História (Imagine um título imperfeito) - E assim nasceu o "demônio" de olhos vermelhos

Reiji on:

Dois anos se passaram, tenho agora 15 anos. Nesse curto espaço de tempo, meu irmão e eu envelhecemos, e matamos em volta de 7 noivas de sacrifício. Bem, acho que devo-lhes contar sobre algo novo que estás acontecendo em nosso castelo. Bom, nosso pai casou-se com uma nova mulher chamada Cordélia, filha do rei dos demônios, que agora, estás dando-nos demasiados problemas, pois a mesma, ficou grávida de trigêmeos e nascerão brevemente.

Uma nova noiva de sacrifício chegará hoje. E eu espero que ela não seja tão repugnante como a ultima. Nem mesmo meu irmão gostara dela.

Depois de duas horas do jantar, a nova noiva chegou. Devo admitir, ela tinha um pouco de beleza, cabelos azuis longos e olhos um pouco azulados, corpo um pouco esbelto. Quando pude ouvir sua serena voz, pude logo perceber que com certeza ela não era como a antiga. Meu irmão que estava ao meu lado, a olhou quando ela se aproximou de nós. Nós estávamos realmente gostando dela.

 O tão esperado nascimento dos trigêmeos aconteceu, Laito, Kanato e Ayato nasceram radiantes, a nossa noiva, gentil e carinhosa queria vê-los, mas Cordélia não a deixou, e como sempre, nosso pai nos abandonou novamente.

Cerca de um mês se passou, eu estava conversando com a jovem, sentados na cadeira da cúpula do jardim, jogando xadrez.

-Reiji-kun, poderias jogar honestamente com uma iniciante?

-Primeiro você deveria saber, com quem estas jogando e também, minha mãe não aceita derrotas dos filhos dela.

-Ah, não podes perder somente uma vez, Reiji-kun? - ela indagou fazendo bico.

-Já disse que não. Podes tratar de aprender a ganhar sem eu ter que deixar. - eu disse arrumando um novo jogo. E ela cruzou os braços.

Então uma empregada veio até nós, nos interrompendo o novo jogo.

-Senhor, sua mãe mandou lhe avisar que deves voltar para o quarto e voltar a estudar, sozinho desta vez. - eu me levantei olhando para a empregada e soquei a mesa.

-Diga à ela que não irei. Irei me divertir por hoje. - respondi.

-Mas, Reiji-kun, é a sua mãe. 

-Pouco me importa. - fechei os olhos e bati o pé, logo ouvi dois estrondos, um dos móveis e outro que só pude perceber quando abri os olhos, vi a garota caída no chão, ao lado da pilastra, ela estava inconsciente. Me aproximei dela e logo pude perceber, ela estava sem pulso.

Andei até o quarto de minha mãe, e a chamei para conversar em um gramado pouco longe do castelo. Então eu fiz uma coisa que eu sempre esperei, a matei. Não gostei muito, ela não agiu como eu esperava, ela perdeu totalmente o meu respeito, eu esperava mais da morte dela.

Alguns dias se passaram,  eu estava andando para aquele gramado, meio que eu tinha descoberto um poder, psicocinese, estou curioso do poder de meu irmão. Hm, de uns tempos pra cá, ele anda preguiçoso, então não vai ser recente que eu veja o poder.

Deitei-me na relva e olhei para o céu, vi dois anjos voarem por cima de mim, até que me olharam. Estranhei, pois... eles estavam se aproximando de mais!

Quando olhei, vi um pé ao lado da minha cabeça, eventualmente eu tive que desviar. Me levantei rapidamente e os olhei.

-Quem é você?! - falei um pouco revoltado. Nunca soube como que agem os anjos, mas se forem assim, querendo matar todos os vampiros, acho que não irei querê-los por perto. Mas mesmo assim, eu estava realmente revoltado. -Estão querendo me matar?!

-Talvez, quem sabe? - dizia o de cabelos pretos e de olho castanho que usava óculos, enquanto o de cabelos pouco longos e olho cinza estava de braços cruzados, ambos usavam tapa olho no olho direito. -Mas, se estás aqui, deves ser um...

-Sakamaki. - o outro, que parecia mais novo completou.

-Sim, sou. Por que? - os olhei e eles se entreolharam. Logo, o mais velho sorriu.

-Ótimo! Podes vir conosco? Seria ótimo se tu nos acompanhasse. - ele me olhou e sorriu.

-Seria? - o mais novo olhou para ele, logo levando uma cotovelada na barriga. -Ah, sim. Seria.

-Ele não irá com vocês. A culpa foi minha, meu irmão não tem nada a ver com isso. - meu irmão brotou ao meu lado segurando meu ombro. -Agora vocês podem me fazer o favor de ir embora?! - o anjo mais velho cruzou os braços e colocou uma mão em frente à boca, logo cutucando o lábio inferior com o dedo indicador.

-Eh, não. Ele irá conosco. A culpa foi sua, mas não estamos nem aí com isso. Yurie-kun, não está afim de sacar sua espada? - o mais novo sorriu.

