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História Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Situação Confusa


Escrita por: Vaahlerinha

Notas do Autor


Hello People... =^~^=

Quem diria que eu iria aparecer por aqui novamente tão cedo hein... Hahaha

Então, eu acabei perdendo a van da faculdade hoje, ai, acabei ganhando um tempinho livre essa noite, ai decidi fazer o que? Sim, exatamente! Trouxe mais um capitulo da fic pra vocês... (ME AMEM <3)

Já são 238 favoritos e mais de OITO MIL visualizações! A Fic está crescendo, e isso me deixa mutissimo feliz! MUITO OBRIGADO MESMO <3

Então espero que gostem, e tenham uma boa leitura... *---*

Capítulo 21 - Situação Confusa


Fanfic / Fanfiction Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Situação Confusa

Encarando a tela do notebook à sua frente, Valéria batia a mão de leve sobre a escrivaninha, esperando a chamada de Skype se completar. Logo o rosto sorridente da filha de seu padrasto, sua irmã de consideração apareceu na tela.

- Vaah! Oi!

- Oi Ana, tudo bom? – Valéria sorriu.

- Tudo bem. – A mais nova falou apressada – Vaah, o que é aquilo no twitter? Como você conheceu os corebas lá?

- Você virou fã deles?

- Não, mas você já me mostrou eles tantas vezes que reconheci.

- Ok... – Valéria estendeu a palavra – Você pode chamar minha mãe, por favor.

- Claro, já te retorno a chamada, ok?

- Ok. Tchau, Ana. Obrigada.

Ela acenou rindo e desligou a chamada. Menos de um minuto depois a mãe de Valéria estava retornando a chamada.

- Valéria Oliveira.

Valéria teve que conter o sorriso ao ouvi-la tão séria. Sabia que ela estava “P” da vida, afinal, Valéria não ligava para ela há três dias.

- Oi Mamis!

- Vaah? Querida! – O tom da mãe mudou imediatamente para o tom que a filha estava acostumada. Valéria quis rir, chama-la de mamis nunca falhava.

- Como estão as coisas aí? E o André? Tudo bom?

- Está tudo ótimo. Ele está bem, também. E, você, como está? Não vejo a hora de que você volte pra casa. Sinto saudades.

- Tudo bem. Eu também tenho saudades. – Valéria disse, e respirou fundo para continuar – Mas, na verdade, hoje estou te ligando pra contar uma coisa.

- Sério? O que foi? – O tom de Vania agora estava levemente preocupado – Aconteceu alguma coisa?

- Na verdade, aconteceu.

- Você está me assustando. – Agora era o tom mordaz novamente. – O que foi que aconteceu?

- Antes de contar, preciso que você saiba que está tudo bem agora e não há motivos para você surtar por cau...

- O que foi que aconteceu, Valéria? – Vania praticamente gritou, interrompendo a filha. – E não me faça repetir essa pergunta outra vez.

Valéria engoliu em seco, decido ao tom de voz de sua mãe, muito assustador na verdade.

- Bom... eu meio que... na verdade, eu estava indo... – Valéria gaguejava. – ai tinha um carro e...

- Um carro? – A voz dela ficou mais suave, voltando ao modo preocupado - Vaah, respire fundo, se acalme e me conte direito essa história.

Respirei fundo.

- Mãe, um carro bateu em mim, mas EU ESTOU BEM – Valéria completou rapidamente ao ouvir a mãe engasgar – Eu to bem. Só que quebrei a perna e agora não estou mais no dormitório da faculdade porque seria muito difícil me movimentar lá com todas aquelas escadas.

- Como assim um carro bateu em você? Isso não faz sentindo algum...

Valéria devia saber que ela não ia se contentar com um relato mal contado.

- Tinha uma garotinha, mãe. Não podia deixar que ela fosse atropelada.

- ENTÃO VOCÊ SE JOGOU NA FRENTE DE UM CARRO?

- Não foi bem assim e...

Vania a interrompeu, depois de respirar bem fundo.

- Olha, não vou te passar um sermão sobre como essa foi uma atitude idiota e inconsequente porque eu sei que você não conseguiria ficar parada vendo uma criança ser atropelada. Mas vai ter que me prometer que não vai fazer isso de novo. NUNCA MAIS. Ou vou ser obrigada a dar um jeito de te trazer de volta pra cá, onde eu poderei ficar de olho em você.

Valéria sabia que aquela não era uma ameaça vazia.

- Prometo, mãe. E não é como se eu gostasse de ter quebrado a perna...

- Ótimo! Agora me explique exatamente isso da sua perna e de você não estar mais no seu dormitório.

