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História Imagine Kim Yugyeom - Cap: 1


Escrita por: jinfly

Capítulo 1 - Cap: 1


Fanfic / Fanfiction Imagine Kim Yugyeom - Cap: 1

Imagine  Kim Yugyeom || • Capítulo 1

《♢》

-Podemos concluir que sempre que 1% do gráfico mudar, quer dizer que...

A aula parecia passar em minutos lentos. Já não aguentava aquele lugar. Simplesmente odeio matemática! Estou estudando psicologia, e mesmo assim, ainda tem exatas nesse troço...

Sinto algo ser jogado nas minhas costas e viro pra trás, vendo um "Namjoon" todo sorridente pra mim.

-Nam! - Adverti com voz baixa pra que só ele escutasse. - Oque tu quer disgraça?

-Bora pra casa do Yoongi hoje? Vai rolar mó festança!

-Nam... você sabe que eu não sou dessas...

-S/n, larga por um minuto de ser minha melhor amiga nerd e bora curtir um pouco dessa vida que Deus nos deu!

-Sei não... - Suspirei baixo

-A festa começa às 19:30.

Trocamos um olhar meio estranho, até que ele me sorriu maliciosamente. Dei uma risada baixa e voltei a prestar atenção na aula, por mais chta que ela estivesse.

《 ♢ 》

-Não adianta Namjoon. Eu não vou.

-S/n!

-O quê? - Dei de ombros. - Não pode me obrigar.

-S/n, sua mãe viaja hoje. Você quer mesmo ficar sozinha em casa? - Ele olha pra mim, e depois dirige seu olhar ao semáforo, que agora já estava verde. - Qual a graça de ficar sozinha, vendo séries e se entupindo de comida? - Ele diz.

-Nam, pensa com a diva aqui: Você chega em casa, senta no sofá com uma caneca de chá e respira a paz deste momento. Então você decide se isso é solidão ou prazer. - Sorrio pra ele, imaginando a cena. - Tendeu?

-Migs, não é querendo estragar seu momento "filósofa" não... - Ele virou uma esquina e parou o carro em frente à minha casa. - Mas prazer, na minha humilde opinião, é só na cama. - Ele diz e eu solto uma gargalhada alta.

-Meu amigo... você não tem cura... - Dei leves batidinhas em seu ombro. - Mas obrigadinha pela carona e pela sua falha tentativa de fazer com que eu vá à esta festa. - Dei um beijo em sua bochecha e saí do carro.

-Eu vou esperar você entrar. - Ele diz.

-Okay.

Andei até a porta, destrancando a mesma e escutando duas buzinas de despedida do Namjoon.

-Mãe? Cheguei!

-Estou no quarto! - Ela grita.

Subo as escadas e vejo ela arrumando as suas malas.

-Que horas o vôo sai? - Pergunto.

-Ás duas. - Ela responde. - Como foi sua aula?

-Normal. - Digo. - Os negócios são onde desta vez?

-Dubai. - Ela responde e eu faço um olhar meio triste. - Querida, não fique assim... - Ela me abraça. - Sabe que eu tenho de fazer isso pela empresa, não sabe? - Assinto que sim.

-Bom eu vou comer algo. - Desfiz o abraço. - Me chame se precisar de ajuda. - Ela assente e eu saio do quarto.

Fui até meu quarto, coloquei uma roupa casual e desci até a cozinha.

Me perguntei onde estava o almoço, e logo vi Matilde, que era nossa empregada colocando-o sobre a mesa.

-Boa tarde, Srta.S/n!

-Boa tarde Matilde. - Sorri me sentando.

《 ♢ 》

-Não sei não Namjoon...

-Vamos pequena! - Ele dizia através do telefone. - Nada de ruim pode acontecer!

-Minha mãe saiu à meia hora. Não quero dar uma de... sei lá... filha desorientada e festeira! - Eu disse e ouvi sua gargalhada do outro lado da linha.

-Já vou avisando que você não vai ter sussego. A casa do Yoongi é bem perto da sua e a música vai estourar. E outra, os meninos não vão parar de te atormentar se você não for.

Respirei fundo algumas vezes.

-TA BOM! - Eu desisti. - Eu vou nessa festa.

-GLÓÓÓÓRIA GLÓÓÓÓRIA ALELUUUIAA!!!

-Se gritar no meu ouvido de novo, a única festa que você me verá será na porta do inferno. Você estará lá por ter me deixado surda e eu estarei lá por quê matei o meu melhor amigo.

