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História Imagination - Promise I won't let you down...


Escrita por: Celina_Gomes e Cintya_Barbosa

Notas do Autor


Olá Leitores e Leitoras!♥
Aqui está mais um capitulo dessa Fanfic, que eu estou amando muito fazer!♥
Espero muito que vocês gostem!
Boa leitura!♥

Capítulo 7 - Promise I won't let you down...


Fanfic / Fanfiction Imagination - Promise I won't let you down...

Meu Deus! Estou muito mais ferrada do que eu poderia imaginar!

Porque diabos eu fiz isso?

Ele deve ter batido a cabeça na queda...

- C-como assim q-quem é você? - Gaguejei.

Ele me olhava confuso.

- Ora! Você é Shawn Mendes! – Continuei, exasperada.

- Não consigo me lembrar... - Falou.

Merda, merda, merda!

- Faça um esforço! Você vai conseguir. – Implorei.

Ele franziu o cenho.

- E você? Quem é? - Perguntou com uma expressão estranha.

- E-eu? - gaguejei novamente.

E se eu fugir agora?

Talvez não descubram que a culpa foi minha...

Aish... Só penso merda quando fico nervosa.

- É a minha namorada? - Perguntou.

- Quê? Não! Sou só... Uma amiga.

- Uma amiga? - Repetiu com um ar de dúvida. - O que houve comigo? Porque não me lembro de nada?

- Você caiu e bateu a cabeça... Eu acho... Por favor, cantorzinho. Se esforce, por favor! Se você ficar assim, vou ser massacrada pelas suas fãs! Se ficar assim para sempre! Oh meu Deus! Estou morta!

Ele abaixou a cabeça.

Seus ombros tremiam.

Ah não! Agora eu fiz ele chorar?!

Sou eu quem deveria estar chorando!

- Ei! Não fique assim! A culpa não é sua! Sou eu quem te empurrou lá de cima. Isso é tudo... – Me interrompi.

Espere um segundo...

Ele levantou o rosto para me encarar.

Aish!!!

Ele estava vermelho de tanto rir.

- Você devia ter visto sua cara. - Disse gargalhando.

- Ah, Seu babaca! Cretino! IDIOTA! – Falei revoltada. 

Ele continuou rindo.

Eu não sabia se ficava aliviada por ele não ter perco a memória ou se o fazia perdê-la de verdade!

- Sério, eu devia ter gravado isso! - Continuou.

- Babaca! Não teve graça! Quase tive um ataque cardíaco! - Falei dando um soco em seu braço.

- Ai! - Reclamou. - Isso doeu!

- Era pra doer mesmo! - Falei. - Isso não se faz, sabia? Eu estava realmente preocupada!

- Claro, mas você não se preocupou quando me empurrou lá de cima. - Acusou.

Droga.

Lá vem a chantagem.

- Eu não queria! Foi por impulso... E você me provocou!

- Isso não justifica. - Disse ele cruzando os braços.

- Eu sei... E eu sinto muito... Você está bem?

Ele deu de ombros.

- Minhas costas doem um pouco, mas não foi nada demais.

- Nada demais? Você caiu de quase 5 metros de altura!

Ele sorriu.

- Bem, eu dei sorte... Mas até que não foi tão ruim assim.

Ergui uma sobrancelha.

- Não perdeu a memória, mas ficou louco de vez? Do que você está falando? - Perguntei.

Ele abriu um sorriso malicioso.

- Descobri o que você não queria admitir. – Disse radiante.

Meu coração que já estava quase se acalmando acelerou novamente.

- Do que você está falando?  - Perguntei novamente, me levantando do chão.

Ele se levantou também.

Meu Deus, como ele é alto, já tinha até me esquecido.

Arrepiei-me quando nossos olhares se encontraram.

Ele chegou mais perto de mim.

- Você confessou que estava começando a gostar de mim.

Engoli em seco.

Abri a boca, mas não sabia o que dizer.

Droga, então ele ouviu o que eu disse?

- Até isso você fingiu?! – Acusei.

Ele deu mais um passo.

Senhor, como ele estava perto!

Eu ficaria com muita, mas muita raiva, se eu conseguisse me livrar da prisão que eram seus olhos.

Assim não dá pra me concentrar!