- Bem... Como você sabe, não há elevador no prédio onde moro, então eu vou passar uns dias aqui na casa de uns amigos.

Valéria sabia que sua mãe precisava de uma história bem contada, não uma que fosse verdadeira. Estava apenas editando uns pedaços.

- Amigos? Garotos? Quantos anos eles têm?

- Tem idades diferentes.

Uns minutos se passaram e Valéria sabia que sua mãe estava analisando tudo que havia ouvido.

- Certo. Confio em você. Sei que tem mais juízo do que parece.

Valéria soltou um silencioso suspiro de alívio. Feliz por que não teriam outra daquelas conversas constrangedoras. Ainda não havia se recuperado totalmente da conversa sobre sexo. Até que ela havia aceitado tudo surpreendentemente bem.

- E eu conheço bem a filha que eu tenho... – Vania murmurou distraída, a voz meio abafada.

Valéria franziu a testa.

- Está tudo bem aí?

- Claro qu-que sim. – A mãe dela ofegou – Escute, o André está me chamando. É nosso aniversário de casamento. Será que eu posso te ligar depois? – A última palavra soou mais como um gemido.

Valéria arregalou os olhos, finalmente entendo porque ela estava aceitando tudo tão bem: aquele dia era o seu favorito do ano. E, nos últimos instantes da conversa, ao que parecia, havia outra pessoa em quem sua atenção estava focada.

“Eca!”

Valéria não queria nem imaginar o que eles estavam fazendo. Sentiu um arrepio.

- Ok, mãe. Te amo. Tchauzinho.

Encerrou a chamada. Suspirando aliviada. Havia sido mais fácil do que esperava.

[...] Quebra de Tempo [...]

Segurando seu resumo de fisiologia precariamente contra a barra de apoio para mão das muletas, Valéria andava nos corredores da faculdade em direção à sua próxima aula. Devia ter enfiado aquele maço de papéis dentro da mochila, mas o tempo era escasso agora que tinha que me movimentar com as muletas. Na pressa de sair da sala e chegar a tempo na outra aula, acabou deixando seu resumo para fora, e agora estava gastando mais tempo do que se tivesse usado a mochila. É aquela velha história de barato que sai caro. Ainda se amaldiçoando por esse erro estratégico, não viu quando alguém esbarrou nela do lado da perna que não estava engessada. Perdeu momentaneamente o equilíbrio, mas se estabilizou a tempo de não cair no chão, mas seus papéis seguiram esse caminho e se espalharam.

- Droga. – Valéria resmungou, olhando aquela bagunça.

Levantou a vista bem a tempo de encontrar o olhar debochado de duas garotas. Elas olhavam Valéria de alto a baixo com um sorrisinho superior, como se tivessem a medido e a descartado como sendo “não digna”. Valéria arqueou as sobrancelhas. Só podia ter sido uma das duas que esbarrara nela.

- Foram vocês que esbarraram em mim?

O sorrisinho imbecil se alargando foi a única resposta que ela obteve. E a única que precisava.

- Não vão me ajudar a pegar?

- Por que faríamos isso? – Respondeu uma, a voz pingando desprezo.

- Porque foram as duas idiotas que fizeram isso.

Elas trocaram um olhar rápido e deram de ombros.

- Nooope... – A outra puxou a palavra num gesto debochado de dizer “não” – Esse não é um motivo bom o suficiente.

- E como exatamente vocês esperam que eu me abaixe e pegue sozinha? – Valéria já estava ficando com raiva.

- Isso não é problema nosso. E quanto a como você vai pegar isso?! – A que havia falado primeiro olhou para o chão e voltou a rir.

As duas começaram a se afastar na direção oposta à que Valéria se dirigia.

- É quase um mistério, garota. – A garota completou a frase depois de ter dado uma (ridícula) pausa dramática.

- Um mistério bem patético – Completou a outra.

Valéria ainda pode ouvir o som das gargalhadas de hiena no cio delas quando viraram à direita e sumiram do seu campo de visão.

-Que vadias filhas da puta. – Valéria xingou em português, passando as mãos sobre os cabelos e soltando um suspiro pesado.

Como ela iria juntar tudo aquilo novamente? Descer até o chão não seria problema. O difícil seria levantar com os papéis e usando só as muletas como apoio.

Derrotada, soltou o ar com força e estava prestes a se abaixar quando uma voz bonita a fez parar. O sotaque acentuado na pronuncia do inglês dava um toque gracioso.

- Pode deixar que eu te ajudo.

