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História Imagine Baekhyun - O começo do fim


Escrita por: Da_ttebayo

Notas do Autor


Olá pessoas!!
Este é meu primeiro imagine com um dos integrantes do EXO, mas especificamente o Baekhyun.
Tive essa ideia para imagine recentemente e logo já quis postar então não tive muito tempo para revisão, desde já peço desculpas pelos erros.
Boa leitura amorecos...

Capítulo 1 - O começo do fim


Fanfic / Fanfiction Imagine Baekhyun - O começo do fim

Baekhyun e eu éramos como peças de xadrez. Enquanto eu era o lado branco, ele era o lado negro. Tínhamos personalidades diferentes, caracteres diferentes, na verdade, éramos tão diferentes que nossa relação era quase improvável. Mas, por algum motivo o destino nos quis juntos e essa era a verdadeira razão por eu odiar tanto o que se dizia ser incerto.

(...)

— Pensei que ainda estavam juntos? – murmurou Janessa encostando-se ao meu lado com uma taça de vinho nas mãos. — Mas algo me diz que estou enganada.

Revirei os olhos para a garota e me afastei tentando dissipar o forte cheiro de perfume de rosas.

— E o que isso importa? – resmunguei olhando para o salão, onde a cada instante parecia ficar mais cheio.

Janessa sorriu maliciosa enquanto aceitava mais uma taça de vinho do garçom que a servia.

— Baekhyun não é o tipo de cara que fica sozinho em uma festa, meu amor. E sabe, nem eu faço esse tipo. – seus olhos maliciosos se estreitaram ao me observar de cima a baixo. O veneno pingando de sua boca. — Boa festa para você, querida.

— Garota nojenta – sussurrei enquanto tomava um pouco de minha bebida.

Baekhyun se encontrava alguns metros de onde eu estava. Não estava acompanhado, mas não também não estava sozinho. Seus amigos o cercavam enquanto todos riam – provavelmente – de alguma piada contada pelo mesmo. Em sua mão se encontrava um copo de Whisky e a outra, enterrada em seu bolso do jeans. Não parecia triste, muito menos entediado, diferentemente de mim, que ainda sofria internamente pelo rompimento.

Desviei o olhar rápido com os pensamentos que começavam a inundar minha cabeça, virei todo o liquido que se encontrava na taça em minha boca e segui para o balcão onde Dália se encontrava.

— Que cara horrível é essa? – perguntou assim que me sentei ao seu lado.

— Janessa e... Um pouco de Vodka – respondi pedindo mais um pouco de álcool para o barman.

— Janessa está aqui? – exclamou surpresa. — E desde quando você toma mais que três copos de Vodka?

— Desde que Janessa vem me atormentar e... – espiei pelo canto do olho Baekhyun, que ainda se encontrava no mesmo canto com seus amigos.

— Você precisa desencanar dessa, __­­­­___. Janessa eu até entendo, mas, Baekhyun? Já faz quase um mês que vocês terminaram, precisa esquecer esse cara!

— Queria que fosse tão fácil quanto dizer.

Neste momento olhei para Baekhyun e me surpreendi ao encontrar o mesmo me olhando. Seus olhos cintilaram ao se encontrarem com os meus e por uma fração de segundo achei ter visto algo reluzir neles. As antigas e esquecidas borboletas em meu estômago ressurgiram enquanto o olhar era mantido, apertei os dedos em volta de minha taça e respirei fundo antes de desviar o olhar de volta a Dália.

— Esquece-lo é o que eu mais quero agora. – falei enquanto voltava a tomar de minha bebida.

— E pretende fazer isso se embebedando?

— É o jeito mais rápido, não é?

Dália me olhou de esguelha, mas nada disse. Aproveitei minha liberdade momentânea para me dispersar. Peguei a taça com minha bebida – ainda cheia – e segui para a pista de dança, bem longe de qualquer olhar discriminador, inclusive de Baekhyun, Janessa e Dália.

