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História Imaginando Eu & Você - Capítulo Único


Escrita por: KuchikiTai

Notas do Autor


Nada a declarar '-' só ... Boa leitura

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Imaginando Eu & Você - Capítulo Único

Eu não sabia o que aquele garoto tinha, mas ele me assustava tanto quanto corvos (trauma de infância), ele tinha uma face fantasmagórica, a pele tão branca quanto papel e o fato dele ter aparecido repentinamente no meu jardim não ajuda muito a espantar o medo. Ele não disse nada nas últimas duas horas, presumi que ele tivesse alguma síndrome ou doença mental.


Estava lhe fazendo um café, ele apenas sentado paralisado a mesa da cozinha, eu lhe fazia perguntas e não recebia nenhuma resposta, então apenas aceitei que ele não ia falar nada, eu tinha ao menos que saber quem ele era.


“Então… er… qual é seu nome?” perguntei e ele sequer piscou os olhos , era como uma estátua “Eu sou Minho, Choi Minho.” estendi minha mão sem a esperança que ele entendesse, mas ele, meio receoso, apertou minha mão e ficou me olhando com aqueles olhos mortos. Apenas o que encarei curiosos sobre o que se passava naquela cabeça.


“Leite” disse e eu não entendi, fiquei dois segundos o olhando em dúvida, até ele apontou para a leiteira que estava transbordando. Eu não sabia se ele preferia café ou leite quente, então fiz os dois.


“Meu Deus” desliguei o fogo com presa e levei a leitera para a pia a deixando ali, me desesperei um pouco pois não aguento uma cozinha suja, eu tinha meio que um TOC apenas naquele cômodo da casa, afinal, era onde ficava e se preparava os alimentos, assim era também com a minha pequena horta no jardim. Limpei o fogão rápido, mas eficaz. Deixei-o brilhando como antes. Me virei para trás esperando ver o menor, mas ele havia sumido. Fiquei com medo, e se ele tivesse saído e invadido o quintal de um dos meus vizinho agressivos?  As crianças nem jogavam mais bola na rua, algumas vezes, se a bola caia no quintal de SooMan, ele aparecia com uma faca e rasgava a bola com aquela expressão vazia e assustadora, eu era o único morador daquela rua que não tinha uma arma.


Sai da cozinha desesperado e o procurei correndo pela casa, nada encontrei, estava no quarto de hóspedes o procurando quando ouço um barulho no quintal de trás, corro para janela e suspiro aliviado, estava ele brincando com Bartolomeu, meu vira lata depressivo que defecava nas paredes. O Bart odiava todos, eu não deixava ele dentro de casa quando tinha visita ou a visita no quintal, então ver ele no colo do garoto me deixou obviamente surpreso, havia sido difícil no começo chegar perto dele, e vê-lo assim com outro. Nossa, foi como se o boy tivesse me traido, mas olhando assim, não era ruim, se os dois estavam bem com aquilo.


Desci com calma as escada e fui até o quintal de trás. Os dois, o cão e o humano, me olharam com aqueles olhares vazios e parados, lembrei que ia dar a hora de dar o “remédio” do Bart, ele havia andado meio doente e havia ficado fraco, por isso eu o dava uns complementos para ele ficar forte, ele era chato e só comia naquele horário. Eu podia ter o abandonado, aquele cão me dava mais trabalho do que eu dava a minha mãe, mas, como minha mãe comigo, eu o amava, e mesmo que um dia ele não me quisesse mais eu continuaria cuidando dele.


Voltei até lá e Bart, ao me ver com o complemento, veio com suas Patinhas curtas e -ultimamente- magras até mim. Fazia sentido ele estar daquele jeito, Deus sabe como ele ainda esta vivo, tem quase dez anos e nos últimos dois adoeceu tanto quanto eu fico gripado.


Enquanto cuidava de meu companheiro o garoto foi até a gaiola dos coelhos (me doía deixa-los presos, mas da ultima vez esquecia de prender e o vizinho atirou em um da janela de sua casa) e logo se virou para mim.


