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História Imaculada - Somos só nós dois.


Escrita por: skywithbts

Notas do Autor


Boa noite minhas leitoras lindas. Eu disse que iria ter capítulo novo e promessa é dívida! Espero que vocês gostem desse novo capítulo e criem teorias no final dele hahah quero saber a opinião de vocês. Até as notas finais, boa leitura❣️
Ahhhh, e na capa são os pais da Skylar, Leonor e Eddie, seus nomes na fanfic.

Capítulo 15 - Somos só nós dois.


Fanfic / Fanfiction Imaculada - Somos só nós dois.

Points Of View Skylar Lewis 

Meus pais estavam arrumando as malas. Eles iriam viajar no dia seguinte, mas eu ainda tinha a esperança de que algo os fizessem mudar de ideia, mesmo sabendo que seria algo praticamente impossível. As lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu via aquela cena deprimente. Resolvi me afastar um pouco, abri a porta e fiquei no pequeno quintal observando a paisagem. Um carro preto passou por mim e parou no fim da rua. Vi um rapaz sair dele com um capuz e óculos e entrar correndo dentro da casa. Fiquei confusa por um instante, mas lembrei que meu ex ídolo estava se instalando em meu bairro. Ele provavelmente estava tentando se esconder, não queria que ninguém soubesse que estava ali. 

Respirei fundo, sentindo todo o ar não poluído entrar por minhas narinas. Vivíamos em um bairro pobre onde raramente apareciam carros, então o ar era limpinho, completamente diferente do resto da cidade. Eu podia não ter muito dinheiro, mas gostava do lugar em que morava. Era calmo e tranquilo, me deixava com tempo suficiente para pensar, refletir, respirar. 

— O que está fazendo aqui fora? — a pergunta me pegou de surpresa.

Virei para encarar meu pai, que me lançou um olhar piedoso. Ele sabia que seria tão difícil para mim quanto para eles estarem longe. O abracei com uma força desconhecida, como se fosse nosso último abraço. De fato, era. Por um bom tempo eu não sentiria o calor dos seus braços novamente. 

— Você pode ir nos visitar um final de semana por mês, prometo que te enviaremos dinheiro para isso — ainda agarrado ao seu corpo, ouvi aquelas palavras que me passaram um pouco de conforto.

— Eu sei disso, pai. Mas não ter vocês comigo todos os dias vai ser muito difícil — disse, com a voz abafada pela sua camiseta já molhada por minhas lágrimas.

— Você tem um celular agora, podemos nos falar todos os dias — comentou. Me afastei um pouco.

— Eu vou vende-lo. Pode me ajudar nesse começo sem vocês — papai assentiu e me deu um beijo na testa.

 — Está ficando frio, vamos entrar — ele pegou em minha mão e me puxou para dentro da pequena casa.

Já era mais tarde do que eu imaginava, e entre um carinho e outro enquanto eu estava deitada no colo da minha mãe, eu adormeci, em meio as lágrimas que faziam questão de cair hora ou outra.

(...)

O dia amanheceu e eu fui acordada pela voz doce da minha mãe, que me encarava de pé. A realidade me tomou novamente, eles estavam partindo. Me levantei, esfreguei os olhos e olhei no pequeno relógio no canto da cozinha. Marcavam oito horas, eu nem acreditava que havia dormido tanto. Já minha mãe estava com olheiras e parecia ter dormido muito mal. 

— Nosso ônibus sai às onze, mas nós já estamos indo para a estação — fiquei um pouco confusa do porque eles estavam saindo tão cedo.

— Por que tão cedo? — no momento que fiz a pergunta, meus olhos se direcionaram para a porta. Justin estava passando por ela, e por um momento eu me senti constrangida por ter acabado de acordar e nem ter lavado o rosto. Ele carregava as poucas malas de meus pais para fora, provavelmente empilhando-as no carro.

— Justin nos pediu desculpa por tudo o que aconteceu. Ele nos disse que está morando aqui agora, por um pedido seu, então se ofereceu para nos levar até a estação — levantei uma sobrancelha.

Bieber sendo bonzinho? Isso só podia ter cheiro de armação. Assim que ele saiu novamente, eu sussurrei para dona Leonor:

— Como você pode aceitar a ajuda dele sabendo de tudo o que ele me fez?! — sim, eu estava indignada.

— Nós somos os Lewis, Skylar. Nós sempre perdoamos o próximo — piscou para mim e eu revirei os olhos. As vezes a bondade de meus pais me tiravam do sério — Vá tomar um banho, você vai com ele nos levar. 

Eu não podia dizer não, afinal, eu queria muito estar com eles antes de partirem. Pedi para que minha mãe ocupasse Justin para que ele não chegasse perto do banheiro, já que não tinha uma porta que me protegesse de seus olhares maldosos. Me lavei rapidamente com a água gelada que descia pelo chuveiro, tossindo vez ou outra. Estava muito frio hoje, mas o privilégio de água quente é para pessoas como o Bieber, não como eu.

Coloquei um moletom qualquer, uma legging e meu tênis surrado de sempre. Prendi meu cabelo num coque e me olhei no pequeno espelho que tinha um corte de ponta a ponta, sorrindo. Podem dizer que sou pobre, molambenta, mal vestida e qualquer outra coisa, mas nunca que sou feia. 