Um remix eletrônico tocava em alto volume nas caixas de som espalhadas pelo clube. Tomei o resto de minha Vodka e deixei a taça na bandeja que o garçom levava para o meio daquelas pessoas.

— Aceita, docinho? – disse uma voz masculina ao pé de meu ouvido. Um copo de Soju com frutas surgiu a minha frente, logo depois um homem de cabelos pretos e olhos ônix. Sorri agradecida e aceitei a bebida oferecida. Tomei tudo em um gole deixando os pequenos pedacinhos de frutas por último.

— Obrigada! – falei por cima da música devolvendo o copo e me afastando. O homem me seguiu.

— Não era esse tipo de agradecimento que eu esperava. – falou mais uma vez ao pé de meu ouvido.

— E o que você esperava? – perguntei virando-me para ele. O homem sorriu e se aproximou pegando em minha cintura.

— Mais do que um simples obrigado. – disse enquanto sua mão escorregava por minha cintura até chegar ao meu quadril onde deu um forte aperto.

Meus olhos vagaram até o segundo andar do clube. Reconheci Baekhyun perto da área VIP apoiado nas barras de segurança olhando para baixo. Não conseguia identificar a expressão em seu rosto pela forte concentração de luz neon que havia lá em cima, mas eu tinha certeza que seus olhos me cercavam.

Sorri travessa e aproveitando a oportunidade abracei pelo pescoço o individuo a minha frente.

— Qual o seu nome? – perguntei em seu ouvido.

Ele disse em meu ouvido, mas não ouvi. Estava concentrada demais em Baekhyun para prestar atenção em algo daquele cara.

Baekhyun não expressava nenhuma reação, vi apenas quando o mesmo pediu mais Whisky e já com o copo cheio, o balançou diversas vezes antes de prova-lo.

O homem a minha frente me encarou por alguns instantes, então sorriu e se abaixou para sussurrar coisas perversas em meu ouvido. Apertei sua camiseta pelo desconforto, mas ele entendeu o sinal como algo positivo e prosseguiu com suas baboseiras apertando ainda mais meu quadril.

Levantei novamente o olhar para o segundo andar do clube. Baekhyun continuava ali, provando de sua bebida, mas, algo me chamou atenção, algo que me fez queimar até o último fio de cabelo. Janessa estava com seus braços enroscados em sua cintura, enquanto ele não parecia nem se importar com o feito. Em um ato de ódio, apertei ainda mais a camiseta do cara até as justas de meu dedo ficarem brancas.

O que eu estou fazendo? Pensei ainda observando a cena. O que aquela garota pensa que está fazendo?

Droga! Eu não devia reagir assim! Eu não devia ter ciúmes... DROGA!

Em um ato de pura revolta, enlacei o pescoço do rapaz forçando-o a me encarar.

— Me beije. – ordenei sem pensar.

Não deu outra. O rapaz afundou sua boca na minha e desajeitadamente começamos um beijo. O gosto de cerveja em sua boca não era atraente e eu me sentia cada vez mais estranha ao aprofundar mais e mais aquela atitude tão forçada.

Foi quando o rapaz se afastou de mim que pude respirar aliviada.

— Quer ir a um hotel? – perguntou abobalhado.

Olhei novamente para o segundo andar. Baekhyun não estava mais lá.

Deve estar se agarrando com Janessa – gritou meu subconsciente.

— Sim. – respondi sem pensar nas consequências, apenas querendo apagar aquela chama de ódio que meu corpo começava a nutrir por Byun Baekhyun.

Não me despedi de Dália, apenas segui Chaz – que havia descoberto pelo seu amigo ao chama-lo – até a porta de saída da boate onde seguimos para o estacionamento.

— Vai mesmo transar com esse cara? – disse uma voz rouca conhecida por mim. Levantei os olhos de meus sapatos e encontrei os olhos de Baekhyun, que estava encostado na parede ao lado, nos observando.

