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História Imagine GOT7 - O inevitável - Seguindo em frente


Escrita por: Lukisa2

Notas do Autor


Olá meus amores! o/
Boa leitura! o/

Capítulo 21 - Seguindo em frente


Fanfic / Fanfiction Imagine GOT7 - O inevitável - Seguindo em frente

Eu sei que eu falei que ia conversar com o JJProject , e eu estava decidida mesma, mas... Descobrir que os dois estão dividindo o mesmo quarto e que ao mesmo tempo eu ia ter que encarar os dois, está me fazendo desistir.

E eu vou falar o que? “Jaebum você foi um filho da puta! Pra que fazer toda aquela cena romântica, me dar a pulseira se no fim eu era só um passa tempo!?” “Jinyoung seu estúpido! Você só me ferrou durante toda essa viagem, porém apesar de tudo isso eu  tenho sentimentos por você!?” pela amor de Goku, me poupe! Eu não vou falar isso. Na verdade eu nem sei o que eu vou falar!

Sentei no corredor no meio do caminho ao quarto deles. Acho que no fim não faz sentido eu ir falar com eles... Pra quê? Pra me humilhar? Pra me sentir mais lixo do que já estou me sentindo? Poxa gente, eu sou só uma fã! Pra que tudo isso?

Respirei fundo contendo o choro. Eu não vou chorar mais por esses caras! Eu mereço coisa melhor, alguém que me faça rir e não chorar. Eu já choro diariamente pela minha vida de merda, totalmente medíocre, não preciso de decepções amorosas para aumentar a quantidade de minhas lágrimas.

Não, obrigada! Vou seguir em frente!

Tentei me levantar, mas não consegui. Tentei de novo e cai no chão, tudo parecia rodar um pouco. Goku! Eu estou velha, mas nem tanto! O que está acontecendo?

- (S/N), você está bem? Quer ajuda? – ouvi uma voz me perguntar.

Olhei para o lado e não é que o lindo e sunshine do Youngjae apareceu!

- Youngjae!

Ele sorriu e se aproximou.

- Eu quero que você me ajude sim. Você me ajuda a levantar, por favor? – pedi.

- Claro!

Youngjae me puxou, mas tudo rodou e voltei a cair. Aleluia ele me segurou a tempo.

- (S/N), o que aconteceu? – perguntou ele alarmado fazendo força ao me segurar.

- Acho que preciso me sentar... – falei meio mole.

- Claro, meu quarto é aqui perto. – disse ele.

Youngjae me guinchou para o seu quarto e me deitou cuidadosamente na cama.

- Como você se sente? – ele perguntou.

- Fraca e zonza, mas deve passar logo.

- O que pode ser? – falou ele pensativo.

Neguei com a cabeça, não sei o que pode ter me feito ficar assim. Deve ser stress!

- Faz tempo que você comeu? –perguntou ele.

Eita! Agora que pensei a ultima vez que comi algo foi no almoço e agora já são o que... Umas quatro da manhã? Não é atoa que eu esteja passando mal.

Assenti com a cabeça e Youngjae fez cara de bravo.

- (S/N) não se pode ficar muito tempo sem comer!

- Eu esqueci!

- Como você conseguiu esquecer algo tão crucial? Isso é tão importante quanto cagar!

Ele parou por um minuto e me olhou, eu ri e ele também.

- Vou pedir comida pra você e avisar o Jaebum que você está aqui.

- Não! Não avisa ele, por favor.

- Por quê? Nesses momentos não é bom você ficar perto de quem você gosta?

- Depois de tudo que ocorreu hoje, ou melhor, ontem (já que já passou da meia noite), acho que ele não se importa. E... - olhei-o e sorri. – Não é como se eu não gostasse de você.

Youngjae sorriu e logo perguntou:

- Como assim ele não vai se importar?

- Ora, você não viu?

- Vi o quê? – falou ele confuso.

- Ok, peça comida que eu te conto.

E assim contei tudo ao Youngjae. Parece que enquanto eu estava discutindo com Jb ele tinha ficado no camarim, pois ainda não estava pronto.

- Uau, não acredito que isso aconteceu! – ele comentou.

Assenti triste.

- E o que você estava fazendo no corredor?

- Eu ia conversar com eles, por tudo á limpo. Mas acho que depois de tudo que aconteceu não sei se isso é preciso.

- Por quê?