-Ta bom, sua Chihuahua. - Ele diz.

-O quê é isso?

-Sabe aquele cachorrinho pequenininho bravo pra caramba? - Ele pergunta. - Parece você.

-HEY! - Digo. - Não sou baixinha, você que é uma girafa humana, não tenho culpa.

-Você não pode fazer nada de mal comigo. - Ele fala. - Ou pode... morder minha canela!

-Aff... - Bufo. -Até a noite, Desgraça!

-Também te amo! - Ele diz e desliga.

《 ♢ 》

Passei a mão pelo vestido pela milésima vez. Eu havia escolhido um vestido preto, que era rendado em algumas partes, dando alguns belos decotes. Meu cabelo estava solto, com leves cachos na ponta. (Vestido que está nas fotos!)

Meu celular apita com uma mensagem do Namjoon, ele já está lá. Olho mais uma vez meu reflexo no espelho, dou-me por pronta. Desço as escadas, pego meu celular e o coloco preso à minha calcinha. Só pra garantir de que não vou perde-lo.

Ando até a porta, e assim qu coloco a minha mão sobre a maçaneta, penso:

"Maratona de Friends ou ficar com uma puta ressaca amanhã?"

E adivinhem? Isso aí, escolhi ficar de ressaca.

Tranco a porta e jogo a chave por debaixo dela. A casa de Yoongi fica na quadra á frente da minha, é só virar a esquina e andar um pouco. Por isso nem peguei o carro.

A cada passo que ando, o vento frio bate contra mim. Abraço à mim mesma tentando me aquecer. Quando menos vejo, chego em frente à casa.

A música está tão alta que temo pelos meus ouvidos terem de aguentar isso.

O portão está aberto, então eu apenas passo por ele. Logo na entrada, já tem pessoas bêbadas e outras quase transando aqui. Sinto náuseas.

Ando mais um pouco e avisto Namjoon. Ando mais rápido até chegar perto dele.

-Relôôôu! - Eu digo, o abraçando de lado.

-E não é que a sedentária veio? - Reviro os olhos.

-Depois da bela cena que vi na entrada, já estou quase indo embora.

-Ah mais não vai mesmo... - Ele balança a cabeça, negando. - A turma ta te esperando, vem.

Ele me puxa pra um canto da casa onde avisto Yoongi e Jimin conversando.

-S/n! - Ambos dizem e me abraçam.

-E então, resolveu vir? - Yoongi pergunta com brilho nos olhos.

-Vim... e vou fazer voces me pagarem.

-Por? - Eles perguntam juntos.

-Por eu estar perdendo minha mararona de Friends.

-HÁ TÁ! - Jimin ri.

-É sério! - Eu falo um pouco mais alto dessa vez, por causa da música.

-Jimin mostra pra ela. - Namjoon pede.

-Mostrar o quê? -Pergunto curiosa.

-Vem s/a (apelido) - Ele me puxa, correndo comigo.

-Você nunca bebeu né?

-Só vinho. - Digo e ele faz careta.

-Que bosta, eih? Miga, deixa eu lhe ensinar uma coisa... vinho é vinho e licor é paraíso. - Ele coloca o copo na minha mão e cheiro o conteúdo ali dentro. Faço uma careta.

-Bebe. - Ele pede e assim eu faço.

A bebida desce rasgando minha garganta, até que Jimin me manda beber mais. Faço mais algumas vezes, e logo o arder da garganta passa, e me acostumo com a bebida.

-Isso é divino! - Sorrio boba.

-Cuidado hein, é forte. - Ele ri e me dá um beijo na bochecha. - Se divirta, e use camisinha!

Quando olhei pra trás, ele havia sumido.

Andei um pouco à procura de Namjoon. Eu o vi, mais ele estava nuns pega com uma garota desconhecida por mim, então eu resolvi não atrapalhar.

Peguei mais alguns copos de bebida, e comecei a sentir uma tontura infernal.

Me sentei um pouco distante da multidão. Me sentei onde era a área da piscina, vendo às poucas pessoas que estavam aqui. Minha mente vaga por várias lembranças, então começo, sem mais ou sem menos, a chorar.

Me levantei, enchuguei as lágrimas e virei o copo de uma vez. Bebi tudo.

-Vai com calma, baby. - Uma voz firme surge atrás de mim, me viro e vejo Yoongi.

