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História I'm Yours - Girl I Wait


Escrita por: itsMeMhooligan6

Notas do Autor


Ai que delicia de cap novo hein ai que dlç BOA LEITURA ;)

Capítulo 46 - Girl I Wait


Fanfic / Fanfiction I'm Yours - Girl I Wait

16/02/17 08:55

- É mesmo necessário esse monte de injeção? Não me sinto confortável tomando essa quantidade de remédio todo dia. - eu disse enquanto uma enfermeira aplicava em meu braço, ela revirou os olhos rapidamente e parecia estar “brava” pela minha reclamação.

- Sim, você não vai recuperar todos os nutrientes que perdeu em três meses. Isso se conseguirmos levar a gravidez ate o nono mês... Vocês precisam ficar saudáveis. - o médio disse olhando uma prancheta. - Eles estão saudáveis até agora, mas você... Ainda está frágil.

- Eles estão tipo roubando a sua saúde? - Vanna disse sentada no sofá. Ela se mostrava bem preocupada comigo durante todo esse tempo, na verdade ela que sempre me lembrava às horas de tomar o remédio.

- Eu não diria roubando, mas eles são o elo mais fraco... - o medico ajeitou os óculos e respirou profundamente. - Isso é coisa da natureza, leia da sobrevivência... Bem, eu já vou indo. Não se esqueça dos remédios.

- Não esquecerei. - eu respondi enquanto o medico saia.

O que dizer de Giovanna... Nada apenas, só as ações já falam por si. Venho recebendo visita da maioria dos meus conhecidos no trabalho. Eles estão me dando a maior força até agora, mas geralmente eles vem me visitar sempre pra verem os bebes, sabe, nunca me imaginaram grávida e isso é uma coisa que parece deixar todos de boca aberta. Até William veio me visitar, ele foi super gentil e disse que eu poderia voltar a hora que o medico liberasse, que no momento estava outra pessoa no meu lugar e que não era a mesma coisa sem eu lá. Isso era bom, mostrava o quanto eu era boa.

São fofos quando trazem presentinhos - para mim e para os bebês - e quando me trazem palavras amigas. Teve uma vez que Ester trouxe bolinhos de chocolate com morango, fiquei super triste por não poder comer e ela mais triste ainda por ter trago esse agrado meio “inútil” - palavras dela, não minhas. Para bebes são coisas como roupinhas, chupetas, chocalhos... Tudo sempre em dobre, vale lembrar.

- Hoje você faz sete meses! Dia de tirar uma foto!- Giovanna pegou a câmera e eu tirei o lençol de cima da barriga, me encostei no travesseiro e ela clicou. - Sete meses... Meu Deus, parece que foi ontem que você me contou que estava grávida...

- É uma pena eu não lembrar. - respirei profundamente. - Vanna, o que aconteceu naquela noite? Tipo, você foi a ultima a falar comigo...

- Eu estava bêbada pra porra, você nem tem noção. - respondeu entre risos. - Mas você estava com medo, e um pouco nervosa. E quando eu te encontrei de novo você estava muito brava e mais nervosa ainda, e não parava de chorar e sabe, parecia que desmaiaria a qualquer momento.

- Mas eu estava brava com o que?

- Não sei, acho que com Bruno. - sentou na beirada da cama. - Você não quis me contar. Só ficou chorando dizendo que sempre quebra a cara quando confia nas pessoas.

- Parece que eu nunca vou saber. - comentei. - Parece que todo mundo estava bêbado demais naquela noite...

- É uma droga porque se foi culpa do Bruno ele tem que saber que fez alguma coisa de errado e causou seu acidente.

- GIOVANNA! Que coisa horrível de se dizer. - falei assustada, não estava acreditando no que tinha escutado.

- É verdade, se ele fez besteira tem que pagar por isso.

- Pagar? Você está louca? EU bebi. EU bati o carro. EU não ELE! Isso é ate injusto, se a gente brigou ou não a gente se resolve não a justiça...

- Só to dizendo. - voltou a mexer no celular.

- Tá, mudando de assunto... Quando que eu vou voltar pra minha casa? Eu não aguento mais essa cama, eu quero a minha!

- Se você não fizer a fisioterapia ai que você não vai voltar mesmo. - Giovanna se levantou e se espreguiçou. - Vem, vou te ajudar a se sentar na cadeira de rodas.

Não conseguia ficar muito tempo de pé. Alguns segundos talvez, mas não me sustentava. Nem o andador me ajudava a dar passos, e os médicos e eu sempre morrendo de medo do fato que eu poderia cair e me machucar mais ainda, dessa vez não seria eu só que sairia machucada. Tinha que ter ajuda o tempo todo, não conseguia fazer nada sozinha, só comer e bem mal, pegava na colher de um jeito torto e às vezes dava espasmos musculares nos meus braços o que fazia a colher tremer e a comida voar em alguma direção pelo quarto. As vezes eu preferia comer até com a mão, já que eu usava poucos movimentos para o ato em si.