- Ora, Youngjae! Eu vou falar o quê pra eles? Vou perguntar para o Jinyoung quais são suas reais intenções? Vou perguntar para o Jaebum se tudo não passou de uma brincadeira? – falei revoltada.

- Sim. – respondeu Youngjae simplesmente.

Não acreditei no que ele disse. Não é tão simples assim falar essas coisas para as pessoas que gostamos! Quando estamos vendo um filme ou um amigo nos conta alguma situação, é muito fácil julgar e dizer o que é o certo á fazer, contudo, quando a situação ocorre conosco tudo se torna um pesadelo.

Suspirei.

- Eu não sei o vou fazer. – olhei apara o relógio. – E só tenho mais duas horas e meia para decidir, pegar minha mala e ir embora para o aeroporto.

Youngjae sorriu encorajador.

- Por enquanto você deve comer. Eu vou ir lá e pedir pra moça agilizar na comida. – disse ele se levantando.

- Mas não é só você liga para o serviço de quarto? – perguntei confusa.

- Não, aqui é diferente. – falou ele já saindo do quarto e me deixando sozinha.

Que estranho! Mas ok, agora não é hora para eu ficar questionando isso. Tenho que decidir se falo algo para os meninos ou se eu simplesmente vou embora.

Vamos pensar claramente:

O Jaebum eu confesso, sempre me atraiu muito no GOT7. Quando eu não o achava lindo e gostoso, eu o achava fofo e carinhoso. Ele parece saber bem o que quer e aonde quer chegar. Ele não é um homem de meias palavras, ele fala diretamente o que o torna muitas vezes grosso.

Por isso... Eu tenho quase certeza que o que ele me disse sobre o contrato da JYP, sobre o casal de ouro e sobre não querer me envolver nisso é verdade. Entretanto... Jaebum não é de fazer escândalo. Acho que ele falaria a sós comigo e não, em alto e bom som para todos ouvirem.

Apesar de que... Fui eu que comecei, então... Ele só seguiu o fluxo.

- Ai,ai,ai (S/N), acho que realmente você levou um fora. – falei para mim mesma.

Às vezes falar alto, nós ajuda a aceitar os eventos da vida.

Agora o Jinyoung.

Tive uma relação de tapas e beijos com ele desde o início, na verdade, foram mais tapas, mas ok! Ele é um grosso e sempre ficou me provocando e no fim só me atrapalhou. Todavia, ele mexe comigo de um jeito que o Jaebum não mexe, como posso dizer... É algo muito físico eu acho.

Eu simplesmente não consigo falar um “NÃO” para ele e isso é um problema enorme!

É como se o que eu sentisse por Jaebum fosse amor, algo do coração. E pelo Jinyoung fosse paixão, um sentimento mais físico.

Suspirei pondo minhas mãos na cabeça.

MAS QUE MERDA É ESSA! E eu que achava que essa de gostar de dois ao mesmo tempo era só papo furado! Goku me salva dessa indecisão!

Fui em direção ao banheiro, lavei meu rosto e encarei o meu reflexo.

Se eu pensar racionalmente, Jaebum me deu um fora digno de indicação ao oscar e maior micão, enquanto Jinyoung está numa ótima posição.

 Pense: Todos perceberam que eu tinha uma ligação com ele, antes mesmo de Jaebum. Não seria estranho ele me consolar e todos sabem que nessa de consolo rola muitas coisas. Se posteriormente começássemos um relacionamento, bem... Não seria algo muito estranho.

De minha perspectiva brasileira sim, uma cachorrada principalmente se não tiver nem passado um mês, mas nas deles de acordo com os doramas que assisti, estaria tudo bem.

Já que eu perdi o Jaebum, porque não tentar o Jinyoung? No máximo não da certo e eu fico com fama de puta, piranha cachorra e não sei mais o que. 

É um risco...

Respirei fundo.

Pensar é uma coisa, mas fazer é outra totalmente diferente. Não é fácil simplesmente esquecer que o Jaebum existe e tudo que aconteceu e focar no Jinyoung. E poxa... Ele é um cara escroto na maior parte do tempo, mas não merece alguém que não o ame de verdade.

Ouvi a porta se abrir.

- Youngjae! – falei indo o encontrar.