“Posso?” soltar? Era o que ele queria? Eu fiz que sim com a cabeça e ele fez o que eu esperava que fizesse, o vizinho não estava olhando então apenas deixei. Ele pegou o Satan, o macho maior, e ficou acariciando( não me pergunte porque desse nome), Satan não gostava muito de carinho e conseguiu se livrar logo, seus pelos negros estavam se renovando e alguns ficaram na blusa do garoto. Lucy Pher (não, eu não era satanista), a mãe, estava a seus pés e logo o sem nome a pegou substituindo Satan. Eu dei o nome de Lucy Pher assim porque ela era branquinha, o contrario de Satan, na época eu só tinha ele, e como era fêmea quis um nome para acompanhar o do macho. Só para constar, meus coelhos não tinham todos esses nomes. Quando nasceram os primeiros filhotes eu resolvi nomear como Jezuiz (escreve assim mesmo),  Spiritu e Santo, e logo nasceram mais filhotes (Maria, Zaquel e Noé), daí eu resolvi castrar porque não era tão rico assim, eu era um simples professor que estava estudando direito (fui para a faculdade cedo). Lucy era mais carinhosa, estava sempre encostada no pé de alguém. Os mais novos puxaram mais o Satan, e os do meio eram mais calmos que os novinhos, mas não gostavam muito de gente (menos eu, eles me amam, né).  Bart não corria mais atrás deles, antes eles não podiam ficar no mesmo espaço, isso foi até ele fazer seis anos e começar a ficar meio cansado, ai ele só latia um pouco e corria uns três minutos.


Estava com Jezuiz no colo observando o cidadão anônimo, ele parecia se dar mais bem com animais que com humanos, bem, a maioria das pessoas é assim, afinal, eles não vêem nossos erros, exceto se errarmos com eles, ai eles apenas se encolhem de medo e muito raramente se defendem (infelizmente).


De repente o garoto colocou cuidadosamente Lucy no chão, ela foi andar por ai, e o garoto ficou a olhando, e, uns segundos depois, me olhou. Ficamos nos encarando até ele apontar para algo, eu me virei e me deparei com Bart com as patas de trás apoiadas no muro baixo soltando uma diarréia horrível.


Eu mereço.


“Sério, Jezuiz, tenho passagem VIP para o céu, né?” disse para meu coelho e o soltei.


Prefiro não narrar sobre a limpeza, acho que todos preferimos assim.


Já havia prendido os coelhos, e Bart estava dormindo no sofá ao lado do mudo, que estava de olho na TV, havia colocado Barbie e o Castelo de Diamante, o único filme que tinha, nunca assistia, mas, cara, esse filme é foda, para o garoto assistir enquanto arrumava a casa. Havia começado a chover repentinamente, por isso deles estarem dentro de casa, não achei que fosse chover, estava tão ensolarado de manhã, aliás ainda era manhã, nem havia dado meio dia. Pensei que teria de gastar uma lasanha a mais hoje, porque Deus sabe quando ele iria embora, digo, até alguém o vir procurar, porque eu não o deixaria sozinho com meus vizinhos a solta por ai.


Desci apenas para conferir se ainda estavam ali, os dois adormecidos no sofá e o filme na parte em que elas ficam na casa de um casal. Ele estava sentado quase caido de lado, subi e peguei um cobertor e logo voltei, coloquei Bart em sua caminha que acabara de mover para perto do sofá, para ele não se sentir só, ele se aconchegou e voltou a dormir. Com cuidado para não acordar, como acordei Bart (mas ele voltava a dormir fácil, né), o deitei no sofá, ele se aconchegou de olhos ainda fechados, o cobri e voltei para cima.

Arrumei o que restava e desci novamente, eles ainda dormiam, fui a cozinha e tirei as lasanhas do congelador, coloquei no forno e voltei a sala, tirei o filme e coloquei no jornal, Bart estava acordando, eu já estava pegando as fraldas para colocar nele, ele não gosta, mas se não vai cagar no chão vai cagar na fralda. Ia colocar nele, mas assim que me viu com aquilo na mão foi para fora e eu deixei a fralda num lugar qualquer. Vi que o garoto havia deixado o casaco na poltrona, o peguei procurando sua identidade ou algo assim, achei num dos bolsos. Lee Taemin, 19 aninhos. Vi que ele estava acordando e deixei o casaco ali.


