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História Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Os Irmãos Kim...


Escrita por: Vaahlerinha

Notas do Autor


Hello People... ^^

Cheguei com o capitulo pra vocês! FINALMENTE!!!
Eu sei, eu sei, eu demorei... E quero pedir desculpas aqueles pra quem eu disse que iria postar no sábado. Eu tive que fazer uma pequena viagem de emergência (coisas de familia, faz parte da vida)e o Note ficou em casa, então não pude postar. Sorry! ><

Enfim...

Obrigado pelos favoritos, a aproveitem a leitura... <3

Capítulo 15 - Os Irmãos Kim...


Fanfic / Fanfiction Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Os Irmãos Kim...

- Vai ser tão legal! – Um Taehyung, agora de cabelos castanhos saltitava no banco do carro.

Por alguns instantes Valéria acho que ele iria começar novamente sua enorme lista das coisas que eles iriam fazer juntos, porém, recebeu um olhar de advertência de Jin e se aquietou no banco. Era um daqueles olhares que somente quem convivia muito tempo com o outro iria entender e graças a isso o restante da viagem de carro ocorreu num silencio agradável.

Valéria não se importava com o silencio. Na verdade, o utilizava para pensar se havia mesmo tomado a decisão certa ao aceitar morar com os meninos. Não que estivesse arrependida da decisão que havia tomado, afinal não era do tipo que ficava se remoendo por causa das decisões que tomava depois que elas estavam acertadas. E estava longe de se arrepender na verdade. Enquanto o carro ridiculamente caro que Valéria nem sabia que Jungkook possuía andava pelas ruas de Seul, ela sentia ter mais certeza.

Estavam os quatro no carro. E Valéria estava muito agradecida por não ter que passar mais nem um segundo naquele hospital. Estaria mentindo se dissesse que não estava agradecida também pelo fato de Taehyung e sua mãe terem pago a conta do hospital referente a sua internação caríssima. Valéria, até insistiu em pagar, mesmo sem ter ideia de como faria isso, mas ele a ignorou completamente depois de dizer em alto e bom som que aquilo era o mínimo que ele poderia fazer e que não adiantaria nem ela tentar, pois ele já havia acertado tudo na recepção e aquele debate seria inútil. Então ela desistiu, e admitiu apenas para si mesma que era um peso que saia de suas costas, pois não havia forma de ela arcar com aquela despesa absurdamente alta.

 Então, apenas sentou na cadeira de rodas que uma enfermeira gentilmente havia trazido e deixou que Tae a empurrasse até o estacionamento. Antes que Valéria pudesse sequer se dar conta do que estava acontecendo Jungkook havia se aproximado dela e a erguido da cadeira de rodas, enroscou o braço quente e forte na cintura dela, sustentando seu peso e a colocando no banco do passageiro. Valéria não conseguiu deixar de notar os músculos salientes deliciosamente a vista graças a camisa branca de mangas curtas que o mesmo usava naquele momento. Ficou tão desconcentrada pela visão que só notou quem estava dirigindo depois que eles já estavam na estrada, encarou Jungkook incrédula, enquanto ele mantinha as duas mãos firmemente no volante e soltou uma exclamação surpresa. Desde quando ele dirigia?

- Está tudo bem, noona. – Jungkook falou baixo, sem encará-la, porém, sorria. – Eu já tenho minha permissão.

Valéria fixou seu olhar nele surpresa com a forma como ele leu os pensamentos dela. Ele a olhou de lado e ela apenas concordou com a cabeça. Ao que parecia, os dois no banco de trás não haviam percebido a pequena transmissão de pensamentos que havia ocorrido ali, pois conversavam animadamente sobre algum assunto aleatório. Pelo menos era nisso que acreditava até notar pelo retrovisor Jin olhando atentamente dela para Jungkook com um sorriso de quem havia percebido a falta de concentração de Valéria ao notar os braços de Jungkook, um sorriso de quem sabia muito da vida. E isso fez com ela passasse a encarar com muito empenho a paisagem da janela, foi quando percebeu que estava sem o cinto de segurança, o colocando logo em seguida. Imediatamente após isso, percebeu que Jungkook relaxou a força com que apertava o volante e aumentou a velocidade com que dirigia parecendo mais relaxado, mas, por que? Valéria se perguntava.