- Você mereceu. – Disse ele.

Comecei a andar para trás conforme ele chegava mais perto, até que me choquei contra a árvore que havíamos subido, e ele me encurralou.

- Mesmo assim! Foi muita maldade. Eu fiquei preocupada! – Falei.

- Percebi. E também não vou me esquecer do que você disse... Quer dizer, do que você JUROU.

HÃ?

Ah não!

Eu e a minha boca...

- Eu pensei que você estava morto! – Reclamei.

- Juramento é juramento.

- Você é um Filho da...

Ele ergueu as sobrancelhas e eu me interrompi.

- Eu te odeio! – Falei sem ar.

Ele sorriu.

- Me odeia? – Murmurou.

Meu Deus, que boca!

- Sim.

Ele pegou uma das minhas mãos e me arrepiei novamente.

- Não tem problema...  Agora você não vai mais se livrar de mim. – Disse.

Senti um frio na barriga.

E outra coisa...

Uma coisa que me assustou e me horrorizou.

Na verdade, foi um impulso.

Uma vontade estranha.

EU QUERIA QUE ELE ME BEIJASSE.

Eu queria MUITO que ele me beijasse.

Percebi nesse instante, a enrascada em que eu havia me metido.

Não, não, não!

Não posso estar realmente sentindo isso!

Ele é o ídolo da minha melhor amiga! Ele é o amor da vida dela!

- M-mas, e o nosso combinado? – Falei saindo de perto dele.

Balancei a cabeça levemente e respirei fundo.

Meu Deus, ele bagunçou todos os meus pensamentos!

- Esquece ele. Você já mudou de opinião mesmo... – Disse se aproximando de mim novamente.

“Sério cara, mais um passo e eu não sei do que sou capaz!” Pensei.

- EU NÃO...! – Comecei a protestar.

Mas não fazia sentido negar.

Suspirei.

- Ok... Talvez você esteja certo... Mas não completamente... Posso ser sua amiga. - Falei. - Bem. Mais ou menos. Mas só porque eu jurei. Não que você mereça... E sem essa de me perseguir. Eu falei na hora do desespero... Até mesmo porque, se formos ter uma amizade, isso não vai ser necessário.

Olhei para ele, que continuava com aquele sorriso de tirar o fôlego.

 - Então... Somos amigos?! - Perguntou.

 Eu não tenho a mínima ideia do que será da minha vida depois do que eu vou dizer...

 - É... Eu acho que sim.

 - Sério? De verdade? AMIGOS?

 - Sim!... Quem sabe assim você possa não me sequestrar quando quiser me ver?

Ele riu e veio em minha direção com os braços abertos.

 - Ei! Sem essa! Já é um grande avanço essa nossa amizade forçada. Vamos ir com calma, tá legal? - Falei me afastando dele novamente.

 - Ok, tudo bem... Um dia você vai querer esse abraço. - Disse zombeteiro.

- Não tenha tanta certeza. - Respondi.

- Você disse que nunca iria gostar de mim, e... – Ele não precisou continuar.

Revirei os olhos.

Não vou discutir isso.

É perda de tempo...

- Bem. Nós já brigamos, conversamos, rimos, brigamos novamente, quase matamos um ao outro, e viramos "amigos". Posso ir pra minha casa agora? - Falei.

Ele fez uma careta.

- Mas o dia só está começando! E nem falamos muito sobe nós mesmos. A intenção era nos conhecer melhor, esqueceu?

Revirei os olhos novamente.

- Está bem. Mas já vou avisando que a minha vida não tem nada de interessante.

 

♥♥♥

 

Realmente, não é nada interessante a minha vida.

Mas parece que o cantorzinho não pensava assim.

Eu acho... Pois ele não parava de perguntar sobre minha história com a minha família...

- E você já o viu alguma vez? - Perguntou.

Ele se referia ao meu pai.

Ele insistiu tanto em saber a história, que eu tive que contar, caso o contrário ele iria me infernizar com esse assunto. (Percebi que quando ele quer uma coisa, não descansa até conseguir).

- Não. - Respondi. - Quer dizer, não cara a cara, sabe?... Só o vi uma vez, numa foto.

