_ Passo pra te buscar às nove em ponto, esteja pronta! Sua roupa e sapatos estão na caixa. Até mais tarde princesa.
A chamada foi desligada e eu encarava a caixa azul na minha frente, curiosa como sou, já havia guardado meu celular no bolso e entrava em meu apartamento com a caixa em mãos. Sem perder tempo.
_ Vejamos o que tem aqui. - Arranquei a tampa e observei admirada o quão vermelho era aquele vestido. A sandália de salto era preta e eu já me imaginava toda sexy para o meu Daddy…
Banhei-me e me perfumei com calma. Mesmo que ele tenha escolhido tudo, eu queria surpreendê-lo, quero que ele goste muito do que verá, então mantive acessórios simples para não tirar a beleza do vestido e os olhos dele de mim.
Uma mensagem me avisou que ele já estava à minha espera. Peguei minha bolsa e logo desci o encontrando do lado de fora do carro me esperando, ele encarava os pés e parecia ansioso. Aproximando-me de si eu emiti um psiu baixinho, agora ele me encarava e logo seus olhos percorreram todo o meu corpo e um sorriso maravilhoso brotou em seus lábios.
Fizemos uma viagem curta de carro e logo entramos em um hotel luxuoso, Lay me conduziu até o salão onde a recepcionista nos levou até a mesa.
O jantar correu calmamente. Vez ou outra eu roçava meu pé em sua perna e ele me lançava sorrisos encantadores, outras vezes eu o pegava me observando e várias outras vezes, ele pegou em minha mão fazendo um carinho ali.
Quando terminamos nosso jantar e fomos novamente para a recepção do hotel, a mesma funcionária veio até nós dizendo que nosso quarto estava pronto. Se aproximando do meu ouvido meu daddy sussurrou.
_ Pra você sempre o melhor, meu amor. - Um arrepio gostoso passou por todo meu corpo e eu fui guiada até o elevador.
Amor?
Do saguão até o interior do quarto tudo era apenas borrões, Lay criara um clima entre nós que eu apenas enxergava ele, e nada mais importava. Saí do transe ao ouvir o clique da porta sendo trancada, aproximei-me da janela imensa admirando a cidade completamente iluminada. Senti os braços confortáveis me rodearem e lentamente depositar beijos suaves em meus ombros e pescoço.
_ Vem aqui Baby, me deixa cuidar de você. - Pegou em minha mão me conduzindo até os pés da cama.
Segurou em meus ombros e me disse para ficar parada. Suas mãos foram até o fecho do meu vestido e percebi o zíper descer lentamente até as alças caírem de meus ombros. Lay veio para a minha frente e me beijou levando uma das palmas até meu seio esquerdo.
_ Não me toque agora. - Ordenou afastando minimamente sua boca da minha ao perceber que eu me moveria.
Retornamos ao beijo e logo meu vestido estava no chão. Lay se abaixou selando minha barriga e coxas no caminho. Desabotoou minhas sandálias, eu as descalcei, e levantou-se alisando dos meus pés até o meu pescoço num carinho lento. Meu corpo completamente arrepiado se excitava cada vez mais com todo o estímulo que meu Daddy aplicava na extensão de minha pele.
Contornou meu corpo e se posicionando atrás de mim, sem me tocar, eu ouvi o barulho de algemas sendo manuseadas e meus lábios logo se abriram num sorriso sapeca enquanto meu corpo se retesava em expectativa.
Meu pulso direito foi agraciado com o toque gélido do objeto tão conhecido e o semelhante de Lay também. Estranhei de início, mas nem pensei muito sobre, pois num rápido movimento já estava de frente para ele envolta em seus braços e um beijo sedento. Lay foi nos direcionando até a janela, sua mão desceu por entre nossos corpos e quando alcançou minha intimidade eu soltei um gemido sôfrego. Com o braço livre ele agarrou meu pescoço e me encostou na janela. Cada movimento de seus dedos me fazia perder o resto de sanidade que eu ainda tinha quando entrei no quarto.
_ Tão molhada pra mim, tão gostosa… - Sussurrou ao pé do meu ouvido.