Ignorou esse fato e deixou seus olhos vagarem pelo interior do carro, sem dúvida o mais caro no qual já havia entrado. Se Jungkook era quem dirigia, provavelmente o carro absurdamente caro era dele. Estava admirando o painel, quando sua atenção foi atraída para as mãos de Jungkook, que batucavam no volante ao ritmo da música que tocava no rádio. Elas eram grandes e masculinas. Estava devaneando sobre isso, e apreciando a visão do perfil do garoto, quando a voz a tirou de seus devaneios.

- Chegamos! – Taehyung anunciou, já pulando para fora do carro.

Valéria nem havia percebido que eles haviam entrado em uma garagem subterrânea. Abriu a porta e Jungkook estava lá para ajudá-la a sair. Valéria havia pensado que seu mais “novo irmão” iria entregar suas novas muletas, que ele também havia insistido em pagar, mas não, ao invés disso, sentiu o braço de Jungkook ao seu redor novamente. Com um dos braços ele fez com que ela passasse o braço por cima dos ombros dele e com o outro segurou firmemente a cintura dela.

- Jungkook, o que você está fazendo? – Valéria perguntou olhando para o rosto dele perfeitamente esculpido e muito, muito próximo do dela.

- Estou ajudando você. – Ele disse carregando-a para dentro.

- Você sabe que não precisa fazer isso, eu consigo andar sozinha. – E nesse momento Valéria agradeceu por seu gesso ir somente até abaixo dos joelhos, pois isso facilitaria e muito a vida dela.

- Eu sei disso. Mas isso não significa que eu não queira.

Ele respondeu sorrindo e apertou um pouco mais o aperto na cintura dela. Valéria ficou desconcertada novamente. Olhou para os outros dois que andavam atrás deles e lá estava Jin a encarando com aquele sorriso de quem sabia demais novamente. Valéria abaixou a cabeça e Jungkook a encarou sem entender enquanto eles entravam no elevador, ela retribuiu o olhar, tentando entender por que ele a olhava daquela forma.

- Você tem medo de elevadores noona? – Tae perguntou fixando seus olhos em Valéria.

- Não Tae, por que?

- Então por que você está segurando tão firme no Jungkook? – Ele perguntou com a sobrancelha arqueada e soltou uma gargalhada.

Levou um pescotapa de Jin, mas o sorrisinho continuava lá.

Valéria ficou muito vermelha e de queixo caído. Não só pela completa falta de sutileza de V, mas também pelo fato de sem nem perceber ter apertado seus braços em volta de Jungkook durante o trajeto. Afrouxou o abraço e ficou ainda mais vermelha ao notar um Jungkook também corado, olhar para o rosto dela e aumentar o sorriso que exibia.

Agradeceu aos céus quando a porta do elevador abriu e ela não precisou responder a aquela pergunta indiscreta. Os dois rapazes mais velhos saíram do elevador rindo e abriram a primeira porta do corredor. E instantes antes de carrega-la para dentro, ele encostou seus lábios no ouvido dela e sussurrou com sua voz maravilhosamente rouca.

- Bem-vinda a sua nova casa noona. – Ela sentiu a respiração dele bater em seu ouvido e se arrepiou. Soube naquele instante que sua vida jamais seria a mesma.

No segundo que eles colocaram seus pés dentro do apartamento, a voz desconhecida gritou:

- Unnie!

E antes que Valéria pudesse identificar a origem do som, sentiu o peso extra colidir com ela. Valéria cambaleou e quase caiu levando Jungkook com ela, mas ele se recuperou rapidamente e os firmou no chão.

- Eunjin! – MinSuu repreendeu. – Você quase derruba os dois!

- Está tudo bem Ajumma. – A voz de Jungkook soava tão perigosamente perto do ouvido de Valéria que tornava impossível para ela se concentrar em qualquer coisa além do timbre delicioso da voz dele. – Espere só um pouquinho ok, Jin Jin?

Ele andou calmamente pela sala e ajudou Valéria a se sentar, no que provavelmente era o sofá mais confortável em que já se sentara na vida. Valéria passou a admirar o cômodo.