-Ah, finalmente. - ele então, desembainhou uma espécie de sabre de luz cinza, mas que em volta tinha alguns raios saindo do mesmo.

-Ataque, meu pequeno gênio. - o mais velho sussurrou e o anjo veio em nossa direção muito rápido. Vi meu irmão tirar uma espada de uma espécie de buraco negro e pude perceber que ele à ergueu para frente e desviou um pouco, cortando um pouco abaixo do tapa olho do anjo, mesmo assim, pude perceber que o anjo continuou em minha direção. Meu irmão estendeu a mão em minha direção e logo só pude ouvir:

-Cuidado, Reiji! - e caí em alguma cama. Olhei em volta, e nada. Não tinha nada lá em vez de uma grande cama.
 

-Shuu... - o chamei e nada. Me sentei na cama e fiquei olhando o extenso nada, peguei um dos travesseiros e apertei, senti o cheiro do meu irmão e tive a certeza que meu irmão já dormiu ali. Logo reparei mais nos cheiros dali, e tive mais a certeza que ele já havia dormido ali várias vezes.

Shuu on:

Olhei para aqueles dois anjos, o de cabelos pretos era o que mais me irritava. O de cabelos cinzas era subordinado dele, mas como eu ouvi, o anjo era realmente um gênio. Ele não me parecia ser tão mais velho que eu, devia ser cento e poucos anos mais velho que eu, mas ele era realmente especial, ele era muito rápido e eu quase não conseguia acompanhá-lo. 

Ele manuseava a espada angelical dele muito bem, e não desistia de tentar me ferir. Eu tive ótimas ideias para distraí-lo, mas nenhuma resolvia. Aquele anjo foi muito bem treinado, pois eu já tinha lutado com um anjo com uma patente maior que a dele, que claramente é menor que 1° Tenente, já que ele só tinha uma mecha cinza presa. Eu, até agora só havia cortado uma mecha de cabelo dele e abaixo de seu olho direito. Mas então, tive a ideia mais genial até agora.

Vi que mais uma vez ele estava em cima de mim, não me deixando parar de desviar e bloquear os ataques dele com a espada, pois um toque daquilo em mim, iria fazer um estrago. Olhei rapidamente para o superior dele, e sorri. Usei meu teletransporte, que não é lá grande coisa, e chutei as costas do superior, que também não era tão rápido. Mas logo o mais novo veio, desatento, então teletransportei-me para frente do mais velho, o puxei pelo colarinho e usei-o como escudo, logo o empurrei para cima do mais novo, fazendo os dois caírem no chão.

-Não mexam mais com meu irmão. Ele ainda é bastante novo para ficar se envolvendo com anjos, e aliás, ele não atacou ninguém que não devesse, sabe ele que não pode. - falei um pouco revoltado.

-E quem é você para falar assim conosco?! - o mais velho me olhou, revoltado.

-Sakamaki Shuu, progenitor do rei dos vampiros. - falei com um sorriso de canto, pude ouvir um deles engolindo seco, acho que foi o mais novo, que logo olhou para seu superior.

-Ah... faz sentido. Mas saiba que...

-Sim, eu sei o que Reiji fez e isso pouco me importa, qualquer besteira que Reiji fizer eu saberei, então, não vás precisar tomar conta de nossas vidas, porquê, eu sei bastante coisas sobre vocês, queridos anjos. - bufei. -Agora se me dão licença, irei me retirar. 

Teletransportei-me para meu quarto, e sentei-me na cama, logo tirei meu irmão daquela dimensão, que me olhou estupefato. Sorri em resposta e ele se sentou ao meu lado.

-Como fez aquilo?! - ele dizia e apenas bufei.

-É a minha habilidade, a sua também é bastante legal. - o olhei e vi seus olhos brilharem.

-Você acha? Quer dizer, você viu? - ele sorriu.

-Ah, sim. Psicocinese é bem legal, só que a sua ainda está bem no começo, aposto que ainda nem sabe controlar. - opinei, e apenas o vi ficar emburrado.

-Mas Shuu... - ele cruzou os braços.

-Calma, calma. Irei te treinar, bem, posso não ter a mesma habilidade, mas posso pelo menos te ensinar a controlá-la. - afaguei seus cabelos negros.

--Tempo depois--

Reiji on:

Estava passando pelos corredores da mansão, e ouvi um leve choro. Fui até onde vinha o choro, e encontrei o rosado, filho de Cordélia, aos prantos. Analisei a pequena criança em meus colos, mas que logo parou de chorar, assim que me olhou. 

-Gostou de mim, pequeno? - sorri olhando para ele, que me olhava com aqueles olhos verdes. 

Eu ninei um pouco ele, até que ele voltasse a dormir, olhei seus gêmeos que também dormiam, mas eu sabia que o rosado era mais especial.

-Pequeno, tenho um ótimo plano para você. - sussurrei e sorri, logo me retirando daquele quarto.