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História Amigo imaginário (Vkook) - É você?


Escrita por: Jeni1709

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 2 - É você?


Fanfic / Fanfiction Amigo imaginário (Vkook) - É você?

Depois de ter chorado tudo o que eu pensei que podia chorar minha raiva subiu a cabeça, decidi que não iria mais viver nesta casa ridícula e insuportável mais nem um segundo, peguei uma mochila e coloquei todas as coisas que eu gostava e que precisava, vesti um casaco bem quente, duas calças de moletom, duas meias, um tênis bem resistente ao frio e uma máscara de ursinho.


Coloquei minha mochila nas costas e saí de fininho até chegar próximo à porta, não tinha segurança, nem empregada, nem ninguém para vigiar a mansão e eu agradeci mentalmente por isso, fui até a porta e abri devagar, por muita sorte não fez nenhum barulho (essa é a vantagem de ser rico, as portas não rangem), depois de estar do lado de fora saí correndo estilo flash para ninguém me ver, estava me distanciando cada vez mais daquela mansão e cada vez mais meu coração aliviava por estar longe daquele pesadelo.


Sim, por incrível que pareça eu fugi de casa aos 11 anos de idade e para você me achar mais doido eu não tinha para onde ir, era sozinho ninguém se importava comigo, a não ser a empregada que eu sentiria muita saudade.


Passei quase um mês na rua, sim eu estava morando na rua, mas preferia um milhão de vezes isso do que morar naquela casa, nessa época em Seul é muito frio e nevava também, eu estava doente, com fome, não sabia o que fazer, estava tremendo, encolhido e sentado no chão, não conhecia nada de Seul pois nunca tinha saído de casa. De repente sinto uma mão tocar meu ombro e imediatamente olhei, era uma menina aparentemente 17 anos, um pouco alta, cabelos curtos em um tom castanho escuro assim como seus olhos, era muito bonita por sinal.


...-Olá, qual seu nome? -Sua voz era suave e doce isso me fez ficar calmo.


T-Sou Kim Taehyung e você? -Falei com a voz trêmula pelo frio que sentia.


...-Me chame de Lin, o que faz na rua? Você se perdeu?


T-Não eu fugi de casa. -A menina me olhou incrédula.


L-Meu deus por que?


T-Eu não aguentava mais viver naquela casa, eu era espancado, maltratado, ficava trancado em casa, tanto que não conheço nem a minha própria cidade, meus pais viajavam sempre e eu ficava sozinho apenas com a empregada da casa, por favor não me leve de volta não quero mais voltar. -Falei chorando por lembrar do trauma que passei.


L-Venha vou te levar para minha casa.


Ela iria tentar me ajudar a levantar mas eu me afastei, tive medo, não queria passar por aquilo de novo.


L-Por favor não tenha medo pode confiar em mim. -Sua voz me acalmou e acabei deixando ela me ajudar.


L-Minha casa não é tão longe, tem força para andar.


T-Sim um pouco.


Levantei e fui andando com a moça até sua casa, chegando lá era tudo que eu queria para mim, uma casa simples com um jardim lindo, entramos na casa e ela me sentou em uma cadeira, estava com frio e molhado devido a chuva da noite passada.


L-Quer tomar um banho para esquentar?


T-Sim quero sim.


L-Ok venha comigo.


A acompanhei até chegar no banheiro, em minha mochila tinha toalha e roupas, por sorte não molharam pois coloquei minha mochila dentro de uma sacola que achei.


L-O banheiro é aqui, pode demorar o tanto que precisar ok?


Apenas assenti e entrei no banheiro, tirei toda a minha roupa e percebi que tinha um espelho no banheiro, me olhei nele e vi que este mês que fiquei sem me alimentar corretamente me fizeram mal (exceto por estar longe daquele lugar), estava magro, sujo e feio. Fiz uma careta pela minha imagem e fui até o chuveiro, o abri e senti a água quente bater contra meu corpo, aquela sensação era deliciosa, terminei meu banho e coloquei uma blusa de manga longa, uma calça de moletom e uma meia bem quente, voltei para a sala e Lin estava me esperando.


L-Quer comer algo?


Assenti e ela foi até a cozinha buscar algo, ela não era coreana porém sua pronúncia era muito boa, ela era americana e isso era muito legal.


L-Aqui tome! É chocolate quente e alguns pães de mel, não sei se você é acostumado a comer isso mas é gostoso e quentinho.


T-Muito obrigado por me ajudar Lin.


L-Não precisa agradecer Kim, a quanto tempo estava na rua?


T-Fazia quase um mês.


L-Você não tem amigos?


T-Tinha um mas ele foi embora e nunca mais o vi desde então... -Me lembrei de Kookie e fiquei muito triste.


L-Nossa deve ter sido bem difícil né?


T-Você não faz idéia.


Fomos conversando aos poucos e criando uma intimidade.


#Anos depois


Lin me ajudou muito, me colocou na escola, me deixou ficar em sua casa, comprava roupas para mim e me acompanhou durante todo o meu desenvolvimento, eu e ela havíamos nos beijado algumas vezes mas era apenas um afeto de irmãos. Ela tinha virado uma irmã, mãe, melhor amiga, mas não uma namorada, hoje tenho 18 anos, sou dançarino e cantor solo na Coréia, mesmo tendo realizado meu sonho faltava algo todos os dias aqui comigo. Não sabia ao certo o que era, mas lembrava de um sorriso lindo de um garoto e um jeito específico, não lembrava como ele era ao certo mas só sei que sentia muito sua falta, estava na sala de dança ensaiando uma coreografia que eu mesmo tinha criado e de repente Lin aparece na sala.


L-Oi Dongsaeng.


T-Oi nonna o que faz aqui a esta hora? Está muito cedo.


L-Vim te visitar e trazer seu café da manhã. -Ela veio até mim e me entregou uma garrafinha de chocolate quente e pães de mel.


T-Eba meu lanche favorito! -Falei empolgado e ela sorriu.


Ela chegou mais perto de mim e passou os braços pelo meu pescoço, encostou nossos lábios em um selar demorado, envolvi sua cintura e a abracei forte (Nossos beijos eram sempre selinhos), afastou-se devagar e sorriu me fazendo sorrir também.


L-Tenho que ir Taetae, está quase na hora de ir trabalhar.


T-Tudo bem Lin nonna bom trabalho. -Dei-a mais um selar rápido.


L-Bom treino para você também Taetae.


T-E bom trabalho para você.


Ela saiu da sala e eu sorri fraco, ela era um amor de pessoa e qualquer um que vê nós neste afeto fala que somos namorados. Reiniciei a música e comecei a dançar novamente, os passos rápidos e complicados me deixavam cansado mas eu não queria parar, tinha que dar meu melhor se quisesse ser famoso um dia. Por algum motivo eu tinha criado uma música que parecia ser para um amigo imaginário e isso era muito legal, estava concentrado em meus passos ao ritmo da música quando sinto braços envolvendo minha cintura.


...-Como você mudou Taetae.


Me virei rapidamente para trás e um menino de 19 anos estava bem na minha frente.


T-É você?


Notas Finais


Espero que tenham gostado bjusss e até o próximo capítulo.


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