Em quinze minutos eu já estava devidamente pronta, meus pais também. Justin nos dirigiu até seu carro e abriu a porta para meus pais. Ele mal me olhava, mas eu sabia que tudo isso fazia parte de algum de seus joguinhos. Eu ia entrar atrás com meus pais, mas meu pai fez questão de soltar a pérola.

— Vai com Justin na frente, Skylar — Bieber me encarou e sorriu de lado. Respirei fundo e obedeci as ordens de meu pai.

Bom, já que eu estava ali, resolvi mexer no rádio. Justin me olhou de rabo de olho e para minha má sorte, estava tocando What Do You Mean. Comecei a cantarolar baixinho, com os olhos fechados. Justin podia ser um embuste, mas sua voz era linda e ele com certeza sabia fazer música. Nem percebi quando o carro parou, mas quando a música acabou percebi que meus pais já estavam do lado de fora, só Bieber estava ali me encarando.

— Você canta muito mal — ele riu.

— Eu não pedi sua opinião — dei de ombros.

Ia abrir a porta para poder sair, mas ele segurou meu braço. O olhei de novo.

— Tenho seus pais na minha mão, Skylar — deu um sorriso maldoso — Em breve terei você também.

— Só nos seus sonhos, Bieber — respondi no mesmo tom.

— Sabe que eu adoro quando você me chama de Bieber? Me da um tesão desgraçado! — Justin ainda segurava meu braço e por um impulso ele colocou minha mão em seu membro, que estava duro. Muito duro e grande. Arregalei os olhos e tirei rapidamente. 

Eu estava assustada, enquanto ele dava risada da minha reação. Sai praticamente correndo de dentro do carro, sem coragem de encara-lo novamente. Meus pais estavam caminhando logo a frente e eu apressei meus passos para alcança-los. 

— Você demorou — papai comentou.

— Justin estava tentando me comprar com o mesmo papinho furado que comprou vocês. A diferença é que eu não acredito nele — meus pais sorriram de lado. Sabiam o quanto eu era teimosa.

Justin se juntou a nós logo depois, mas eu não tive coragem de dirigi-lo a palavra e eu mal o olhava. Ele provavelmente não tinha nada melhor para fazer, já que ficou esperando até que o ônibus chegasse. Meus olhos encheram de lágrimas novamente quando eu percebi que estava chegando a hora de me despedir de meus pais. Fui com eles até a porta do ônibus e os abracei com toda a força. Eu não queria solta-los, mas era necessário. 

— Sua avó mandou isso para nós, mas nosso emprego está garantido, logo teremos mais do que isso — mamãe me entregou um pequeno envelope e eu abri. Tinha dinheiro dentro.

— Eu não posso aceitar — tentei devolver o envelope, mas ela não aceitou.

— Você precisa mais do que nós — ela beijou o topo da minha testa, se afastando. Meu pai fez a mesma coisa — Se cuida, Skylar. Nós te amamos — assenti, ainda chorando.

— Amo vocês — dito isso, eles entraram no ônibus. Fechei meus olhos com força, impedindo mais lágrimas de descerem.

Olhei para o banco e Justin me esperava com seu olhar que não dizia nada e tudo ao mesmo tempo.

Agora somos só nós dois, Lewis — disse, assim que cheguei mais perto.

Infelizmente, Bieber. Infelizmente.

Points Of View Harry Smith.

— É com ele que ela está, Smith! — meu irmão gritava no meu ouvido.

— Eu sei, porra. Para de dar show — revirei os olhos.

— Você não está seguindo com o plano, Harry — Michelle estava mais calma que Henry.

— Ele sabe disso e não está fazendo nada para inverter o jogo! — Henry se pronunciou novamente.

— Eu vou fazer! — estava me irritando toda essa maldita pressão.

— Quando? Quando ela estiver na cama dele? — passei as mãos no cabelo. 

— Pode ser, quem sabe não fazemos um bom sexo à três? — ironizei.

— Não brinca comigo, Smith — Henry respondeu nervoso.

— Não é hora de ficarmos nervosos, precisamos manter a calma e seguir com o plano. Se vocês não esfriarem a cabeça, podem acabar com tudo! — Michelle impôs. 

— Você está certa — eu comentei — Ela está com Justin, mas nunca vai esquecer o que ele fez. Tudo está saindo perfeitamente como o combinado, ela me ama e odeia o Bieber.

— Se você falhar mais uma vez, vai se ver comigo, Harry — Henry apontou o dedo na minha cara — Já estávamos tão perto de conseguir nosso troféu mas esse cantorzinho de merda chegou para estragar a porra toda!

— Logo ele estará fora de cena, irmão — pensei um pouco — Mas isso terá que ser missão da Michelle.

— O que você quer dizer com isso? — meu irmão estreitou os olhos.

— Ela vai ter que dar em cima dele e tira-lo do jogo — dei de ombros.

— Você está louco? Minha namorada não vai dar em cima de ninguém — gritou mais uma vez.

— É o único jeito.


Notas Finais


O que será que o trio composto por demônios estão aprontando? Já até sei como chama-los, Harry é o demônio, Henry é o tinhoso e a Michelle é a satanás. 😹😹😹 espero que tenham gostado, até a próxima. Amo vocês, obrigada por tudo meus amores!!


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