“Você quer almoçar?” perguntei simples e ele fez que sim com a cabeça, fiz sinal para ele me seguir e fui até a cozinha, tirei as lasanhas já prontas do forno e ele apareceu na porta do cômodo. Se sentou e eu lhe servi a lasanha e deixei o jarro de suco sobre a mesa, ele se serviu deste, eu fiz o mesmo e comecei a comer. Estávamos apenas comendo, mas vez ou outra eu o olhava curioso.


“Então, não vai me dizer nem seu nome?” perguntei enfim, ele nada respondeu, e apenas almoçamos em silêncio. Eu nem esperava que ele dissesse.


Ele já havia voltado para a sala, e eu estava lavando a louça. Estava novamente dormindo no sofá. Eu queria ligar logo para seus pais e assim o manda-lo de volta logo. Voltei a sala e peguei seu casaco novamente, o olhei dormindo e vi um papel sobre a mesinha de centro com algo escrito. “Taemin” em letras meio garrancho, e logo abaixo, “mas pode me chamar de Minnie”. Olhei do papel para ele, parecia um anjinho, a face fantasmagórica não existia no sono, parecia apenas um adolescente fofo dormindo, era mais angélical agora. Sorri e deixei o papel onde estava. Peguei o notebook e continuei meu trabalho da faculdade, vez ou outra Bart me atrapalhava pedindo carinho, que eu o dava, abri um sache e coloquei com sua ração, vê se ele voltou? Nem lembrou de mim. Já estava de noite, resolvi que tinha ao menos contatar alguém que o garoto ali estava, peguei a identidade e peguei o nome dos país, fui no Friendbook e os procurei, a mãe havia feito um post a respeito do filho, enviei uma mensagem explicando que um Lee Taemin havia aparecido no meu jardim de manhã e agora estava dormindo no sofá.


Eu não queria, mas tive de dar meu endereço,  afinal era uma mãe preocupada com seu filho.


“Oi” Taemin disse acordando


“Oi” sorri, nossa, ele havia dito um oi. “Minnie” acrescentei


Era já sua terceira (?) palavra aquele dia (?)


“Er, a sua mãe… já vem te buscar “ disse e ele me olhou pela primeira vez no dia com expressão, uma expressão triste. Pegou aquele mesmo papel e a caneta que estava ao lado do papel e escreveu algo.


“Não quero” mostrou o papel, li e o olhei com dúvida, “posso dormir aqui?” repetiu o ato


“Er… eu vou falar com sua mãe “ ia já digitar umas palavras no chat mas vi que ele escrevia no papel


“Deixa que eu falo” estava escrito. Eu o dei o notebook e ele digitou rapidamente pedindo permissão da mãe. Logo me devolveu o notebook, a mãe apenas respondera “OK, mas quero você vivo amanhã” e um “te amo”. Ele agradeceu e disse que também a ama

Não havia entendido o porquê dele querer dormir aqui. Mas, bem, eu nada tinha para fazer mesmo. Fui alimentar os coelhos, ele me seguiu e parecia nunca ter alimentado um coelho, parecia uma criança. Ele havia passado de fantasmagórico mudo a um anjinho calado. Ele ficou brincando com os coelhos depois, e eu apenas olhava.


Vimos um filme, ele calado comendo pipoca e eu falando sobre o filme. Aliás, acabamos assistindo outros filmes e quando vi eram duas da manhã. Eu acho que dormi. Porque quando abri os olhos, no que achei ser um piscar, estava tudo escuro e eu estava coberto. Levantei procurando Taemin com os olhos, no andar de baixo não estava, a porta estava trancada e a chave no lugar de sempre, não havia saído, também não estava no quintal, subi as escadas esperando encontra-lo em algum cômodo, achei-o num dos quartos dormindo. Ele dormia demais, deve ser falta do que fazer.


Naquele dia eu virei o melhor amigo de alguém, um amigo de verdade, desses que eu sempre quis ser, desses que contam segredos e falam de problemas familiares e não de garotas e carros, como eu fazia com os outros. Os meus amigos nunca foram muito assim, era algo supérfluo, conversavamos banalidades e esqueciamos do resto. Taemin é o que eu poderia chamar de melhor amigo, mas eu chamava de único.


