História Imagine Kim Taehyung - Don't Go Away Again... - Eu estarei sempre aqui.

P.O.V TAEHYUNG OFF

P.O.V _______ ON

Taehyung e eu subimos as escadas torcendo para que ninguém nos visse. Talvez Taehyung já esteja acostumado com isso, mas eu não...

Chegando terraço, vi Winhun sentado em um banco que tinha lá. Ele estava com um buquê de flores em mãos e olhava fixamente para o chão. Taehyung pegou minha mão e ficou o encarando, com um rosto não muito... Feliz. Winhun percebeu nossa presença e olhava para nós com um sorriso forçado enquanto se aproximava. 

- Oi _______-ah! - Winhun sorriu forçadamente. Sério... Até eu percebi! 

- Oi Winhun...! - Sorri do mesmo modo, enquanto observo a expressão de raiva, misturada com um pingo de ciúmes, de Taehyung. Winhun parou em nossa frente, e claro, olhando com aquela cara de cú para Taehyung. Essa sua expressão era engraçada, embora eu apenas tenha a visto dentro da sala, eu quase nunca troquei uma palavra com Winhun. 

- Então... - As bochechas de Winhun ficaram coradas. - S-São pra você...! - Me entregou as flores e saiu correndo.

- O-Obrigada...? - Olhei para trás e o vi passando pela porta. - Dá pra acred- - Olhei para Taehyung, que me olhava furiosamente. - Ah, sério isso?! - Fez um bico extremamente fofo, embora sua cara continuasse emburrada. - Aigoo, Taehyung! O que isso? Ciúmes? - Completei com uma gargalhada. 

- O que?! Não! Claro que não...! - Desviou o olhar com suas bochechas bem vermelhinhas. 

~Uma semana depois~

Faz uma semana desde fui ao terraço com Tae, ele mudou depois disso, ficou mais afastado de mim fora da escola mas, mais próximo dentro dela, mesmo com Yoongi o puxando e empurrando, ele não desgruda de mim. E Winhun também mudou depois daquele dia, sempre esteve mais perto e me entregou vários presentes e doces. Na última semana ele digamos que virou meu "amigo", ele me defende quando começam a falar de mim ou da minha família, nunca pensei que iria ter mais de um amigo da mesma sala que eu. Ele quase chegou a agredir uma menina, sim, isso mesmo, uma menina! Ele levou uma suspensão de um dia, mas como isso era grave, eu achava que ele seria expulso... O que aconteceu com os pais dela? 

FLASHBACK ON

- Então _______, vai ir a biblioteca após essa aula? - Winhun virou-se para trás e me olhou sorrindo.

- Eu não sei... Estou pensando em algo que eu queria ler... - Sussurrei, pois já havia percebido o olhar do professor nos abservando. 

- Ah! Deixe-me te contar um livro! - Winhun fez muito barulho, o professor já olhou irritado novamente para nós.

- Srt. Min e Sr. Lee, terei que os retirar da sala? Colocou sua mão em cima da mesa que se encontrava a sua frente. Ficamos em silêncio.

- N-Não! - Digo. Eu realmente esperava que Winhun fosse responder mas ele havia paralisado. 

- Então fiquem em silêncio! - Sr. Go, nosso professor, virou-se para frente e voltou a passar coisas no quadro. Ouvi um suspiro baixo de Winhun.

- Obrigado _______. - Falou baixinho e sorrindo de uma maneira fofa, o que me fez corresponder o seu sorriso automaticamente.

- De nada. - Levo minha mão até sua cabeça e bagunço seu cabelo, fazendo com que ele fique corado.

( … )

Como foi combinado entre cartinhas dentro da sala, eu e Winhun iríamos a biblioteca para que ele me entregasse um livro. Aquele era um dos meus lugares favoritos, embora eu não vá muito lá, sempre silencioso e calmo, do jeito que eu gosto! 

Enquanto caminhávamos para a biblioteca, sentia os olhares em nossa direção, eles penetravam minha alma de um jeito que me causa dor, por que isso estava acontecendo?! 

- Não liga pra eles. - Winhun olha em meus olhos e sorri. De alguma maneira seu sorriso me trazia uma certa segurança, mesmo em silêncio me dizia que tudo ficaria bem e não parecia mentir sobre isso. 

Chegamos a biblioteca e Winhun disse para eu esperar sentada enquanto ele ia buscar o livro. Fiz o que ele pediu e me sentei na cadeira próxima a mesa. Não muito longe de onde eu estava, havia várias meninas cochichando, entre elas, Maryia, ela era do México e também tinha uma queda por Taehyung, pelos menos eu acho, então posso dizer que não somos muito... Amigas, mas ela sempre me olhou de longe. Maryia se levantou, sendo seguida por mais três meninas e parou em minha frente, me encarou nos olhos com sua cara de nojo. Tenho que admitir, eu sinto um pouco de medo dela. 

