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História Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Amor?


Escrita por: Vaahlerinha

Notas do Autor


Cheguei People...

Estou aqui com mais um capitulo pra vocês...

Não tenho muito o que falar hoje, só quero agradecer pelos favoritos e comentários... Muito obrigado!!! ❤

É isso, boa leitura...

Capítulo 32 - Amor?


Fanfic / Fanfiction Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Amor?

Eu andava o mais rápido possível para fora da faculdade. Estava sendo impossível me manter no horário nesses últimos dias. Ontem não cheguei a tempo de assistir a primeira aula e hoje estava atrasada para ir para casa. Justo no dia em que Jungkook viria me buscar.
Porra. Maldito professor de Psicometria.
Só esperava que Jungkook tivesse bom-senso o suficiente para ficar dentro do carro senão os jardins da faculdade virariam um circo com garotas desesperadas se amontoando ao redor dele. Garotas furiosas que provavelmente me odiariam. E eu já tinha atingido minha cota de drama essa semana.
A boa notícia era que, quando finalmente cheguei onde Jungkook costuma estacionar seu carro, pude ver que ele estava dentro do carro. A má notícia era que Milena estava inclinada na janela do motorista conversando com ele e eu não conseguia imaginar como aquilo poderia não levar a um desastre. Apressei ainda mais o passo.
Para reforçar meu mau pressentimento, assim que entrei no campo de visão dos dois, eles se calaram.
- Oi – cumprimentei, chegando ao lado da minha amiga. – Aconteceu alguma coisa?
Estava ficando preocupada com as expressões fechadas dos dois.
- Alguma coisa errada? Não. Claro que não. – Milena forçou um sorriso. – Estava passando e vi Jungkook sentado aqui sozinho. Não pude deixar de falar um oi.
Arqueei a sobrancelha. Essa baboseira não era nem ao menos razoável quanto mais crível.
- Então. Preciso ir agora. Até depois, Vaah. Jungkook – Milena acenou já se distanciando.
Dei a volta no carro e entrei no banco do passageiro. Jungkook ligou o carro e acelerou para longe do estacionamento em nenhum momento se virando para me encarar.
- Hey. Tá tudo bem? – fiz um carinho em seu ombro.
Senti seus músculos ficarem ainda mais tensos.
- Sim – falou, seco.
- Jungkook? Que foi?
- Agora não, noona. Em casa a gente conversa.
Mordi o lábio inferior para manter as perguntas em minha boca. Ele já estava descontente e isso era visível pela maneira como suas mãos apertavam o volante com força. Não queria irritá-lo ainda mais. O carro já rodava rápido, e velocidade e irritação nunca eram uma combinação agradável. O silêncio tenso se manteve durante todo o caminho até em casa – inclusive enquanto estávamos no elevador. Ele me conduziu até meu quarto e se virou para mim, muito sério, os braços cruzados depois de fechar a porta.
- Noona, você não tem nada para me contar? – sua voz estava inflexível e seu rosto, inescrutável.
- Não – respondi sem hesitar.
Será que ele estava pensando que eu o traí ou alguma coisa assim?! Não estava entendo a situação toda.
- Então nada aconteceu ontem? Nada importante?
E de repente eu sabia exatamente a que ele se referia.
Porra, Milena! Será que ela não conseguia manter sua boca fechada?!
- Não foi nada.
- Como não foi nada, Vaah? - a calma deu lugar à raiva e ele deu alguns passos em minha direção. – Você quase apanhou por minha causa e não foi nada?!
Apertei a ponte do meu nariz, olhando para cima. Agora era eu quem estava ficando brava.
- Eu não iria apanhar. Sei me defender.
- É. Milena falou sobre isso. Mas você está com a perna quebrada então, por favor, me esclareça como exatamente você iria se defender – começou a andar de um lado para o outro.
- Daria um jeito, Jungkook. Eu sempre dei um jeito.
- Entendi essa parte. Estou querendo saber é como você faria isso!
- Por que você está levantando seu tom de voz para mim, hein?! Isso nem é assunto seu.