— Com quem transo e deixo de transar não é da sua conta. – retruquei voltando a me aproximar de Chaz que observava a situação com olhos estreitos.

— Eu sei disso melhor do que ninguém ____, só estou querendo dizer que não precisa fazer isso só por que está com ciúmes.

Então foi isso, a gota d’água para eu explodir como uma dinamite.

— Você é idiota ou o quê? Acha mesmo que estou com ciúmes? Pensando melhor é você que está aqui dando opinião sobre minha vida sexual, não ao contrário!

 — Eu te conheço ____, sei que não ficaria com qualquer mané que aparecesse em sua frente. O que aconteceu com você? Eu te afetei tanto para você chegar a esse ponto? – disse com a voz baixa e relaxada.

— Ora seu...! Acha que o mundo gira em torno de você, Baekhyun? Pois eu digo que não, você não é o centro do universo seu idiota!

Um sorriso cafajeste se abriu minimante em seu rosto me fazendo tremer de ódio.

— Vamos ___, vamos embora. – murmurou Chaz percebendo o horrível clima tenso que se formara. Ele pegou em minha mão e começou a me puxar de leve forçando-me a andar.

— Vai mesmo fugir de uma briga, ____? Você não costumava ser assim! – pronunciou-se Baekhyun desencostando-se da parede.

— E foi por esse mesmo motivo que não namoramos mais, Baekhyun. Brigas! Nosso relacionamento era feito disso e eu não suportava mais, então, por favor, pare com isso, deixe-me viver minha vida em paz. – confessei com a voz morrendo.

Se doía dizer aquilo? É claro que doía, mas era a verdade, a verdade mais pura desenterrada de meu ser. Eu não queria Baekhyun longe, eu o queria tão perto de mim quanto possível, mas se a distancia curasse todas as nossas intrigas, eu teria que fazer aquele sacrifício.

Meus olhos ardiam pelas lagrimas que queriam sair. Olhei para Chaz que parecia extremamente confuso. Pensei que ele não merecia estar no meio daquilo, então fiz a coisa mais sensata a se fazer naquele momento, larguei sua mão e segui em direção oposto a ele e a Baekhyun, que já não havia mais nenhum sinal de humor no rosto, apenas uma feição dura e olhos enigmáticos que eu jamais conseguiria desvendar.

— É isso que você quer, ____? – perguntou Baekhyun baixo e rouco. — Quer que eu me afaste de você?

Virei-me para ele, mas, não encarei seus olhos. Não queria me ver ali, tão deplorável e tão mentirosa.

— ____, venha eu posso te fazer esquecer esse idiota. – disse Chaz se aproximando e pegando minha mão.

Talvez ele tenha feito as duas piores coisas a ser feitas na presença de Baekhyun, pois o murro que levou no rosto o fez cambalear até quase cair duro no chão.

— Vaza daqui antes que eu acabe com você, moleque! – gritou Baekhyun nervoso.

Chaz tinha um corte feio no lábio superior de sua boca. Xingamentos horríveis saiam de sua boca enquanto ele se afastava aos tropeços. Encarei Baekhyun surpresa, que fuzilava com os olhos o rapaz se afastar.

— Por que fez isso? – sussurrei com a garganta seca.

— Minha paciência tem limites.

— Que bom, pois a minha também.

Peguei o celular de minha bolsa e disquei o número de um táxi gravado na pilastra mais próxima.

— O que está fazendo? – perguntou Baekhyun se aproximando.

— Ligando para um táxi. – respondi casual enquanto esperava alguém atender.

Baekhyun me olhou por alguns segundos antes de tomar o celular de minhas mãos.

— O que pensa que está fazendo?! Devolve meu celular agora!

Mas não adiantava apenas gritar, Baekhyun era insuportável em situações como esta.

— Me devolve! – repeti tentando pegar o celular de sua mão enquanto ele digitava alguma coisa no mesmo. — Baekhyun!