Um mês depois, a gente já conversava quase normalmente quando pessoalmente, era mais fácil por escrito, ele costumava me mandar cartas, e eu respondia por mensagem porque não era muito paciente, esse negocio de carta demora uns -pouquissimos, mas não deixa de ser- dias, e ainda o carteiro o odiava. Eu fazia bem para Taemin, e eu gostava disso, ele achava que era só porque ele não era “normal” (o problema dele era mínimo, mas não o impedia muito, se resumia em uma timidez e anti socialismo excessivos), bem, ele me faz bem, mas, sabe, bem mesmo, um bem bem.


E um ano depois já conversamos pessoalmente por horas seguidas, ele havia evoluído um pouco com essa coisa da timidez excessiva, por causa da faculdade, ele precisava socializar.  Taemin quase que morava comigo, ele já tinha até um quarto. Infelizmente, foi também nessa época que Bartolomeu adoeceu mais uma vez, ele já havia tido a doença uma vez, eu achei que seria como antes: remédio, carinho, amor, calor, remédio e mais amor. Mas logo quando estava mais fraco ele fugiu, Taemin ficou desesperado, eu sabia o que aquilo significava, e Minnie também sabia, por isso ele apenas ficou debaixo de dois cobertores grossos e chorou, eu não fiquei com ele naquele momento porque estava procurando meu cagão.  Taemin só saiu quando o enterramos no quintal e voltou a chorar sob cobertores, quando a última pá de terra o cobriu, eu subi e deitei a seu lado. Choramos como se tivéssemos perdido um filho, bem, para mim ele era mais para um pai….










Estava em mais um desses dias chuvosos em que ficávamos o dia todo debaixo de um cobertor só assistindo filmes com os coelhos soltos pela casa. Taemin não fora a faculdade porque ficou com febre na noite anterior, ele tinha a imunidade baixa, fiquei com medo dele piorar se pegasse chuva.


Estávamos assistindo Azul É A Cor Mais Quente, Taemin não tirava os olhos da tela, ele sempre fazia isto, para ele era algo novo mesmo que ele visse umas quinhentas vezes. E eu fazia o mesmo, só não olhava o filme, o olhava, era tudo tão desconhecido ainda, eu ainda tinha muito a descobrir daquele garoto.


Eu estava o olhando como sempre quando ele me olhou.


“O que foi?” perguntou com aquela feição infantil e angelical


Dei um risinho e disse que não era nada, ele apenas fez um “HM” e voltou a atenção ao filme.


Não sei, mas eu não conseguia tirar os olhos dele.




Naquele dia, em que o sol não se fez presente, Minho se olhou no espelho (não literalmente falando) e viu que não era só um jovem curioso, curiosidade explicaria aquela obsessão notória com o garoto?


Ele apenas percebeu o que todos que os viam já sabiam.


Enquanto se perdia no olhar curioso de Taemin à TV que notou o óbvio. Saiu de repente do sofá, assustando o mais novo, correu escada acima e abriu violentamente a porta de seu próprio quarto. Abriu a gaveta com chave e pegou seu diário.


Folheou-o e achou o que procurava. Basicamente naquele diário havia uma grande quantidade do nome “Taemin” ou “Minnie” ou  “ Tae”. Como havia percebido apenas agora?


Taemin apareceu na porta estranhando a agitação repentina do maior.


“O que houve?” perguntou logo que Minho o viu


“Ah, nada, eu só lembrei de algo” respondeu sem graça


“Você lembrou que tinha de trabalhar?” disse achando que seria a resposta


“Agora eu lembrei!”  Já havia faltado tantas vezes que já sabia seu destino


“Se preocupa não, você ia ser despedido de qualquer jeito” Taemin não ajudava muito, ele ainda não havia aprendido aquilo


“O QUE?!”


“Min, você é um péssimo professor” não era algo bom de se dizer, mas saindo da boca de Lee Taemin tudo parecia bom.


“Eu sou?”  sim, ele era, mas nem ele mesmo se importava.


“Só… vamos voltar para lá e voltar a ver o filme” disse já voltando para o andar de baixo


O mais alto pensou um pouco antes de o acompanhar, mas, afinal, não tinha muito que pensar. Deixou o diário largado sobre a cama e desceu.