-Suga... - Disse com o apelido que eu dei a ele quando noa conhecemos. - Ta tudo girando! - Eu gargalho.

-Você já tá bêbada?

-Bom, de acordo com a aula de ciências que eu me lembro do sétimo ano, a fessora disse que quando bebemos pela primeira vez ficamos bebados mais rápidos. O por quê... bom, o por quê eu não lembro. - Ele ri. - Só sei que o jimin me deu 30 copos cheinhos e eu bebi os dois!

-Dois? -Riu. - Mas não eram 30? - Ele me olha.

-Ah, era né? MAIS FODA-SE!

-Você ta muito bêbada. - Ele se aproximou.

-Eu sei que eu to...

Não deu tempo de eu falar mais nada. Senti seus lábios contra os meus. Joguei meu copo no chão e entrelassei meus braços no seu pescoço. Ele pediu passagem com a língua e eu cedi.

Sinto ele pegar nas minhas cochas e me dar impulso pra pular em seu colo.

-Yoogi... -Paro o beijo. - Eu tô bêbada mais to lúcida o suficiente, pra dizer que você é um trouxa, e que isso não vai rolar.

(N/A: WTF Bangtan, seus lindos ❤)

-S/n, me escuta... Nós nos conhecemos há quatro anos. E pela porcaria de quatro anos eu sofro. Sabe por quê? - Nego - Por que a mulher que eu amo nunca me olhou com outros olhos além de amizade.

-Yoongi você namora...

-S/n, você já sentiu algo por mim?

-Mesmo se eu sentisse, por quê diria?

-Por quê você ta bêbada e amanhã não vai se lembrar de nada...

Olhei pra ele. Encarei seu olhos e fui descendo o olhar até seus lábios. Eu sei o que eu sinto por ele. Mas sabe, é algo tão... tão... Não sei. Mas quero aproveitar.

-S/n... - Ele pôs uma mecha do meu cabelo por trás da orelha. - Eu te amo.

-Eu também...

Depois disso, voltei a o beijar. Só sei que, de repente, um mal estar e uma tontura me invadiram, e só vejo tudo escuro antes de desmaiar.

《 ♢ 》

Abro os olhos lentamente. Vejo alguns traços dos raios de sol passarem pelas cortinas. Olho-me por debaixo do lençol e vejo que estou com a mesma roupa de ontem.

Olho para o criado e vejo uma água com um bilhete de "beba-me" e um prato com um sanduíche natural, escrito "Coma-me". Vejo ao lado uma cartela com um remédio. Reconheço a caligrafia: Yoongi.

Me pergunto o que aconteceu ontem. Me lembro do Jimin me dar um copo com licor, depois eu bebi mais e mais...

Decido tomar o remédio, por quê estou com uma dor de cabeça e um enjôo infernal por conta da bebida de ontem.

Eu sento -me na cama e como um pouco. Passado um tempo, me levanto e vou ao banheiro. Faço a minha higienes pessoal e lavo o rosto, tirando a maquiagem de ontem que já estava toda borrada. Enchugo o rosto e prendo meu cabelo num coque meio bagunçado.

Assim que abro a porta, vejo a silhueta de Yoongi sentado na cama. Sorrio ao ve-lo.

-Bom dia bela adormecida! - Ele levanta e me abraça.

-Hey açúcar azedo! - Eu falo e ele sorri de canto.

-S/a, você tomou o remédio? - fiz que sim com a cabeça. - Comeu o que eu te mandei? - Fiz que sim novamente. - Está passando mal?

-Não mais, mamãe. - Eu rio. -Yoongi, só uma perguntinha... Quantas vezes você já assistiu "Cinquenta tons de cinza"? - Pergunto e ele ri e dá de ombros.

-Algumas. - Ele ri. - Você... Você se lembra de algo de ontem a noite?

-Não por q... - Arregalo os olhos - Eu fiz besteira?!

-Não s/n não foi isso. É que...

-AÍ MEU DEUS! AGENTE...transou? -Sussurrei a última parte.

-O QUÊ? Não, ta louca fia? - Ele diz e eu ponho a mão no peito, respirando aliviada.

-O que aconteceu?

-Digamos que... - Ele começa. - Você bebeu demais, começou a passar mal e desmaiou. Foi só isso.

-Ahh...

-Tenho duas coisas pra te dar. - Ele fala. - Sua bombinha... - Me entrega. - E o seu...