Ele se virou para mim com os olhos faiscando e então se aproximou em passos lentos até mim. Baekhyun parecia um felino prestes a atacar sua presa, mas, eu nunca imaginara que a real situação fosse tão semelhante a essa.

Minhas costas se chocaram contra uma van dando a oportunidade perfeita para Baekhyun chegar devagarinho até estar quase tão próximo para sentir sua respiração. Sua mão tocou a minha ao me entregar o celular, mas como o esperado, ele não se afastou.

— Eu disse para você manter distância. – sussurrei fraca sentindo sua respiração calma bater em meu rosto.

— Disse? Não estou lembrado. – falou retribuindo o sussurro.

Suas mãos se ergueram até estar pressionadas nas laterais de minha cabeça, fazendo com que meu corpo ficasse preso entre seus braços, seu corpo e a van.

— O que está fazendo? – sussurrei olhando para seus olhos. — Não devia estar com a Janessa? – falei lembrando com uma pontada de fúria no corpo.

Baekhyun pendeu a cabeça para um lado me analisando com curiosidade.

— Não fale o nome daquela garota enquanto estivermos juntos. – pediu estreitando os olhos.

— Não estamos juntos. – retruquei tentando me soltar de sua prisão corporal.

— Não estou com Janessa por que estou no lugar em que deveria estar, ____.

Ficamos alguns segundos apenas encarando um ao outro. Meus olhos passaram por sua maxilar e um forte desejo de passar meus dedos ali tomou conta de meu corpo. Forcei minha mão se fechar em punho até eu conseguir retomar o controle sobre meu corpo, mas com seu cheiro e calor tão próximos de mim era quase impossível.

Com um muxoxo Baekhyun se afastou enterrando suas mãos nos bolsos do jeans.

— Vou te levar para casa. – disse de repente.

— Não precisa, eu...

— ___, não me faça querer brigar com você.

Revirei os olhos e o segui até seu carro que não estava tão longe dali.

— Obrigada – agradeci ao vê-lo abrir a porta de seu carro para mim. O couro macio do assento ainda continuava o mesmo: morno e confortável. Eu já havia me esquecido em como eu me sentia ao senta-se ali.

— Sabe o que me faz lembrar com você aqui? – falou Baekhyun ao se sentar no assento do motorista. O encarei curiosa pela resposta. — Me faz lembrar às vezes em que transamos neste carro.

Meu rosto salpicou de vergonha. Como ele podia falar essas coisas tão naturalmente?

— Você é um grande pervertido, sabia? Só esqueça isso. – falei com meu rosto virado para a janela ainda queimando de vergonha.

— Como posso esquecer? Foram as melhores transas da minha vida.

— Baekhyun será que pode parar de falar disso? – praticamente gritei o olhando com raiva. Baekhyun me olhou de esguelha ao parar em um cruzamento, um sorrisinho sacana estampado em seus lábios.

— Admita ___, você também gostava.

Acho que eu não podia ficar mais vermelha.

Baekhyun me conhecia, tanto por dentro quanto por fora, seria difícil esconder algo dele. Mesmo assim tentei ao máximo esconder o sorriso que queria se formar em meu rosto. Por mais que eu negasse, ele estava certo. Os momentos amorosos que passamos neste carro eram impossíveis de esquecer e como havia sido dito, eu adorava aquilo.

Passamos o resto da viagem calados. Uma olhada rápida em meu celular fez-me perceber um novo número em meus contatos: Baekhyun. Então era isso que ele estava digitando quando pegou de minha mão?

Por vezes sentia o olhar de Baekhyun me observando, principalmente ao pararmos em um sinaleiro fechado. Foi em um deles em que o flagrei no ato.

— Por que tanto me olha? – murmurei.

Baekhyun não respondeu, mas estranhamente seus dedos apertaram com mais força que o necessário o volante. O sinal abriu, percebi com uma pontinha de inquietude que Baekhyun havia tomado o caminho mais longo até minha casa. O que ele estava tramando?