- O quê? – Jungkook soltou uma risada descrente e passou a mão sobre o cabelo. – Não é assunto meu? Você quase apanhou de uma fã minha. Não vejo como isso poderia ser mais assunto meu.
- Por que você está tão bravo?! E se eu tivesse te contado? Que diferença isso faria?
Voltou a se posicionar na minha frente, estava furioso. Sua respiração saia em ondas. Ele se abaixou até que seus olhos ficaram no nível dos meus.
- “Que diferença isso faria?!” – Jungkook cuspiu, indignado. – Em primeiro lugar: confiança. E em segundo, o problema não era só seu. Você não tinha o direito de me excluir!
- Te excluir?! Isso não tem nada a ver com você! O problema era meu – bati a muleta no chão, com raiva. – E eu resolvi. Como sempre fiz.
Ele olhou para o teto, como se pedisse paciência aos céus e passou a mão sobre o cabelo outra vez. Talvez tivesse percebido o quão exaltado nós dois estávamos. Não que eu não tivesse essa ciência, mas não conseguia me acalmar – por mais que me esforçasse. Ele havia tocado num ponto sensível. Quando voltou a olhar para mim, Jungkook realmente estava mais calmo. Um autocontrole que eu achei impressionante – ainda mais ao lembrar o que Yezi falou sobre como ele perdia o filtro entre o cérebro e a boca quando ficava irritado.
Seu tom saiu mais suave:
- Eu só estou tentado te proteger, amor – colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. – Você é importante para mim.
Senti meu corpo ficar imóvel enquanto um formigamento esquisito se espalhava por meu corpo. Meus lábios se colaram um no outro e tive que me esforçar para conseguir separá-los a fim de sussurrar:
- Do que você me chamou?
Surpresa se espalhou por seu rosto.
- E-eu... o que você disse? – Pude ver que Jungkook estava genuinamente confuso.
Passei a língua sobre meus lábios secos.
- Perguntei do que você me chamou? – Minha garganta continuava árida.
Jungkook ainda não tinha se mexido, estava quieto e só me encarando. Claramente o próximo passo teria que ser meu se quisesse respostas.
- Eu ouvi... eu... você me chamou de a-
A palavra ficou presa. Não conseguia continuar a frase. Sentia-me patética e pequenininha com o coração ainda disparado e a respiração descompassada.
E assustada. Estava assustada com minha própria reação.
Felizmente não precisei dar explicações mais elaboradas, pois Jungkook entendeu o que eu queria dizer. E agora ele parecia ainda mais chocado.
- Eu disse isso alto? – Ele sussurrou.
Assenti, devagar, meu olhar nunca abandonando o dele.
De pálido, Jungkook passou a corado de vergonha. Ele olhou para o alto por uns segundos e depois para mim outra vez – quase como se esperasse que eu e minha pergunta inconveniente tivéssemos desaparecido.
Cruzei os braços.
Mais sorte da próxima vez, rapaz. Eu não sairia dali sem uma explicação.
Ele engoliu em seco antes de finalmente recomeçar a falar, titubeando entre uma palavra e outra:
- Eu... eu não sabia que.... eu não pretendia... – olhava para qualquer lugar menos para mim enquanto coçava a nuca e lutava para colocar algum nexo em suas frases.
Um peso desconfortável se instalou sobre meu peito. Se é que era possível, Jungkook estava mais perdido do que eu. Agora não se tratava mais de mim.
Queria respostas? Sim. Mas havia coisas mais importantes no momento.
Dei um passo a frente e coloquei as mãos sobre suas bochechas, forçando-o a abaixar a cabeça para me olhar.
- Hey – falei, baixinho. – O que aconteceu? Conversa comigo.
Ele cobriu uma das minhas mãos com a sua e soltou o ar pesadamente.
- Há alguns dias eu comecei a te chamar assim na minha mente. E ficava me controlando para não falar em voz alta. Não queria te assustar, Vaah. Só que dessa vez... escapou. Talvez porque eu estivesse assustado. Não sei. Eu realmente não sei. Desculpe – desviou o olhar de novo e soltou uma risadinha sem-graça. – Pareço um idiota.
Minhas mãos se relaxaram sobre seu rosto enquanto era assaltada pela surpresa de novo.
Ele me chamava assim em pensamento? Aquela ideia era totalmente inesperada. As coisas estavam mais confusas agora do que há alguns minutos. Precisava de um tempo para analisar aquilo, para decifrar o sentido escondido ali.
