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História I'm Yours - Move On


Escrita por: itsMeMhooligan6

Notas do Autor


BROTA BEBE kkkkkkjjj E HJ TEM CAP NOVO DE NOVO?! TEM SIM BEBE SÓ VEM GENTE EU TO MORRENDO DE SDDS DA SAMMY E VCS?! AAAAAAAAAA Esse cap pode ta um pouco confuso, escrevi ele de madrugada e eu não penso muito bem na madrugada enfim auhsuhsauhauas

Boa leitura <3

Capítulo 44 - Move On


Fanfic / Fanfiction I'm Yours - Move On

GIOVANNA POVS

04/01/17 

Depois do episodio em que ocorreu no natal, os médicos agora estavam menos céticos em relação a recuperação de Samantha. Eles disseram que os bebês estavam "estimulando" a mesma para isso, o corpo de Samantha acabava a reagindo as dores que eles estavam provocando. Os médicos querem que ela acorde antes do parto porque seria extremamente perigoso para ela e para os bebês uma cesária com ela dormindo, ela poderia morrer e os gêmeos também. 

O nosso ano novo foi ali também, acho que mesmo com Samantha dormindo foi um dos anos novos mais divertidos que tivemos, meus pais só foram para casa no dia dois. 

- Será que vamos conseguir ver o sexo agora? Já completou quatro meses... - perguntei para medica. 

- Acho que sim. Vamos lá. - ligou a maquina e começou todo o processo. - Eu to vendo... Um menino...

- Já ganhamos a aposta! - Sebastian disse rindo. - Já pensou se Sammy estiver gravida de dois meninos? Que maravilhoso.

- Eu queria tanto uma menininha. - Clara disse meio desapontada. - O que você está vendo ai?

- Acho que é... Uma menina! Ela esta gravida de um menino e uma menina. - a medica disse sorridente. - Parece que todo mundo ganhou a aposta. 

BRUNO POVS

Eu não estava acreditando que Samantha estava gravida de um menino e uma menina. Estava tão feliz com a noticia que até resolvi publicar no twitter, coisa que eu só fazia raramente, tenho que assumir, não sou muito bom em tecnologia. Recebi um monte de mensagens muito boas sobre isso e outras nem tanto, infelizmente existe algumas fãs minhas que ainda são um pouco "infantis", de fato grande parte delas são adolescente, mas li algumas coisas na internet que me deixou um pouco para baixo, mas felizmente a maioria de fãs me enviaram milhões de mensagens de apoio e coisas do tipo.

- Uma menina e um menino, isso não é incrivel?! - Tahiti disse ao telefone. - Eu quero ser madrinha, nem adianta. 

- Tá, claro. - respondi. 

QUARTO MÊS

Samantha agora estava com quarto meses. Os bebes cresciam saudáveis, sem nenhum problema de saúde aparentemente. Eles mexiam muito, pareciam que estavam desconfortáveis naquela posição. Uma vez por semana Samantha tinha consulta com o Ortopedista, ele realizava exercícios para o músculo não atrofiar, se esses exercícios não fossem feitos ela poderia acabar paralitica quando acordasse. 

Eu constantemente fazia carinho na barriga de Samantha, já que ela não podia todos nos ficávamos horas conversando com os gêmeos. Eles sempre respondiam dando chutes quando não estavam gostando ou estávamos dando atenção "demais" para eles. 

- Essa barriga não cresce, eu quero tirar fotos legais para mostrar pra ela quando acordar. - Giovanna tirava uma foto no celular meio desapontada. - Ela vai ficaria brava comigo se eu não tirasse. 

- Por mim tudo bem. - respondi. - Ela sempre amou fotos. 

QUINTO MÊS

Samantha moveu os dedos mais uma vez. Os médicos disseram que isso é comum com o tempo, para não criarmos esperança que ela poderia ficar só nisso a vida inteira e blá, blá, blá. Eu sempre acreditei que ela poderia acordar a qualquer momento, por isso sempre ficava com ela quando tinha a chance. Mas com a turnê prevista era difícil, sempre tinha alguma coisa para fazer, a minha vida não parava. Eu agradecia sempre quando Giovanna ficava no hospital quando os pais de Samantha não podiam, o que era bem raro de acontecer, Clara odiava ficar longe de Samantha. 

- Olha essas roupinhas que eu vi hoje, não resisti e comprei as duas. - Clara disse animada me mostrando um macacãozinho rosa e azul. - Eu vi outros tão bonitinhos, a coisa mais fofa desse mundo. 

- Se eu não estivesse lá capaz de você querer levar a loja inteira não é?! - Sebastian dizia enquanto limpava a neve do casaco. - Sabe como são as mulheres, não pode ver uma oportunidade de comprar roupas...

