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História Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Meu coração não me pertence...


Escrita por: Vaahlerinha

Notas do Autor


Hello People... ^^

Cheguei com mais um capitulo ´pra vocês...

Boa leitura... ><

Capítulo 65 - Meu coração não me pertence...


Fanfic / Fanfiction Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Meu coração não me pertence...

Jungkook POV’s

Depois do choque inicial, e em meio ao silencio foquei meus olhos no meu reflexo em um dos vidros dos armarios da cozinha. Agora que o choque inicial havia passado consegui perceber o verdadeiro estrago que acontecera em mim. Eu estava com um dos lados do rosto avermelhado, sangue seco vertia de meu nariz e do canto da minha boca, também havia pingado sobre minha camisa branca e criado manchas enormes.

É claro que depois daquilo haviamos decido ir todos ir embora pra o hotel que haviamos reservado alguns dias antes. Nos despedimos educadamente dos familiares de Valéria e nos encaminhamos para a saida. Olhei o irmão de Valéria de soslaio enquanto os outros se despediam e Valéria ia ao banheiro. Ele me encarava, ele fez um sinal com a cabeça pra que eu o seguisse.

Não fiz objeções, suspirei e o segui até um quarto, na mesma hora soube que era o dela. Saímos, ninguém fez perguntas. Fiquei parado perto da porta, ele entrou e fechou a porta atrás de si.

- Quer saber por que te dei um soco, Jungkook? – ele disse.

- Eu... – comecei, mas não sabia o que dizer. Olhei para o nada por um tempo, tentando colocar em ordem meus pensamentos. Era obvio que eu sabia o por que. Por que sou burro, idiota, orgulhoso e fiz a irmã dele sofrer.

- Ela quer esconder, mas vou mostrar isso para você. – Vinicius disse, abrindo a porta do guarda-roupa e tirando de lá uma caixa, que ele me estendeu em seguida.

Eu a peguei e abri. Havia varias fotos de nós dois – eu e Vaah – durante o tempo antes dela ir voltar para o Brasil. Continuei remexendo as fotos e depois delas haviam vários papéis rabiscados. Eram varias e varias folhas de papel amassado, desses que você escreve quando tem muita coisa na cabeça e precisa dar um jeito de tirar, e na maioria deles haviam trechos da caligrafia borrada, daquele jeito que só lagrimas no papel deixam.

- O que é isso? – eu olhei para ele, que deu um riso debochado.

- O que você acha que é? – ele revirou os olhos e saiu.

Olhei novamente para as fotos e acabei por sorrir ao ver nós dois juntos, o aperto no peito e a ansiedade já batiam à porta, mas eu não queria deixá-los entrar, mas ao ver as fotos e as notas amassadas eles entraram com tudo e eu me vi perdido.

Encarei o conteúdo da caixa mais uma vez tentando entender o que aquilo significava e então me assustei vi meu nome numa das folhas. Eram pra mim, sobre mim, escritas por ela após voltar da Coreia.

Comecei a analisar as páginas e vi que tinha meu nome outra vez, comecei a ler.

 

Jungkook...
Eu envio as palavras ao vento para longe: "eu quero te ver"
Lágrimas estão caindo novamente, dolorosas lágrimas estão caindo...
Meu coração está doendo por causa de você, eu sinto tanto sua falta...
Lágrimas estão caindo novamente, porque eu quero te ver!
Lágrimas estão caindo novamente, preenchendo meu coração com você, e então se tornam lágrimas dolorosas e lágrimas de saudade, mas você está vivendo em meu coração assim...

Meu ar se foi, minha consciência se misturou com milhares de sentimentos de medo e pensamentos imensos de culpa. Passei para a nota seguinte.

Não sabia que era tão doloroso... Não sabia que sentiria tanto a sua falta...
Quando cheguei aí você coloriu meu coração aos poucos, e antes que eu me desse conta, ele estava preenchido por você...
O tempo que passei com você foi tão bom e eu ficava tão feliz quando você sorria para mim... Queria que o tempo parasse naquele tempo! Assim, poderia estar com você daquele jeito...
É você, a pessoa que sempre estive esperando... Foi você, a pessoa que me fez tremer. Por sua causa posso viver, posso respirar...
Por que encontrei você agora? Eu estou cheia de cicatrizes, mas você é o único que me faz feliz...