Talvez, contudo, eu estivesse exagerando afinal Jungkook era uma pessoa calorosa. Talvez fosse assim que chamasse todas as suas amigas mais próximas. Descartei essa teoria idiota quase que imediatamente. Só estava tentando me enganar. Sabia que ele não chamava qualquer um assim, que era uma coisa especial. Mas então isso significava...
Sacudi a cabeça discretamente. Havia mais a se considerar do que apenas a minha vontade de correr para um lugar seguro e dissecar cada pequena ação que havia nos levado aquele momento.
Também existia a possibilidade de que eu fosse uma maluca que não entendia muito bem a dinâmica de um relacionamento saudável - se bem que aquilo não era nada oficial. Nós não éramos oficiais. Mesmo que estivéssemos acabado de entrar em uma fase de apelidos carinhosos e melosos.
Engoli todas as minhas dúvidas e perguntas. Elas poderiam ficar para depois. Agora Jungkook precisava de conforto e nós dois precisávamos conversar.
Segurei sua mão e o levei até que nós dois estivéssemos sentados em minha cama.
- Hey – chamei, baixinho e ele finalmente voltou a olhar para mim. – Tá tudo bem. Você... você pode me chamar assim se quiser.
- Não precisa ficar com pena de mim, noona. Não vai acontecer de novo – tentou se levantar, mas segurei firme suas mãos, empurrando-as para baixo para tentar impedi-lo de se mexer.
- Deixa de ser bobo – falei, firme. – Ninguém está com pena de ninguém.
- Ah, Vaah! Eu não sou idiota. Está na cara que você ficou desconfortável.
- Não é isso... – mordi o lábio inferior pensando em como explicar. – É só que ninguém nunca me chamou assim.
“Querida” e “linda” sim, é claro. Afinal não era inexperiente no que diz respeito ao sexo oposto, mas nunca tinha ficado tempo o suficiente com alguém para ouvir aquele tipo de apelido. Não que Jungkook e eu estivéssemos juntos por muito tempo. Bem, honestamente estávamos juntos há muito pouco tempo, mas o que me assustava não era o apelido, mas sim o fato de que ele não parecia esquisito. Soava natural.
Era tudo tão confuso.
- Como assim? - Jungkook franziu o cenho. – Você nunca teve um namorado?
Tive que conter o riso. Mesmo em um momento delicado como aquele, Jungkook conseguia ser adorável.
- Não. Quer dizer, eu já tive um namorado.
- Então por quê?
Entendia o fato de que “amor” era um termo carinhoso usado entre namorados e entendia a curiosidade dele. O que me intrigava era o porquê de ele não perceber que aquele era um assunto delicado e deixar para lá.
- É... complicado.
Minha pobre tentativa de explicação pareceu irritá-lo.
- “Complicado”? Outra vez essa é a sua resposta? – Jungkook desentrelaçou nossas mãos e se levantou. – Você nunca me conta nada. “Isso é complicado” é sempre sua resposta para tudo.
Senti como se um balde de água fria tivesse sido virado sobre minha cabeça. Agora não estava mais perdida, confusa ou surpresa. Estava tão ou mais irritada do que Jungkook.
Ele até mesmo teve o nervo de afinar a voz em uma porca imitação do meu tom.
- Não sabia que isso te aborrecia tanto! – Sibilei, me afastando também. – Que pesava tanto para você. Se é assim por que nós nã...
- Não! – me interrompeu, taxativo. – Nem vem querendo pular fora do que nós temos. Eu não vou deixar.
- E o que nós temos, hein? Alguns beijos escondidos e discussões! – Sabia que estava falando besteiras e sendo mesquinha, mas não conseguia evitar.
Isso era tudo culpa dele. Se não tivesse insistido nesse assunto imbecil sobre a garota na faculdade, nós não estaríamos brigando.
- Não estou acreditando no que estou ouvindo. Não se atreva a diminuir o que temos! – Agora Jungkook estava ficando vermelho de raiva
- Você não manda em mim – resmunguei infantilmente, erguendo meu queixo.
– Isso está ficando ridículo e estamos nos desviando do que realmente importa.
Nisso eu tinha que concordar. Estávamos brigando por tantas coisas que já tinha perdido o foco principal da conversa.