A sala era grande, as paredes pintadas de branco. Os dois sofás de dois lugares, o sofá de três e a poltrona dispostos de maneira harmônica pela sala, além das grandes cortinas eram todos cinza-chumbo, enquanto o painel em que a grande televisão estava presa, a mesa de centro, as almofadas, a rack e as prateleiras eram na cor creme, com detalhes pretos. Era muito bonito, refinado, e muito harmônico, além de muito acolhedor.

Apenas Namjoon parecia estar ali. Ele se aproximou de Valéria, e a abraçou sorrindo carinhoso.

- Oi Vaah, seja bem-vinda!

- Obrigado! – Ela retribuiu o sorriso.

Jin e V estavam sentados num dos sofás menores e MinSuu estava ao lado deles segurando a mão de uma garotinha. Valéria reconheceu os cabelos na mesma hora, eram os que tinha visto antes de ser atropelada.

- Vocês podem traduzir pra mim? – Perguntou, indicando que gostaria de falar com ela. E eles concordaram com a cabeça sorrindo. Valéria sorriu para MinSuu e ela entendeu isso como uma autorização e soltou a mãe da filha. – Oi, Eunjin.

Ela arriscou dizer. A irmã mais nova de Taehyung se aproximou de onde Valéria estava sentada e sem qualquer timidez sentou ao lado dela. Agora ela estava sentada no meio do sofá grande, entre Eunjin e Jungkook, que havia sentado ali logo depois que havia deixado de carrega-la.

- Oi, Vaah. Como você tá? O que é isso? – A garotinha apontou para o gesso e Namjoon traduziu para Valéria a pergunta da menina.

- Eu quebrei a perna, Eunjin E agora eu tenho que usar isso até ela ficar boa de novo.

Ela franziu o cenho, extremante confusa, Tae se levantou do sofá onde estava e pacientemente explicou para a irmã que Valéria era de outro pais e não falava a língua deles, mas que ela podia dizer tudo o que queria, pois, seu Hyung iria traduzir para ela, ele concluiu apontando para Namjoon. A menina ficou séria por vários instantes, depois falou muito séria.

- Foi por que o carro bateu em você?

Valéria suspirou ao ouvir o que a garotinha queria saber.

- Na verdade, eu...

Valéria tentou responder, mas achava que uma resposta não era necessária, e a menina nem mesmo esperou por uma e continuou ouvindo o que a menina dizia através do que Namjoon lhe traduzia.

- Primeiro eu fiquei brava com você por ter me empurrado. É muito feio empurrar os outros, sabe? A Hye empurrou a Jyeon outro dia e a professora teve que chamar a mãe dela. Hye ficou bem encrencada. Então, quando você me empurrou, eu não gostei e sabia que você ia ficar bem encrencada. Eu ia contar para o meu Oppa e ele ia ficar muito bravo com você. Taehyung sempre diz que eu sou a princesinha dele e que nunca ia deixar ninguém me machucar. E ralei o joelho quando você me empurrou no chão. – Ela apontou para o curativo de rosa sobre seu joelho, enquanto continuava falando. Namjoon traduzia simultaneamente para Valéria. – Ele também diz que eu só vou poder namorar quanto tiver 31 anos senão ele vai ficar muito bravo. – A garotinha franziu a testa, pensativa, enquanto ela alterava sua atenção entre Jungkook e Valéria. – Você é namorada do Oppa Jungkook?

Três coisas aconteceram ao mesmo tempo em reação a pergunta dela: Jungkook soltou uma gargalhada, MinSuu gritou o nome da filha em tom de repreensão e Valéria tentou murmurar uma resposta, porém sem encontrar algo a dizer.

- Ops. – Eunjin levou a mão até a boca, dando uma risadinha contagiante - Mamãe ficou brava. – Ela riu mais um pouco, e depois seu olhar ficou distante como se ela estivesse lembrando algo – Ah! Eu estava brava também quando você me empurrou, mas depois mamãe me explicou que você fez aquilo para que eu não me machucasse.

E então, mais uma vez a menina se jogou em cima de Valéria jogando-a para trás, e mais uma vez a fez perder o equilíbrio. Mãos grandes e masculinas pousaram na base de sua coluna a amparando e causando arrepios.

- Obrigada, noona. – Os bracinhos de Eunjin estavam ao redor do pescoço de Valéria, que passou a mão levemente pelos cabelos da menina. – Você pode ser minha irmã agora.