(...)

Baekhyun estacionou na garagem de minha casa e deligou o carro.

— Parece que batemos um recorde. – falei para descontrair. — Não brigamos a viagem inteira.

Eu esperava que Baekhyun retrucasse com uma piada ou qualquer outra coisa, como era de seu costume, mas, tudo o que recebi foi um olhar gelado.

— O que foi? – perguntei preocupada.

— Por que tivemos que terminar? – disse muito baixo me olhando nos olhos.

A pergunta havia me pego de surpresa. Abri a boca diversas vezes para responder, mas tudo o que vinha em minha cabeça não parecia apropriado para o momento.

— É o que eu me pergunto todos os dias... – sussurrei tirando o cinto de segurança e saindo do carro.

— ____ - chamou Baekhyun enquanto eu seguia rumo à porta de minha casa. — ___! – repetiu.

Ouvi a porta do carro batendo. A chave em minha mão tremia com a força que eu fazia para não cair no choro, mas foi quase impossível não deixar meus olhos embaçados pelas lagrimas que insistiam em querer cair.

— Por favor, me escuta! – chamou ele. 

— Vai embora! – guinchei com a voz embargada conseguindo finalmente abrir a porta de casa.

— Precisamos conversar... – disse Baekhyun agora ao meu lado pegando em minha mão. — Precisamos conversar. – repetiu.

Olhei para seu rosto. Seus olhos também estavam marejados. Apertei meus lábios em uma linha fina e o encarei esperando-o falar.

— Por que ainda continuamos com isso, ___? Está claro o que sentimos um pelo outro. Eu me arrependo de ter um dia te magoado, e me arrependo ainda mais por ter deixado isso acontecer. – seu corpo se aproximou ainda mais do meu fazendo com que suas pernas tocassem as minhas. — Eu não consigo pensar racionalmente quando sei que você já não é mais minha... – sua boca agora estava bem abaixo de minha orelha fazendo com que as vibrações de sua voz fizessem cosquinhas em minha pele. — E também, não consigo pensar racionalmente quando estou com você. – ele encostou sua boca em meu pescoço e depositou um beijo leve ali, meu corpo tremeu com o ato e uma onda de descarga elétrica correu por meu corpo fazendo um arrepiou se espalhar por meu físico.

— Eu juro que tentei te esquecer, mas tudo o que eu fazia ou deixava de fazer fazia com que meus pensamentos retornassem a você. Eu devia odiar isso, mas a cada vez que eu me lembrava de você, eu sorria.  – disse com os olhos presos nos meus.

— Baekhyun... – sussurrei sentindo uma única lagrima escorrer por meu rosto.

— Isso fazia me lembrar do quanto fui idiota em te deixar... – disse secando minha lágrima enquanto segurava meu rosto com as mãos. — E o quanto ainda te amava e ainda amo. – falou num sussurro rouco com os olhos queimando em sinceridade.

Mais lágrimas saíram de meus olhos ao mesmo tempo em que uma bomba de felicidade explodia dentro de mim. A única coisa que pude fazer para equilibrar o êxtase que corria por minhas veias foi puxar Baekhyun pela nuca em um abraço que tanto desejávamos.

Seu cheiro familiar e gostoso invadiu minhas narinas. Fechei os olhos e aproveitei o abraço aconchegante que Baekhyun tanto me proporcionava.

— Senti tanto a sua falta. – sussurrei em seu ouvido puxando de leve os cabelos de sua nuca.

Assim que o abraço foi se quebrando Baekhyun se afastou minimamente para poder me olhar nos olhos.

— Nunca mais faça isso, certo?

— O quê? – perguntei confusa.

— Nunca mais beije outro cara daquela maneira. – disse perigosamente.

Sorri e me aproximei de sua boca até quase toca-la.

— E você não quer que eu te beije daquela forma? – perguntei baixinho vendo seus olhos queimar em luxúria.