Respirei fundo, tentando me acalmar e vi Jungkook fazer a mesma coisa.
- Sinto muito – murmurei, desviando o olhar para o chão e esperando que ele entendesse que estava me desculpando pelo comportamento infantil há pouco.
Senti o colchão afundar quando Jungkook voltou a se sentar ao meu lado.
- Me desculpe também – passou o braço pela minha cintura e me puxou para mais perto de si. – Não tinha o direito de te pressionar. Não precisamos conversar sobre isso se não quiser.
Ele estava disposto a ceder um pouco e parte de mim quis aceitar aquela concessão e deixar por isso mesmo, mas não era justo. Se quisesse que as coisas funcionassem entre nós, não poderia só receber, teria que colaborar também, precisava ceder e foi por isso que comecei a falar, baixinho:
- Não é que eu não queira te contar – olhava para minhas mãos. – É que às vezes nem eu mesma entendo. É verdade que ninguém nunca me chamou assim porque nunca deixei ninguém chegar tão perto. E agora a gente tem uma coisa tão boa entre nós, mas parece tão cedo e rápido que... não sei... – cortei a frase.
Não queria admitir que estava assustada.
Jungkook me apertou ainda mais contra si.
- Também me assusto – murmurou contra meu cabelo como se lesse meus pensamentos. – Parece que a gente se conhece faz tanto tempo.
Assenti quase que imperceptivelmente. Concordava com ele.
- Por mais cafona que isso possa parecer, eu...
- Deve ser cafona mesmo para até você admitir que é cafona – não pude evitar o comentário acompanhado por uma risadinha quando ele soltou um muxoxo indignado.
- O que você quer dizer com isso, senhorita espertinha? – Jungkook apertou meu nariz de leve.
- Nada não. Continue a história.
- Aham. Sei que não é nada. Mas, como estava dizendo, aquele dia, no show, quando nos esbarramos e logo depois no Backstage quando você ganhou aquela promoção, pareceu... pareceu que não era a primeira vez que eu te via, sabe?
Aquele era o clichê dos clichês, mas me tirou as palavras porque tinha pensando a mesma coisa a primeira vez que seu olhar cruzou com o meu naquele dia. Era muita informação para um dia só. Virei um pouco a cabeça e afundei meu rosto em seu peito, inspirando profundamente aquele perfume delicioso dele enquanto meu braço se enrolava ao seu redor.
- Sei – sussurrei, minha voz saindo ainda mais baixa por se abafar contra sua camiseta.
Por um segundo pensei que ele não tinha ouvido minha resposta, mas Jungkook me apertou de maneira reconfortante e falou:
- Nós podemos continuar esse assunto depois. Mas não dá para ficar adiando a conversa que estávamos tendo antes.
Reprimi uma revirada de olhos. Estava esperando que ele tivesse esquecido esse incidente, mas era óbvio que não era meu dia de sorte. Felizmente agora estava mais calma para lidar com o problema em questão.
Na verdade, estava exausta demais para outra briga. Virei a cabeça, dessa vez encostando minha orelha contra seu peito. As batidas do coração dele ressoavam em meu ouvido enquanto aguardava sua pergunta.
- Por que você não me contou? – A mão de Jungkook acariciava meu braço.
- Jungkook, eu já disse. Era um problema meu. Eu sempre resolvo meus problemas, sempre foi assim.
- Se é mesmo assim, por que Milena sabia? – Seu tom não era de acusação, ele estava simplesmente anunciando um fato.
- Porque ela é intrometida – brinquei.
- Isso nós já sabíamos.
Soltei uma risadinha.
- Não. De verdade. Ela estava lá quando aconteceu. Ela interviu.
- É? Por que segundo minha fonte, Milena salvou sua vida.
- Ela te disse isso? – Levantei a cabeça, indignada, para encontrá-lo olhando para baixo, para mim, com um sorriso divertido.
