História Imagine Kim Taehyung (V) - Aposta no amor (HIATUS) - A verdade

Meu pai acordou, eu tinha passado a noite inteira do seu lado. 

- Filha? O que estou fazendo aqui? - Perguntou se levantando da cama. 

- Deite-se pai. Você sofreu um acidente, precisa se recuperar. - Falei. 

- Acidente? Filha, chegou a hora de eu contar tudo... 

- O que você quer dizer com isso? 

- Precisamos sair daqui rápido! Eles podem vim nos pegar. - Ele saiu pela porta. 

- Quem?! Pai?! Espera.

O corredor do hospital tava vazio, o que facilitou para escapar. Saímos pela as portas dos fundos. 

De repente apareceu dois homens de terno. 

- Senhor, estávamos esperando você. - Falou um deles. 

- Pega um carro. Precisamos ir para um lugar reservado. - Meu pai estava andando e eu só o seguia. 

Os caras de terno abriram as portas do carros, um ligava o carro, e o outro abriu a porta para meu pai e eu. Eu entrei no carro. 

- Agora pai. Diga o que está acontecendo. 

- Não está seguro ainda. Vamos para minha casa. 

Desde quando ele tem uma casa aqui? Estou com medo do que está acontecendo, o carro começou a andar. 

~~~ Quebra de Tempo ~~~

Chegamos em uma mansão em Gangam, bem afasto de tudo. (Gangam é o lugar mais rico da Coréia, se eu não me engano, nome da música do PSY.)

Ele saiu do carro e foi para dentro da casa, continuei o seguindo. Eu estava assustada, o que ia acontecer ali por diante.

- Sente-se. - Falou o Mateus pegando um copo de Whisky. - Ai! Eu ainda não estou recuperado. 

- Pai? 

- Você ainda tá com aquele ursinho que eu te dei? (Do Cap. Ursinho). 

- Não, algumas meninas pegaram e o destruiu. - Respondi. 

- Por isso que o rastreador não funcionou mais...

- Rastreador como assim?! Você me persegue?! - Fiquei mais assustada do que eu já estava. 

- Ok. Preciso te contra o real motivo de eu ter vindo aqui... Vou contar desde o começo. - Ele sentou em uma poltrona - Eu sou tipo um criminoso, bem conhecido aqui na Coréia. Eu conheci sua mãe adotiva e viramos amigos, até que um dia eu fiquei muito louco. Eu era bem novo ainda, eu não era tão reconhecido no mundo do crime. - Ele deu uma pausa - Eu engravidei uma mulher. Mas ela não era uma qualquer, era casada com certo alguém. Você é esse filho. - Eu era um acidente então? - Ela encobriu sobre eu ser o pai. Mas você não nasceu mestiça, nem sequer uma aparência de coreano. Ele ficou puto e tentou descobrir de quem era o filho. Descobriu que era eu o pai. - Suas lágrimas escorria pelo seu rosto. - Ele tentou te matar, eu não o deixei e mandei a minha amiga ou sua mãe te levar ao Brasil e mudar seu nome. Eu ainda sou perseguido, mas descobriram que você está aqui, e estão atrás de você. E eu de agora por diante vou mandar pessoas para tomar conta de você. 

- O-O que...

- Não só eu que querem me matar mas você também. 

- Eu simplesmente sou um acidente é isso? - Eu fiquei horrorizada pela história. 

- Não... É. Mas eu te amo! Não só eu como sua mãe também! 

- A minha mãe de verdade ou a que eu saí do útero? - Isso é uma bosta, minha vida inteira foi uma mentira. 

- Eu... Olha, vou deixar você na casa do seu namorado. - Ele levantou da poltrona com seu copo vazio. 

- Eu vou sozinha. 

- Meus subordinados vai te levar para lá. - Ele pegou um envelope. - Tome este dinheiro vai te ajudar. 

- Não. - Bati na sua mão  que fez o dinheiro cair no chão. - Não faz sentido, minha vida é uma mentira, agora eu quero viver a verdade. Vou viver a minha vida com o MEU dinheiro, a vida que eu sempre achei que vivi. Tchau, papai. 

Sai pela porta, estava sem reação. Não sabia se eu ficava furiosa, triste, ódio, se sentindo uma completa inútil. Seus subordinados me esperava no carro, eu entrei muda, e me levaram para casa de Taehyung. 

Mateus P.O.V. 

O barulho do vidro estilhaçado no quarto era alto. Em um segundo vi que quebrei tudo o que tinha lá, eu estava constrangido, perdi minha filha que eu sempre quis ter. Ela me odiava, queria ela ao meu lado, eu pensei que tinha feito o certo. 

Ouvi os passos de uns dos meus subordinados vindo em minha direção. 

- O senhor está bem? 

- Eu não sei. Eu fiz o certo? Eu não entendo! 

- Eu acho que sim senhor. Ela um dia entenderá. - Falou tentando me ajudar. 

- Tomará. 

Eu amo minha filha, só tentei fazer o certo.