Uma bonita moça de cabelos rosas se aproximou e rapidamente juntou todo o material de Valéria, estendendo-o para Valéria com um grande sorriso.

- Obrigada. – Valéria sussurrou, aliviada – Eu.... Eu estava andando e duas malucas – Valéria olhou para a direção que elas tinham ido ainda achando a situação um tanto quanto inacreditável – Esbarraram em mim e – ela fitou os papéis e depois a garota – Falaram umas coisas sem sentido e saíram rindo. Não entendi nada.

A ruiva abriu um sorriso sincero e deu de ombros.

- Tem louco pra tudo nesse mundo. – respondeu.

Valéria assentiu com a cabeça.

- Eu sou Valéria. – estendeu a mão.

A moça demorou alguns segundos para reagir. Segundos que seus olhos dourados passaram analisando atentamente o rosto de Valéria. Foi meio constrangedor, mas finalmente ela pareceu voltar à realidade, sacudindo a cabeça e sorriu novamente.

- Sun Hae. – Ela fez uma reverencia e apertou a mão de Valéria.

- Você faz Psicologia? – Valéria perguntou, tentando ser simpática.

Quem sabe conseguiria outra amiga, afinal, já estava atrasada demais para a aula mesmo.

- Sim. Estou no segundo período. Acho que nós temos algumas aulas em comum.

Agora que ela havia falado, Valéria se lembrou que certa vez havia achado o cabelo dela muito bonito. Era um rosa bem acentuado. Lindo.

- É verdade! Acho que já vi você na sala de Psicologia.

- Exatamente!

Foi quando Sun Hae soltou uma risadinha alegre.

- Não se preocupe! Tenho esse horário livre. Estava indo encontrar meu namorado.

- Então estou prendendo você aqui e te atrasando!

- Não tem problema, sério. Se eu não vou até ele, ele vem me encontrar.

- Se você diz, eu acredito. – Valéria disse, meio incerta. – Então, quer tomar um café?

- Claro! Eu adoraria. Pode ser naquela Starbucks ao lado do prédio do Direito?

Valéria fez um cálculo mental, visualizando o percurso que fariam. Não era tão longe, afinal o prédio de Direito ficava bem ao lado.

- Claro. Vamos lá.

- Quer que eu leve esses papéis pra você?

- Ajudaria bastante. Muito obrigada.

Enquanto andavam, Sun Hae falava um pouco sobre a vida dela, mas seu tom mudou quando começou a me contar sobre o namorado, Sung Jo, que cursava arquitetura, seus olhos se iluminaram. Era visível quão apaixonada ela estava. A rosada era tão fofa - lembrava de algodão-doce - e parecia ser tão genuína que Valéria se viu torcendo para que o tal de Sung Jo fosse digno do sentimento.

- Você se importa se eu me sentar aqui? – Valéria perguntou, já se acomodando em uma das cadeiras perto da porta assim que entraram.

- Claro que não. – Sun Hae colocou o resumo da outra sobre a mesa e sua bolsa em uma cadeira de frente para Valéria. – Quer que pegue alguma coisa para você?

- Você pode comprar um Caramel Macchiato pra mim? – Valéria pegou sua carteira e puxei uma nota.

Sun Hae pegou o dinheiro e foi para o caixa. Valéria aproveitou para guardar seus papéis na mochila e observou a hora em meu celular. Ainda tinha uns minutos até ter que encontrar Milena. Pouco depois, ela estava de volta e deslizou a bebida de Valéria sobre a mesa.

- Mas e você, Vaah, está gostando da Coréia? – Ela perguntou, sentando-se.

Valéria, então, começou a falar um pouco sobre como seu país era. Minutos depois ouvi a porta se abrindo, mas não prestou muita atenção até que viu todas as garotas no seu campo de visão se virando para encarar a pessoa que tinha entrado. Por curiosidade, procurou quem era e se deparou com um dos caras mais bonitos que já havia visto na vida. Era alto, musculoso e de perfil atlético. Seus cabelos eram cor de bronze e os olhos levemente puxados tinha um incrível tom verde-mar. E ele vinha na direção das duas. Valéria arregalou os olhos.

- Vaah, o que é que você está...

Sun Hae foi interrompida quando o Deus Grego/Coreano colocou as mãos sobre os ombros dela. Ela olhou para cima e abriu um sorriso imenso.

- Oi, amor.

- Oi, linda. – Ele se abaixou e deu um selinho na bochecha dela.

O recém-chegado puxou uma cadeira, aproximou-a da de Sun Hae e passou o braço sobre os ombros dela. Só então pareceu perceber que eu também estava ali.