“Você já trocou de filme?” perguntou logo que chegou a sala não recebendo resposta. “Qual esse?”


“Imagine Eu E Você” respondeu simples


“É sobre…?” deixou que o menor completasse, mas este apenas voltou para a sinopse deixando-o ler e voltando ao filme.


O hyung sentou-se ao lado de Taemin no sofá, o mais novo aproveitou e usou o maior como travesseiro. Em poucos minutos já estava roncando, roncando fofo, se é que isso era possível. O filme mal importava, o assistiriam uns dias depois, além disso, há filme melhor do que o crush dormindo em você?


Minho acabou adormecendo no meio do “filme”, o filme mesmo havia acabado e não se percebeu. Adormeceu, mas a imagem do menor não saira de sua cabeça.


“Você é um bundão, numero nove” era tudo de Taemin pensava em seu sono. Era nessa cena que o sonho mudava, ou melhor, os personagens. Luce, que estava atrás de Rachel lhe mostrando onde era o diafragma, virou Minho, e Rachel virou ele mesmo. Do estádio de futebol o cenário mudou para um imenso jardim, estavam na mesma posição, e do jardim para uma floresta escura, então Minho repentinamente gritou aquilo, “você é um bundão, número nove”,  quando viu, voltaram ao jogo de futebol, Minho não estava mais com ele naquelas posição e voltara a ser Luce, e logo ele voltou a ser Rachel. Assim ele acordou, vendo o maior dormindo sereno


Levantou e ficou sentado a seu lado, apenas olhando sua expressão serena, em especial seus lábios.


Como queria tê-los …


Mas sequer sabia como fazer aquilo, os filmes e livros não o explicaram bastante sobre isso. Ele não sentia aquela ansiosidade ao ler que a mocinha estava com a paixão, nem mesmo quando Hercule Poirot soluciona o crime (aquela ansiosidade de “será que acertei?”, “fulano é o assassino?”, “ Quem matou Ken?”, “Finalmente vou entender o livro todo”).


Naquele momento ele apenas quis tocar os lábios de Minho com os seus próprios,  GDeus sabe de onde ele tirou coragem, talvez porque o outro estivesse dormindo e nem perceberia. Taemin se aproximou do maior e deu um leve beijo de quem não quer acordar a vítima. Olhou para o maior, não foi suficiente, ele queria mais. Repetiu o processo, e fez isso mais três vezes, até um beijo mais longo, foi nele que o maior acordou. O mais novo nem notou, até abrir os olhos e vê-lo acordado como… bem, acordado. Os olhos arregalados como um “desculpa, eu não… ah, eu não faço isso com todos, você me conhece, foi…” na face de Taemin, no outro, os olhos arregalados estavam presente e de outra forma: “GDeus, tá acontecendo?”. Taemin ia soltar suas desculpas, mas quando falou a primeira silaba, o maior não o deixou terminar selando seus lábios. Era um beijo desesperado, sedento pelos lábios do menor, Taemin se assustou com o ato, mas logo correspondeu-o, apesar de ter uma inocência da sua parte.


Bem, acho que todos nós sabemos como termina essa história.


345 dias depois


“Tae, quer casar comigo?” o maior perguntou de joelhos com uma aliança com unicórnio na mão.


“O-o que?” Taemin ficou sem resposta


“Ai, meu Deus” suava “Eu sabia, é cedo demais, né? Você só quer um namorinho, não está pronto para um relacionamento tão sério, não es…”


“Yah” chamou a atenção do maior e tirou algo do bolso “Eu ia te pedir”


“...” Minho ficou todo emocionado “Então a gente esta se pedindo?”


“Sim, e você estragou minha surpresa” concluiu e mostrou o anel simples, mas lindo que comprara para Minho


“Wowaiut” disse um tanto abismado


“Wowaiut?” perguntou desentendido


“Ah, sei lá, saiu. Deve ser expressão de surpresa” parou de falar e olhou seu amante


Uns segundos se olhando e eles sabiam que eram dois sim.


“Você tem certeza que me ama?” Minho perguntou só para ouvir


Eu soube no terceiro segundo”
respondeu como Rachel respondera (imagine eu e você)


Notas Finais


Thanks por ler :3


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