- Olha quem fala, a sua parte do closet tem mais roupas que a minha!

- Mas a sua tem mais sapatos. 

- Não estamos falando de sapatos e sim de roupas. - sentou colocando as bolsas de lado. 

- Mesma coisa amor, as duas coisas temos que usar. - fiquei ali vendo aquela pequena "discussão" entre os dois e comecei a rir. 

Achava muito bonito o relacionamento dos dois, eles eram mais amigos do que simplesmente marido e esposa.

SEXTO MÊS

22:00

Pelo que os médicos falaram, os bebes estavam "sugando" toda a energia de Samantha, por isso ela não conseguia acordar. Eles falaram que ela deveria ter acordado bem antes, mas ela não tinha força o suficiente para isso. Por isso ela só fazia movimentos básicos, era um jeito dela tentar se comunicar. 

Estava ali sentado na velha poltrona, o quarto estava escuro, com as cortinas fechadas, estava de noite e eu estava morrendo de sono. Estava ali deitado em uma posição meio desconfortável, cochilando aos poucos e levando susto todas as vezes que acordava de um cochilo. As vezes eu tinha a pequena impressão de que Sam se mexia, ficava assustado e corria até a cama para ver, mas eu descobria na hora que não passava de coisas da minha cabeça. 

Tinha sonhos estranhos, bons, maravilhosos e triste sempre e todos eles tinha Samantha, comecei a ter insonia graças a isso. Os pesadelos, o medo de perder o amor da minha vida não me deixavam dormir. 

Se eu perdesse Samantha eu perderia tudo. Infelizmente precisei quase perde-la para enxergar isso.

 

SAMANTHA POVS

Não conseguia ver nada. Estava tudo escuro. Sentia meu corpo todo doer, parecia estar sendo esmagada por alguma coisa. Não sabia que era, não podia me mover. 

Senti frio, fome, sede. Porém a dor era o pior de tudo. Tentei mover os dedos, tinha um cano no meu nariz, estava me incomodando. Tentava levantar o braço, mas não conseguia. 

Estava paralisada? 

Nunca mais ia pode me mexer de novo? O que aconteceu, por que estou assim? 

Ouvia vozes, pessoas me tocando, pessoas falando comigo. Não dava para saber quem era. 

Era angustiante, eu queria sair dali, correr, fugir. Gritar.

Tentei gritar, na minha cabeça eu estava gritando, mas por que ninguém me ouvia? 

O medo foi me sugando, era como se eu estivesse afundando bem rápido e quanto mais eu tentava nadar para superfície mais eu me afogava.  

Então isso é morrer? Eu estou morrendo? Mas, por que? O que eu fiz?

Eu não poderia morrer agora, de jeito nenhum. Morrer não estava nos meus planos. 

Mas era difícil. Eu não conseguia lutar. 

Mas eu ia tentar. 

Tentei, tentei e tentei. 

Senti meu pulmão estourando e finalmente pude abrir meus olhos. Vejo breu, complo breu. 

Meus olhos vão se adaptando ao ambiente e consigo ver um filete de luz. Não sei o que é isso, não sei da onde vem nem aonde estou.

Consigo sentir meus músculos, estão funcionando. Minha mão se apoia para me fazer levantar. Estou tentando sentar, mas ainda está escuro. Tem fios por todo o meu corpo. 

A dor vem, estou sentindo muita dor. Parece que estou sendo apedrejada em todas as partes do meu corpo. 

Tentei gritar, mas não sai som, como se minha garganta tivesse presa, trancada. 

Tento gritar mais uma vez. 

Dessa vez saiu como um gemido baixo, mas é como se ninguém me ouvisse ainda. 

Por que está tudo tão escuro? Será que eu estou na droga do inferno?

Esse esforço todo só me deu dor de cabeço. Ela está estourando, parece que vai explodir. 

Levo minha mão até a cabeça e consigo me sentir. Eu estou aqui. Meu corpo ainda doí, mas a cabeça agora está se superando. 

Sem perceber gritei. Mas gritei alto. Tão alto que pude ouvir e me atordoar. 

Gritei tão alto que não conseguia mais parar, senti que iria ficar surda com minha própria voz. 

Vi um vulto correndo em minha direção, gritei mais ainda quando aquilo segurou nos meus braços. Tentei lutar para me soltar, mas de nada adiantou, o vulto só me segurava mais forte. Tentava dizer alguma coisa, mas meus gritos histéricos e meus movimentos não permitia. 

Eu vi a luz acender, e vi um homem me olhando com lagrimas nos olhos, vi pessoas de uniforme correndo a minha volta, diziam palavras que não pude identificar. Porém o que aquele homem disse eu consegui ouvir. 

- Samantha. - engolia o choro. - Você acordou. 

 

 



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