Senti minhas mãos empalidecerem, meu rosto pareceu comprimir milhares de lágrimas que vieram sem controle para meus olhos. Meu coração apertou e doeu como se tivessem lhe espetado um grosso alfinete.

Você me perguntou hoje se eu estava indo bem... Como se fosse uma coisa bem normal depois do que você fez...
Eu disse que estava indo muito bem, mas você não sabe como realmente estou me sentindo. Você acha que eu ficarei bem sem você na minha vida?
Você está bem sem me ter na sua vida? Porque o mundo aqui sem você é tão difícil de viver, que as vezes eu até me culpo por ainda estar respirando...
Realmente é só isso?
Nós vamos acabar desse jeito?
Está tudo bem ser assim para você?
Eu não acho que eu consigo fazer isso... Esse amor que encontrei em você não acharei em nenhum lugar nem mesmo depois de morta...
O que devo fazer?
Se não é você não há ninguém mais que pode segurar esse meu coração... E você sabe que mesmo se o mundo todo tentar ninguém conseguira apagar nossas memórias...
O que devo fazer?
Mesmo agora, eu ainda sobrevivo a cada doloroso dia por causa das palavras de carinho que me disse... Me diga se viver desse jeito é uma coisa ruim de se fazer...
Você também está vivendo cada doloroso dia como eu?
Você e eu,  já é tarde demais?
Nós não temos mais chances?
Eu ainda continuo pensando em você, mas acho que você não sabe disso...

 

Suas palavras escritas me calaram fundo. Não tinha pensado que doeria tanto em mim saber o quanto doeu pra ela.

De repente vi que Valéria estava entrando no quarto. Quando me viu com a caixa de notas dela nas mãos franziu o cenho. Eu fiquei inóspito, sem saber que reação ter para explicar aquela invasão de território e privacidade, meu rosto enrubesceu a vermelho-tomate. Fechei a caixa rapidamente.

- Estou atrapalhando alguma coisa?

Ela perguntou irônica pegando a caixa das minhas mãos, nada contente. Eu abri a boca e gaguejei:

- O-o quê? Não! Seu irmão me trouxe aqui e aí eu...

- Resolveu fuçar minhas coisas? Tá, já entendi...

Ela me interrompeu, ainda chateada. Eu acabei desistindo de mentir, era óbvio que ela sabia que eu estava querendo mesmo espionar o conteúdo. Valéria continuou olhando pros lados, como se estivesse me querendo longe dali, mas eu insisti em ficar.

Ela estava tímida, eu me senti culpado por ter violado aquele seu segredo, ela parecia muito particular com as anotações dela e eu simplesmente quebrei sua intimidade.

E depois parei me próprio raciocínio, aquele não devia ser o foco, me peguei pensando nos bilhetes que ela fez sobre mim, a separação, minha traição...

- E você... – Parei pensando em como perguntar. – Tem escrito esse tempo todo?

Ela fitou-me e bufou, como se me odiasse por ter descoberto. Fugiu do contato visual e olhou para a caixa na cama, foi a primeira vez que eu a vi realmente tímida.

- É. – Sibilou. – Tinha horas que eu tinha que te tirar da cabeça de algum jeito.

Ao dizer isso, senti como se de repente meu mundo e o dela tivessem se unido em um só. Uma incrível vontade de abraçada e acolhe-la em meus braços. Me sentia cada vez mais atraído pra ela. Eu fiquei parado, inexato, minhas pernas formigaram. E só consegui recuperar os movimentos quando ela me expulsou de seu quarto:

- Satisfeito? Acabou de violar completamente a minha privacidade. – Ela bufou encarando o chão, emburrada. – Já que já me espionou, será que pode me deixar trocar de roupa?

Eu ainda fiquei atordoado, tentando voltar meus pensamentos para onde eu estava.

- Jungkook? – ouvi Yoongi me chamando. – Não vai se despedir pra irmos?

- Estou indo. – eu respondi, quando na verdade eu queria dizer um não. Mas eu não poderia me comportar como uma criança mimada, certo? Errado! Eu podia, afinal, eu precisava conversar com ela, mas decidi que seria melhor acatar a vontade dela por hora, então sai de seu quarto e ela fechou a porta. – Você é um idiota, Jungkook, um idiota um grande idiota.

