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História Imagine com KyungSoo (D.O) - Capítulo Único


Escrita por: Alye-Leh

Notas do Autor


Nosso primeiro Imagine do EXO!
Esperamos que gostem :3 ❤️

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Imagine com KyungSoo (D.O) - Capítulo Único

D.O colocou o celular sobre a pequena mesa da escrivaninha, jogou o corpo para trás na cadeira e suspirou alto olhando para o teto. Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto, ao lembrar-se da apresentação. Os movimentos se repetiam com precisão em sua memória, misturado à batida da música.

Ele levantou-se e retirou o sobretudo, jogou-o sobre os ombros da cadeira e deitou-se na cama logo em seguida.

Fechou seus olhos e então voltou novamente a poltrona na platéia, quando ela entrou, as luzes sobre todas as pessoas foi apagada e centrada no pequeno corpo em cima do palco. Ela estava sozinha aquela vez, KyungSoo podia sentir seu coração bater de forma diferente naquele momento, sabendo que não era necessário luz, muito menos a ausência das outras bailarinas. Poderia haver um milhão, para D.O ela sempre chamaria mais atenção, não era por ser bonita, nem por saber dançar daquela forma, mas por ter algo no olhar que nenhuma outra tinha. Apesar de ela não encarar ninguém ali naquela pequena massa de pessoas, ele podia sentir seu olhar intenso. E mesmo sentando-se deveras longe de onde ela estava, ele era capaz de sentir toda sua firmeza e sensualidade.

D.O não era capaz de formular nenhuma frase que fosse capaz de definir as emoções que o atingiam ao observá-la.

Foram no mínimo cinco apresentações, cinco vezes em que ele a observou explorar tudo que seu corpo era capaz de fazer em cima daquele palco, cinco vezes para ter absoluta certeza de que havia se apaixonado por ela. Mesmo que para ele, fosse um completo absurdo no início, com o tempo, ao sentir que seu coração aquecia ao pensar nela, não pode negar seus sentimentos. Ele sentia medo de que houvesse se apaixonado por uma imagem, pois havia sequer trocado palavras com a mulher.

D.O abriu os olhos, havia tomado uma decisão. Ele virou de lado na cama e fechou os olhos, dessa vez para dormir.

Na manhã seguinte, ele foi para o trabalho como em todos os outros dias. Ir às apresentações depois disso o havia tirado daquela rotina.

(...)

O número de pessoas aumentava gradativamente na platéia aquela noite, S/N apertava as mãos uma na outra, observando nervosa através da cortina.

Olhou para um certo ponto. Não encontrou o dono daqueles olhos que a deixavam ainda mais nervosa, ele não viria aquela noite? Ela suspirou e olhou para trás, vendo sua amiga de braços cruzados.

— Dá pra ficar calma? — Ela perguntou encarando S/N.

— Isso é tão óbvio?

— Que você gosta dele? — S/N assentiu timidamente. — Sim, é.

— Mas eu sequer olho pra ele durante a apresentação. — Ela disse passando a ponta dos dedos pelo tutu rosado.

— Nenhuma de nós precisou ser um expert ontem para saber que você estava apresentando-se para alguém em especial. — S/N a encarou incrédula, assim que a amiga terminou de falar, ela puxou a mesma para um canto longe das outras.

— Espera, você contou…

— Claro que não! — A amiga resmungou.

— Certo… Isso é muito confuso. — Ela suspirou.

— Você sabe que a professora não vai gostar nada dessa história não é?

— Como assim?

— S/N, ele parece ser bem mais velho que você.

— E daí? — Ela perguntou e viu a outra arregalar os olhos.

— Você ficou maluca? — Perguntou. — E se ele for um daqueles caras hã, nojentos? Você sabe.

S/N arregalou os olhos e encarou a amiga, depois puxou levemente a cortina, sentindo seu coração bater mais rápido.

— Oh, ele está ali. — Ela disse com os olhos brilhando.

A amiga se esgueirou para o lado dela, procurando-o com os olhos.