Aumentou a pressão e a velocidade dos movimentos em meu clitóris até que eu gozei fortemente. Ele trouxe seus dedos até a minha boca e me mandou chupar. Minha mão livre segurou a sua melada e caprichei no que fazia. O percebi agarrar seus membro e começar uma leve masturbação. Eu o olhava fixamente e retirando seus dedos, já limpos, de minha boca, sorri ladina e comecei a me virar de costas pra ele. Apoiei a mão esquerda no vidro e me empinei como podia.
_ Vem Daddy, me fode gostoso. Vem meu tesão. - Disse sedosa e o ouvi suspirar pesado.
_ Você me deixa louco ainda. - Proferiu entredentes e estapeou forte minha bunda, gemi manhosa.
Meu braço que estava atado ao seu foi puxado até meu pescoço, colocou a cabeça do seu pau em minha entrada e eu me arreganhei mais, ambas as suas mão foram para minha cintura e ele me penetrou forte e fundo. Soltei um gritinho esganiçado e ele riu soprado.
_ Vai Daddy, me fode bru-to.
Nem havia acabado de dizer e meu Daddy já estocava tão forte que eu quase não conseguia me manter ali, parada. Agarrou meus cabelos, passei meu braço esquerdo pelo meio do nosso laço e ele agarrou meu seio.
_ Ma-is, isso, ma-a-ais
Não duramos muito e logo Lay gozava na minha bunda gemendo rouco. Tentávamos regular nossas respirações precariamente. Meu corpo amoleceu e ele me segurou nos deitando no tapete aos pés da cama. Eu esparramada no tapete com ele por cima de mim, sua cabeça em meu peito, a testa suada. Selei sua testa e ele, que estava com os olhos fechados, levantou a cabeça e me encarou.
_ Quero te dizer algo. - Seu tom não transparecia o teor do assunto.
Senti meu estômago gelar e logo pensei sobre o cancelamento de contrato, afinal, nossa relação era especificada num papel. Mas o maior problema era que eu havia me afeiçoado à ele. Engoli em seco enquanto ele abria as algemas com a chave que pegou em cima da cama. Lay se levantou e me ofereceu sua mão para que eu me levantasse. Sentei na cama e ele se sentou ao meu lado.
_ Quero que preste bastante atenção, okay? - Assenti em afirmação. - Nosso contrato já dura um tempo, um longo tempo até. Devo te dizer que essa é a primeira vez que um contrato dura tanto, mas isso não vem ao caso. Não estabelecemos um prazo de validade e como você bem sabe, há uma cláusula em que eu posso cancelar ele há qualquer momento.
Respirei fundo e ele segurou em minha mão. Era agora. Ele se cansou de mim e vai cancelar tudo e eu nunca mais vou vê-lo.
O dinheiro era importante no começo, o principal devo dizer. Mas agora… Agora era mais do que isso… Eu queria ficar ao lado dele!
Funguei e Lay acariciou minha bochecha. Eu não deveria chorar ali, o que tínhamos era apenas uma relação estabelecida por regras e um amontoado de papéis. Abaixei minha cabeça e ele segurou meu queixo me fazendo o encarar.
_ E eu quero cancelar ele agora. - Pegou uma caixinha que estava na cama que eu nem havia notado. - Porque eu quero começar uma relação de verdade com você. Eu quero você do meu lado. - Soltou minha mão e abriu a caixinha. - Aceita namorar comigo?
Não segurei mais minhas lágrimas, agora de felicidades, e não conseguindo falar acenei freneticamente afirmando que sim, eu queria.
_ Calma bebê, - Lay colocou a caixinha na cama e começou a acariciar minha face limpando os rastros das lágrimas. - Respira fundo e fala. Eu quero ouvir da sua boca o meu sim.
_ Sim Daddy, sim, sim, sim! Eu quero!
_ Daddy não, me chame de amor agora. - Olhava profundamente em meus olhos, eu me sentia transparente aos seus olhos.
_ Sim, meu amor…
Lentamente nos aproximamos e nos beijamos. Dessa vez era diferente, parecia tudo o que eu precisava para viver. Era apaixonado. Era único e significativo. Deixou de ser apenas um contrato para agora ser Nós.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.