Eu disse a mim mesmo parado no corredor enquanto encarava a porta fechada.

[...] Quebra de Tempo [...]

Assim que nos despedimos de todos, nos dirigimos até a van, sendo seguidos em silencio por Valéria, que entrou na van em silencio e sentou no fundo ao meu lado. A viagem de van também ocorreu em completo silêncio, Jungkook percebera que Valéria o analisara incontáveis vezes, sempre virando o rosto em seguida e murmurando coisas inaudíveis. Estava visivelmente irritada, de um jeito que ele nunca vira antes, não era uma furia intensa, mas o silencio o incomodava mais do que se ela estivesse gritando. Seus braços estavam cruzados e sua boca descrevia uma linha fina de insatisfação. Fosse pelo irmão dela ter batido em mim, ou por eu mesmo ter mexidos em suas coisa, não sabia explicar o silêncio da garota.

Assim que chegamos ao hotel, ela saltou da van antes mesmo dela estacionar e assim que Jin pegou as chaves na recepção, ela tomou a primeira que viu das mãos dele e saiu marchando em direção ao quarto, depois de um suspiro frustrado, eu a segui.

Me joguei no sofá do quarto sem animo nenhum, tentando formular frases decentes para iniciar um diálogo com Valéria assim que ela saisse do banheiro do quarto, pra onde havia ido direto assim que entrou no comodo. Fechei os olhos sentindo a dor lancinante no rosto. O irmão de Valéria havia sido certeiro, só acertara pontos sensíveis.

Um barulho baixo de passos me alcançou e logo o perfume cítrico de Valéria se fez sentir pelo ambiente. Eu não abri os olhos para ver o que ela fazia, provavelmente queria me fazer pedir desculpas pela grosseria ou querer iniciar alguma conversa para melhorar o clima. Mas não houve palavra nenhuma somente barulhos contínuos de coisas sendo abertas e molhadas.

Só abri os olhos quando senti um pano úmido passar pela lateral do meu rosto, limpando o sangue seco. Valéria estava sentada ao meu lado, completamente séria, manuseando o pano com delicadeza e firmeza ao mesmo tempo.

Observei-a morder a língua levemente enquanto fazia a compressa na minha bochecha para depois limpar o sangue do meu nariz. Notei como ela ficava linda concentrada e em como, naquela proximidade, eu podia ver a curvatura sinuosa dos seios dela por trás da camisa branca com o nosso logo. Engoli em seco desviando o olhar. Obviamente sentia vontade de tocá-la, mas tinha certeza que seus toques não seriam bem-vindos agora.

- Noona... – disse baixo, quase num sussurro, mas ela continuou a limpar meu rosto como se não escutasse. – Você está brava? – Jungkook se amaldiçoou por ter soado tão infantil. Era obvio que ela estava brava. Mas queria ouvi-la confirmar aquilo.

Valéria não respondeu, apenas apertou o pano em sua face, fazendo doer. Então bom, podia-se dizer que ele recebeu uma resposta, apesar de tudo. Os olhos castanhos dela o observaram de soslaio novamente, estava tão brava por tudo, mas ainda assim, sabia que ele não havia feito por mal, Jungkook havia apenas cedido a curiosidade, como ela mesma faria se acontecesse com ela, e querendo ou não se tratava dele também. Suspirou resignadamente ao vê-lo olhar para o outro lado, mal humorado, pela grosseria dela.

- Jungkook... – Valéria começou, limpando agora o lábio dele, sentindo os dedos formigarem em cima do pano úmido. – Temos que conversar...

- Sobre o quê? – Ele cortou visivelmente irritado com tudo aquilo. Idiota! Era óbvio que ela queria conversar sobre o que estava acontecendo ali. Ele cruzou os braços, agora também estava irritado.

Valéria estacou um segundo incrédula. Ele estava fazendo birra? Era isso mesmo? Seria até engraçado se ela não se lembrasse de que estava brava com ele.

- Será que é sobre o que aconteceu hoje?. – Valéria soltou o pano e perguntou ironica, se levantando e colocando as mãos na cintura, encarando-me em uma pose superior. – Sei que você não quer conversar sobre o tempo que passamos separados, mas nós precisamos.

