História Imagine V(Taehyung) - Daddy

Nao era de hoje que eu tinha impressão de estar sendo observada. Todo dia, quando eu ia pra faculdade, depois que eu saia do banho, quando estava me vestindo, quase todos os meus afazeres do dia eram acompanhados por essa impressão. Eu estava assustada. Hoje era mais um dia na minha vida, e mais uma vez estou com essa sensação incomoda.
        Levantei, fiz minha higiene matinal e tomei meu café tendo aquela sensação me acompanhando, como sempre . Já ia vestir minha roupas para ir pra faculdade quando alguém bateu na porta. Como ainda estava so de toalha e não podia ir atender a porta desse jeito, peguei um vestido qualquer e coloquei rápido. Fui abrir a porta correndo. Ao abrir, me deparei com o meu vizinho. Sorri sem graça e constrangida por ter que recebe-lo daquele modo.
        - O-olá... - ele me fitou de cima a baixo, sorrindo de lado e me olhando de um jeito que fez minhas pernas estremecerem.
        - Oi, sou Taehyung, seu vizinho - seu sorriso e olhar passaram de intenso para alegres, diria ate inocentes - não tenho o costume de sair muito, então acho que não deve saber direito quem sou - neguei com a cabeça dizendo que o conhecia sim - bem, se nao for muito incomodo, será que eu podia ficar com você por um tempo? Estão detetizando minha casa, então estou proibido de por os pés lá - riu bem humorado.
        - Pelo contrário - sorri simpática - entra - dei espaço para que entra-se, e assim o fez. O acompanhei até a sala - fique a vontade, estou me arrumando pra ir pra faculdade agora, não se incomode em ter que sair, fique o tempo que quiser - ele assentiu. Fui para o meu quarto. Sequei meus cabelos de forma apropriada e tirei aquele vestido, que constatei ser muito curto, parecia uma camisola. Fiquei nua enquanto procurava por minhas peças intimas. O que eu tinha na cabeça pra ir atender a porta usando um vestido curtíssimo e ainda por cima não estar usando nada por baixo? Eu só posso ser louca mesmo.
        Estava tão ocupada em achar minha calcinha que não notei a presença de alguém no quarto. Arrepiei inteira. Era aquela sensação de novo, a sensação de um olhar cheio de desejo e malicia sendo dirigido à mim, a sensação arrepiante de perigo que meu subconsciente usava para me alertar, mas já era tarde pra eu tentar escapar. Me virei devagar para trás, era Taehyung ali, seu rosto estava corado e parecia constrangido, mas seus olhos não desgrudavam de mim. Suspirei de alívio, ele parecia inocente demais para tentar qualquer coisa, então relaxei, ou tentei. Aquela sensação nao passava.
        - A-ah... E-eu só... - peguei a toalha rapidamente pra me cobrir - só queria saber... Onde era o banheiro.
        - Não fique assim - sorri tentando relaxa-lo - está tudo bem, foi um acidente - ele começou a andar na minha direção. Estendi o braço pra ele pegar minha mão - vem, vou te mostrar onde é o. - fui surpreendida ao ter sido pega pelo pulso, puxada e em seguida agarrada pela cintura. Senti seu nariz próximo do meu pescoço inspirar e soltar o ar lentamente.
       - Você é tão cheirosa... - estremeci com seu tom rouco. Ele afastou o rosto do meu pescoço, me olhou com intensidade por alguma tempo. Qualquer traço de inocência que eu tenha visto ali havia sumido, só restava a calma quase predatória em seus gestos - assim como imaginei, como desejei... - foi tocando meu corpo devagar. Tentei sair de seu aperto, minhas pernas falhavam e seu aperto na minha cintura só aumentava a cada tentativa - sabe como era torturante para mim só te olhar por aquela janela? - olhei rapidamente pro lado, a cortina aberta mostrava nitidamente outra varando bem ao lado da minha, dava pra ver tudo de lá, minha casa, meu quarto... Era ele... Taehyung sorriu como se confirmasse - acho que devo agradecer à minha irmã por resolver fazer essa detetizaçao, foi uma boa desculpa.
        Taehyung passou sua outra mão por entre minhas pernas, senti seu toque leve entre minhas pernas. Estremeci apertando seus braços. O senti fazer movimentos ali, me excitando. Gemi baixo.
        - P-pare... - minha voz soou incrivelmente manhosa. Mordi o lábio tentando conter os gemidos.
        - Não os contenha - enfiou dois dedos dentro de mim, os movimentando de forma lenta. Ele foi me levando devagar até a cama, me deitou ali - você me quer? - não respondi - claro que quer, ser corpo me diz isso - me largou em cima da cama pra ir trancar a porta e fechar a cortina. Tirou a própria roupa, o observei, em especial seu membro, era grande e estava muito duro - o que acha? Ele está assim por você - tocou soltando leves gemidos que me excitaram. Que merda. Grunhi - você quer ele? - sorriu malicioso vindo até mim.
