Castiel e eu sempre fomos muito chegados.
Há pouco tempo havíamos começado a ficar íntimos. Não estávamos namorando, mas tudo circulava em torno de “você é minha”, e “não olhe para outras garotas, Cassy.”, e eu acho que isso já é intimidade demais. Todos os dias, depois do colégio, íamos na casa dele e eu o ensinava o que caia na aula de matemática, que ele nunca entendia. Castiel me disse que gostava de matemática, só não conseguia entender. Então, eu disse que ia ajuda-lo.
A tarde estava tediosa na escola. Armin estava ao meu lado, mas não tirava os olhos de seu videogame portátil. Lysandre não parava de escrever nem por um minuto. Alexy e Rosalya estavam próximos e desenhavam modelitos de roupas. Kentin estava dormindo. Nathaniel, lendo. Castiel estava ouvindo música e eu estava ali, no centro de todos, tentando entender a explicação do professor.
- Hey, Docete! – Alexy me chamou – Pegue!
Ele me jogou uma bolinha de papel e fez sinal com as mãos, para que eu abrisse. Abri e ele tinha desenhado o Faraize em forma de pinguim.
- Eu acho que ele se parece mais com uma fuinha. – disse, num tom de voz que não pude controlar. Então, todos me olharam, até o Castiel. Não paravam de me encarar.
Alexy começou a rir tão alto que suspeito que a diretora tenha escutado. O professor saiu da sala e todos começaram a falar.
- Então, deixe-me ver o papel. – disse Castiel, tirando-o da minha mão, que estava fechada e frouxa.
- Espere... – disse, mas ele já tinha visto o desenho.
- HAHAHA! Parece um pinguim atendente de loja! – gritou ele, enquanto pegava uma tesoura e recortava o Pinguim Faraize – A senhora quer fazer um cartão da loja? – disse, enquanto movimentava o pinguim com as mãos.
- Não, obrigada!
O sinal tocou e já era hora de ir pra casa. Eu aproveitei que estava saindo para passar na biblioteca e pegar um livro que eu estava querendo ler, e quando voltei, todos já tinham ido para casa, até Castiel. Fiquei em dúvida se deveria ir à sua casa, mas achei melhor passar na minha, antes.
Enquanto eu andava, notei como o céu estava nublado. Ao observar sua cor acinzentada, uma gota de chuva caiu direto no meu olho, foi como levar um tiro. Apressei o passo até chegar no meu apê. Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Mamãe disse que ia fazer compras à noite, pensei na possibilidade de ela não ter saído há tanto tempo. Procurei por uma chave na bolsa, mas nada. Que cabeça a minha! Não posso mais falar do Lysadre, não é a primeira vez que perco minhas chaves...
Corri até outro lugar, enquanto isso, um carro quase me atropelou, e outro, espirrou tanta água em mim que eu me sentia um peixe. Meus dedos estavam enrugados e minhas pernas fracas, eu já não tinha tanta certeza do lugar em que eu estava. A única coisa que me aliviou naquele momento foi a voz de alguém familiar.
- Docete?
Eu me virei e vi algo vermelho, algo preto, enquanto a chuva não me deixava ver quem era, as cores eram tudo o que eu tinha. Minha visão se estabilizou por completo quando eu finalmente vi que quem tinha me encontrado era o Castiel.
- Castiel...? – Disse suavemente, para que ele pudesse entender o quão perdida eu estava.
Ele me pegou pela cintura e me guiou até um lugar mais iluminado. Andamos quadras até encontrarmos esse lugar.
- Acalme-se. O que fazia no meio da chuva? – Disse ele, enquanto enxugava minha bochecha.
Eu olhei fixamente para baixo, estava um tanto envergonhada que ele me visse com o cabelo todo bagunçado e toda molhada.
- E-eu... me perdi.
- Vem, vou te levar pra casa.
- Castiel, não tem ninguém na minha casa. – Talvez minha mãe estivesse lá. Mas eu preferia a companhia dele.
- Ok. Vamos para a minha então.