- Vaah, eu não sei se quero ouvir tudo isso. – admiti.

- Jungkook, por favor. – ela pediu. – Não é fácil para mim também, mas depois do que aconteceu... Acho que te devo isso, pelo menos uma explicação.

- Vaah, eu não quero repetir o passado. – eu disse e olhei para ela. – Eu lembro ainda a data exata de quando aconteceu aquilo, um mês depois que você voltou... Mas nós ficamos o um mês inteiro nos evitando. Eu não te liguei, não mandei mensagens, e-mails, e você também nunca me procurou. Nós dois erramos nisso, mas agora não adianta você jogar meus erros na minha cara.

- Jungkook, não é nada disso. – ela disse. – Eu... Eu sei que também fiz tudo errado. Todas as minhas escolhas, todos meus pensamentos a respeito daquela noite, tudo errado. – olhei pra ela – Por favor, vamos conversar.

- Talvez em outra hora. – Sussurrei colocando as mãos na cabeça e me jogando no sofá de novo. Agora a dor estava completamente esquecida por trás da sua irritação inconformada. Eu sabia que acabaria falando alguma merda se continuassemos a conversar daquela forma. Não era pra ser daquele jeito. Deviamos estar nos amando agora, não discutindo.

- PARE COM ISSO! – ouvi ela gritando. – Pare de tentar fugir dessa conversa só por que você percebe que vai ouvir a verdade e não quer, pare de ser idiota. Porque você está curioso para saber de tudo o que estava naquela caixa, mas a merda do seu orgulho não deixa por que você sabe da sua culpa. Pare com isso, e me escute. – ela disse e percebi que ficou um pouco arfante. – Pare de fugir disso.

- Eu, fugindo? – me virei para ela. – Quem foi que tentou fugir sem se despedir? Quem foi que desistiu de tentar sequer entrar em contato? Quem fugiu de conversar quando achei a caixa que você queria esconder sabe-se lá por qual razão? – retruquei. – VOCÊ é a única que foge aqui, Vaah... Você foi quem foi embora e...

- CALE A BOCA Jungkook. – E eu me calei, olhando-a como se a visse pela primeira vez. E realmente, nunca a vira daquela maneira antes. Os olhos castanhos dela estavam coléricos, e a sua postura parecia de uma líder brigando com um subordinado. Valéria exalava poder naquele momento. Tinha uma voz de comando tão ativa que Jungkook voltou a achá-la atraente, de uma maneira que nenhuma mulher nunca pareceu para ele. Era a primeira vez que uma garota o mandava calar a boca daquela forma. Era a primeira vez que alguém o tratava daquela maneira, o confrontava daquele jeito. E a sensação era... Estranhamente boa. – Escute aqui Jeon... – Ela lhe apontou o dedo, sua voz era ameaçadora e baixa. Incrivelmente sexy. – Estou cansada disso. Tudo que eu tenho feito desde que voltei pro Brasil é chorar e me lamentar por estar longe de você, e sofrer pelo que aconteceu. Tenho novidades pra você, Jungkook. EU cansei de segurar isso. De me segurar e esconder o quanto doeu.

- Noona, eu...

- NÃO ME INTERROMPA. – Ela gritou exaltada e eu me encolhi. – Quando eu vim da Coreia pro Brasil de volta eu realmente pensei que aquilo era uma coisa boa e que apesar de tudo podiamos fazer dar certo. Mas depois... Droga. Nós dois nos perdemos no meio do caminho e acabamos nos afastando, e não devia ter sido assim...

Ela começou a andar de um lado para o outro na frente dele, com as mãos na cintura, e tudo o que eu conseguia pensar era em como as pernas dela pareciam macias por baixo da saia justa que ela usava.

