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História Imagine fan - Um sonho e um boneco


Escrita por: imagineMids

Notas do Autor


Todo jovem possui um ídolo, inspiração, influência.
Todos temos paixões, problemas e (gente pra estragar tudo).
Mas toda guerra, tem seu vitorioso.

Boa sorte nessa leitura e... Cuidado com Anelise

Opa, não era pra falar isso ainda?

Capítulo 1 - Um sonho e um boneco


Prólogo:

 

               Saindo, escondidas, amedrontadas e velozmente pela porta dos fundos de uma casa, estão duas crianças. Duas garotas, especificamente.

               Elas correm como se algo estivesse as perseguindo, mas não há nada atrás. Nada, a não ser o medo e o vazio.

Uma delas tira um pequeno aparelho celular do bolso e atende a uma ligação, com sua voz trêmula.

Um dia se passou e as duas agora embarcam em um avião, sozinhas, sem pais, sem nem um responsável.

Horas depois, estão correndo novamente, do fogo que sai do meio de transporte, acompanhadas de um homem e um futuro abuso.

Uma senhora as recebem em casa, antes de oferecer banho, comida e cama para que sintam-se melhor.

Um cadáver de uma senhora é encontrado um ano após esse acontecido.

As duas agora estão rodeada por crianças em um orfanato, esperando pelos seus novos pais.

               As duas soltam as mãos e cada uma vai para um lado, com suas novas famílias.

 

               Podemos encontrar... Uma caixa, vários papeis, três garotas, dois meninos, um grande problema uma camiseta marcada com a frase:

 

               “Muito prazer, me chamo Vitória!”

 

                        Anos depois:

 

-- Vocês estão presos, em nome da lei.

               

               Inacreditável! Não consigo crer que estou numa viatura policial, algemada, no dia do meu aniversário! Isso é totalmente, inacreditável!

               Okay, hoje não está sendo, nem de longe um dia normal. Diga-me, você já passou por isso? Na verdade, foi inacreditável, mas o modo como cheguei aqui, foi simples: Começou graças  a esse dia incrível que todos costumam chamar de: “Aniversário”!

***

               -- Parabéns!  --  ela pula da cadeira e me abraça, antes de puxar uma caixa de sua mesa.  --  Presentinho pra ti, vaca! Feliz dia novo e continue sendo essa chata de araque!

               Agradeço aos sorrisos e agarro a caixa.

               Violeta é mais que colega de trabalho em uma fábrica de balas, é uma amiga da qual confio muito desde que chegou na empresa, onde o salário sempre foi pouco para serviço nada mínimo. Ela claramente deixa tudo aui mais divertido e agradeço muito, pois como sou a única de casa que trabalha, preciso de uma motivação alegre para suportar chatices e pesos.

               -- Meu Deus!  --  exclamo ao ver o álbum fotográfico de minha banda preferida na caixa.  --  Isso aqui é raro demais! Como você...?

               -- Eu sou eu e eu consigo tudo, querida!  --  ela joga os cabelos pra trás.  --  E aí, gostou? E o que fará hoje a noite? Podíamos ir até um barzinho e...

               -- Ah, não vai dar. Desculpe, Vivi, mas combinei em passar a noite com Edu. Vamos assistir o show ao vivo pela tevê e...

               -- Se acabar depois!  --  ela ri.  --  Ta, tudo bem, depois a gente comemora então.

***

***        O dia correu bem e agora me arrumo para a aula. Graças que estou no ultimo ano.

Se eu pudesse  não ir ao colégio hoje, seria tudo de bom! Mas mamãe diz que não quer uma filha sem futuro. Mas não diz isso para Marcos, meu irmão que possui vinte e dois anos nas  costas e simplesmente, não faz  porcaria alguma da vida. Nem  ao menos terminou o ensino médio e... Falando na desgraça...

               -- Fala, maninha.  --   diz invadindo meu quarto antes que eu comece a me trocar.

               -- Se manda!  --  digo ríspida. Estou me arrumando.

               -- Relaxa! Só vim dar parabéns! Feliz aniversário! Agora já pode ir pra festas comigo.

               -- Eu tenho uma ideia melhor: Que tal você ir trabalhar, comigo?  --  zombo.

               -- Vai se ferrar.  --  ele fecha a porta assim que sai.

               Não ligo se é meu irmão, odeio, odeio, odeio Marcos com todo o ódio que pode   haver em uma garota de dezoito anos. Se eu pudesse tirá-lo daqui, faria qualquer coisa, mesmo!

               Poxa, ele não ajuda em nada e sabe que a mãe não está em condições de trabalhar!. Pietro, irmão mais velho, nos  manda algum  dinheiro e vem visitar de vez em quando, mas nem ele ganha o suficiente. Temos também uma caçulinha de seis anos encontrada na rua e perdemos nosso pai aos meus doze anos.

Nossa salvação era ele que, sempre lutou e sacrificou tudo por nós. Um acidente de moto o levou, mas não de nossos corações.

