que ele teria feito no tronco daquela planta durante aqueles breves segundos.

    Olho para o computador, que agora permanece mais tempo desligado do que operante.

    Gostaria de saber a senha, ou no caso, me lembrar dela. Sei que pode parecer estranho, mas sinto que alguma coisa está totalmente errada nessa história que todos estão me contando e que de alguma forma as respostas de que preciso estão naquele computador.

    Minha mãe provavelmente não sabe utilizar um aparelho tão avançado como o meu computador, já que o que ela usa para fazer os seus próprios trabalhos é bem ultrapassado, então evito dar na cara que estou tentando acessar algo nele para que ela não tome providências de precaução, como por exemplo, pedir à alguém que delete o usuário. E sim, eu tenho a sensação de que ela faria isso e que só ainda não o fez porque não sabe da existência dessa variável.

    Já que Rosalie quer sair, pego uma muda de roupa e vou para o banheiro.

    Coloco dentro do cesto a roupa que tirei e já despido fico por alguns segundos olhando-me no espelho de corpo inteiro que tem atrás da porta.

    Olho para cada uma das cicatrizes salientes que tenho no corpo. Depois as marcas de fortes pancadas que agora estão com um tom esverdeado. Como consegui essas coisas? Como realmente as consegui?

    Vou para o Box e começo a me ensaboar. Passo o sabonete no pescoço, depois na extensão dos braços e quando chego ao abdome para a minha surpresa tenho novamente aquela mesma visão de que alguém o passava naquele mesmo ponto para mim. Mas desta vez forcei-me a manter os olhos fechados. A sensação era tão real, mas não passou disso. Minha mente cai num vazio profundo e então abro os olhos. Eram mãos masculinas. E não eram minhas.

     Da última vez que vi aquela imagem em minha mente, pensei ter sido com o garoto Lucas, mas não tinha certeza. Agora, somente lembrando-me das mãos, fico ainda mais confuso.

 

(...)

 

    Saio do banho e volto para o quarto. Estou tão indisposto a fazer qualquer coisa que seja que, ainda apenas de cueca, deito-me no chão ao lado da cama. Olho fixamente para o teto por um longo tempo. Minha cabeça passa e repassa inúmeras vezes aquela imagem em minha mente e já não tenho dúvidas de que outro cara realmente me passou as mãos pelo corpo. Teria sido ele? Claro que não. Isso é loucura.

    Levanto-me e visto a roupa. Não quero mais pensar sobre isso.

 

(...)

 

    Rosalie já está pronta quando desço.

    Ela é bonita? Sim, tenho que admitir que ela seja consideravelmente bonita, mas não me sinto nem um pouco atraído por ela. Se é por ter me esquecido de tudo, ou porque realmente não consigo gostar dela, isso eu já a não sei, mas tenho que descobrir logo antes que o padre nos declare marido e mulher.

 

P.O.V. Luck

 

    O Facebook só me serve para tortura.

    Vejo e revejo todas as fotos que compartilhei em que Gabe está presente. Eu não tinha contas em redes sociais antes dos catorze anos, então algumas lembranças não estão aqui. Levanto-me da cadeira e vou em busca dos álbuns de fotos da família.

    Acabo por achá-los no quarto dos meus pais: uma caixa enorme com álbuns datados desde antes do meu nascimento. Meus pais realmente gostam de registrar os momentos.

    Começo pelo álbum datado por 07/11/2002, meu primeiro aniversário após conhecer o Gabe. Estávamos na pré-escola e sim, ele havia entrado mais cedo que eu, com cinco anos.

    Foi o meu primeiro aniversário em que ele estava presente. Vejo as fotos com um sentimento de nostalgia. Lembro-me de que eu fazia questão de que ele saísse em todas as fotos e sempre ao meu lado.

    Continuo folheando álbum após álbum, parando apenas para rir de algumas fotografias muito engraçadas, e para chorar, por algumas que me remetiam a tempos muito bons. Dias em que ele e eu estávamos mais próximos que nunca.

    Meu coração aperta ao chegar em um determinado álbum em que Gabe não está mais presente dali em diante, até o nove de novembro deste ano. Esse foi o período em que me afastei dele. O período em que comecei a bancar o retardado, saindo e me envolvendo com pessoas que só se importavam consigo mesmas e sobreviviam da necessidade de ser superiores, acabando com a autoestima de qualquer um que eles julgassem não serem uma boa pessoa para se encaixar no grupo.

    Não consigo parar de pensar no que teria acontecido se eu nunca tivesse me afastado dele. Será que ele se encontraria nesta situação atual?

    Resolvo que ver os álbuns também não foi uma de minhas melhores ideias, então os guardo todos e penso no que posso fazer agora.

    O bairro está num silêncio total, assim como a casa, já que meus pais estão no trabalho. E é esse silêncio todo que me permite ouvir um relinchar suave vindo do estábulo. É isso, vou sair para dar uma volta com Baker Harrison.

 

(...)

 

    Estou passando perto de uma sorveteria quando vejo que meu cavalo está aparentemente com sede, então paro por ali mesmo e o amarro num poste.

 

    -- Já volto com a sua água garoto.

 

    Entro no lugar meio distraído quando esbarro com alguém que voltava do balcão de atendimento.

    Demoro alguns segundos para entender o que meus olhos viam. Tantas pessoas e tantos lugares e vou esbarrar com ele justamente aqui. Gabe está parado, olhando para mim, provavelmente pensando as mesmas coisas que eu.

 

    -- Caramba, Gabriel... - Chamo-o pelo nome, lembrando-me rapidamente do pedido que ele me havia feito aquele dia no hospital - Você por aqui?

    -- Pois é, Lucas... Você por aqui também? - Ele não fala grosseiramente como no hospital, mas ainda assim não tem o tom de voz com que costumava falar comigo.

    -- Então... Meu cavalo ficou com sede e parei para comprar algumas garrafas de água para ele.

    -- Ah, você tem um cavalo? - Ele não parece convencido.

    -- Tenho sim, é aquele ali. - Aponto na direção para que ele o veja.

    -- Uau. Muito bonito. Parece que está sendo bem cuidado.

    -- Obrigado.

    -- Imagine. Ele tem nome?

    -- O quê? - A pergunta me deixa sem reação.

    -- O seu cavalo, ele tem nome?

 

    Pondero por alguns instantes se devo ou não dizer a ele qual é o nome do cavalo, e tomo a decisão que parece mais sensata.

 

    -- Não, ainda não pensei nisso com seriedade. O ganhei não faz muito tempo.

    -- Entendo. Bom, tenho que ir agora, antes que esses sorvetes virem suco e tenhamos que bebê-lo com canudinhos, Hahaha. - É só então que reparo que ele está segurando duas casquinhas de sorvete, e não uma.

    -- Tenhamos...? Como assim? Você não está sozinho?

    -- É... Então. Não estou não.

    -- Desculpe me intrometer, mas, veio com quem? Sua mãe? - Estou realmente a fim de saber quem o está acompanhando. Mas como sempre, eu me arrependo das perguntas assim que ouço as respostas.

    -- Estou aqui com Rosalie Anderson, Lucas. Ela é... Minha noiva.


Notas Finais


E é isso Awakers.
Deu pra dar uma choradinha?
O que esperam do próximo capítulo?
Deixem ai nos comentários as reações e expectativas de vocês. Eu amo quando vocês me contam a vivência de vocês com a história.
Bom, espero que tenham gostado e que estejam aqui no próximo.
XoXo...


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