- Oi. – Ele sorriu, amigável, curvando levemente a cabeça.

- Amor, essa é a Vaah. Vaah, esse é meu namorado, Sung Jo.

Ele olhou para Valéria e depois para as muletas e uma expressão de entendimento apareceu em seu rosto. Virou-se para namorada e eles pareceram ter uma conversa silenciosa antes de Sun Hae assentir com a cabeça.

Toda essa movimentação pareceu estranha para Valéria.

- Prazer em conhecê-la.

Sorri.

- Digo o mesmo. Sun Hae falou muito sobre você.

O sorriso dele se alargou e ele deu um segundo beijo na bochecha dela.

- Mandei uma mensagem para ele enquanto estava na fila. Espero que não se importe.

- Claro que não. Estava curiosa para conhecê-lo.

E agora que o havia feito, Valéria estava feliz por perceber que ele também estava apaixonado por ela. Era como se o mundo dele girasse em torno dela.

- Odeio ser estraga prazeres, mas preciso ir terminar uma maquete mais tarde e passei aqui para ver se você quer dar uma volta antes disso, Sun.

A garota mordeu o lábio inferior, indecisa. E imediatamente Valéria soube que ela se sentia culpada por deixa-la sozinha para ir com o namorado. Valéria sorriu de maneira encorajadora antes de falar:

- Sem problemas. Também preciso ir. Minha amiga já está saindo da aula e tenho que esperar minha carona.

Sun Hae sorriu, aliviada.

- Me passa seu celular – A menina entregou o celular quando já estavam do lado de fora da cafeteria e logo Valéria digitou seu número – Vamos marcar de fazer alguma coisa essa semana.

Valéria sorriu, concordando.

Eles despediram-se e eles seguiram de mãos dadas na direção oposta à de Valéria. Estava na metade do caminho quando meu celular começou a vibrar. Ela parou de andar e atendeu.

- Alô?

- Oi, noona. – A voz animada de Jungkook respondeu - Já estou te esperando aqui na frente do seu prédio.

- Estou chegando. Só um minuto. – Valéria respondeu e já desligou sem nem esperar por uma resposta.

Comecei a andar o mais rápido. Ao chegar ao gramado do prédio da sua faculdade, reconheceu rapidamente o luxuoso carro e estava se dirigindo para lá quando escutou:

- VAAH! VAAH!

Valéria parou de andar e virou para ver quem lhe chamava. Ao reconhecer Milena, recomeçou a andar. Se ela quisesse falar com ela, teria que a alcançar.

- Vaah! – A voz da menina se aproximou e logo ela estava ofegante ao lado de Valéria. – Não me ouviu chamando, não?

- Ouvi, mas estou com pressa. Jungkook já chegou e não quero deixa-lo esperando.

- Nós temos que conversar. Eu ouvi...

Valéria interrompeu a amiga, pois naquele exato momento chegaran ao lado do carro de Jungkook.

- Sim. Vamos conversar. Me ligue mais tarde.

Valéria já estava com a mão sobre a maçaneta quando Milena agarrou o seu cotovelo. Isso a fez realmente prestar atenção nela pela primeira vez naquele dia. Seu rosto estava mais pálido do que o normal e suas roupas pareciam sufocá-las, não fisicamente, mas emocionalmente. Quase como se ela estivesse desestabilizada ao ponto de suas próprias roupas a incomodarem. Ela não olhava diretamente para Valéria, mas sim de um lado para o outro como que procurando algo. Ansiosa. Milena estava ansiosa.

Valéria começou a ficar preocupada.

- Que foi, amiga? Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- Eu tô bem. E você? Você está bem?

- Claro que sim. Por que não estaria?

Milena arqueou a sobrancelha e ficou surpresa com a resposta de Valéria.

- Eu.... Eu...

Valéria quase podia ver as engrenagens na cabeça dela girando.

- Não. Quero dizer, sim.... Digo, não, não há nenhum motivo para você não estar bem.

- Você está começando a me assustar. O que diabos está acontecendo?

- Não. Nada está acontecendo. – Milena apressou-se a responder.

- Milena Teixeira, quantas vezes vou precisar dizer que você não sabe mentir pra mim?

- Eu... É... eu... – Milena soltou o ar pesadamente – Você tem razão. É que eu briguei com Miguel e queria falar sobre isso.

Valéria sabia que ela não estava mentindo, sempre sabia quando ela mentia, mas aquilo não parecia ser toda verdade.

- Tem certeza de que isso é tudo? – Ela analisou-a atentamente.

- Sim. Isso é tudo.