Hoje não dirigirei até o colégio, pois Marcos precisa ir jogar bola, única coisa que faz. Eu não quis emprestar, mas quem manda é a mãe, então só continuo andando e escutando a música Beliver, que parece jamais enjoar!

Imagine Dragons, são os incríveis que aparecem no álbum comprado por Vivi, além de serem donos do meu amor, principalmente o vocalista, Dan Reynolds, lindo! Pena que são injustos por nessa noite, no meu aniversário, resolverem  vir pra esse país.

Poxa, só aprendi o inglês pra falar com eles, sei décor todas as músicas, letras, melodias e como tocar quase todas. Mas, nesse mês, tinha que ser justo nesse mês? Agora que as contas vieram altas pra caramba, que estou mais dura que pão de três dias! Pô, Imagine Dragons, cadê a consideração com sua maior fã? E por tal motivo, verei o show pela tevê com...

               -- Parabéns!  --  gritam meus amigos ao portão do colégio.

               Lola, doce e meiga, Pedro, divertido e maluco e Carlos, quieto e frio, se afasta de mim por alguma razão, não entendida e,  na verdade, possui mistérios que eu adoraria desvendar.

               -- E a festa, vai ser quando, Lia?  --  Lola quer saber.

               -- Se ela tiver festa, vai beber e...  --  Pedro ri.  --  Melhor não, NE?

               -- Ah, parem!  --  rio junto.  --  Não sou tão ruim assim. Sou?

               -- Hum.  --  Carlos resmunga.  --  Meu pai te odeia pelo carro destruído.

               Todos rimos e eles têm razão. Não posso beber, jamais mais que um copo de vinho.

               -- Lia!  --  chama Edu, aparecendo de surpresa e me deixando nervosa.

               Eduardo é tão lindo indescritível e o melhor é que me dá atenção. O amo desde o sexto ano do ensino fundamental e ele sabe disso! Não sei se gosto dele por ser bonito, carinhoso ou por simplesmente também ser o maior fã de Imagine Dragons que conheço. Seja o que for, esse ultimo fato nos une muito. Mas agora ele também está sem dinheiro e indignado com nossa banda preferida! O show começa hoje às onze da noite. Será perfeito: apenas nós, ,em meu aniversário, Assistindo aos Dragons. Só espero que não role nada entre nós dois, pois não estou tendo muito tempo pra pensar em paixão no momento.

               -- Oi!  --  sorrio apontando o pacote de batatas fritas pra ele.  --  Quer?

               -- Quero.  --  pega e come várias de uma vez.  --  Hum!  --  diz limpando-se e terminando de mastigar.  --  O que tua mãe disse sobre dormir lá em casa?

               --. Falou que se formos perder a virgindade, não podemos deixar o preservativo.

               -- Adoro ela!  --  ele ri.  Diz pra confiar, tenho muitos! Só estava esperando você ir lá.

               -- Edu!  --  reclamo rindo.  --  Chega de babaquice!

               __ Nos vemos depois. Não falte, seu presente está lá em casa.

***

***        Estamos na casa de Edu e nunca vi uma tão bonita, nem quarto de garoto tão arrumado. Com certeza, é bem maior do que o que divido com minha irmã.

               -- Deixa tuas coisas aí, Lia e eu te espero lá em baixo. Vou ligar a tevê e fazer pipoca.

               Tenho a vontade de dizer a Edu, que tive a estranha sensação de que estávamos sendo seguidos enquanto vínhamos para cá, mas ele desceu rápido demais e não deu tempo, além disso, deve ser bobagem minha. Ultimamente sinto bastante isso.

               Se digo para Violeta que dormirei no quarto dele enquanto que o garoto vai para sala, ela dirá que me esfreguei nos lençóis pra ficar com seu cheiro. “Provável”.

               Olhando para as fotos na estante dele, vejo algo que me intriga: Uma foto com nós quatro: Edu, Kenan seu irmão, Eu, mais feia que o Drácula e ela, Anelise. Anelise Castro Vougare. Nada a dizer sobre ela momentaneamente, apenas sobre o bando de preservativos que vejo na gaveta aberta de Edu. Quantas garotas trás pra cá? É um saco amar alguém tão bonito e popular. Ou será que não é bem assim? Sendo ou não, essa noite é dos Dragons, e está fixo em minha mente que não vou transar com Edu,;haja o que houver.

               Essa noite foi chamada de Noite do Sofrimento, por não irmos ao show que fica tão perto daqui, então desço as escadas e estou pronta pra sofrer com ele.

               -- Edu?  --  chamo quando não o encontro.  --  Cadê você?

               -- Aqui, minha rainha!  --  ele sai de um quarto aleatório com algo em mãos.  --  Parabéns pelos dezoito anos! Mulher. Você merece sempre o melhor! Eu sou o cara mais sortudo por te ter perto de mim! Antes de abrir teu presente, me abraça, por favor!

               Como gostaria de dizer que o amo, mas não farei, não agora. Mas é estranho, pois ele me olha fixo, firme, olhos brilhantes e lindos, demais!