- Então _______... Está dando bastante para aquele traficante? - Diz com um sorriso sacana enquanto suas amigas riem.

- Só tá com ciúmes por que sabe que o Taehyung nunca vai olhar pra você do mesmo jeito que ele pra mim? E mesmo se te olhar, sabe que vai te largar depois por você ser apenas mais uma puta. - Dito as calmamente enquanto sua expressão muda derrepende, passando de nojo para raiva. 

- Eu NUNCA teria ciúmes de uma perdedora como você! - Maryia bateu suas mãos na mesa, as deixou lá e aproximou seu rosto do meu.

- Bom, você só começou a implicar comigo depois que Taehyung se aproximou de mim... Mas se não é isso... - Me aproximo de sua orelha. - Então é só vontade de ser usada mesmo? - Sussurrei e me afastei, vendo seu rosto extremamente corado, até estranhei. 

- C-CALA A BOCA! - Vejo sua mão se aproximar de meu rosto, mas foi parada pela mão de Winhun, que jogou o livro que estava segurando na mesa e empurrou Maryia para longe. 

- Como você pode falar assim com ela?! - Winhun agarrou a camisa de Maryia, enquanto a mesma o olhava assustada e suas amigas tentavam os separar.

- Algumas pessoas só querem ver o circo pegar fogo! - Pensei enquanto um pequeno sorriso surgiu RM minha face, e logo foi cobrido pela minha mão. Quando me dei conta as amigas de Maryia já haviam separado os dois, Winhun se sentou ao meu lado e ficamos olhando elas saírem da biblioteca. 

- Essas pessoas de hoje em dia... Mas enfim! Esse livro é ótimo! - Empurrou o livro com cuidado sobre a mesa, o título era " Antes de Tudo Acabar ". Parecia interessante.

FLASHBACK OFF

E agora aqui estou eu, olhando para suas costas, Winhun tinha ombros largos e era alto. Já estávamos na última aula, e eu aguardava ansiosamente para o término da mesma, era Sexta-Feira, e isso quer dizer que não teria que copiar as respostas de Hugry como o Flash antes do professor entrar na sala, pois é, eu quase sempre esqueço as tarefas...

Estava perdida em meus pensamentos quando sinto algo cutucar levemente minha testa, olho para cima e vejo Taehyung, que me olhava seriamente.

- O-O que está fazendo aqui? - Pergunto chocada.

- Todos já foram embora _______, parece que você não ouviu o sinal bater... No que estava pensando? - Tae pega os materiais que estavam em minha mesa e começa a guarda-los. 

- Várias coisas... - Me levanto da cadeira e tento pegar minha mochila das mãos de Taehyung. 

- Espero que eu seja uma dessas " coisas ". - Sorriu quadrado e se direcionou para a porta. 

- M-Minha mochila! - Faço bico e cruzo os braços.

- Que? Estava pensando na sua mochila? - Virou-se para trás e arqueou a sobrancelha.

- Claro que nao! Idiota! - Rio. - Devolva-me a mochila! - Completo ainda rindo.

- Não, vou levar você até sua casa! - Fez bico. 

- QUE?! - Gritei devido a suspresa. 

- Algum problema? - Me olhou estranho.

- N-Não... Vamos! - Sorrio, dou um beijo em suas bochechas quentes e o puxo pelo braço. 

( … )

O sol estava quase se pondo e Taehyung já havia ido embora. Estava no meu quarto, e como sempre, sem nada para fazer! Passou alguns minutos e então meu celular vibrou, indicando uma nova mensagem. Me levantei sem vontade alguma e fui até o mesmo, era uma mensagem do Winhun. 

Winhun: _______, pode me encontrar na montanha? É urgente!

Nossa! O que aconteceu? ;----; ME DIZ ONDE É! (●__●) 

( … )

Consegui convencer minha mãe de me deixar ir. A tal montanha não era muito longe, então não demorei para chegar até ela. Corri pela trilha com presa, a montanha não era muito alta mas mesmo assim era uma queda enorme, chegando lá vi Winhun de costas, mesmo não podendo ver seu rosto, diria que ele estava pensativo. 

- Winhun! - Corri até o mesmo, que se virou rapidamente e abriu seus braços para um abraço, que eu obviamente, correspondi. - O que aconteceu?! - Separo o abraço, minha preocupação estava à flor da pele.