- E então aconteceu aquilo. – Valéria adquiriu um tom mais magoado e eu me obriguei a prestar atenção. – Eu sei que se tivessemos mantido contato dsde o começo isso não teria acontecido e não estou te julgando mais pelo que você fez. Eu sei que tudo o que você quer desde que aquilo aconteceu é se redimir. Você já me deu várias provas disso. – E ela sorriu levemente. – E eu já te perdoei por isso, mas... Me desculpe, por que mesmo assim eu não consigo esquecer... – Ela se abraçou um momento, evitando cair no choro, e aquilo doeu em Jungkook mais do que o soco de Vinicius. – Eu sinto muito se eu continuo me lembrando daquilo – Ela suspirou mais calma, porém ainda tentando segurar as lágrimas. – Eu não queria lembrar Jungkook. Não queria ter vindo para o Brasil novamente e me separado de você. Mas agora isso já está feito. E mesmo assim meu coração não podia deixar você ir... E quando voltei pra cá ele ficou com você na Coréia. Cada parte de você me leva pra onde eu nunca imaginei, perder você seria perder uma parte de mim...

O coração de Jungkook parou por um segundo ao perceber que o rosto de Valéria estava igual aquele dia, quando ela contou a ele que teria que voltar para o Brasil, naquela tristeza mórbida e ainda assim, irrevogavelmente linda. Ela virou o rosto para mim, respirando fundo duas vezes, contendo as lágrimas que já não aguentavam mais ficar dentro de seus olhos. Valéria parecia tão infeliz que eu quis abraçá-la e pedir desculpas. Quis chorar junto com ela.

- Eu te perdoei Jungkook, porque... – Ela soluçou, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha, contando até três para continuar. – Por mais que quisesse esquecê-lo e te odiar, eu nunca consegui. Eu tentei Jungkook... – Valéria sentiu o gosto salgado de uma lágrima. Os olhos de Jungkook eram somente dela naquela hora. Seu coração estava quase na boca. – Tentei de todas as formas tirar você do meu coração. – Ela respirou fundo. – Mas nunca consegui, até que eu percebi o porquê... O meu coração não me pertence, nunca pertenceu... Ele vai com você aonde você for. – Ela desviou o olhar e andou na direção da porta do banheiro, deixando-o para trás, estático, completamente sem fala. – Porque foi assim percebi que é impossível odiar a pessoa que mais se ama no mundo...

Valéria POV’s

Houve apenas um segundo de hesitação, e eu nunca cheguei a sair do quarto. Jungkook se levantou tão rápido que eu me assustei ao ver a porta do banheiro se fechar a minha frente. Ao sentir o braço forte e quente dele se enroscar em minha cintura e me virar pra si. Ele me pressionou contra a madeira da porta, a respiração pesada dele batia contra a minha, ele prendia minhas mãos na porta acima da minha cabeça. Ao sentir o corpo másculo prensar-me contra a madeira da porta, apertando-me com um vigor irreparável, por um segundo ele me assustou, mas ao olhar aqueles olhos dentro dos meus, a forma como ele me olhava, senti meu peito se aquecer, as pernas fraquejarem e a respiração falhar.

Roubei os lábios de Jungkook para mim de forma rápida e intensa. Ele prontamente colou seu corpo no meu enquanto tirava toda a volúpia que existia dentro de mim.

Um furacão de sensações devastou meu mundo. Eu sentia tudo, mas ao mesmo tempo não sentia mais nada. Só Jungkook. Suspirei contra seus lábios famintos, e assim que ele soltou minhas mãos para agarrar firmemente minha cintura, agarrei os cabelos de sua nuca com força, enquanto ele direcionava os beijos para meu pescoço, seus dedos acariciavam meu corpo e seus dentes mordiscavam de leve meu ombro. Então ele se movimentou e nos puxou para a cama.

 Eu usava uma saia, o que facilitava bastante as coisas para nós. Assim que nos colocou sob o móvel, Jungkook subiu as mãos pelas minhas pernas até chegar a uma fina linha de tecido, ao qual passou a retirar vagarosamente enquanto fazia um rastro de beijos pelo meu pescoço exposto.

Mas eu também tinha mãos incrivelmente ágeis, uma acariciava os cabelos já bagunçados de Jungkook, enquanto a outra percorreu o caminho até o cós da calça desatando o botão que a prendia e descendo o zíper a abaixando vagarosamente até sentir o membro já excitado do moreno ficar exposto.

Jungkook após retirar minha calcinha, sentiu a amada segurar seu órgão tão desejoso com força, mas ao mesmo tempo delicadeza, ao sentir o toque dela seus músculos travaram, teria que sentir aquela mulher de qualquer jeito.