- Ok – Valéria estendeu o som da palavra – Vou só avisar ao Jungkook que vou para casa mais tarde. – Ela virou o corpo para o carro com a intenção de fazer exatamente isso e mais uma vez Milena segurou o seu braço.

- Não precisa. – Ela quase gritou - Foi só uma das nossas brigas. Você sabe. – Milena deu de ombros.

- Não importa. Vou com você.

Ela sacudiu a cabeça enfaticamente.

- Sério. Não precisa. Nós vamos conversar. Vai ficar tudo bem.

Agora ela parecia desesperada para que Valéria fosse embora de uma vez. Esquisito. Muito esquisito.

- Tem certeza?

- Sim, sim. Claro. Nos vemos amanhã. Qualquer coisa eu te ligo.

Milena abriu a porta e praticamente empurrou a amiga para dentro do carro. Então abriu a porta traseira, colocou as muletas lá e bateu a porta com força. Depois parou ao lado da janela do passageiro, a qual agora estava abaixada.

- Tchau, Vaah. Se divirta hoje fazendo compras. – Ela disse, depois olhou para além de Valéria – Tchau, Jungkook. Tome conta da minha amiga ou meu punho vai tomar conta do seu rosto, ok?

Milena sorria docemente.

- Milena! – Valéria repreendeu.

Contundo, admitia estar um pouco aliviada por sua amiga estar agindo mais de acordo consigo, mesmo que não totalmente.

- A gente se fala, amiga. Te vejo depois.

Valéria ficou parada por uns segundos, a testa franzida, só a observando se afastar. Estava tão absorta tentando descobrir o que estava errado naquela situação que pulou de susto ao sentir uma mão sobre seu ombro.

- Ah! – Valéria colocou a mão sobre o peito, virando para encarar Jungkook.

Quase tinha se esquecido onde estava.

- Desculpe! Não quis assustá-la. – Ele levantou as mãos em sinal de rendição.

Ele vestia uma camiseta branca, jeans escuros e um tênis também branco. Ou seja, roupas totalmente normais e, mesmo assim, ele estava ridiculamente bonito.

- Não. Tudo bem. A culpa não foi sua. Falando nisso, desculpe o atraso. – Valéria falou.

- Não tem problema, Vaah noona. Só quero saber se você está bem mesmo?

Um verdadeiro cavalheiro. Nem mesmo ficou perguntando o porquê do atraso.

- Sim. Está tudo bem. Mas, de verdade, desculpe o atraso. Você está me fazendo um favor e eu fico te atrasando.

- Já disse que não tem problema. Vivo para servi-la, milady.

Ele disse sorrindo e se curvando levemente. Valéria desviou os olhos dos dele.

- Você é bobo, Kookie.

- Só para você.

A última fala dele foi um sussurro e, apesar de ouvi-lo, Valéria fingiu que não.

- Podemos ir? – Perguntou.

- O que você quiser, minha bela dama. – Ele disse, ligando o carro e começando a dirigir.

- Por que você está com essa de “milady” e “dama”?

Ele soltou uma gargalhada e passou uma mão sobre o cabelo, bagunçando-a ainda mais.

- Jimin e eu estávamos vendo uns filmes medievais.

- Eram bons?

Ele virou um pouco de lado e a encarou com cara de interrogação.

- Os filmes. – Ela falou o óbvio – Os filmes eram bons?

- Ah! – Jungkook fez uma curva – Sim. Eram bons. Tinha briga e mulheres. O que mais é preciso em um filme?

- Homens... – Valéria resmungou, revirando os olhos e dando uma espiada pela janela.

Percebeu, então, que não conhecia aquela rua. Ou aquele bairro.

- Nós estamos fazendo um caminho alternativo?

- Um caminho alternativo...? – Jungkook franziu o cenho – Ah! Não. Nós vamos ao supermercado. Eu te disse que iríamos, lembra?

- Mas você vai me deixar pagar pelo que eu quero comprar?

Valéria esperou alguns segundos, mas não houve resposta.

- Jungkook, você vai me deixar pagar? – Ela colocou a mão sobre o ombro dele, assim ele não podia fingir que não havia a ouvido.

- O quê?

Valéria revirou os olhos.

- Vai me deixar pagar pelo que eu quero comprar no supermercado?

- Chegamos! – Ele falou animadamente, parando o carro e evitando mais uma vez dar uma resposta a ela.


Notas Finais


É isso pessoal...

Espero que tenham gostado... Me digam o que estão achando... Sugestões e criticas (construtivas, claro) são bem-vindas!

Até o próximo capitulo... ><


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