A garotinha disse, e Valéria ouviu a tradução soltou uma gargalhada.

- Meu Deus! Você é igualzinha ao seu irmão!

Depois de Eunjin finalmente terminar mais alguns de seus monólogos que pareciam intermináveis sobre os mais variados assuntos, Valéria já sabia quem era a amiga da menina, quem era o aspirante a cunhado de Taehyung, quem era a professora favorita da menina, que ela não gostava de vestidos amarelos, pois ninguém ficava bonito de amarelo e como Bambam, o cachorro da família era preguiçoso.

Valéria assegurou, que sim, elas poderiam ser irmãs agora e Jin Jin, como a garotinha insistiu para que Valéria a chamasse, ficou contente com a resposta e estava mais uma vez pronta pra começar seus novos e superdivertidos planos para fazer junto com sua nova irmã, e Valéria teve um Déjà Vu do monólogo de Tae no hospital, quando MinSuu anunciou que elas teriam que ir embora para encontrar SooMin no hotel onde elas estavam para fazer as malas, para pegarem os aviões de volta para Daegu, a cidade natal de V, e para Busan, cidade natal de Jungkook.

Eunjin fez birra, resmungou muito sobre não querer ir embora e ficar ali com eles, e só concordou em partir quando sua mãe prometeu que elas iriam voltar logo para os visitar. E depois de MinSuu agradecer a Valéria novamente várias vezes e as duas se despedirem de todos, elas partiram.

Valéria sorriu. Eunjin tinha muita personalidade para alguém de sete anos.

- Vaah, preciso dizer que você se saiu muito bem em sua primeira passagem pelo mini furacão chamado Kim Eunjin. – Jin comentou enquanto colocava um controle remoto dentro de uma gaveta – Namjoon, quantas vezes eu preciso dizer para você guardar os controles quando desligar a televisão? – Franziu o cenho para o líder. – Você já quebrou dois.

- Desculpe Hyung. Eu vou guardar da próxima vez.

Jin revirou os olhos.

- Foi o que você disse da última vez.

- Jin tem razão, noona. Mesmo sem falar o mesmo idioma, você conseguiu acompanhar muito bem o que ela dizia. – Jungkook comentou. – Nem ficou perdida com as mudanças de assunto dela.

- Obrigada. – Valéria concordou com a cabeça. – Mas tenho certeza que isso está mais para uma coisa dos irmãos Kim do que apenas de Eunjin. 

Valéria disse sorrindo divertidamente e encarando Tae.

- Concordo plenamente. - Jungkook gargalhou.

- Hey! O que você quis dizer com isso? – Taehyung brincou.

- Absolutamente nada. – Valéria ergueu as mãos em sinal de rendimento, e depois franziu as sobrancelhas com ar inocente. – Aliás, nem sei do que você está falando.

- Essa sua cara de inocente já convenceu alguém antes, Oliveira? – Ele questionou rindo.

- Você nunca terá como saber! – Valéria riu, e mostrou a língua, depois olhou para Namjoon. – Onde estão os outros meninos?

- Eles estão na empresa. – O líder respondeu.

- Daqui a pouco eles estarão aqui, Vaah. – Jin disse. – Agora nós vamos te ajudar a arrumar as coisas no seu novo quarto.

- Waaa! Let’s go! – V gritou animado, levantou-se em um pulo do sofá e saiu correndo pelo corredor, Jin e Namjoon foram atrás rindo.

Valéria balançou a cabeça rindo e fez menção de levantar. Jungkook rapidamente estava do lado dela, oferecendo seu braço de apoio. Assim que ela ficou em pé, ele estendeu as muletas que Jin havia deixado ao lado do sofá, perto dela. Ela encaixou as muletas sob os braços e testou. Não era ruim, mas ela também não diria que era agradável. Enfim, teria três meses para se acostumar com aquilo. Respirou fundo e deu um passo, e depois outro. Andava devagar, Jungkook andava ao lado dela. Havia um espaço considerável entre eles, mas Valéria sabia que qualquer passo em falso que desse ele estaria ali para ajudá-la. Mesmo que ele tentasse disfarçar, ela via claramente os olhos dele analisando e calculando cada movimento que ela fazia, tentando prever e evitar qualquer coisa que pudesse fazê-la cair. Valéria sorriu, a preocupação o deixava fofo.