Valéria fazia movimentos lentos e constantes no membro do moreno, podia sentir entre os dedos a ânsia de Jungkook em possuí-la, ele em resposta ao prazer que lhe era proporcionado, introduziu dois dedos na cavidade da garota que não pôde conter um gemido.

Ainda com os dedos me preenchendo, ele puxou com força a camiseta que eu usava revelando os seios sob o sutiã meia-taça, que ele retirou logo em seguida, mais uma vez após sentir o toque das mãos grandes de Jungkook sob meus seios, estremeci, em reação apertei com mais força o membro rijo aumentando a velocidade, fazendo o moreno suspirar.

- Você me enlouquece... - Jungkook sussurrou no meu ouvido. E retirando os dedos de dentro de mim se abaixou e começou a beijar entre minhas coxas. Fechei os olhos perdida nas sensações que Jungkook me provocava.

- Hummm. – Mordi os lábios contendo o gemido absurdamente alto que teria soltado.

Jungkook me chupava, lambia, penetrava. Por vezes eu apertava os cabelos escuros e rebolava sob aquela boca tão habilidosa que Jungkook possia.

Quando senti que não aguentaria mais, mordi ainda mais os lábios para conter o grito que se seguiria e desabou sobre a cama, arfando.

Jungkook, que ainda sentia o desejo crescer entre as pernas, subiu sobre mim e tomou meus lábios para si.

Recuperando as forças, eu ia me levantando e empurrando o moreno para que o mesmo deitasse na cama. Estando por cima dele, arranque a camiseta do corpo dele sem delicadeza nenhuma e fui fazendo um rastro de beijos no peito bem desenhado, arranhava-o de leve... Sabia que Jungkook adorava aquilo.

Beijei-o até chegar no órgão ereto. Primeiro passei a língua por toda sua extensão, depois distribuiu pequenos beijos na cabeça. Sabia que aquilo o estava deixando louco, mas eu ainda não daria o que ele desejava.

Subindo e descendo a mão com sutis movimentos pelo membro, me arrastei mais sobre Jungkook e com os seios expostos passou a cabeça sobre um dos mamilos, Jungkook que se mantinha apoiado nos cotovelos, delirou ao ver a cena. Valéria passava todo o órgão pelos seios a mostra, o esfregava contra os montes, o desenhava com os mamilos rijos, por fim o colocou entres os dois e o prendeu, pressionou-os e passou a movimentá-los rapidamente.

Jungkook tombou a cabeça pra trás e fechou os olhos. Como ela era...

- Deliciosa. – Foi tudo que conseguiu pronunciar.

Eu mantinha o ritmo e por vezes lambia ou beijava a cabeça do membro que pulsava entre meus seios.

Podia ver Jungkook se conter para não gemer alto. Segurei o membro e introduzi todo na boca, o chupava com vigor, subindo e descendo sugando com força, pode sentir Jungkook travar mais ainda, não ia demorar...

E de fato, não demorou.

O garoto explodiu em um orgasmo intenso, imitando o meu gesto e mordendo os lábios para conter os urros que se seguiriam.

O liquido abundante que saiu foi prontamente engolido inteiramente por mim.

- Isso foi...

Jungkook ainda ofegava.

Com um jeito felino, arrastei-me sobre o corpo do moreno indo de encontro aos lábios cerrados e o beijei suavemente.

- Seu gosto é ótimo... – disse em um sussurro que o fez Jungkook se arrepiar.

- Não tanto quanto o seu... – Jungkook disse e me puxou, me beijando com vontade.

Após nos separarmos nos olhamos nos olhos, Jungkook retirou uma mexa dos meus cabelos agora levemente rebeldes do meu rosto e a colocou atrás da minha orelha.

- Adoro fazer as pazes com você. – Ele disse mostrando seu sorriso sedutor, aquela lateral que eu amava.

Jungkook POV’s  (Narrado em 3ª pessoa)

Jungkook estendeu a mão para ela que o olhou e sorriu, um sorriso meigo, o mesmo de quase quatro meses atrás.