A moça do serviço de quarto entrou com a comida, mas não era o Youngjae que estava ali, era o Jinyoung. Ele me olhou pesaroso deixou uma mala no chão (que mais tarde percebi que era a minha), agradeceu a mulher com um sorriso e fechou a porta.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei.

- Eu que te pergunto: agora você invade quarto de idols? – ele falou.

- E você boicota o relacionamento dos amiguinhos? – falei o fulminando com os olhos.

É Jinyoung eu sei o que você disse pro Jaebum seu merda! Eu jro que senti vontade de falar isso, mas acho que só o meu olhar fulminante já foi o suficiente.

Ele ficou surpreso, suspirou e sentou-se numa poltrona á extremidade do quarto.

- Você deve comer. - ele disse simplesmente.

Fitei – o esperando a resposta, ele desviou o olhar. Minha barriga roncou e suspirei. Prefiro comer do que ouvir as baboseiras do Jinyoung.

Fui em direção ao carrinho e lá estava uma refeição completa bem estilo brasileiro. Arroz, feijão (um feijão coreano estranho, mas ainda é feijão), bife e batatas fritas acompanhado de um suco e uma salda de frutas.

Olhei surpresa para Jinyoung.

- Parece que o Youngjae ligou para suas amigas perguntando o que você gosta de comer, para te fazerem um prato “especial”. – ele comentou.

Sorri. Nada como um prato desses pra matar a fome! Sentei-me numa mesinha que tinha no quarto e comecei a comer calmamente.

- O que você quer falar comigo? – falou Jinyoung.

- Nada.

- Não foi o que o Youngjae me falou.

Porra Youngjae!

Continuei comendo.

- Não vai falar? – falou Jinyoung irônico.

Fitei-o com os olhos, revoltada.

- Você vai me dar indigestão, dá pra ficar quieto e me deixa comer?

Ele riu e ficou me observando.

Mesmo nessa situação eu me sentia atraída por ele, eu podia sentir seus olhos em mim e eu podia sentir o quanto eu queria ele.

Tomei coragem e comecei:

- Jinyoung, venha cá. – chamei. – Sente-se á mesa comigo para eu poder te ver melhor.

- O que é isso? Você virou o lobo mau da chapeuzinho vermelho? – ele disse rindo. – Ou você já está ficando velha?

- Rá, rá rá. – falei irônica.

Ele sorriu e sentou-se diante de mim me olhando nos olhos. Goku, como os olhos deles são lindos e penetrantes. Desviei o olhar para me concentrar, parecia que eu já estava algum tempo o fitando.

- O que você quer comigo? – perguntei.

- O que quero com você... – falou ele pensativo.

Assenti e olhei para o meu prato. Eu parecia uma adolescente nervosa quando está conversando pela primeira vez com o cara que ela gosta.

- Quero tudo. – ele respondeu me fitando. – Quero sair com você, quero namorar com você.

Fiquei chocada.

- Vejo que você não esperava. – comentou ele rindo. – E mais! – Ele pegou em minha mão. – Quero me casar com você, ter uma família!

Eu ri. AH como eu ri! Ele parecia sério e ao mesmo tempo não parecia. Não era fácil acreditar nele.

- O quê? – falou ele revoltado. – Um homem fala que quer se casar com você e você ri?

- Não consigo acreditar em você. –falei entre risadas.

- Aish! Que absurdo! Eu não brincaria desse jeito!

- Não? E aquela tua frase: A vida é atuar? – respondi sarcástica.

- Eu nunca falei isso para você. – falou ele confuso.

- Não, não falou! Mas você se esqueceu de que eu sou uma fã e em vários vídeos aparece o Yugyeom dizendo que você fala isso. Além de que... – Me inclinei e aproximei-me dele. – Elogiam muito a sua atuação.

- Asih! Aquele moleque! – falou ele com raiva.

Eu ri.

- Para de rir! Eu estou falando sério! Quero ter um relacionamento sério com você.

- Você não se esqueceu de que sou estrangeira e estou voltando hoje não é?

- Não me esqueci.

- E também não se esqueceu do seu contrato que diz que você ainda não pode ter um relacionamento.

- Sim, mas você sabe que isso quer dizer em relacionamentos oficializados?

Assenti.

- E então... – falou ele me esperando.

- Ora, que eu saiba eu sou solteira desde algumas horas, então... – falei devagar. – Não vejo problema em começarmos a nos conhecer.