Alguns passos depois, Jungkook indicou uma porta e Taehyung apareceu na porta parando na frente de Valéria com cara de quem estava aprontando algo. Jungkook deslizou para dentro do quarto e perguntou a Jin o que ele poderia fazer para ajudar.

- Oi, noona.

- Oi, Tae? –  Valéria meio que perguntou, o encarando com a testa franzida. – O que você está escondendo?

Ele estava com as mãos nas costas, sorrindo travesso.

- Surpresa Vaah. – O sorriso que ele exibia era imenso ao depositar uma caixa retangular não muito grande embrulhada com papel de presente nas mãos de Valéria.

- Taehyung, o que é isso? – Valéria perguntou arqueando as sobrancelhas.

- Um presente, boba. Vamos, abra!

Levemente desconfiada, Valéria fez um esforço devido as muletas e conseguiu rasgar o embrulho de papel que envolvia a caixa e que revelou um iPhone 6, novinho e reluzente.

- O que significa isso?

- Bom, alguns anos atrás um cara muito, muito inteligente resolveu criar um telefone que nós pudéssemos levar para todos os lugares. Ele chamou essa maravilhosa criação de celular, o que nos leva até o dia de hoje e... – Ele sorria.

- Kim Taehyung! Estou falando sério! – Valéria o interrompeu.

Ele apagou o sorriso divertido que sustentava e sua expressão se suavizou com carinho.

- Ontem você disse ao Namjoon sobre o seu celular ter quebrado quando você correu para salvar Eunjin, então, comprei um novo para você.

- Não precisa se preocupar com isso. Vou comprar um novo assim que possível.

Valéria tentou empurrar a caixa de volta para ele, Taehyung, contudo, ignorou tanto o gesto quanto as palavras dela.

- Deu para salvar o chip antigo. Já o coloquei no seu celular, por isso a caixa está aberta. Espero que não se importe com isso.

- Não vou aceitar. – Mais uma vez Valéria fazê-lo pegar a caixa – Aliás, por que você está me dando isso?

- É o mínimo que eu posso fazer, noona. Seu celular não teria sido destruído se você não tivesse se atirado na frente de um carro para salvar minha irmãzinha.

Valéria deixou a atitude defensiva de lado e abriu um sorriso compreensivo ao ver o quão abalado ele ficava só de falar sobre aquilo.

- Mas não preciso do melhor celular que existe. – Valéria contrastou.

- É o mínimo que eu posso fazer. – Ele disse.

- Foi isso que você disse sobre a conta do hospital, sobre as muletas e sobre eu vir morar aqui com vocês sem pagar qualquer coisa.

- É a verdade. – Ele deu de ombros – E para que serve o dinheiro que eu ganho se não for para fazer as pessoas de quem gosto felizes?

- Nós nos conhecemos a uma semana, Taehyung, você nem pode gostar tanto assim de mim. E você já fez coisas demais para mim.

- O que eu estou tentando te fazer entender Vaah, é que somos amigos agora e você já fez mais por mim do que eu jamais poderei pagar de volta.

Valéria sorriu compreensiva novamente.

- Eu também gosto de todos vocês, Tae, mas você não me deve nada.

Sentindo que Valéria iria recusar o presente, o rosto dele se fechou em um careta triste, e ela suspirou derrotada, não aguentando ver aquela expressão.

- Tudo bem! – Valéria disse. – Mas se eu ficar com o celular, você promete parar de me comprar as coisas?

A expressão alegre voltou imediatamente para o rosto dele e Valéria percebeu que tinha caído em uma armadilha. Mas que espertinho filho-da-mãe, pensou.

- Ótimo! Deixe-me ajudá-la com isso. – Ele pegou a caixa das mãos dela e entrou no quarto.

- Tae, você promete?

- Prometer o quê? – Ele questionou inocentemente.

- Taehyung!


Notas Finais


É isso people! ><
Espero que tenham gostado do capitulo... =3

Lembrando que a fofa na foto, não é irmã de verdade do nosso querido V. Ela é a modelo kid Lee Nam Gyeong (a mesma da foto de capa do capitulo 9).

Obrigado por lerem, até o próximo! <3


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