Era sua Valéria que estava ali... Ela segurou sua mão e se pôs de pé e ele mal podia esperar para ama-la. Aquele sorriso que o fascinava... A abraçou e fechou os olhos enquanto roçava seu rosto no dela, sentindo sua excitação mais uma vez crescer por ela.. Queria ama-la por completo. A deitou na cama se ponto no meio de suas pernas. Olhou dentro dos olhos dela.

- Kookie... – Ela disse.

Ele sorriu, sentia falta que lhe chamasse dessa forma. Segurou as mãos de Valéria no alto de sua cabeça a começou a penetrá-la enquanto a sentia apertar as mesma e morder os lábios. Quanto estava totalmente dentro dela seus olhares se encontraram.

- Eu te amo. – Ela disse.

- Não mais do que eu... – Ele respondeu e começou com tímidos movimentos dentro dela, mas que pouco a pouco iam se transformando...

Enlaçou as pernas ao redor da cintura do amado que a possuía com toda vontade.

Ele deslizava para dentro dela com maestria e lhe arranca gemidos desconexos.

Por vezes abriam os olhos e se encaravam, se amavam no silencio do olhar quebrado por vezes pelos sussurros de luxuria.

Valéria o puxava e lhe arrancava beijos intensos, se virou passando assim a ficar por cima de Jungkook apoiando as mãos em seu peito, começou a rebolar lentamente, a onda de prazer foi tão intensa que o mesmo agarrou as coxas da garota e as apertou deixando várias marcas vermelhas na pele.

Por fim ela começou a pular, sentava com força sobre o garoto que se perdia em êxtase vendo os seios tão delicados da garota pulando, sua face transmitindo prazer, suas unhas lhe arranhando o peito, os cabelos caindo por sobre o corpo já suado... Por um momento ela parou e se deitou sobre ele encostando os seios no peito nu, lhe beijou os lábios amorosamente e voltou a rebolar, ele apenas passava as mãos por suas costas.

Como ela mexia com ele...

Como era bom amar Jungkook...

Como sentiu falta dos toques de Valéria...

Ela voltou a erguer o corpo e cessou os movimentos, ambos passaram a se encarar, um sorriso cúmplice surgia nos rostos de ambos. Suas respirações ofegavam.

Doía a ela pensar que isso um dia poderia acabar... Novamente.

Ele levantou a mão e passou pelo rosto da moça ruborizado pelo cansaço, desceu pelo pescoço, chegou nos mamilos, tocou levemente a barriga, passou por seu ventre e olhou para o encontro de seus sexos.

Pela primeira vez na vida ele sentiu um calor inacreditável apossar de seu corpo, e não vinha da área de baixo... Vinha do peito, era irracional o que sentia por aquela mulher.

Mas quem disse que o amor é racional?!

Ela notou o gesto do moreno, e através daquelas duas lagoas negras pode entender tudo o que ele queria dizer.

“As mais lindas frases de amor são ditas no silencio de um olhar”

- Eu também te amo! – Foi o que ela disse.

Ele poderia se perdoar de seus erros, se aquela jovem lhe amasse, lhe amasse até o fim.

Naquele momento ambos entenderam o que finalmente significava fazer amor.

A medida que ela voltou a sentar sobre Jungkook, podia senti-lo invadindo sua alma, seu ser, sua mente...

A profundidade a que ele chegava, como ele a ajudava a descer, com força, com vontade, desejando assim como ela serem somente um. O barulho da cama batendo contra a parede era abafado pelos gemidos quase insanos que davam, ele a tocava por todas as partes, a sentia, a queria mais e mais.

Gritos eram ouvidos...

Estava tão entorpecido por aquelas sensações, a marca de seus dedos eram presentes por todo corpo da garota.

Tamanho prazer...

Ele a via... Via de uma forma que ninguém nunca jamais viu, ele a viu por completo.

Braços...

Ela se sentava com voracidade.

Mãos...

Ele a ajudando a se amarem por completo.

Pernas... Coxas...

Uma incrível onda de prazer se apossou de ambos os corpos.

Sexo?!

Escuridão.

Nada se ouvia, nada se sentia, nada se via...

Orgasmos mútuos?

Não!

Isso era fazer amor. O melhor e mais saboroso amor do mundo.


Notas Finais


É isso People... ><

Espero que tenham gostado do capitulo...
Comentem, isso me faz feliz... ^^


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