— Eu sei que pode fazer melhor. – respondeu escorregando suas mãos por minhas nádegas.

— Sim, eu posso.

O desejo queimava em nossos corpos. Baekhyun me empurrou para dentro de casa, fechou a porta e me empresou contra ela antes de colar nossos lábios. Sua língua invadiu minha boca e iniciou uma batalha violenta contra a minha língua. Puxei seus cabelos de leve soltando grunhidos de prazer, Baekhyun não perdeu tempo ao puxar minhas pernas para sua cintura e aprofundar cada vez mais o beijo.

— Vamos para o quarto. – pedi entre os selares incessantes.

— Seu pedido é uma ordem, querida.

Beijei seu pescoço demoradamente enquanto Baekhyun seguia para meu quarto, vi com satisfação seu corpo se arrepiar e então continuei com os beijos. Primeiro seu pescoço, depois sua maxilar e então mordi devagarinho seu queixo fazendo um som grave sair de sua garganta.

Fui jogada na cama por Baekhyun e observei-o tirar sua jaqueta, seguidamente de sua camiseta ao mesmo tempo em que eu observava maravilhada seu abdômen definido. Mordi o lábio em satisfação e levantei o dorso de meu corpo para ter uma visão privilegiada.

Baekhyun se esgueirou para cima de mim lentamente e com os lábios tocando nos meus disse roucamente.

— Que tal tirar esse vestido?

— Tira para mim, meu amor.

Um sorriso malicioso se alargou em sua boca antes de nossos lábios se encontrarem novamente em um beijo lento e saboroso. Guiei sua mão até o feixe de meu vestido na lateral de meu corpo e não precisei fazer mais nada para deixa-lo abrir rapidamente o tecido fino.

Suas mãos tocaram meu corpo possessivamente quando o que apenas me cobria eram as lingeries. Retirei meus Scarpins com os pés e rapidamente inverti as posições, deixando Baekhyun sob o meu comando. Sentei em seu colo e propositalmente pressionei nossas intimidades uma na outra.

Baekhyun me olhou com um brilho sagaz nos olhos, se sentou na beirada da cama comigo em seu colo e procurou o feixe de meu sutiã com os dedos. Ao acha-lo não hesitou em abri-lo e expor meus seios para seu desejo.

Baekhyun passou a pontinha de sua língua lentamente pelo bico de meu seio. Gemi, sentindo meu corpo todo tremer. Ele circundou minha cintura com seus braços me puxando para mais perto e repetiu varias vezes esse mesmo feito em ambos os seios.

— Baek... – gemi antes de Baekhyun abocanhar o seio esquerdo com ferocidade e desejo. Apertei minhas mãos em suas coxas e joguei minha cabeça para trás sentindo minhas pernas perderem as forças conforme Baekhyun me proporcionava mais e mais prazer. Isso prosseguiu até ele se levantar comigo em seu colo e me por deitada no colchão a sua mercê. Vi quando ele tirou seu jeans e sua cueca. Mordi meus lábios outra vez e deixei que Baekhyun me dominasse novamente, afinal, eu era sua submissa.

Ele aproximou sua boca de meu ouvido e sussurrou coisas maliciosas enquanto sua mão escorregava sorrateiramente para minha intimidada coberta pela calcinha. Prendi a respiração prevendo o que veria a seguir. Baekhyun afastou minha calcinha para o lado e calmamente deslizou seus dedos por meu clitóris sensível.

Baekhyun havia conseguido arrancar o gemido que eu guardava em minha garganta. Agarrei seus ombros e afundei minhas unhas em suas costas quando senti seus dedos me penetrando lentamente, junto a isso, suas palavras pervertidas sussurradas em meu ouvido que me faziam tremer.

— Geme para mim, gostosa. Geme... – sussurrava Baekhyun durante a penetração de seus dedos em minha intimidade ou a estimulação em meu clitóris.