-Meu celular? - Minhas bochechas esquentaram.

- Éh, ele mesmo. - Ele diz rindo. -E relaxa, foi a Sun que pegou. - Respirei aliviada por lembrar que Sun era uma colega de classe, e ela era mulher, pra ser exata.

-Ah ta. - Ri ao pegar o aparelho. - Você sabe quantas horas? - Pergunto ao ver que meu celular estava sem bateria.

-7:40. - Ele fala.

-Bom eu... acho que já vou indo.

-Certeza?

-Sim, eu marquei de sair com Bam Bam às uma da tarde pra fazer compras.

-Ah... okay.

Ele desceu as escadas comigo e me acompanhou até a porta.

-Certeza que não quer que eu te levo? - Ele pergunta.

-Absoluta. - respondo e o Abraço. Sinto o seu perfume e guardo bem na memória. Ele me acalma... -Obrigada por... Você sabe.

-Não foi nada. - Ele sorri.

Estava pronta pra sair pela porta quando ele segura meu braço.

-Há algo errado? - Pergunto.

-Você realmente não se lembra nada de ontem?

-Não. - Olho pra ele, que carrega um olhar triste. - Tem certeza que está tudo bem? - Coloco as duas mãos no seu rosto, preocupada.

-Não. - Ele me olha. - Q-quero dizer... ah... sim, está. - Ele gagueja.

-Sendo assim, eu já vou.

Dou um beijo na bochecha e saio dali. Escuto ele fechar a porta e eu começo a tentar lembrar o que aconteceu ontem em quanto andava.

Será que fiz algo errado? Será que ele ficou com raiva de mim? Será que eu disse algo que não deveria?

Paro meus pensamentos quando chego na esquina. Escuto um barulho que mais parece ser tiro, e travo na hora. Estreito meu pescoço bem devagar, pra tentar ver o que esta acontecendo.

Havia ali três homens vestidos todos de preto, com capuzes que também eram pretos.

Não consegui ver seus rostos, mais todos apontavam a arma para o chão, onde havia um homem que aparentava ter uns 45 anos deitado, ensanguentado.

Um arrepio corre pela minha pele. Não consigo correr, estou sem ação.

-Porra, Jackson! Mata ele logo! - Um deles gritava.

-Mas eu...

-Permita-Me fazer isso. - Disse uma voz, saindo de dentro do carro preto que ali estava.

O cara estava vestido com roupas normais, calça jeans cinza rasgadas no joelhos, uma blusa mó escrota e preta, longa, mais ou menos até um pouco no meio da coxa. Ele carregava uma faixa com o símbolo de uma caveira no braço esquerdo.

Ele se posicionou na frente do homem ferido. Agachado, ele saca uma faca de dentro da blusa, retira os óculos escuros que estava usando, e fala algo ao homem cujo eu não consigo entender.

Depois disso, ele enfia a faca em sua barriga. O grito do homem é estridente. Acho que boa parte da vizinhança conseguiu escutar.

Ele limpa os óculos na blusa e os pindura na gola da camisa.

-Livrem-se do corpo desse otário. - Ele ordena.

-Chefe... - Um deles aponta a cabeça para algum lugar. Demoro um pouco pra conseguir entender que era pra mim. Todos os quatro viram os rostos pra mim, então eu vejo o rosto do tal "chefe".

Ele era moreno claro, pálido. Creio que sua cor de cabelo não seja natural.

Tinha olhos puxados, e se eu não me engano, castanhos.

-Ela me viu! - Ele grita. - Peguem-na!

Então eu corro. Corro rápido de volta a casa do Yoongi, que fica no final da quadra.

Enquanto corro, escuto o barulho de algo caindo no chão.

"Minha bombinha..."

Meu consiente diz. Mas ignoro, prefiro tentar correr e me salvar.

Chego em frente da porta de Yoongi e bato com força diversas vezes, ninguém sai. Bato de novo, grito seu nome, mas ninguém sai. Penso duas vezes e decido não voltar atrás. Continuo correndo, e minhas pernas doem devido ao salto. Começo a passar mal, sinto meu pulmão fechar, cada vez mais...

Só percebo o quão encrencada eu estou, quando caio no chão, perdendo as minhas habilidades motoras no mesmo instante. Tudo fica em câmera lenta. Vejo apenas vultos de pessoas me carregando e me colocando em algum lugar, que eu não faço a mínima idéia de onde é.

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E aí, eu continuo???



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