Mas pelo menos na cadeira de roda eu conseguia sair daquele quarto, serio não aguentava mais. Giovanna ou minha mãe me levavam pra “sair” pelo hospital. Eu ia à capelinha que havia lá, orava um pouco, depois ia pegar sol no pátio com os outros pacientes e até conversava com algumas grávidas internadas ali. De vez em quando batia uma foto com o celular, mas sentia muita falta da minha câmera - eu não conseguia apertar os botões direito, eles eram pequenos e difíceis de alcançar -, não era a mesma coisa.

- Ola Samantha, que bom que você veio hoje. - a medica que cuidava de mim era quase formada em todas as áreas. Dra Eva, sempre muito gentil comigo. - Hoje será como uma aula de pilates, só que um pouquinho diferente.

- Eu sempre quis fazer pilates, mas é caro. - rimos com o comentário. - Me deixar aqui Giovanna, pode ir trabalhar tranquila.

- Se você diz... Já estou indo, daqui a pouco a tia Clara chega. - me deu um beijo na bochecha e se despediu. - Vê se faz tudo direitinho hein, nos vemos mais tarde.

Sorri para retribuir o carinho.

- Está pronta mamãe? Consegui baixar a sua coletânea de musica favorita, aquela que você me falou. - disse animada enquanto me empurrava atravessando a sala.

- Até Spice Girl? - perguntei curiosa.

- ATÉ SPICE GIRL! - caímos na gargalhada. - If you wanna be my lover, you gotta get with my friends /Make it last forever, friendship never ends - começamos a cantar em seguida entre risos.

BRUNO MARS POVS

Eu sempre gostava de ir a noite ao hospital de ir a noite ver Samantha, era mais tranquilo, não tinha tanto movimento e a maioria das pessoas estavam dormindo. Mas daquela vez eu tinha que ir cedo, iria viajar de noite, queria dar um tchau antes de ir. Às vezes Samantha dormia também, porem eu não me importava, só de saber que ela tinha acordado eu já ficava mais tranquilo. Só de ouvir o barulho da respiração dela por trás da mascara me deixava com menos medo - ela tinha que dormir com uma mascara de ar porque tinha Apnéia e ela impedia que ela parasse de respirar enquanto dormia - de perde-la.

Fui andando pelos corredores e me falaram que ela estava na fisioterapia, fui até o corredor e vi Samantha de costas para o vidro fume tentando se apoiar em umas barras de ferro enquanto a Dra Eva falava alguma coisa para ela, mas não dava pra escutar. Fiquei ali olhando ela tentando se levantar, mas não conseguia de jeito nenhum. Quando vi ela colocando as mãos no rosto resolvi entrar.

- Oi, eu to atrapalhando? - abri a porta e a medica olhou pra mim rápido, depois deu um sorriso.

- Ah, de jeito nenhum. - respondeu. - É até melhor pra você ajudar a gente. - ouvi Samantha chorando e fui até ela.

- Hey, o que está acontecendo? Por que você está chorando? - perguntei me colocando ajoelhado ao seu lado.

- Porque nem conseguir ficar de pé eu consigo, nem mexer os dedos direito... - enxugou as lagrimas com as mãos. - Eu nunca vou consegui andar de novo.

- Não fala isso, você vai conseguir sim. Você já consegue ficar de pé alguns segundos, isso já é um avanço gigante! - a medica disse e eu reforcei.

- Daqui a pouco você vai conseguir andar e já já vai estar trabalhando. - eu disse e ela sorriu de lado. - Vamos tentar mais uma vez, eu te ajudo.

- Mexe os dedos, igual eu te ensinei. - ela concordou com a cabeça um pouco triste. E conseguiu, primeiro o pé esquerdo e depois o pé direito. - Isso! Agora tenta um de cada vez... Isso mesmo Sam, você está indo muito bem!

- Viu, eu disse que você ia conseguir. - falei e ela abriu um sorriso. - Agora tenta colocar os pés no chão e sustentar.

- Ta bom. - ela colocou os pés devagar e as mãos nas barras, ela fez força para levantar, mas não conseguiu ficar mais que um segundo. Respirou profundamente. - Vou tentar mais uma vez.

- No três? - a medica perguntou.

- No três. - respondeu.

- Um... Dois... Três! Segura! Um, dois, três, quatro, cinco, seis. - Samantha sentou rapidamente. - Você conseguiu ficar seis segundos! Parabéns.