- Eu acho que já nos conhecemos o suficiente. –disse ele com a voz suave acariciando minha mão.

- E eu acho que não! – falei tirando minha mão. – Que isso, Jinyoung, você é algum tiozão é?

- E você? É uma caipira que só vai para cama com um cara se ele te der uma aliança?

Bem... Eu não sou nem um pouco assim, mas ele não precisa saber.

- Claro! Você tem alguma aliança aí?

Ele me fitou raivosamente.

- Acho que não. - falei me levantando.

- Onde você vai? – ele perguntou.

- Tenho um avião para pegar.

- Que horas você embarca? – perguntou Jinyoung.

- Ás sete.

Ele olhou para o relógio que têm pendurado na parede do quarto.

- Você sabe que você têm exatamente mais uma hora. Até você sair daqui, pegar um táxi e ir ao aeroporto... Não sei se vai dar tempo.

- Vai ter que dar! – falei já correndo para pegar a minha mala e correndo em direção á porta.

- Espera!-disse ele indo atrás de mim.

- Não dá. – falei já saindo do quarto.

Praticamente corri em direção ao elevador apertei o botão, mas parecia que o elevador ia demorar. Eu já ia em direção ás escadas quando ele me parou.

- Espera (S/N), você vai se cansar com essa mala.

- Não importa, eu tenho que correr. – falei desesperada.

- Bateu o desespero de perder o voo só agora? – disse ele bloqueando a porta das escadas.

- Eu sou retardatária. – respondi tentando passar.

- Concordo.

Ele está achando que é quem pra falar que sou retardatária? Eu posso dizer isso, e não ele!

- Mas que mer...

Não consegui terminar, pois eu estava muito ocupada correspondendo ao beijo de Jinyoung. Ele me beijou com calma e delicadeza. Segurou meu rosto como nos filmes e encostou sua testa na minha. Ele fechou os olhos e disse:

- Você ia embora sem se despedir de mim?

Revirei os olhos e bufei, o fazendo rir.

- Vou sentir falta de atormentar você.

Sorri.

Ele esperou um pouco e me olhou.

- Não vai  falar que vai sentir a minha falta? – falou ele.

Ri, que Jinyoung sentimental! Não é como se eu estivesse morrendo de amores por ele.

- Ei senhores. – ouvimos uma voz chamar. – Vocês vão entrar no elevador?

Olhamos para o elevador e um senhor sorria enquanto segurava o elevador.

- Tchau Jinyoung. – falei dando um beijo e correndo em direção ao elevador.

Ele foi para frente do elevador, as portas começaram a se fechar, mas não antes dele falar:

- Aish! Que mulher difícil!

Eu ri.

- Mas eu sei que você vai sentir a minha falta. – disse ele sorrindo e fazendo tchau.

Sorri.

As portas se fecharam e desci ao Hall do hotel.

- Namorados? – perguntou o senhor.

Assenti. Na verdade recente enrolados, “ficantes fixos” ou algo do gênero, mas... Acho que isso deve só existir no Brasil, então, namorado serve.

- Que maravilha é a juventude. – disse o senhor sorrindo pra mim. – Viva esse sentimento com cada pelo que você tiver!

Sorri. Meio estranho isso aí senhor, mas eu entendi a mensagem! Vou viver o que quer seja o que sinto por Jinyoung ao máximo!

Saí do hotel e fui em direção ao estacionamento. Tinha marcado com minhas amigas que iriamos pegar um carro ali, pois aquele hotel era “O hotel que o Got7 está” e tinha muitas fãs loucas na entrada esperando a primeira oportunidade para pular em cima de qualquer pessoa que saísse pela entrada principal.

Esperei no lugar combinado e logo chegou um conversível preto com vidro fumê ao meu lado. Era o carro que Kiyo tinha me falado (chequei a placa, sim ela me passou a placa com medo de algum louco querer sequestrar a gente ou algo do gênero).

Entrei no banco de trás, já presumindo que Kiyo e Mensurite estivessem no carro (Mensurite gosta de ficar na frente) e relaxei.

Ao entrar percebi que eu estava sozinha e o motorista estava de máscara, boné e óculos escuros.

Eita... Sabe aquele momento que você fica com medinho? Então... É o que eu estou sentindo.

-Hm, qual é o seu nome? – perguntei

O motorista demorou um pouco para responder, estava muito concentrado tentando sair do hotel.