Quando eu tinha uns 14 anos, encontrei uma foto da minha mãe com o meu pai, em uma caixa de presente encima do guarda roupa dela. Só sei que era ele na foto, porque atrás dela tinha uma espécie de dedicatória feita por ele.

Era algo como: "Hoje tive a certeza que é com você que quero passar o resto da minha vida! Te amo Lucy".

Eles pareciam ser tão felizes...

Às vezes penso que... Talvez eu tenha atrapalhado a felicidade da minha mãe... Se eu não existisse... Talvez eles ainda estivessem juntos...

Mas passado é passado.

Minha mãe ficaria louca da vida se soubesse que eu penso algo parecido.

É melhor esquecer.

- E como ele é? – Disse Shawn me tirando dos meus devaneios.

Olhei para as árvores, bem longe, do outro lado do lago.

- Bem, ele é loiro. Alto, ao que pareceu. Tem olhos azuis... É magro. E... Acho que é só isso. Provavelmente ele deve ter mudado. A foto era da época em que ele e minha mãe eram namorados, então já faz o que? Uns 17 anos?

Ele sorriu.

- Você puxou a ele, então... Digo, os olhos e o cabelo... A altura com certeza não.

Ri com ele.

 - Isso é coisa de família, todas as mulheres da família Brandon não passam dos 1,63 desde a minha tataravó. E sou baixinha com muito orgulho!

Ele levantou as mãos como se estivesse se rendendo.

- Ok, não está mais aqui quem falou.

Sorri para ele.

Nem acredito.

Consegui ficar 1 hora sem discutir com ele!

Estávamos sentados em um deque, agitando a água com nossos pés descalços.

Falamos de tudo um pouco.

Ele me contou suas aventuras de quando era pequeno (Mas não foram muitas em vista das minhas... E as mais malucas a mãe dele já me contou mais cedo).

Falamos sobre algumas paixonites que ele já teve na 7 série e em como isso lhe rendeu algumas músicas.

E esse assunto nos levou até Jake.

Ele queria saber quem foi meu primeiro namorado. (Não falei que Jake era primo da Louise. Não era necessário, era?).

- Ele gostava de mim. Eu gostava dele... Foi isso. - Não quis dar detalhes. Eu sinceramente não achei que em algum momento da minha vida eu estaria falando com o Shawn Mendes, sobre o meu, sem graça, primeiro e único relacionamento.

- E porque não deu certo? - Perguntou. - Bem... Eu gostava dele, mas... Era só isso. Ele era meu amigo. Eu só o via como amigo... Eu não sentia minhas pernas tremerem quando ele chegava perto, ou minhas bochechas corarem quando ele me elogiava, nem meu coração acelerar quando ele me beijava. Eu não o amava do jeito que eu deveria... Então terminei tudo.

Ele riu.

- Coitado. O que você disse para terminar com ele?

- A verdade. Que eu só sentia afeto por ele, que eu não o amava da forma que ele merecia. E que só poderíamos ser amigos.

Ele continuou rindo.

- Depois disso você com certeza nunca mais o viu...

- Na verdade não. Somos bons amigos hoje... - (Apesar de algumas tentativas dele pra voltarmos) - Nos vemos de vez em quando.

Ele me encarou com uma sobrancelha erguida. E logo depois ficou em silêncio.

- Que foi? - Perguntei rindo da expressão pensativa dele.

- Nada, eu só... Estou pensando em como deve ser difícil para ele, ter a garota que ama nos braços e logo depois perde-la... É como experimentar o gosto da felicidade e logo depois descobrir que nunca mais vai senti-lo novamente.

Joguei água na direção dele.

- Ei! Obrigada por deixar a minha consciência mais pesada!

- Sempre a disposição. - Zombou.

O Jake não é tão coitadinho assim, não.

Ele já me perturbou muito tentando fazer com que eu volte com ele...

- Você já gostou de alguém assim? - Perguntou.

- "Assim", você diz o jeito que eu não me sentia com Jake?

Ele assentiu.

- ... Não... E você? Já gostou de alguém assim?

Ele fez uma careta e negou com a cabeça.

- Acho que não sou muito bom com sentimentos. - Disse com o olhar perdido.

"Somos 2 então" pensei.

♥♥♥

 

 Já eram 14 horas quando o cantorzinho decidiu que eu precisava comer alguma coisa...