— Você está exagerando, ele não tem nada de velho. — S/N disse admirando o rapaz sentado descontraidamente enquanto esperava a apresentação começar.

— É, tenho que admitir que ele é muito bonito. — A amiga disse sorrindo para S/N. — Mas, ainda sim. Um rostinho bonito pode ser um potinho de maldades.

— Eu sei me cuidar. Não sou tão idiota assim. — Ela comentou emburrada.

De repente as duas ouviram palmas, S/N suspirou e então acompanhou a amiga para junto de sua professora.

— Bom, ontem nós tivemos a primeira apresentação solo de S/N. — Ela disse e algumas garotas cochichavam, S/N sentia suas bochechas esquentarem. A amiga apertou levemente sua mão. — Hoje não faremos nada muito diferente do habitual, no entanto não deixará de ser especial. Subam no palco, e deixem suas marcas. Mostrem que balé não precisa ser necessariamente delicado, ele também pode ser firme e sensual. — Ela comentou lançando um olhar discreto para S/N, que corou mais ainda. A professora sorriu e deu-lhe um leve aceno com a cabeça.

As garotas se marcavam em suas posições, enquanto S/N ainda processava aquilo.

— Você viu? Viu aquilo? — A amiga perguntou sorrindo.

— Ela me elogiou por ontem à noite? Foi isso? — Perguntou enquanto se equilibrava, sentindo seu peito se encher.

— Vindo de uma pessoa que não dá elogios para ninguém, aquilo foi praticamente uma coroação. — A amiga riu enquanto também se equilibrava, S/N fechou brevemente os olhos.

As cortinas se abriam lentamente, sua pele se arrepiava por baixo das meias e dos pontos de brilho em sua pele.

Tentava manter a respiração calma, e também tentava evitar que seus olhos procurassem por ele. Mas não havia conseguido. Seus olhos pousaram nele por um momento, seu coração acelerou ao constatar que o rapaz mantinha os olhos firmes sobre ela.

A garota encarou o chão logo em seguida, precisava manter a calma. Fechou os olhos e logo depois encarou a luz.

A apresentação havia começado. A música acompanhava os movimentos da luz em cima do palco, S/N e o resto das bailarinas faziam pequenos movimentos de vai-e-vem por cima dos pés, inclinando seus corpos de forma suave, davam pequenos giros, colavam e depois erguiam os pés do chão. De repente foram todas para um canto, enquanto a luz se sobrepôs sobre S/N que foi numa direção oposta a que as suas colegas se encontravam. Ela pôde vislumbrar rapidamente os olhares de expectativa da sua professora, de apoio de sua melhor amiga e o dele, o único olhar que seu coração não fora capaz de assimilar. O que havia ali?

Ela parou debaixo da luz. Fechou os olhos e inclinou seu pescoço levemente para o lado. De repente, uma música mais calorosa começou a tocar, S/N deixou que todo o fluxo sanguíneo do seu corpo fizesse o resto, ela se sentia manobrada pelas batidas graves da música.

De movimentos delicados e suaves, seu corpo passou a mostrar habilidade e de súbito uma mistura de sentimentos. Não era mais a expressão de firmeza, ergueu o queixo e se pôs a fazer algo que sempre fora seu sonho desde que havia começado, ela se pôs a sentir. Seu corpo, mente e música conectados, fazendo arte.

O olhar acompanhava sua mão, mas quebrou aquela regra. Encarou as outras bailarinas, S/N havia iniciado uma festa e agora dava boas-vindas.

Para D.O, ela era a festa. Ele nunca havia presenciado tamanha felicidade no rosto de alguém, prova concreta de que aquela pequena mulher estava fazendo algo grande, algo que preenchia sua alma, seu coração. Não para no fim receber aplausos, mas para durante, sentir seu coração transbordar.

D.O se sentiu lá, junto a ela, compartilhando de todo aquele sentimento, mas ele estava apenas ali, na platéia. Ele se sentia mais do que completo por fazê-lo, afinal S/N era o espetáculo e KyungSoo, seu espectador.