- Hei, eu perguntei quem é você! –falei brava (e já com o cu na mão né, vamos lá, vai que é um coreano tarado?)

Nada.

- Onde estão as outras?

Ele não me respondeu. Eu já estava me preparando para pular do carro, quando ele resolveu responder:

- Você realmente é uma péssima namorada não me reconhecendo. – começou ele tirando os óculos, a máscara e o boné.

Ele me fitou pelo retrovisor e mostrou um sorriso que eu amo, eu pelo menos costumava amar. Jaebum estava dirigindo.

- Adicione o prefixo “EX” ao namorada, por favor. – falei depois de me recuperar do susto/ surpresa. (quem não quer ter o Jaebum de motorista?).

Ele soltou um AISH.

- (S/N) Eu não queria que terminássemos daquele jeito!

- Mas terminamos. – respondi seca.

- Mas...

- Mas nada. Fim é fim! The end. Game Over. – falei firme.

- Não seja difícil. – reclamou ele.

- Não estou sendo difícil, estou sendo realista!

- AISH! Eu não vou desistir de você. – falou ele firme.

Fácil, pra ele falar não, é? Ele não foi  chamado de “passa tempo”.

- Acho melhor você achar outro passa tempo. – falei sarcástica. – Um menos difícil que eu.

- O que você está dizendo? - respondeu ele confuso.

- Ouvir falar, que você disse que EU sou um passa tempo. – Fitei-o através do retrovisor. – O passa tempo aqui não está disposta a continuar com você.

- De onde...? – ele de repente pareceu se lembrar e bateu no volante frustrado. – Yugyeom, aquele moleque!

Erguia as sobrancelhas fingindo surpresa.

- Parece que você se lembrou, Im Jaebum, ou melhor, senhor Jb.

Ele parou em um sinal e se virou para me encarar.

- (S/N) isso foi uma confusão, isso sobre você ser um passa tempo. – Ele suspirou. – Eu não estava falando de você!

- Ora! Então você tem outros casos por aí, pra falar isso? – falei sarcástica.

- O que tivemos não foi um caso. – disse ele.

- Não muda de assunto!

Ouvimos uma buzina o sinal abriu e não tínhamos nos movido. Jb praguejou e acelerou o carro, porém permaneceu em silêncio.

- Isso Jb, fica quieto e dirige. – falei sentida.

- Não me chama assim. – ele reclamou.

- Eu te chamo do jeito que eu quiser, e vai ser JB! – falei com raiva. – Fica quieto que você só tá se enrolando!

Ele pareceu ter ficado fulo, mas não disse nada. De certo eu tenho mesmo razão.

Passaram mais alguns minutos intermináveis até chegarmos ao aeroporto. Passei todo esse tempo querendo chorar por eu ter sido tola de pensar que eu era única na vida de Jaebum.

Digo, não precisa ser na vida inteira, isso é muito tempo. Pelo menos durante a semana que ficamos juntos eu queria ser a única e pelo jeito, eu não fui.

Ele me deixou no estacionamento. Saí do carro segurando minha mala e minhas lágrimas. Jaebum saiu do carro e correu em minha direção. Ele já tinha posto a mascara, o boné e os óculos. Ele  veio em direção a minha mala, para a carregar.

- Não precisa. – falei.

- Mas é o mínimo que posso fazer. – ele disse tentando pegar a mala.

Me afastei e puxei a minha mala.

- De você eu não quero nem o mínimo. Me esquece!

Ele se afastou chocado.

Fui em direção a porta automática que levava á escada rolante que subia para área de voos.

Eu podia ver o reflexo de Jaebum no vidro da porta e ele me olhava partir. Quando eu entrei ele gritou.

- Eu não vou te esquecer!

Meu coração doeu e quase chorei, mas o peso de minha mala me lembrava de que aquele não era o momento de chorar era o momento de voltar para casa.

Segurando minha mala, como se fosse minha dignidade, meus sentimentos, minha única chance de me manter de pé e sem choro eu subi na escada rolante.

Subi em direção ao Brasil, em direção á minha casa.

Subi e não olhei para trás...

 


Notas Finais


Olá meus amores!
Demorei mas cheguei!
Só lembrando que isso aqui tá com cara de fim(bem incompleto, mas tá), porém não é!
Esperem os próximos cap!
Bjossssss do core e agradeço á todos por estarem acompanhando a fic!


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