               -- Edu...  --  tento falar, mas ele me cala tocando meu queixo e minha cintura.

               -- Você é demais!  --  vem cada vez mais perto e com um beijo no canto da boca, Larga-me, sorri, diz para que eu veja o que é e quebra o encanto, me deixando com cara de tacho.

Ganhei CDS dos Dragons, camisetas, roupa e outras coisas. Uma garota mimada aos dezoito quer um carro, uma festa ou um celular, mas mesmo velho, já tenho um carro, não quero festa e não preciso de celular por agora, só dinheiro. Dinheiro é bom. Mas o que será que ele aprontou? Só sei que há um cartão escrito?

“Liana Felicite! Uma garota especial, merece o melhor presente. Não grita muito, ta?”

               Rasgo o pacote e vejo dois papeis iguais, virados em  branco. Mas no cantinho, há o símbolo do Kits Up Shows e quase desmaio. Meu coração bate mais forte do que jamais fez.

               -- Edu? O... O que... O que é isso?  --  gelo por dentro.

               -- Leia,menina!  --  ele ri.

“Imagine Dragons Show, cadeiras vinte e seis e vinte sete, Camarote, vinte e três H, dia3-09.”

***

***)))    Obrigada, foi tudo o que disse. Não sei, realmente, que posso dizer, se minha fala travou ao ver os convites. Isso é... Loucura!

               -- Moça!  --  chama Edu, numa lojinha dentro do estádio.  --  Quero um desses!

               Não consigo falar e não protesto, mas ele acaba de comprar um boneco em tamanho real de Dan Reynolds, extremamente caro e nem ligou pro meu gesto de desaprovação.

               -- Essa porta atrás do balcão, moça.  --  Questiona ele.  --  Camarim ou algo assim?

               -- Sim, quem possui a pulseira entra por aqui para vê-los.

               Edu me puxa para um canto e, ah, meu Deus, lá vem ideia louca...

***

***        Praticamente, contratamos uma garota para fingir que os donos da organização estão chamando a moça por agora e estou tentando dizer que posso cuidar da loja sem dedurar.

               -- Faria isso por mim?  --  pergunta ela inocente.

               -- Claro!  --  dou meu dedo em falso juramento.  --  Será uma honra!

               Ela pensa e pensa, até concordar. Enlouqueço vendo-a dar-me sua pulseira incrível, fazendo o mesmo com Edu que treme ao receber uma por ficar de guarda, falsamente.

               Dois meninos agora entram e cuidam em nosso lugar. Todos pagos por Edu.

               -- Quanto você recebe de mesada?  --  sussurro no ouvido dele.

               -- Hum.  --  ele sorri pra mim.  --  Andei economizando pra esse show.

               Os garotos distraem o povão enquanto Edu destranca a porta de trás do balcão. São dez pras onze. Temos dez minutos.

***

***        -- Você trancou a porta?  --  pergunto sem fôlego.

               __ Sim.  --  ele segura minha mão.  --  Sou um homem precavido, garota.

               -- Lá!  --  grito vendo a grande fita anunciando o que queremos.

               Seguranças chatos, não nos querem deixar entrar, mas mostramos as pulseiras.

               -- Espera, Edu!  --  o puxo para trás, num ato idiota.

               _- O que foi?  --  ele se assusta.

               -- Eu só... Não acredito que estamos fazendo isso. Não acredito que isso é realmente, real. E se eles não quiserem falar conosco? E se...?

               -- Lia,olha: Você rala demais pra conseguir as coisas,tem que ver que algo bom está finalmente te acontecendo. Você vai vê-los agora e ponto.

               Ele dá um passo a frente e nervosa, o sigo.

               Não há ninguém na sala. Penso que não vou conhecê-los e já me cabisbaixo.

               -- Lá!  --  Edu sussurra e aponta pra outra porta, meio longe.

               À medida em que chegamos perto, meu coração acelera, já que consigo ouvir a voz de Daniel Wayne falando sobre seu cabelo.

Edu toca a maçaneta, respira e puxa. Está trancada. Torna então a bater na porta. As risadas dos integrantes fazem com que não ouçam a batida.

               Não fico parada. Corro pra porta e nos dois tornamos a bater o mais forte e rápido possível. Meu coração quase sai pela boca quando eles se calam. Ouço passos vindo pra porta e quase desmaio quando ouço a chave girando. Gira varias vezes até que o trinco se destranca. A fechadura se mexe e num instante, não mais fechada, encontra-se a porta.


Notas Finais


Beliver:
Beliver é a terceira faixa do terceiro álbum de estúdio da banda Imagine Dragons, contendo uma das batidas mais impactantes de todas e uma melodia grudenta.
A letra fala sobre acreditar em sermos capazes, pois quem já provou da dor, sabe o que é realmente batalhar.
Essa canção ganhou um clipe bem colorido, no qual aparecem até um ator maravilhoso para lutar boxe com o vocalista da banda, Dan Reynolds.
Música perfeita, só pode ser de Imagine Dragons:


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