- Eu tenho algo para te contar... - Podia sentir seu nervosismo, suas bochechas estavam extremamente coradas. 

- O-O que? - Winhun ficou em silêncio. - Meu deus, garoto! ME CONTA LOGO PORRA, EU TÔ PASSANDO MAL AQUI! 

- E-Eu gosto de você... - Disse baixinho mas mesmo assim eu pude escutar.

- Ah, eu também gosto de você! Você é um ótimo amigo. - Sorrio. 

- Não _______, não esse tipo de gostar. Eu quis dizer que te amo... - Olhou em meus olhos, fiquei boquiaberta. - Leia depois... - Me entregou um papel dobrado.

- E-Eu... Eu sinto muito mas... Você sabe que eu tenho um namorado... - Minhas bochechas coraram por causa da situação embaraçosa. Sua mão se fechou rapidamente, pude ver que ele estava a apertando com tanta força que a mesma chegava a tremer.

- E-Eu sei... - Lágrimas escorriam pelo seu rosto. - Mas isso não é t-tudo o que eu tinha p-para dizer... - Sua voz estava trêmula. - E-Eu comecei os rumores... Desculpa. Eu queria me aproximar de v-você, mas eu não sabia como... - Ele apertava sua mão com ainda mais força. Eu realmente ouvi isso? 

- M-Mas o que...? - Winhun ficou de joelhos do chão.

- D-Desculpa! Eu j-já estava em desespero, e-eu sempre olhei para você mas... Você nunca sequer o-olhou ou direcionou alguma palavra para m-mim... - Levantou e foi andando de costas até a beirada da montanha. - Sinto muito, sei que fiz as pessoas pensarem coisas que não são reais sobre você... Mas, o amor faz isso com as pessoas... Faz as pessoas mentirem, fingirem... - Aos poucos ele foi se acalmando, as lágrimas pouco a pouco pararam de cair de seus olhos negros, dei alguns passos até ele, meu coração batia com velocidade. - _______... Prometa-me não se esquecer que as pessoas apenas mostram o lado que elas querem que você veja... 

- Winhun, saí daí...! - Estiquei minha mão para ele, senti lágrimas quentes escorrem pelo meu rosto.

- Que engraçado... - Disse que com um pequeno sorriso enquanto afastava a mão que acabará de se aproximar alguns centímetros de mim. - Nunca achei que alguém choraria por mim... Ainda mais depois de tudo o que eu fiz. - Deu mais alguns passos para trás.

- Winhun... V-Você não vai... Pular, vai? Não ouse se matar por uma pessoa! Tem muitas mulheres por aí... - Me aproximei mais, quando vi que ele estava se aproximando mais da beirada conforme eu me aproximava, parei de andar.

- Não... Não vou me matar por uma pessoa qualquer.... E sim por um amor que infelizmente, não foi correspondido... - Um longo e calmo suspiro saiu pela sua boca, se juntando com a leve e fria brisa. - Podem existir várias mulheres, mas o coração pertence a apenas uma, essa mulher é você, _______. - Estava preste a pegar meu celular no bolso do meu casaco para ligar para alguém, por que eu não havia pensando nisso antes?! - _______... Por favor, não ligue para ninguém, ninguém pode impedir meus desejos. - Olhei em seus olhos, as lágrimas tomaram conta do meu rosto, eu soluçava... e muito. 

- M-Mas eu não quero q-que você m-morra! - Cobri meus rosto com as mãos. Ouvi algo caindo perto de mim, mas mesmo assim não tirei as mãos do meu rosto.

- Tenho certeza que você vai fazer aquele cara muito feliz... E que você vai ser muito feliz ao lado dele. - Winhun falava calmamente. - Espero que você leia a minha carta, e não se esqueça, eu estarei sempre aqui. - Quando ele falou isso, tirei as mãos do rosto e vi Winhun pulando com um pequeno sorriso sereno. Paralisei por alguns instantes mas logo voltei ao normal e corri até a beirada do penhasco... O vi caindo assim como minhas lágrimas juntamente com as folhas secas do Outono, pouco tempo depois, Winhun sumiu da minha vista. Caí de joelhos no chão enquanto me desfazia em lágrimas, não conseguia conter aquela dor. Olhei para trás e vi algo brilhando, andei de joelhos até o objeto brilhante. Era uma pulseira de ferro com as palavras " I will always be here ". 

Peguei meu celular e liguei para a emergência, disse que meu amigo havia pulado do penhasco. Enquanto esperava a ambulância chegar, fiquei sentada em um toco de árvore, segurando a carta e a pulseira... Não há palavras para descrever a dor que estou sentindo agora...