Ele me levou até um restaurante bem discreto, chamado Carter's Restaurant.

Não parecia ser daqueles caros (graças a Deus!), mas também não era qualquer coisa.

O garçom reconheceu o cantorzinho logo de cara.

Todo mundo aqui parece conhecer ele...

Pedi uma macarronada com molho de tomate e ele uma salada com peito de frango grelhado.

Ri discretamente do contraste dos nossos pedidos.

Quando nossos pratos foram servidos, ele fez uma careta estranha para minha macarronada.

- Que foi? - Perguntei. - ... A culpa não é minha se você não soube escolher seu prato. Não troco nem morta, já estou avisando!

Ele riu.

- Não. Não é nada disso. Estou satisfeito com o que eu pedi... Só não entendo como as pessoas podem gostar disso!

Ergui uma sobrancelha.

- Do que está falando?

Ele franziu o cenho.

- Dos tomates. - Disse.

...

O encarei esperando a conclusão da piada.

...

Espera. Ele falou sério?

- O que você tem contra eles?! - Falei ofendida.

Ele riu.

- Calma! Eu só não gosto.

- E eu adoro! - Falei. - É uma das frutas mais utilizadas na culinária.

- Eu odeio.

- Mas você nem deve ter experimentado...

Ele sorriu sugestivamente.

Bufei ao entender.

- Na verdade, já sim. - Respondeu depois de um tempo.

Revirei os olhos.

- Não sabe o que está perdendo. - Murmurei.

 

♥♥♥

 

- Vão querer pedir algo para sobremesa? - Perguntou o garçom.

- Não, obrigada. - Falei.

- Também não. - Disse o cantorzinho. - Pode nos dar a conta.

Peguei minha carteira da bolsa.

- Ei! Pode guardar isso. Sou eu quem pago a conta! - Disse ele.

Olhei-o irritada.

- Não seja machista. Posso muito bem pagar a minha parte!

- Não é essa a questão. É que eu a chamei, portanto eu pago.

Suspirei.

Isso é ridículo...

Ele pagou e logo depois saímos.

- Vai me levar para minha casa agora? - Perguntei enquanto ele abria a porta do carro para mim.

- Não posso acreditar que você queira tanto ir embora.

- Bem, está ficando tarde... - Falei entrando e colocando o cinto.

Ele riu.

- Ok, vou levá-la. Mas vamos passar na minha casa antes, para nos despedirmos da minha mãe e da Ally. Já consegui o que eu queria mesmo.

- Nunca ouvi algo tão gentil. - Falei irônica. - Mas me diga uma coisa. O que pretende fazer? Sou sua amiga, como você queria. E agora?

Ele olhou para mim.

- Sabe que... Ainda não pensei nisso!

"Agora que já satisfez seu capricho, com certeza vai me deixar em paz" pensei.

Lembrei do que ele disse antes.

- Espere aí, como assim "nos despedir"? Você também vem?

- Vou te levar. É que estão me esperando em Toronto. Tenho um voo para Atlanta. Mas antes vamos à minha casa, preciso pegar algumas coisas que deixei.

Ele entrou no carro, colocou o cinto e deu a partida.

 

♥♥♥

 

- Cindy! Você voltou! - Disse a irmã do cantorzinho quando entrei na casa logo atrás dele. - Olha, parabéns. Você conseguiu!

Sorri para ela, confusa.

- Olá Aaliyah. O que exatamente eu consegui?

- Ora, como assim "O que"? Sobreviver a uma tarde com o chato do meu irmão!

Ri.

- Na verdade ele é quem teve que "sobreviver". - Falei dando uma olhada nele, que piscou para mim.

Ela deu de ombros não entendendo.

- Enquanto vocês duas conversam, vou lá encima buscar algumas coisas e volto logo... - Disse ele subindo as escadas.

Quando ele sumiu de vista, Aaliyah se virou para mim.

- Vem comigo. Se bem conheço o meu irmão, deve ter esquecido ontem, de colocar um pijama na mala para a viagem. Certeza que vai demorar voltar... - Disse a menina andando até a sala e fazendo sinal para que eu a seguisse.

Passamos pela porta da sala que dava acesso ao jardim.

- Onde está a Sra. Mendes? - Perguntei a alcançando perto de uma piscina grande.