Ela riu de lado um pouco sem-graça por estarmos “comemorando” sua pequena vitoria.

SAMANTHA POVS

17:00

- Eu vou ter que ir daqui a pouco. - disse olhando no relógio. - Texas, não queria ir.

- Você nunca quer viajar... - eu ri e ele também. - Mas Texas é legal, eu gosto de lá.

- Eu gosto de viajar, mas não obrigado.

- Bruno, eu posso te perguntar uma coisa? - eu disse meio receosa enquanto tomava a minha vitamina. - Senta aqui do meu lado.

- Ah, claro. - sentou na ponta da cama meio desconfiado. - O que você quer perguntar?

- Sobre o dia do acidente... Eu não lembro de nada, mas você lembra de alguma coisa? - indaguei. - A gente brigou? Discutiu? Sei lá, qualquer coisa para me deixar triste e brava...

- Não, a gente nem se encontrou quando você foi para a boate... A gente só se viu antes de ir, e não brigamos nem um pouco, eu só me lembro disso. Por que?

- Por nada. - menti. - Estou tentando refazer minhas memórias. Do dia e do acidente. - por partes era verdade.

- Ah sim, se eu lembrar de alguma coisa suspeita eu te falo. - se levantou e veio até mim para um selinho rápido. - Tenho que ir, se não vou perder o vôo. No vemos segunda.

Saiu pela porta e eu me encontrei sozinha. Disse que não queria que minha mãe viesse hoje, sempre tinha alguém no quarto comigo e eu não conseguia ficar sozinha com meus pensamentos, era chato receber toda essa atenção as vezes. Gosto de ficar sozinha.

Estava sozinha e me deu vontade de ir ao banheiro, mas eu não queria chamar uma enfermeira então tentei fazer isso sozinha. Fui “puxando” com o pé a cadeira de rodas até bem próximo de mim, ajeitando ela para quando eu “jogar” meu corpo da cama ela não andar sozinha e eu bater de costas no chão.

Coloquei os pés no chão, primeiro o esquerdo e depois o direito igual como eu tinha feito mais cedo na fisioterapia. Me segurei na cama e tentei virar meu corpo para ficar de costas para cadeira. Eu consegui. Bem, mas ou menos. Me desequilibrei e joguei meu corpo para trás para poder cair na cadeira e não no chão. Até ali tinha dado tudo certo, eu não tinha me machucado e só tinha tomado um pequeno susto.

- Eu consigo. Você consegue Samantha, você consegue. - falei para mim mesma.

Comecei a andar com a cadeira até o banheiro, para a minha sorte o banheiro era super acessível e isso facilitou bastante a minha vida naquele momento. Consegui fazer tudo sozinha até ali, mas para voltar para cadeira depois foi outra luta. Fui puxar a cadeira para perto e sem querer chutei para longe - espasmos - e ela ficou uns dois ou três metros de mim. Respirei fundo e tomei como uma solução rastejar ate a mesma, mas eu não conseguia sair do lugar. Sentei no chão e me encostei na parede e fiquei ali encostada na parede.

Comecei a chorar e estava me sentindo completamente inútil. Nem conseguia andar, não conseguia fazer nada. Para que eu estava viva ali? Acordada? Eu dava menos trabalho dessa forma. Devo ter ficado ali uns cinco minutos até ver a porta do banheiro se abrindo.

- Samantha, cadê você, eu esqueci minha carteira aq... O que você está fazendo ai no chão? Você CAIU? - era Bruno, ele abriu a porta e eu comecei a chorar mais ainda. - Meu Deus você está bem? O que você estava tentando fazer?

- Eu só queria fazer alguma sozinha, sem precisar de ninguém. - enxuguei as lagrimas com as mãos. - Eu não cai, só me arrastei até aqui por que a cadeira estava longe. Essa choradeira toda é por causa da gravidez? Eu não aguento mais ficar emotiva.

- Vem que eu te ajudo, se apóia no meu ombro. - me ajudou a levantar e me colocar na cadeira que nem estava tão longe assim. - Você não pode ainda, mas aos poucos vai conseguir.

- Espero que sim, se não não faz sentindo nenhum ficar aqui sendo inútil. - disse brava quase chorando de raiva.

- Hey, o que você disse? Nunca mais diga isso! - se ajoelhou na minha frente e “brigando” comigo. - Se você falar isso mais uma vez eu nunca mais te compro doce nenhum ta bom? - concordei enquanto ele secava minhas lagrimas. - Agora, o que você ta bem?

- To melhor agora. - sorri e ele me beijou.


Notas Finais


CARALHOOOOOO TEM CAP NOVOOOOOOOO.
AI GENTE QUE FOFINHO ESSE DOIS, POREM NADA DE PRESSA. ;*


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