S/N sentia sua alma flutuar, no centro do palco, no meio das garotas, sob o olhar de todos, ela era sublime. Ela não dançava balé, ela era o balé, em sua forma mais pura, pelo simples e singelo fato de que, não o dominava, era ele quem a dominava.

Em todas as apresentações D.O sentia o mesmo, porém dessa vez, ela o havia atingido de forma ainda mais “bruta”. Dessa vez, D.O podia sentir o medo de que fosse acordar e se decepcionar por ser apenas um sonho. Durante toda sua vida, esperou poder assistir algo que o fizesse parar por completo, esquecer de como se respirava e o melhor, sentir que a vida fora feita para ser vivida na mesma intensidade com que aquela garota deixava suas emoções a dominarem. Era assim que o rapaz pensava, ele se via assistindo uma coisa simples para olhares cegos, ele se via assistindo a vida acontecer, diante de seus olhos.

S/N não sustentava seu corpo, sustentava sua alma. Era um pulso de adrenalina instalado em pequenas doses, entre saltos de passos esticados, que o vento desfaz e traz de volta ao pouso, mas não demora a ser pluma, que o vento volta a levar.

Sua respiração oscilava entre lufadas de ar, não muito diferente das outras garotas, a luz estava sobre elas e a música havia acabado.

Segundos depois, todos se encontravam de pé e um coro de palmas se instalou, batendo nas paredes e voltando para atingir as garotas, que tinham sorrisos genuínos nos rostos. A professora das garotas se encontrava em meio a lágrimas de orgulho e felicidade, enquanto também aplaudia.

D.O não havia se posto de pé, também não havia aplaudido, ele mantinha os olhos nela, assim como a mesma não conseguia tirar os olhos dele. S/N abriu um enorme sorriso e KyungSoo não pôde evitar de o fazê-lo também. Os dois pareciam sentir de forma límpida o espetáculo que os unia. Não foram preciso palavras para saber o que ambos começavam a sentir um pelo outro naquele momento.

As bailarinas se alinharam, e S/N ouviu a mais cochichar em seu ouvido.

— Ainda está aí? — Sorriu enquanto se curvavam agradecendo a presença de todos.

— Sim, acho que nunca me senti tão viva. — Ela respondeu.

— Você vai falar com ele?

— S-sim, eu acho que sim. — Disse nervosa, como em nenhuma outra apresentação jamais se sentiu.

— Ele parece querer subir nesse palco a qualquer custo. — A amiga riu enquanto as duas lançavam olhares discretos para KyungSoo. De repente, ambas arregalaram os olhos ao ver D.O se pôr de pé e se preparar para subir no palco. Segundos depois, ele se encontrava diante dela. S/N sentia tudo ao redor ficar menor, e fazer menos barulho. Seu coração batia mais forte, ela se perguntou se seu peito era capaz de suportar.

Pôde ouvir ainda reclamações do segurança, que tentava levar D.O puxando seu braço, mas o rapaz não tirava os olhos dela.

— Es… Está tudo bem Bob, eu o conheço. — Ela disse engolindo em seco por ter conseguido formular uma frase.

O segurança olhou desconfiado para o rapaz e encarou a professora, que assentiu rapidamente.

— Você me conhece? — KyungSoo perguntou divertido.

— Não, mas você também não. — Ela riu.

— O meu nome é KyungSoo. — Ele estendeu a mão.

— Eu sou a S/N. — Ela sorriu tímida, apertando a mão do rapaz.

Os dois sabiam, que naquele momento, algo como o destino ou um simples pedaço de papel chamado “ingresso” havia os unido. Ambos também sabiam, que as coisas grandiosas vinham de pequenos acontecimentos, e estavam dispostos a transformar aquela noite, e todos os dias depois em dela, em algo como o balé. Sensual, firme, suave e, absolutamente, intenso.



Notas Finais


Obrigada por lerem! :3 ❤️


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