Ele me pegou no colo e me levou. Eu não reagi a nada, só fui. Não tinha do que reclamar, eu estava bem confortável, até que finalmente chegamos.
- Posso entrar assim? Digo... estou toda encharcada. – Disse, envergonhada.
- Claro. Tire seus sapatos e entre. Deixe-os aí. – Apontou para o lado da porta.
Subimos as escadas e coloquei minha bolsa no chão do quarto dele, observando como estava molhada.
- Caramba... o livro. – Me lembrei do livro da biblioteca, que agora deveria estar todo molhado.
- Livro?
- Eu peguei da biblioteca...
- Ah, relaxe. Ninguém dá falta dos livros da biblioteca. Aliás, eu tenho um desses. Qualquer coisa, você o leva no lugar. – Me confortava com suas palavras num tom suave – Vá tomar um banho.
- Agora? Mas... nem roupa eu tenho.
- E quem precisa de roupa? – Disse ele.
- Eu.
- Depois venha no meu quarto, de toalha, como preferir. Te emprestarei roupas.
Agradeci e fui logo ao banho. Estava quente, eu pude reparar em como o Castiel estava agindo, ultimamente. Pensei em tudo o que ele me disse. Pensei na chance dele me ver mais do que como uma amiga.
Finalmente sai do banho. Peguei uma toalha e fui ao quarto do Castiel. Ele estava lá. Mas quando eu entrei, me deparei com o seu corpo semi nu. Era maravilhoso, não vou mentir. Seus músculos revelavam um corpo atraente, não fiquei surpresa em vê-lo daquela forma.
- Ah! Você está aí...
- S-sim... – ele me olhou e eu respondi. Depois se aproximou de mim.
- Você fica muito bem de toalha.
Eu caminhei para entrar no quarto, mas estava distraída com a beleza de Castiel que tropecei em um tapete e revelei meu corpo, numa posição extremamente constrangedora.
- Então... Olha o que temos aqui. – Disse ele, com um sorriso malicioso.
- Cassy, eu...
- Você...
- Eu... estou envergonhada.
- Está, é? – Ele me levantou e me colocou deitada em seu colo – Você tem sido uma garotinha má ultimamente, por que ter vergonha? – Ele começou a dar tapas no meu traseiro e eu estava perdida, sem saber o que fazer.
- Docete...
- S-sim. Cassy, eu...
- Você é a minha garotinha má.
- Eu...
- Diga.
- Eu sou sua garotinha má. – respondi, mantendo a voz firme.
- Ótimo. – Ele me deitou em sua casa e me massageou, apertando meus seios, beijando meu pescoço. Fiquei calada.
Ele continuou me beijando e desceu até o meu umbigo. Ali, subiu e deu leves mordidas no meu seio, enquanto colocava a mão na minha vagina e me masturbava.
Não pude me conter. Gemia a cada dedada que ele me dava. Enquanto isso, voltou para a minha boca. Eu estava exalando prazer, e não queria parar.
- Muito bem – disse ele – vamos para o primeiro round... – tirava suas calças e sua cueca, ficando totalmente nu. Eu não conseguia olhar para ele fixamente, não conseguia me conter.
Ele penetrou em mim.
Eu gemia, com aquele “vai e vem”. Além do prazer, senti um pouco de dor. Ele notou isso e foi mais devagar. Me colocou em seu colo e começou a me fazer quicar em cima de seu “grande homem”, e bota grande nisso. Comecei a quicar e a rebolar nele, gemia e pude ouvir ele gemer, também.
- Docete... minha vadiazinha...
Eu normalmente me incomodaria com alguém falando daquele jeito comigo. Mas dessa vez, não. Aquilo só me deu mais tesão.
- Mais forte... – pedi.
- Faça-me gozar.
Ele tinha colocado o preservativo, aquilo não me incomodou. Eu só queria seu prazer naquele momento.
Depois de muito disso e aquilo, ele começou a me elogiar.
- Seu corpo é incrível. Seus seios são perfeitos... – dizia, enquanto ficávamos de conchinha.
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