- Disse sim – assentiu. – Se me lembro bem, as palavras exatas foram – ele limpou a garganta antes de começar uma imitação bem decente do tom agudo que Milena adota quando está brava - “Jungkook, eu sei que você tem milhões de fãs e isso é problema seu... ou delas, ou dos pais delas. Sei lá. Mas quando elas surtam, ainda mais do que o normal, e atacam fisicamente minha melhor amiga, aí o problema passa a ser meu. E você decididamente não vai gostar da maneira como eu lido com meus problemas. Não vai ser discreto e não vai ser bonito. Então você dê um jeito nisso antes que tenha que salvar a Vaah outra vez.” Aí ela olhou bem nos meus olhos, me deixando meio assustado confesso – Jungkook voltou a seu tom normal para acrescentar esse detalhe –, e disse “estamos entendidos, Jungkook?” e quando concordei com a cabeça, porque estava sem palavras para responder, ela deu dois tapinhas no meu ombro e murmurou “ótimo. Não queria ter que quebrar o seu braço também”.
Quando Jungkook terminou de falar, muitas coisas passaram por minha cabeça tais como o fato de eu precisar ter uma conversa séria com minha amiga sobre aquela tendência dela de ameaçar pessoas, mas acabei falando:
- Como você consegue se lembrar de tudo isso?
Jungkook arqueou a sobrancelha, incrédulo.
- Sério? De tudo o que eu acabei de falar você se apega à minha habilidade de memorizar as coisas?!
Fui obrigada a concordar. Minha colocação foi ridícula. Comecei a rir e afundei meu rosto em sua blusa, meu corpo sacudia com gargalhadas. Senti a mão dele passear por meu cabelo enquanto algumas gargalhadas roucas também vertebraram por seu peito.
- Você é impossível, noona.
- Ai! Desculpe, desculpe – murmurei quando consegui me controlar, afastando-me outra vez. – Você tem razão – deslizei meus dedos por meu cabelo, tentando ajeitá-los. – Milena é meio exagerada – falei, torcendo para que essa explicação ridícula fosse o suficiente.
- Vaah... – chamou em tom de aviso.
- Tá bom. Tá bom. Você venceu. Vou te contar o que aconteceu. Que chatice! – Resmunguei baixinho.
- Eu ouvi isso.
Revirei os olhos.
- Não pressione a sorte – grunhi. – Então, ontem eu perdi a hora e cheguei atrasada na faculdade e essa garota me empurrou e começou a falar que eu tenho que ficar longe de você porque você é dela e mais algumas bobeiras desse tipo. Ela levantou a mão para me bater, mas Milena chegou antes e... lidou com a situação. Mas se ela não tivesse aparecido eu teria dado um jeito.
- Aham. Acho que já estabelecemos essa parte em que você mesma lida com seus problemas.
Ignorei seu tom sarcástico e a revirada de olhos.
- Que bom então. Porque é a verdade – reafirmei teimosamente.
- Certo, certo. Mas você tem que concordar que essa situação em especial também me diz respeito, não é mesmo?!
Respirei fundo e apertei minha mão sobre o tecido de sua blusa.
A palavra “ceder” ecoou algumas vezes em minha cabeça, me influenciando e quando abri a boca foi para murmurar um relutante:
- É.
- Então se outra coisa desse tipo acontecer você vai me contar?
- Tá. Eu conto. Se você concordar que isso não foi culpa sua.
- Como você... – A voz de Jungkook foi abaixando até desaparecer.
- Como eu sei que você está se culpando? Está escrito por todo o seu rosto – deslizei meu polegar sobre seus lábios lentamente, nossos olhares fixos um no outro. – Não foi culpa sua. Eu não te culpo e você também não deveria se culpar.
Jungkook soltou o ar pesadamente e assentiu, mesmo visivelmente contrariado.
- Feito. É um trato então.
Até que tinha saído daquela situação embaraçosa mais fácil do que pensei.
- Ótimo. Agora vem aqui para a gente selar isso – segurei em seu colarinho e o puxei para baixo, colando sua boca na minha.
Senti Jungkook sorrir contra meus lábios antes de sua mão se enroscar em meu cabelo e guiar minha cabeça a fim de que ele pudesse aprofundar o beijo. E mais uma vez os arrepios tomaram conta da minha pele e todas as preocupações desapareceram por um tempo e tudo que importava estava ali, me aconchegando em seus braços.


Notas Finais


É isso People... ><

Espero que tenham gostado... Usei o formato do capítulo anterior já que pareceu que vocês gostaram...

Esse capítulo não foi revisado, por isso relevem os erros...
Obrigado por lerem e até o próximo... ❤


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