- Acho que no escritório... - Disse se deitando em uma espreguiçadeira. - Mas e aí, como foi o dia com o Shawn?

- Foi... Legal. - Falei a olhando desconfiada.

- Ele te levou no parque?

...

Estreitei meu olhar.

- É... Como sabe?

Ela riu.

- Ele adora aquele lugar... É o primeiro que te levaria.

- Hum...

- E então. Ele conseguiu fazer você mudar de ideia sobre ele?

Sorri.

- Não exatamente. Mas acho que somos algo parecido com amigos, agora.

Ela riu novamente.

- Boa sorte.

Vou precisar mesmo.

Não sei o que vou fazer quando a Louise voltar...

Já tinha até me esquecido dela.

Se já estou ferrada agora, imagina quando isso acontecer!?

- Mas, sabe de uma coisa? Acho que você talvez vá fazer bem a ele. Faz tempo que eu não o vejo tão empenhado em algo. – Continuou ela.

Corei.

A questão é: Será que o cantorzinho vai fazer bem para mim?

- Estão falando de mim? – Disse alguém do nada.

- Ah! – Gritei com o susto. 

Dei um passo em falso e me desequilibrei.

Cai com tudo na maldita piscina.

Quando me toquei já estava no fundo dela.

- Socorro! – Tentei gritar, mas só consegui engolir água.

Me debati para voltar para a superfície.

Mas...?

Quanto mais eu tentava mais eu afundava.

Meu Deus, estou me afogando!?

Quando eu já estava quase desistindo e meus pulmões enchendo, alguém me tirou de lá.

Eu não consegui enxergar nada direito, só tossia a cuspia aquela água cheia de cloro.

Pude sentir braços fortes ao meu redor.

- Cindy! Não ouse fechar esses olhos! – Ouvi.

Quando consegui focar em algo, vi o rosto de Shawn acima do meu, me olhando muito preocupado.

Só percebi que estava no colo dele quando me colocou deitada no chão.

Ele me virou de lado e eu cuspi mais água.

Comecei a tossir novamente.

- Ei, Cindy. – Disse segurando meu rosto entre suas mãos. – Você está me ouvindo?

Tentei responder mas minha voz não saía, então só confirmei com a cabeça.

Minhas vias respiratórias ardiam.

Maldito cloro.

Ele me virou de lado novamente, mas não tinha mais água para cuspir.

Uma brisa gelada passou e meu corpo tremeu.

- Aaliyah, vá buscar uma toalha – Gritou ele.

Ela assentiu com os olhos arregalados e saiu correndo.

- Me desculpe! Eu não queria te assustar! Por favor, me diga que você está bem. – Disse tomando meu rosto entre suas mãos novamente. – Diga.

Ele estava mais desesperado do que eu e imaginava...

Mas eu fiz o que ele pediu, porque eu senti que ele precisava de uma resposta.

- E-Eu estou... Bem. – Falei rouca.

- Ok, ok – Disse frenético – Agora eu tenho que te levar ao hospital...

Me engasguei e minha tosse piorou.

- Não! - Sussurrei.

- Como assim “não”? – Disse abismado. - Você se afogou, Cindy!

Respirei por um tempo até que me controlei.

- Então... – Falei com dificuldade. - Eu te derrubei de uma árvore, você me derrubou na piscina... Estamos quites...

Ele me olhou por um tempo, depois suspirou e me abraçou.

Seu corpo estava quente em vista do meu, que estava praticamente congelando.

Meu coração martelou em meu peito.

Fechei os olhos para aproveitar o momento.

- Acho melhor eu te levar para dentro, então. Não quero que pegue um resfriado. – Disse me afastando.

Concordei com um aceno.

Eu estava começando a tremer de frio.

Ele fez menção de me pegar no colo novamente.

- Não. – Reclamei. - Posso ir sozinha.

Ele revirou os olhos e finalmente sorriu.

Peguei sua mão para ficar de pé, mas tive uma tontura e quase cai. Só não foi o caso porque o cantorzinho me segurou.

- Está vendo. – Disse ele. – Teimosa.

Mostrei língua para ele, mas deixei que me segurasse em seus braços.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!♥
Comentem o que acharam, amo mesmo saber a opinião de vocês!♥


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