Passei minha mão por seu abdômen até chegar onde eu queria tocar. Agarrei a base de seu pênis já ereto e deslizei os dedos por sua extensão quase sem toca-lo. Baekhyun parou com seus movimentos em meu clitóris para pender sua cabeça para baixo e gemer. A cena chegava a me dar arrepios de tão prazerosa.

Quando meus dedos chegaram a sua glande tracei o mesmo percurso de volta a sua base, só que desta vez pondo mais pressão em meus dedos. E assim continuei masturbando Baekhyun, sentindo seu pênis ficar cada vez mais duro e mais melado causado por seu pré-gozo.

— ___ - gemeu Baekhyun guiando minha mão em seu pênis. — Vem aqui, meu anjo.  – falou pegando minha mão e me levantando da cama. Entendi na hora o que Baekhyun queria. Ajoelhei aos seus pés e sem pressa alguma coloquei devagarinho seu pênis em minha boca.

— Isso... – gemeu.

Continuei a estimula-lo com a boca até sentir seu corpo tremer, em seguida o liquido quente e salgado tocar minha língua. Baekhyun havia gozado. Engoli tudo e fiquei de pé.

— Você quer que eu te chupe? – sussurrou Baekhyun ao meu ouvido enquanto mordia o lóbulo de minha orelha.

— Quero. – praticamente implorei.

Fui jogada na cama novamente. Baekhyun tirou minha calcinha de uma vez e com o olhar mais malicioso se afundou no meio de minhas pernas em um oral eletrizante.

Meu corpo se arqueou ao sentir sua língua explorar cada canto de minha intimidade. Lambeu meu clitóris e o chupou dando mordiscadas leves causando choques em meu ventre. Ele introduziu sua língua em minha entrada e penetrou até onde conseguia diversas vezes antes de voltar ao meu clitóris e com os dedos me penetrar fundo.

Eu já estava fora de mim, meu corpo pedindo desesperadamente pelo dele. Minha garganta seca por gemer seu nome. Minha alma perdida em tanto prazer. Foi quando Baekhyun se afastou, se posicionou em minha entrada e me penetrou fundo preenchendo todo meu ser.

Gritei por seu nome.

Baekhyun puxou meus pulsos para cima os prendendo acima de minha cabeça e se movimentou em meu interior.

— Tão quente... – disse em uma voz arrastada.

Os movimentos se aceleraram rapidamente. Baekhyun afundou sua cabeça na curva de meu pescoço enquanto continuava a emitir sons de prazer. Já eu, continuava a afundar cada vez mais nas ondas se espasmos que corriam por meu corpo em varias intensidades.

As estocadas de Baekhyun foram se tornando cada vez mais fortes conforme nossos corpos pediam por mais e mais prazer. Em perfeita sincronia e em perfeito êxtase trocamos de posição. Agora por cima, tinha o total controle da relação. Espalmei minhas mãos no peito de Baekhyun e rebolei em seu pênis até começar uma cavalgada ritmada.

O tremor em meu corpo e a onda de espasmos ainda mais intensas mostravam que meu limite estava próximo. Baekhyun percebendo minhas pernas bambas agarrou meu quadril e começou a estocar rapidamente em meu interior.

Era tão gostoso.

O gemido arrastado saiu de meus lábios demoradamente no tempo em que Baekhyun me seguia com seu gemido grave. Minhas pernas tremiam ferozmente pelo forte gozo. Baekhyun abraçou minha cintura comigo ainda por cima dele e deu leves estocadas dentro de mim antes de sair por completo. Cai ao seu lado com a respiração descompassada, lambi meus lábios secos e virei-me para Baekhyun que tentava normalizar sua respiração.

— Gostou? – perguntei sorrindo.

Ele olhou para mim com os olhos cintilantes, puxou o cobertor em nossos pés até cobrir nossos corpos e me abraçou passando os dedos pelos fios de meu cabelo suado.

— Sabe, a gente devia terminar mais vezes.

 


Notas Finais


É isso pessoas, espero que tenham gostado!
Bye


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