        Por mais que fosse verdade, eu não ia admitir que queria. Eu estava muito excitada, ele conseguia fazer isso sem ao menos me tocar, só aquela voz rouca e sexy dele me deixava louca, agora com aquela cena... Mordi o lábio. Seu sorriso aumentou.
        - Vamos baby~ -ficou por cima de mim, senti seu membro encostar na minha intimidade - diga o que quer - se esfregou em mim. Suspirei desejosa - queria brincar um pouco, mas parece que isso vai se transformar numa punição - enfiou devagar somente a glande e depois tirou. Grunhi insatisfeita - diga que me quer, baby~ - continuou fazendo aquilo, e por mais que eu quisesse que ele entrasse logo, não abri a boca - hmm... - ele mordeu o lábio.
        Senti suas mãos subirem até meus seios e os apertarem, gemi baixo. Sua mão esquerda brincava com meu bico enquanto ele se inclinava e usava sua boca para brincar com o outro. Isso era demais, ele queria me enlouquecer.
        - Basta falar, baby - soltou meu seio - só depende de você - selou nossos lábios num beijo luxurioso - diga que me quer dentro, e então irei lhe foder até você enlouquecer - estremeci e me arrepiei inteira. Eu já estava louca só com aquelas provocações. Como ele podia me deixar daquele jeito sendo que não fez quase nada? E aquela sua voz...
        - E-eu... - vi seu sorriso crescer, nisso, vi que ele cumpriria o que havia dito, e mesmo que eu não dissesse nada, a paciência dele era bem grande pra aguentar o tempo necessário. Então somente deixei qualquer pudor de lado, se demorasse mais, eu iria perder a razão - daddy~ - olhei em seus olhos deixando claro o quanto queria - me fode~
        - Como desejar.
        O senti me penetrar duma vez. Gemi alto. Grande... Ele era mesmo grande, e seu tamanho se tornava mais evidente agora que estava dentro de mim. Não se demorou e já me fodia forte. Ah.. Aquilo era maravilhoso, nunca experimentei uma sensação igual, talvez nunca experimente outra melhor que essa. Ele não pegava leve, ia forte, sem pudor, gemia rouco no meu ouvido e ainda dizia coisas que se não fosse pelo momento, eu teria ficado muito constrangida. Ele nem se importou de não estarmos usando camisinha, mas quem se importava com isso agora? Estava até melhor sem.
        Eu gemia sem pudor algum, não duvidava que alguém pudesse ouvir. Ele não estava melhor, seus gemidos eram altos o suficiente pra ouvir de um apartamento vizinho. Suas mãos passeavam por minha pele, me marcando e me conhecendo mais ainda.
        - T-Tae~ - não sei se foi por ter gemido seu nome de forma tão manhosa, ou se foi por eu estar prestes a gozar e eu o ter apertado dentro de mim, mas ele deu uma estocada forte e tão funda que o senti "beijar" meu útero, talvez os dois. Gemi me desmanchando.
        - Ahh... - beijou meu pescoço - aguente só mais um pouquinho~ - Taehyung me penetrou mais duas vezes, na segunda ele voltou a "beijar" meu útero e parou se demorando. Ouvi seu gemido longo e rouco, e eu não pude evitar gemer de prazer também quando o senti se desmanchar dentro de mim.
        Taehyung continuou daquele jeito comigo, não se mexeu um centímetro, também não queria que se mexe-se, estava muito bom ficar daquele jeito com ele. Ele me encarou. Ele arfava ofegante, tinha no rosto um sorriso lindo que me fez amolecer mais do que já estava.
        - Você é minha - beijou minha clavícula. Seu olhar intenso e desejoso não sumiu - nem pense em querer se relacionar de forma semelhante com outro homem.
        - O que te faz pensar que é meu dono? - sorriu safado.
        - Isso... - se moveu levemente como se fosse sair de mim, por reflexo fechei minha pernas ao redor de sua cintura, o que lhe rendeu uma risadinha maliciosa - você já é minha, de todas as formas - selou nossos lábios num beijo calmo - se ousar em sequer pensar em outro homem de forma que vá me desagradar... - me mordeu de leve - ah, baby... Vou ter que lhe punir - estremeci.
        - Então acho que vou ter que pedir a mesma coisa - ele sorriu.
         - Não se preocupe, só tenho olhos pra você - soltou sua cintura de minhas pernas, me pos de quatro, mesmo sem forças na pernas fiquei daquele jeito - e bem, ainda tenho que cumprir o que prometi - voltou a me penetrar forte - vou lhe foder até enlouquecer - se movimentou sem me dar chance de emitir qualquer som que não fossem gemidos. Isso vai demorar, mas quem liga, só quero enlouquecer com meu daddy.